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quarta-feira, 3 de junho de 2020

ALUGAR OU COMPRAR CARRO?

Por: Enio Economia & Finanças

Direto ao assunto; sem enrolação; afinal você quer informação!
Quando fala-se em automóvel, vem a pergunta alugar ou comprar. Qual é mais viável?
Bom, para o público mais conservador, pode optar em comprar, mas que, por outro lado, estará abrindo mão de um bom custo de oportunidade, visto os custos de manter o veículo que poderiam ser direcionados à aplicações.
Para o público menos conservador, o raciocínio pode ser divergente, ou seja, pode se interessar em alugar para aproveitar o custo de oportunidade.
Vamos a uma simulação referente a custos e economia entre alugar e comprar o automóvel.     

1-              Para quem é indicado


Ø     Necessidades pontuais
Por exemplo, ocorre um compromisso para você executar por um pequeno período. Dentro ou fora de sua Cidade.
Então você pensa- Vou comprar um carro. Minha resposta, nãoooooooo! Alugue!
Ø     Orçamento apertado 
Para aquele público em que o orçamento não é tão amigável todo o ano. Alugar um carro pode ser uma boa ideia.

2-              Comparativo de custos


 Somando a isso, um outro custo que poucos dão a devida atenção, a depreciação mensal R$1.111,00 (R$40.000,00)
*IPVA (valor do automóvel R$ 40.000,00 mais 3%, dependendo da Cidade); **Combustível gasto mensal.

Depreciação: valor do carro dividido pelo tempo de uso 3 anos; obtido o valor anual, dividido por 12 meses.

3-              Economia



poupança

*Valor da depreciação incluso
* Valor diário arredondado
*** Valores referentes ao custo da tabela de comparativo

Observação: os valores de custo comparativos são apenas os básicos.
Embora, a demonstração no tópico economia seja um pouco semelhante, novamente, só está sendo calculado os custos básico, como os demonstrados na tabela comparativa de custo, tópico 2.

Sendo assim, pense antes, se é viável ou não adquirir um automóvel.


Imagine esses recursos, antes gastos com seu automóvel, fossem aplicados? Ou o valor diário aplicado! Ou melhor, recorda-se da depreciação? Imagina essa quantia aplicada!

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Chutando a escada: para entender a China “liberal” e os EUA “protecionistas”


Chutando a escada: para entender a China “liberal” e os EUA “protecionistas”
Publicado originalmente em 9

Ha-Joon Chang, brilhante economista e professor de Cambridge, traz em seu livro “Chutando a Escada” uma excelente referência para quem se interessa por lições da história para entender o mundo contemporâneo. A partir de uma rica e detalhada análise do papel do governo nos processos mais bem sucedidos de industrialização, mostra como uma série de estratégias nacionalistas e protecionistas foi fundamental para alcançar o desenvolvimento econômico nos países hoje ricos. Os casos mais importantes analisados por Chang são a Inglaterra e os Estados Unidos, ambos considerados, equivocadamente segundo o autor, como exemplos de sucesso econômico promovido pelo liberalismo.
Chang demonstra, por exemplo, como uma série de medidas protecionistas inglesas nos séculos XV e XVI contra a próspera indústria de tecidos nos países baixos, especialmente em Bruges e Ghent no que hoje é a Bélgica, foram fundamentais para o desenvolvimento ingles. Medidas como a proibição de exportação de lã bruta da Inglaterra para o continente e fortes restrições à entrada de tecidos produzidos nos países baixos teriam sido fundamentais para estimular as tecelagens inglesas. Como argumenta Chang, a indústria têxtil que seria depois a base da revolução industrial inglesa só foi capaz de suplantar a potência dos países baixos a partir de uma miríade de ações de proteção e estímulo industrial de diversas monarquias inglesas, especialmente de Henrique VII (1485-1509) e Elizabeth I (1558-1603), isto para não mencionar o mercantilismo ferrenho praticado pelo primeiro ministro Robert Walpole (1714-1727) durante o reinado de George I (1714-1727).
O caso americano também é curioso. Alexander Hamilton, o primeiro secretário do tesouro norte-americano (1789-1795), está entre um dos principais formuladores de medidas protecionistas que estimularam a instalação e desenvolvimento da indústria manufatureira norte-americana. Seu conhecido trabalho Reports of the Secretary of the treasury on the subject of manufactures (1791) contem muitas das idéias que seriam depois formalizadas por Friedrich List (1789-1846) no argumento da proteção a indústria infante presente em seu trabalho The National System of Political Economy (1841). O projeto dos Estados Unidos, especialmente dos estados do norte, se contrapunha frontalmente às recomendações do liberalismo inglês que, segundo alguns americanos, era produzido para exportação e não consumo interno.  #carreira #tecnologia #educação #industria40 #business #economia 
Paulo Gala
Professor de Economia da FGV/EESP
Twitter @paulogala