quarta-feira, 17 de junho de 2020

SER ansioso, ou ESTAR Ansioso ? A Pandemia provoca sensações

De: Marli Arruda:

Você é ansioso (a)? Ou está ansioso (a)?
O que é ansiedade? Estado de ânimo que provoca alterações emocionais e físicas.    
Traduzindo: Quando o futuro é tão presente na mente da pessoa, que o momento atual “presente” deixa de existir.
E a intensidade dos pensamentos e emoções é tão forte que a mente cria situações aparentemente muito realistas, fazendo com que a pessoa torne essa imaginação real e a partir disto, suas decisões e atitudes são embasadas nestes sentimentos criados, porém, não existentes de fato.
Ser ansioso é estar num estado de alerta ininterrupto, mesmo quando a pessoa vai dormir, a mente continua criando pensamentos e imagens, chegando a ter descarga emocional e física, com os seguintes sintomas:
ü   Insônia
ü   Sudorese
ü   Taquicardia
ü   Alteração de humor
ü   Irritabilidade
Entre outros sintomas prejudiciais na vida da pessoa.

Estar ansioso:
Refere-se à um evento diferente da rotina cotidiana no qual a pessoa está passando ou passará, pois, o novo cria sensações, ações e reações que podem ser desconhecidas por nós.

Ansiedade e Pandemia:
O estado Ser ansioso fica mais intenso, deixando a pessoa mais irritada, incomodada com a situação e consequentemente poderá aflorar outras doenças. Como este estado já é normal no indivíduo, ele não percebe os males que isso causa, desta forma, procura pouca ajuda para sair do mundo ansioso que cria em sua mente.  Importante salientar que quando a pessoa é muito controladora, ela quer controlar o evento e suas consequências, como não consegue, a ansiedade fica mais intensa e descontrolada.


O estado. Estar ansioso, é uma situação que incomoda, porém a pessoa tem ciência da causa, desta forma, possui mais consciência das consequências e procura manter o controle de seus pensamentos.
Embora possa ter insônia também e outros sintomas, mas como não elabora cenários mentais tão “perfeitos” como quem é ansioso, consegue se manter num nível de consciência para aceitar e entender o ciclo natural das mudanças, saber que a situação vai passar, consequentemente, os efeitos são mais sutis.

 O que fazer para diminuir a ansiedade?
Por que escrevo “diminuir”? Por quê todos os seres humanos possuem ansiedade e até certo grau, ela é importante e necessária. É ela quem produz aquela sensação de “borboletas no estômago”, pois é o sangue correndo com mais intensidade em nosso corpo, fazendo o coração ter inspiração para pulsar, é a ansiedade que te faz acordar e planejar seu dia, suas metas, é a ansiedade que te impulsiona para uma vida mais ativa, com sonhos realizados.
No entanto, prezado(a) leitor(a), o estado de ânimo ansioso em demasia não é bom, como nada sem o devido equilíbrio nos faz bem.
Então já que não podemos eliminar a ansiedade, podemos diminuir o estado ansioso para níveis saudáveis.
“O ontem não podemos mudar, o amanhã não podemos controlar, com essa temática entendemos que só o hoje é importante, o aqui e agora.

O que você tem feito com seu agora?
Com sua comida, com seu sono, com o que tem assistido, lido nas redes sociais e/ou livros? Com o que tem bebido?
Cuidar da mente e do corpo neste momento é essencial, aproveite uma oportunidade tão única em nossa vida e faça algo que nunca fez, como por exemplo comer uma comida diferente, fazer um suco natural.
Se não gosta de praticar exercícios, procure fazer o básico, uma caminhada curta, mexer com flores e plantas, movimente seu corpo, até fazendo a faxina em casa vai distrair sua mente e assim você consegue relaxar seus impulsos  cerebrais desfocando  a  preocupação com o futuro.
Marque um compromisso com você, leia uma página, um capítulo de um livro do seu agrado. Escreva uma carta para alguém, ou para você mesmo.
Não exija nada de si neste momento, simplesmente faça o que lhe agrada de forma comedida, por exemplo: gosta muito de cozinhar? Ótimo! Mas cuide-se, pois poderá ter a tendência de comer mais do que o necessário.
Observe que tudo o que gostamos de fazer, nos leva ao exagero, ou seja fazemos mais do que precisamos, como por exemplo; se você gosta de ver séries, cuidado para não ficar muito tempo assistindo e assim sucessivamente.
A ansiedade é um estado de ânimo plausível de ser controlado, porém irá exigir da pessoa uma certa disciplina e vontade de querer de fato mudar.
A Pandemia chegou, nos assustou, nos deixou ansiosos, porém é neste momento dentro do problema, que devemos repensar em como lidar com as adversidades que estamos enfrentando e que iremos enfrentar por algum tempo, até a rotina  começar a voltar para o eixo, se estabilizar.
 Sabemos que a Pandemia será controlada, que acabará, porém não sabemos quando será e desta forma neste ínterim, devemos cuidar da nossa mente para que as consequências pós Pandemia não sejam avassaladoras no nosso viver! Se cuide!

Marli Arruda – Psicóloga – www.marliarruda.com junho/2020

#sucesso
#carreira
#educação
#empreendedorismo

By Marli Arruda
Psicóloga Empresarial, Master Coach & Palestrante
Eu sou Marli Arruda.
A vida é da cor que a gente pinta.
E eu quero ajudar você a colorir um pouco mais os seus negócios.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

A Saúde e a Retomada Econômica Pós-pandemia

Por: Natália Marques:

Um estudo publicado em 26/03/20 assinado por Sergio Correa, do Banco Central americano, Stephan Luck, do Banco Central de Nova York e Emil Verner, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mostra que a gripe espanhola de 1918 teve um efeito mais negativo nas cidades dos EUA que não se anteciparam e adotaram medidas de isolamento social e não fecharam estabelecimentos e empresas.
Nesse estudo comparativo verificou-se que as cidades que foram proativas conseguiram preservar vidas e tiveram maior êxito na retomada das suas atividades econômicas (link: https://www.youtube.com/watch?v=jEJG32UgNgI).
Considerando o atual momento, podemos dizer que a economia mundial já não desfrutava de uma tranquilidade antes da Pandemia do Covid-19, para a retomada depois do isolamento social, os economistas traçam perspectivas das mais pessimistas às mais otimistas, todas embasadas em experiências e estudos, mas não podem afirmar com total veemência, pois a incerteza, o desconhecido e a complexidade fazem parte do atual cenário.
No Brasil, o segundo caso de coronavírus, foi de um funcionário da XP Investimentos, que ao ter a confirmação da doença, a empresa foi a primeira a promover o trabalho “in home” na totalidade do seu time; na sequência vieram outros casos e as empresas seguiram essa mesma atuação, principalmente a partir do desenrolar do cenário mundial e da determinação das autoridades para o isolamento social.
As medidas foram implantadas na maioria das empresas sem que tivessem tempo de planejamento, mas sim de uma visão e porque não dizer uma “intuição” estratégica, e procuraram se adaptar da melhor forma ao momento.
Supermercados e farmácias mantiveram suas atividades, com o planejamento sendo construído a cada dia para preservação do funcionário e do cliente. Outros setores, que trabalham com o público direto, como o comércio local e restaurantes, procuraram se adaptar, com maior dificuldade. O setor de alimentação e restaurantes desenvolveram estratégias para continuar atendendo o seu cliente, não só os pequenos, mas também os de alto nível. No comercio varejista, as grandes redes apostaram no e-commerce; os pequenos varejistas com as portas baixadas, colocaram placas oferecendo delivery para os clientes locais. Indústrias de necessidades essenciais aos poucos também foram se adaptando para manutenção da linha de produção com maior segurança para os funcionários. Muitos outros exemplos de atividades poderiam ser citados, como agricultura, educação, transporte, entre outros, o fato é que as atividades foram reorganizadas com as melhores soluções factíveis.
“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros” Dalai Lama.

Uma rede de solidariedade foi se desenvolvendo sistemicamente para assistir aqueles que não teriam como sobreviver ao momento, com ações governamentais e da sociedade em geral.
Mas a grande questão é: quando e como voltar à realidade e como será ela depois de todo este processo?
Não temos as soluções mas podemos investir em alguns aspectos que podem nos ajudar:
Otimismo realista
As adversidades existirão sempre, mas é necessário manter o entusiasmo e o bom humor em alta, pois o pessimismo nubla as possíveis saídas e não permite que a criatividade indique caminhos possíveis.
Tudo terá que ser reinventado, não será do zero, porque temos experiências e devemos utilizá-las da melhor forma possível para o novo momento.
Diga não à vitimização e à conspiração
É sabido que as oportunidades de recuperação não serão iguais para todos, mas busque as melhores saídas, pesquise e avalie.
Desenvolver uma atuação estratégica a partir da análise de contexto poderá auxiliar na tomada de decisões. Essa estratégia pode até ser de encerrar o negócio e salvar o que pode.
Financeiro e crédito
Quem estava com o caixa alto terá menos dificuldades para enfrentar a crise e retomar, mas quem estava no limite ou com dificuldades, terá que buscar crédito no mercado. Pesquise as menores taxas do mercado os melhores prazos e linhas de crédito.
Marketing e divulgação
O sucesso do negócio está cada vez mais ancorado na sua visibilidade, quanto mais estiver presente na ideia do consumidor, maior será seu sucesso.
Aprendizagem
Ainda que dolorosa, serão de muita valia todas as lições angariadas neste período, pois nossa visão de micro e macrocosmo terá uma nova dimensão.
Manter a própria saúde física e emocional e da equipe de trabalho
Manter o autocontrole em alta e a ansiedade em baixa tem sido o maior desafio, mas não pode se perder de vista que será de grande valia.
É sabido que o vírus não vai fazer as malas e ir embora tão cedo, mas precisamos retornar dentro do contexto mais seguro possível, com todas as medidas que diminuam as possiblidades de contaminação e que o sistema de saúde esteja habilitado para receber quem adoecer.
Não existe profissão de super-herói, nem mesmo dos profissionais de saúde que precisam de equipamentos e ambientes seguros, mas mesmo assim estão operando no seu limite máximo, desde o médico chefe de equipe até o pessoal de limpeza.
Podemos nos preparar para a volta, mas a grande pergunta ainda é quando será a retomada. Mesmo nos países que já retomaram parcialmente as atividades, a preocupação e a atenção persistem.
O grande ganho do Planeta Terra é a comemoração da natureza, com o céu, os rios e o mar mais limpos, espécies animais ressurgindo no seu habitat. Que o homem tenha sabedoria, para que entre todas as perdas que se processarão, não abra mão desta.
Enfim no meio de tantas incertezas, a certeza é que de uma forma ou de outra seguiremos em frente.
“O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá ou perderá” Bill Gates.

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional



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Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 3 de junho de 2020

ALUGAR OU COMPRAR CARRO?

Por: Enio Economia & Finanças

Direto ao assunto; sem enrolação; afinal você quer informação!
Quando fala-se em automóvel, vem a pergunta alugar ou comprar. Qual é mais viável?
Bom, para o público mais conservador, pode optar em comprar, mas que, por outro lado, estará abrindo mão de um bom custo de oportunidade, visto os custos de manter o veículo que poderiam ser direcionados à aplicações.
Para o público menos conservador, o raciocínio pode ser divergente, ou seja, pode se interessar em alugar para aproveitar o custo de oportunidade.
Vamos a uma simulação referente a custos e economia entre alugar e comprar o automóvel.     

1-              Para quem é indicado


Ø     Necessidades pontuais
Por exemplo, ocorre um compromisso para você executar por um pequeno período. Dentro ou fora de sua Cidade.
Então você pensa- Vou comprar um carro. Minha resposta, nãoooooooo! Alugue!
Ø     Orçamento apertado 
Para aquele público em que o orçamento não é tão amigável todo o ano. Alugar um carro pode ser uma boa ideia.

2-              Comparativo de custos


 Somando a isso, um outro custo que poucos dão a devida atenção, a depreciação mensal R$1.111,00 (R$40.000,00)
*IPVA (valor do automóvel R$ 40.000,00 mais 3%, dependendo da Cidade); **Combustível gasto mensal.

Depreciação: valor do carro dividido pelo tempo de uso 3 anos; obtido o valor anual, dividido por 12 meses.

3-              Economia



poupança

*Valor da depreciação incluso
* Valor diário arredondado
*** Valores referentes ao custo da tabela de comparativo

Observação: os valores de custo comparativos são apenas os básicos.
Embora, a demonstração no tópico economia seja um pouco semelhante, novamente, só está sendo calculado os custos básico, como os demonstrados na tabela comparativa de custo, tópico 2.

Sendo assim, pense antes, se é viável ou não adquirir um automóvel.


Imagine esses recursos, antes gastos com seu automóvel, fossem aplicados? Ou o valor diário aplicado! Ou melhor, recorda-se da depreciação? Imagina essa quantia aplicada!

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E-mail: enio_dp@hotmail.com                       
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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Comportamento – Quarentena e agora? A reinvenção


Por Lúcia Renata

Olá a todos! Esse mês quero fazer uma provocação nesse momento de quarentena, quero que você reflita sobre as oportunidades e a reinvenção dos nossos comportamentos.
Responda, você acredita em crise ou criar oportunidades?
Lembre-se sempre que o que você pensa, é!

Quarentena e agora? A reinvenção.

Aproveitando a quarentena, devido ao Corona Virus, Covid-19, tenho feito muitos cursos de Formação para me atualizar, um deles é o Coaching de Carreira do Mauricio Sampaio, do IMS, Instituto Mauricio Sampaio.
Dentre as citações sobre recolocação profissional, uma pesquisa do ISMA, Internacional Stress Management Association, 72% da população esá insatisfeita com seu trabalho e buscam recolocação ou transição de carreira, a pesquisa aposta ainda que 71% das horas trabalhadas são realizadas por pessoas e 29% por máquinas, o relatório aponta ainda que até 2025 mais da metade será automatizada.
O estudo aponta ainda que 75 milhões de empregos sejam instintos com essa automatização e surgirão 133 milhões de novos postos de trabalho adapatados à essa mudança tecnológica, um saldo positivo de 58 milhões de vagas.
Com isso é preciso planejamento para tais adapatações, novas atividades a serem desempenhadas.
reinvenção
Você tem planejado a sua carreira? A sua vida? Ou você está na onda do “deixa a vida me levar”?
Para evitar de “sofrer” ao desemprego ou transições de carreiras não planejadas que podem acarretar mudanças indesejáveis que te levem a ansiedade ou depressão, psicossomas que estão nos maiores índices de transtornos, causados pelo trabalho, onde essa mesma pesquisa aponta que 9 entre 10 brasileiros sofrem desses males.
Acredite você não está sozinho nessa luta.
A prevenção é o planejamento.
Mas Lúcia como posso fazer isso?
Simples, faça seu planejamento anual, siga os passos que você se disponibilizou a cumprir, use ferramentas como SCRUM, TOTS, SMART, entre outras.
Caso não consiga fazer isso sozinho, busque o apoio de um profissional qualificado que possa te conduzir nesse processo.

O que te impede ainda de mudar?

Seja autorresponsável pela administração dos seus atos e colha as consequências deles na sua vida.

Você busca por mudança? Se sim, vem comigo.

Texto @coachluciarenata

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Dúvidas? Entre em contato, para mais informações.

Lúcia Renata
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(11) 9.9370-4636 WhatsApp
Career & Life Coach – Terapeuta Holística – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades


“O Autoconhecimento é a verdade que liberta!” Lúcia Renata

quarta-feira, 20 de maio de 2020

A importância da Escrita Científica

De: Regina Del Buono

Disponível em: [http://www.abntouvancouver.com.br/2020/02/a-importancia-da-escrita-cientifica.html], publicado em 09 fev 2020.


No presente, é grande a importância da escrita científica. Tanto no contexto acadêmico, assim como em diferentes textos e estilos de redação, quando seguimos as regras da metodologia científica, reforçamos a argumentação necessária ao fortalecimento das ideias/informações constantes de um texto, por meio da menção das fontes consultadas para sua fundamentação.
            Dito de outra forma, se afirmamos que determinado fato aconteceu, e fornecemos detalhes sobre o mesmo, ao mencionarmos números, localidade, envolvidos, providências, etc., assim como de onde obtivemos cada um desses elementos, damos ao(s) nosso(s) leitor(es) todas as informações de que pode(m) precisar para inteirar-se do assunto, formar uma opinião pessoal e com isso, concordar ou até mesmo discordar.
            Já os estudantes universitários obrigam-se a cumprir as normas da Metodologia Científica, seja da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), American Psychological Association (APA) ou as regras da metodologia VANCOUVER, conforme o tipo de produção textual e a finalidade da mesma.
#abnt #vavouver #trabalhos
             Neste sentido, reporto aqui um trecho de meu primeiro ebook, trecho este que menciona Soares (2002), explicando que os textos acadêmicos de cunho científico foram instituídos nos cursos universitários, a partir de 2001 (DEL BUONO, 2015). 
            Destaca-se que tal exigência surgiu a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei        n. 9.394/96, ainda vigente, que rege todos os níveis de ensino no país, inclusive o superior, como define o Artigo 53, Capítulo IV – Da Educação Superior, em seu texto original:
Art. 53º. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: [...]Inciso III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão (BRASIL, LDB nº. 9394/96, p. 16-20).
 
Cabe destacar ainda que algumas regras da escrita científica são utilizadas em diferentes tipos de textos, pois, como explicado no início deste post, reforçam a argumentação desenvolvida na comunicação feita, permitindo ao(s) leitor(es) que fiquem bem informados.
            O uso das citações diretas tem sido comum há anos, especialmente nos livros didáticos do ensino fundamental e do médio, e dessa forma, além de fornecer as fontes de onde os dados foram obtidos, acostumam o olhar dos estudantes da educação básica.


Skype: abntouvancouver2012                            

#ABNT
#APA
#VANCOUVER
#revisãodetextos
#revisãodeliteratura
#revisãodemonografias
#revisãodeteses
#revisãodeTCCs
#revisãodeartigos
             Regina Del Buono
abntouvancouver@gmail.com
Skype: abntouvancouver2012

REFERÊNCIAS 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 14724/2005 – Trabalhos acadêmicos. 2005.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:[http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf]; acesso em 05 dez 2019.

DEL-BUONO, Regina C. Como elaborar o resumo da monografia? Coleção: Artigos e Monografias sem Mistérios. São Paulo. 2015, 44f. ISBN: 691.132. 

SOARES, Maria Susana Arrosa (Coord.). A Educação Superior no Brasil. Instituto Internacional para a Educação Superior na América Latina e no Caribe IESALC – Unesco – Caracas. Porto Alegre – Brasil; Novembro de 2002. 332.f. Disponível em:[http://flacso.redelivre.org.br/files/2013/03/1109.pdf[; acesso em 05 dez 2019.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

O que é único no varejo brasileiro

Por: Bento Jesus Guastalli

O varejo brasileiro tem algo que seja único e que pode ser considerado benchmark global?
Esse era o desafio ao falarmos sobre o varejo do Brasil, pela primeira vez, no Chinashop, o mais importante evento do setor na Ásia e que reuniu mais de 65 mil pessoas em uma área de exposição de 130 mil m². Em quase tudo, mais que o dobro do que é a NRF.
Pela primeira vez, uma delegação brasileira foi convidada oficial para o evento e nos foi solicitado coordenar um painel que mostrasse as características, a estrutura, a organização, o desempenho, os conceitos relevantes e as melhores práticas do varejo e do consumo do Brasil. Tudo dentro da realidade da parceria econômica entre Brasil e China, sucedendo a primeira visita do presidente Jair Bolsonaro à China e antecedendo a reunião dos Brics, em Brasília, que teve a participação do presidente Xí Jìnpíng da China ao Brasil.
E para completar a sequência de atividades inéditas, a possibilidade de participar das atividades que marcaram o Singles’ Day. Em seu show de abertura, o evento criado pelo Alibaba, realizado pela 11ª vez, no dia 11/11, alcançou recorde histórico com vendas superiores a US$ 38 bilhões num só dia.


#ibade

Afinal, temos algo para mostrar ao mundo que seja só nosso em termos de varejo?
Em um cenário onde a tecnologia e o digital se tornam dominantes, no qual temos sido seguidores, numa perspectiva que cresce o uso dos meios de pagamentos digitais ou por reconhecimento facial – e estamos só começando nesse aspecto. Na realidade brasileira, em que o e-commerce representa apenas perto de 6% das vendas totais do varejo e nos mercados líderes, China, Inglaterra e Coreia do Sul, oscila entre 22 e 35%.
Para complicar um pouco mais, teríamos o que destacar como único, além da resiliência do setor, quando saímos de uma recessão que gerou desemprego de 13%, fechou mais de 200 mil lojas e fez o setor ter desempenho negativo ou pífio por quatro anos?
Somos únicos no varejo em algo que possamos nos orgulhar e mostrar para o mundo?
A resposta nasceu da revisão da atuação do setor na história recente do país, das marcas e conceitos que nos mais diversos canais, formatos e negócios, têm se diferenciado e das empresas brasileiras que, ainda timidamente, começam a expandir no mercado internacional, seja organicamente ou por aquisições, e que o fazem diferenciando sua atuação com um jeito brasileiro de fazer varejo.
O que há em comum e que pudesse ser considerado um diferencial do varejo brasileiro em empresas como O Boticário, Natura, Renner, Riachuelo, Magazine Luiza, Panvel, Raia-Drogasil, Atacadão, Assaí, Cacau Show, Alpargatas, Pernambucanas, Grendene, Schultz, Hering, Bob’s ou as operações locais das globais McDonald’s, Burger King, Carrefour, Pão de Açúcar, C&A, Telhanorte, Leroy Merlin, Dicico-Sodimac e muitas outras?
No passado a atuação do varejo no crédito, como também acontecia no México, pode ter sido um diferencial, que chegou até ser exportado pela C&A e Walmart para suas operações na Ásia, mas a transformação estrutural do mercado brasileiro deixou alguns poucos varejistas com essa diferença estratégica.
Existe um diferencial no modelo brasileiro de varejo?
O varejo brasileiro pode ser considerado único na combinação da valorização das pessoas, clientes e funcionários, com o uso da tecnologia como integrador de Serviços, Conveniência, Inovação, Valor e Design para criar Experiências Emocionais que gerem resultados.
Na síntese exposta no evento da China, o conceito foi explicado como The Brazilian Retail Uniqueness is the use of Technology as an enabler to blend Services, Convenience, Innovation, Design and Value with People, to create Emotional Experiences that could leverage Results.
No momento em que o mercado se torna exponencialmente mais competitivo, global, digital, omnicanal e concentrado, tem sido valorizado e destacado, o quão fundamental se torna a geração de experiências em busca da diferenciação, mas, cada vez mais, é preciso que essas experiências tenham uma componente emocional para que seja de fato relevante.
O uso da tecnologia para simplificar e agilizar, o formato inovador, o atendimento competente e individualizado, a oferta de produtos e serviços de acordo com a demanda, a entrega rápida, o pagamento de forma simples e eficiente, preços competitivos e com clara percepção de valor, e todo o mais, se tornam, crescentemente, condição mínima para operar no setor de varejo. Mas não um diferencial competitivo.
O verdadeiro diferencial e o varejo brasileiro têm muito para mostrar. E é a combinação virtuosa desses elementos com o toque humano, natural e autêntico, que pode gerar as experiências que tocam.
Essa proposta foi inspirada nas muitas discussões que ocorrem quando estamos participando nas delegações internacionais com dirigentes, executivos e empresários do varejo brasileiro e temos oportunidade de comparar nossa realidade com a de outros países e o tema, invariavelmente, acaba na genuína e autêntica valorização das pessoas, sejam os clientes ou os funcionários, como fator estratégico de diferenciação e combinada com outros fatores, inevitáveis, de uso e incorporação das melhores estratégias e práticas globais.
A genuína, autêntica, quase natural, valorização das pessoas tem muito a ver com nossa cultura latina e foi aperfeiçoada, estruturada, premiada e incentivada ao longo do tempo, pois cria a diferenciação definitiva. 
Toda tecnologia ou inovação tecnológica, diferenciação digital, formatos, canais híbridos, processos, modelos de negócios, comunicação, design, arquitetura ou sistema, é uma questão de tempo, podem ou serão copiados. Mas a diferenciação através das pessoas demanda gerações para ser copiada, se é que é possível tentar copiar em algum momento, pois está apoiada em cultura organizacional, algo de difícil, se não impossível, cópia em um período limitado de tempo.
Temos ouvido e assistido muitas apresentações de empresas locais ou globais, em diversos mercados no mundo, envolvendo Américas, Europa, Ásia, Emirados e Oceania, onde o discurso da valorização das pessoas, internas e consumidores, está sempre presente, mas onde a realidade se choca com a proposta exposta.
Só no Brasil temos visto, pelos vários casos citados e muitos mais, essa diferenciação.
Vale a pena aprofundar e considerar.

Bento Jesus Guastalli – Bacharel em Administração
Mestrado em Gestão Pública.
Jornalista CEO – IBADE – Instituto Brasileiro de Assessoria em Desenvolvimento.
bentoguatalli@ibadeinstituto.com.br