quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Liderança Remota

Por: Marli Arruda:

Liderança remota requer do gestor uma auto regulagem, ou seja, identificar em si como pode atuar de forma eficiente junto a equipe, reconhecendo suas próprias dificuldades e suas potencialidades. Exemplos:

Se o gestor tem perfil ansioso, deve ter controle para não impor prazos curtos para tarefas mais complexas, deve preocupar-se de como o colaborador está em casa, (estrutura, família, saúde).

Cooperar com a gestão do tempo da equipe, direcionando o que é urgente e importante nos devidos prazos. Relacionar-se de forma mais empática, dar pequenos, porém relevantes feedbacks sobre a performance dos colaboradores. Mostrar-se grato, reconhecer as dificuldades do momento e incentivar a equipe com reuniões, mensagens de apoio.    

Nem todos tiveram uma boa e rápida adaptação ao trabalho remoto, isto tornar-se uma dificuldade para o gestor quando precisa de respostas assertivas.

Entender a realidade de cada pessoa da equipe, fará o gestor direcionar, delegar e acompanhar 

as atividades solicitadas.

Outra dificuldade entre as pessoas, é conseguir conciliar trabalho profissional com o trabalho doméstico, uma maneira de driblar, é organizando a agenda e colocando tempo para a realização de cada atividade. (hora de ajudar as crianças com as atividades escolares, hora de lavar louça, hora de não ser interrompido na execução do trabalho), para isto, faz-se necessário criar uma nova cultura familiar para que essas dificuldades sejam dribladas de forma coletiva.

Criar e manter uma rotina é indispensável, pois ajuda no controle da ansiedade e impulsividade.

A qualidade do trabalho fica comprometida quando o profissional quer fazer tudo ao mesmo tempo, onde o índice de stress aumenta e a produtividade diminui.

Para lidar e administrar as dificuldades, o gestor precisa estar atento aos desvios da rotina, fazer uma autogestão do seu tempo, reconhecer o que o tira do foco. Priorizar o que é urgente e importante.

Já o colaborador deve manter uma comunicação assertiva, ser autêntico, sinalizando suas dificuldades com o trabalho remoto, exercitando o espírito de equipe, oferecendo ajuda quando percebem a necessidade, entregando os resultados nos prazos combinados. respeitando a autonomia recebida para elaboração das atividades. Fazer uso da criatividade para resolução de problemas/conflitos que no presencial poderiam ser resolvidos com mais facilidade.

Promover um momento de Happy hour, para que haja descontração entre a equipe.
Algumas dicas de como ter uma boa convivência e um trabalho eficiente de forma remota.

O combinado não sai caro, essa máxima já pode ajudar na boa convivência.

Aumentar o cuidado com a comunicação escrita e falada (os ânimos estão aflorados).

Desenvolver uma rotina profissional e doméstica para controle do stress/ansiedade.

Respeitar os horários dos colegas (hora de almoço, de término do trabalho).

Entregar atribuições no prazo combinado.

Analisar a real necessidade de realizar reuniões, e que de preferência não sejam longas.

Respeitar a etiqueta corporativa: Vestimenta, local apropriado, comunicação não violenta

Ter empatia, pois nem todos possuem as mesmas estruturas (físicas e emocionais) para trabalharem em casa.
Marli Arruda
Psicóloga e Adviser em empresas de diversos segmentos, contribuindo com soluções em projetos estratégicos em Gestão de Pessoas.
Coordenadora editorial do livro Networking & Empreendedorismo
Autora do livro Estratégias em Gestão de Pessoas para colorir seus negócios – Manual prático para engajar equipes.

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