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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Como Fazer Networking de forma eficiente

 Por: Antonio Santos

 O mundo está cada vez menor e as pessoas, a cada dia, mais conectadas. Redes sociais, aplicativos de mensagens e até softwares colaborativos nos conectam com indivíduos que se encontram, às vezes, até mesmo em outros países.

Hoje em dia, o networking é uma forma muito importante de fazer negócios e alavancar sua carreira e sucesso profissional.

Seja um empreendedor ou alguém que trabalha para uma empresa, é essencial estar em contato constante com profissionais relacionados à sua área de atuação ou mesmo outras pessoas que, de alguma forma, possam contribuir para seu crescimento pessoal ou profissional.

Muitas pessoas acham que fazer networking é conhecer pessoas, aproximar-se de alguma forma e se deparar com resultados milagrosos.

Mas não se iludam. Construir uma boa rede de networking não é tão simples assim. Antes de mais nada você precisa ser conhecido e lembrado por onde quer que você passe.

Isso vai fazer que com que seus contatos sempre lembrem de você a cada boa oportunidade que aparecer no mercado.

Mas como podemos fazer isso de fato? Vamos trazer uma luz sobre esse assunto, pois essa é uma das atividades das mais importantes para que tenhamos sucesso em todas as áreas de nossa vida.

 Seja um Especialista

 É muito importante que sejamos especialista em determinado nicho de conhecimento ou de um negócio para que possamos desenvolver um  networking com sucesso. 

A razão, é que dessa forma poderá haver uma troca de conhecimento, que é de extrema importância para a sedimentação de uma rede de networking.

Em qualquer relacionamento é necessário que exista um equilíbrio entre o dar e o receber.  Quando uma das partes contribui e a outra não, o relacionamento se torna sem sentido. O mesmo conceito deve ser considerado nos relacionamentos de negócios.

Para isso, precisamos estudar o mercado, ler matérias recentes, participar de eventos e sempre estar por dentro das novidades, participar de grupos e fóruns de discussão, tudo relacionado aos negócios e a nossa área de atuação, pois dessa forma vamos nos tornar uma fonte de informações e   seremos reconhecidos como uma autoridade nesses assuntos

Outra ação é compartilhar a nossa opinião e conhecimentos em redes sociais e blogs de terceiros. Além de trazer atenção para a nossa visão sobre o assunto, enriquece e dá visibilidade ao conteúdo de quem escreveu o artigo.

Com todos esses passos acabamos nos tornando uma referência em nosso nicho de atuação e assim teremos mais acesso a ótimas oportunidades e a novas e influentes pessoas que também atuam na nossa área.

Ser Proativo e Não Reativo

 Ser proativo é uma característica de quem se esforça para que algo aconteça.

Uma pessoa com esse traço na personalidade assumirá um comportamento antecipado, em relação a alguma situação. Muitos consideram isso como uma virtude, que pode ser usada, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.

Se tivermos esse atributo nosso foco será se comprometer e modificar, de forma responsável, as situações à nossa volta. Dessa maneira, conseguiremos antecipar possíveis problemas e consequências, trabalhando para contorná-los, além de sermos capaz de definir meios para solucionar as circunstâncias identificadas. 

Pessoas proativas não trazem benefícios apenas a elas, mas também às que estão à sua volta e ao ambiente em que se encontram, consequentemente, pois eles influenciam comportamentos, proporcionam harmonia e direcionam caminhos.

Um profissional com essa característica provavelmente será visto como a pessoa que toma iniciativa e é ousado. No ambiente de trabalho, ele  desempenhará as tarefas solicitadas de maneiras diferentes, para obter resultados mais eficientes. Também pode executar atividades com o objetivo de alcançar efeitos nunca antes alcançados, mesmo que nenhum gestor tenha pedido.

Além disso, pessoas consideradas proativas tomam responsabilidade por seus atos e são capazes de antecipar problemas, que podem vir a acontecer em determinada situação. Isso não significa que as pessoas proativas são impulsivas, pelo contrário, elas são aquelas que conseguem ter uma visão mais ampla das situações e definem bem quais são as prioridades para agir.

Ser uma pessoa proativa tem se tornado pré-requisito para acompanhar o crescimento do mercado, independente de qual seja o seu nicho.

Em reuniões, brainstorms e até em bate papos descontraídos com os amigos, esse é um atributo que sempre costuma aparecer.

E isso acontece porque, independente da área em que estejamos atuando, precisamos ser confiantes e não ter medo dos desafios e problemas que possam surgir no meio do caminho.

Agindo assim, com certeza sempre teremos novas ideias para fazer o nosso negócio decolar.

E é por isso que precisamos evitar ao máximo ser uma pessoa reativa, independente da situação.

 Você pode estar se perguntando: mas o que é uma pessoa reativa?

 Um indivíduo reativo espera as coisas acontecerem para só depois tomar uma atitude e reverter a situação. Muitas vezes ele pode ser omisso e só agir se tiver permissão de alguém para cumprir alguma tarefa. Não é um comportamento muito bom para se ter no ambiente de trabalho, não é mesmo?

Pessoas reativas apenas reagem aos seus problemas, elas nunca estão à frente deles.

Empreendedores não devem se encaixar neste tipo de perfil, pois é necessário que eles tomem as rédeas dos seus negócios, a fim de alavancá-los mais rapidamente.

É importante lembrar de que todo mundo que está no seu convívio pode influenciar você de alguma forma. Algumas pessoas terão influência tão essencial que você levará essa experiência para sempre. E outras terão menos influência, mas mesmo assim podem se tornar referências em alguns quesitos da sua vida. 

Um ponto importante é se esforçar para se cercar de pessoas proativas. Isso será fundamental para uma rica troca de conhecimentos e de exemplos de comportamento e motivação.

 Acompanhe a conclusão desse artigo em nosso próximo post.

Antonio Santos

Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.


 

+55 (19) 99791-0016



Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)



Antonio Saǹtos | LinkedIn



ajairo_santos@hotmail.com



quarta-feira, 19 de maio de 2021

Reflexões de um líder sobre o novo-normal

 Por: Marcelo Simonato

 Diante de tantas mudanças em virtude do COVID-19, temos acompanhado em diversas reportagens o fenômeno do “novo-normal”.

É bem possível evidenciar uma série de eventos recentes que mudaram os hábitos e as rotinas corporativas. Se antes a carga horária era de 8h por dia, para alguns ela foi reduzida juntamente com o salário, mas para outros, trabalhar em casa, apesar da suposta comodidade, trouxe na verdade uma aumento no número de horas em frente ao computador.

Agora vida profissional e pessoal se misturam e quando vemos, estamos acordando e dormindo em frente a um computador. As quatro paredes do escritório foram substituídas pela “sala da nossa casa” e a ideia de que “o olho do dono é quem engorda o gado” ficou de escanteio, uma vez que, os colaboradores agora atuam de uma forma mais independente para entrega dos resultados e atingimento das metas.

Tudo começou de maneira bem incerta, de forma retraída eu diria...  Mas o “novo-normal se expandiu rapidamente e impactou diretamente em nossa forma de trabalho e lidar com a equipe.

Embora muitas empresas ainda demonstrem grande resistência em adotar o trabalho em 100% home office, há aquelas que já entregaram seus espaços, diminuíram suas salas e até reformularam os seus atendimentos para plataformas digitais via Chat/Call apenas, eliminando todo e qualquer espaço físico.

Mas, a pergunta que não quer calar é: diante de toda essa transição para o “novo-normal”, como está a sua comunicação, motivação e atingimento de metas em relação a sua equipe?

Agora que todos estão atuando de seus lares, como o líder de sucesso mantém os mesmos resultados, engajamento e produtividade de quando estavam no escritório?

Abaixo preparei uma lista de ações que eu mesmo pratico em meu dia a dia junto a minha equipe para te ajudar em seu desenvolvimento como líder:

·                    Conheça cada colaborador de seu time (não apenas suas habilidades ou diplomas, mas também o individuo por trás do crachá;

·                    Faça reuniões regularmente com cada área e também individualmente para tratar de temas mais específicos;

·                    Seja um Mentor para seus liderados;

·                    Invista em treinamentos e capacitação;

·                    Crie caminhos de comunicação para ouvi-los;

·                    Ofereça feedbacks constantes e esteja aberto a receber também;

·                    Tenha flexibilidade para ajustar os planos quando necessário;

·                    Demonstre preocupação com os resultados, mas também com cada individuo;

·                    Exponha os resultados e metas da área e da empresa para manter todos alinhados.

 Estas são algumas mudanças de hábitos que ao serem aplicadas constantemente, serão um diferencial para conquistar a confiança, driblar os guardiões da resistência inconsciente e melhorar os resultados do seu pessoal.

 Caso necessite de ajuda para alavancar os resultados de seu time de líderes, conte comigo!

 Marcelo Simonato

Executivo, Escritor e Palestrante,

Especialista em Liderança e Gestão e Pessoas

www.marcelosimonato.com


#marcelosimonatooficial

#dicadosimonato

#oliderdeaaz

#liderancahumanizada

#liderancanapratica

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

7dicas para se profissionalizar na comunicação virtual

 Por Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP

 De repente, veio a pandemia, a quarentena e, com elas, mudanças na rotina profissional e na forma de comunicação. Reuniões virtuais, lives, webinars e videoconferências se tornaram comuns em diversos setores. Entretanto, nem todo mundo possui habilidade com a comunicação virtual. Tanto na questão operacional, mas, principalmente, no quesito familiaridade.

Apesar de já ser comum há tempos, muitas pessoas não têm o hábito ou até não gostam de conversar por vídeo. Mas, com a nova realidade, se tornou inviável não aderir à comunicação digital. Para ajudar a driblar o desconforto x necessidade, confira essas 7 estratégias que irão trabalhar sua expressividade, melhorando três pontos fundamentais: voz, postura e conteúdo. 



Tenha objetividade e clareza

Quando falamos de mídia digital, é fundamental ser objetivo e passar a mensagem de forma clara, lembrando que seu discurso pode ser óbvio para você, mas não para quem te assiste. Antes de elaborar seu vídeo, tenha em mente as respostas das seguintes perguntas: Qual é o meu público? Quais os desafiosda minha audiência? O que eles esperam de mim? Como eu quero que este vídeo impacte as pessoas? Com essas respostas, fica mais fácil partir para a escolha do vocabulário e conteúdo. E sempre avalie se este conteúdo condiz com o que você pretende, seja informar, vender ou ensinar.

 Atente-se ao aquecimento vocal

A forma como você usa a voz pode mudar completamente a sua mensagem. Para transmitir credibilidade, module sua voz de acordo com o conteúdo a ser passado. Cuide dela também. Antes de iniciar um vídeo ou uma reunião online, faça aquecimento vocal, para que sua emissão seja suave e, ao mesmo tempo, sem soprosidade (ar na voz). Confira alguns exercícios de aquecimento vocal:

- Inspire e produza uma vibração com a língua, em "Trrrrr", soltando o ar e sentindo a vibração da língua no céu da boca, sempre retraindo o abdome devagar e controlando o ar.

- Inspire e faça uma vibração com os lábios, em "Brrrr", até o ar acabar, trabalhando o abdome também.

- Inspire e emita o som "DZ", com a ponta da língua encostada nos dentes da frente na parte superior. Faça até o ar acabar, sem esquecer de trabalhar o abdome. 

 Pratique a respiração

Jamais pareça ofegante em uma conversa virtual. A sensação que transparece é de cansaço ou ansiedade. Para trabalhar a respiração, faça leituras, puxando o ar levemente pelo nariz (o abdome irá expandir, deixando pescoço e ombros sem movimentos bruscos). A medida que você fizer a leitura, o ar sai pela boca, e o abdome vai murchando sem esforço. Vale praticar esta técnica também:

- Deite de costas e coloque um livro sob sua barriga.

- Procure inspirar (pelo nariz) e expirar sem movimentar muito o livro.

- Imagine que o seu diafragma seja uma bexiga que você deva encher, inspirando como se estivesse cheirando uma flor.

- Para expirar, solte o ar como se estivesse soprando uma vela.

 Trabalhe a expressão corporal

A comunicação não verbal é um recurso imprescindível que complementa a mensagem, como a expressão facial, por exemplo. O rosto é a parte do corpo que costuma ficar mais exposta no vídeo. Por isso, explore, com bom senso, o olhar, o meneio de sobrancelha, o sorriso e qualquer outro recurso que esteja no contexto do assunto. E utilize os movimentos de mãos e braços sutilmente. Mas, se estiver com os músculos contraídos, seu desempenho será afetado. Por isso, faça estes exercícios de relaxamento:

- Gire a cabeça para o lado direito e para o lado esquerdo.

- Movimente a cabeça para cima e para baixo.

- Faça caretas, procurando usar todos os músculos do rosto.

 Cuidado com dicção e pronúncia

Para expressar bem, é preciso treinar voz e dicção. Realizar leituras em voz alta ajudará a perceber seus vícios de linguagem, bem como pronúncia inadequada e erros de concordância. Atente-se ao falar de forma clara e precisa, articulando todos os fonemas. Cuidado para não parecer artificial. Os movimentos de uma boa articulação devem ser naturais, sem exageros, como não abrir a boca demasiadamente, por exemplo.

 Foque nas palavras-chave

Enfatize as palavras de maior valor, ou seja, aquelas que você quer fixar na mente do público e relacioná-las a sua imagem. Por exemplo, se seu objetivo é dar dicas sobre emagrecimento, reforce as palavras-chave, como emagrecer, peso, dieta, exercícios, entre outras que remetam ao tema central.

Na introdução, as três primeiras frases precisam ser de impacto e responder a dor, ou seja, a necessidade da pessoa em lhe assistir até o final. Aposte também nas perguntas reflexivas, que despertam curiosidade e motivam a audiência.

 Aposte em um script

Um roteiro bem feito, alinhado com seu tema, será de grande suporte para você não se perder, seja em uma videoconferência, uma live ou um webinar. Vale lembrar que a expressividade será o seu diferencial. Pratique-a e potencialize seus recursos e suas qualificações. A partir do momento em que você se expõe virtualmente, todos os itens acima devem ser trabalhados minuciosamente, para garantir solidez e confiança em tudo o que você transmitir.

 Informações à imprensa

FGR Assessoria de Comunicação

Flávia Ghiurghi

flavia@fgrcomunicacao.com.br

flaviavghiurghi@hotmail.com

flaviaghiurghi@gmail.com

(11) 9-9716-2800

https://cristianeromano.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Gamificação = Mudança de Comportamento através de games

Por: Marli Arruda:

 A Gamificação tem como objetivo motivar a pessoa a mudar comportamento, desenvolver novas habilidades, ou impulsionar a inovação.

Dentro do conceito de treinamento comportamental, a psicologia sempre trabalhou com dinâmicas de grupos (jogos lúdicos comportamentais) nas empresas para resolução de problemas, uma vez que os participantes interagem para identificarem soluções. Com o treinamento imersivo, os colaboradores aprendem de forma mais rápida e eficiente, pois o game é elaborado de acordo com sua rotina, seus costumes, seu ambiente, deixando a experiência personalizada, promovendo memórias afetivas, engajando e tornando o aprendizado divertido.

Os benefícios são rapidamente visíveis tanto para a empresa, como para o colaborador.

Empresa: Sua marca e seus valores ficam mais fortes junto seu público interno. A cultura é disseminada de forma lúdica e absorvida com mais facilidade, otimizando os processos, reduzindo falhas, por consequência, aumenta sua rentabilidade.

Após a imersão na experiência de aprendizagem, o colaborador fica mais empático, assertivo e seu nível de responsabilidade aumenta para a realização das suas tarefas.

O colaborador sente-se parte do problema e da solução, desta forma, desenvolve habilidades importantes para lidar com as demandas/ adversidades inerentes ao seu cargo/segmento.

O profissional sai do tradicional método de aprendizagem para viver uma experiência imersiva, onde ele é o protagonista, impactando diretamente sua autoestima, sua empatia engajando-se com os processos da empresa e conscientizando-se das suas responsabilidades. Uma vez que Gamificação   motiva no mesmo contexto que consegue entreter.  

Gamificação deve ser aplicada com responsabilidade, com profissionais experientes na construção do game no aspecto técnico e comportamental, lembrando que é sobre envolvimento, motivação e mudanças de hábitos e não sobre diversão. Este é o grande diferencial das técnicas, aprender com diversão e não diversão sem aprendizado.

 Marli Arruda

Psicóloga e Adviser em empresas de diversos segmentos, contribuindo com soluções em projetos estratégicos em Gestão de Pessoas.

Coordenadora editorial do livro Networking & Empreendedorismo

Autora do livro Estratégias em Gestão de Pessoas para colorir seus negócios – Manual prático para engajar equipes.

https://www.marliarruda.com/


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Quais são e como lidar com as principais barreiras da comunicação

 Por: Dra. Cristiane Romano

Uma boa comunicação e liderança têm total relação com conexão. Se você pode se conectar com outras pessoas em todas as esferas, — individual, em grupos e com uma plateia — seus relacionamentos se tornam fortes, sua percepção de comunidade melhora, sua influência aumenta e sua produtividade vai à estratosfera.

 “Quando me refiro à comunicação, não está em causa a capacidade oratória do líder, mas as competências que lhe permitem dirigir, instruir, compartilhar e inspirar os seus colaboradores. É através da comunicação e do relacionamento que o líder vai conhecer os seus colaboradores, proporcionar-lhes crescimento, inspirá-los e motivá-los para elevados desempenhos, para que sejam autônomos e capazes de contribuir para o desenvolvimento da organização”, reflete a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP.

 As barreiras na comunicação podem acontecer pelos seguintes motivos:

 Filtragem

Ocorre quando o emissor manipula a informação de modo a agradar ao receptor. Por exemplo, um gestor diz ao seu chefe o que acha que este quer ouvir, e não o que realmente se passou ou pensa.

 Erros de percepção

Os indivíduos têm tendência a projetar os seus interesses e as suas expectativas na comunicação, ouvindo o que lhes convém, e não o que foi realmente transmitido.

 Excesso de informação

Os indivíduos não conseguem processar demasiada informação (a informação fornecida não deve ultrapassar a capacidade de processamento dos indivíduos).

 Defesa

Quando, de alguma forma, os indivíduos se sentem ameaçados, tendem a reduzir a sua capacidade de comunicar eficazmente, ficando na defensiva.

 Linguagem

Não são apenas as diferenças do código linguístico que se tornam barreiras à comunicação. Mesmo quando as pessoas falam a mesma língua, nem sempre conseguem se comunicar eficazmente, porque acabam atribuindo sentidos diferentes às mesmas palavras.

 Lidar com estas barreiras é o primeiro passo que deve ser dado. É preciso criar um ambiente de abertura e franqueza, não hostilizar as diferenças de interpretação e fomentar as trocas de comunicação.

 O processo de comunicação não se resume a falar, até porque todo tipo de comportamento e postura é uma forma de comunicação. Mesmo as pausas e os silêncios indicam a nossa posição no processo de comunicação, e devemos estar despertos e atentos a cada movimento.

 “É necessária a consciência de que comunicar não é um processo fácil, uma vez que se reveste de fatores complexos, muitas vezes emocionais, e sujeitos a erros e interpretações questionáveis acerca da real intenção das mensagens. Será possível a comunicação plena, sem falhas? O grande desafio dos envolvidos é a redução dos erros e das barreiras na comunicação”, aponta Cristiane Romano.

 Seguem aqui algumas diretrizes para ajudar a minimizar os impactos da comunicação:

 - Diga o que pretende comunicar o mais cuidadosamente possível, e no momento apropriado

- Tenha atenção a quem se dirige. A comunicação deve ser adequada ao “outro”

- Seja verdadeiro, autêntico e natural – meias verdades são também meias mentiras

- Procure saber se os receptores realmente perceberam a mensagem. Faça perguntas, solicite feedback

- Quando estiver mal-humorado, tente não expressar emoções negativas

- Use exemplos e ilustrações da vida real

- Não tema repetir-se. A repetição pode ajudar a fazer-se entender. Nem todos percebem uma mensagem à primeira vez. Se possível, nunca diga nada de muito importante apenas uma vez

- Evite transmitir mensagens muito longas, pois podem fazer com que os receptores desviem a atenção

- Não use, de forma alguma, sarcasmos ou insultos

- Admitir que não sabe tudo traz credibilidade. Ao admitir que não é perfeito, as pessoas vão acreditar em você mais facilmente

- Aprenda quando deve ficar calado. Se estiver sempre a falar, não pode ouvir o que o outro tem para lhe dizer. Os melhores comunicadores são, antes de tudo, bons ouvintes

- Não receie em mostrar as suas emoções. Se for muito frio, não vai conseguir captar a atenção do seu receptor. Mostrar o seu entusiasmo, por exemplo, pode persuadir mais facilmente os “outros”

- Ouça a si próprio e analise a forma de transmitir as suas ideias

Informações à imprensa

FGR Assessoria de Comunicação

Flávia Ghiurghi

flavia@fgrcomunicacao.com.br

flaviavghiurghi@hotmail.com

flaviaghiurghi@gmail.com

(11) 9-9716-2800

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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Reflexão: Qual o papel das emoções na nossa vida?

Por: Natália Marques:

Somos seres complexos, nossos comportamentos são reflexos de nossos pensamentos que geram sentimentos, cada um com sua estória de vida e com suas reações.

Qual é a diferença entre sentimentos, emoções e afetividade?

Os sentimentos são estados afetivos duradouros e estáveis, enquanto as emoções são o pico de um sentimento.

A emoção tem como base o sentimento, e é uma experiência afetiva de duração mais breve, composta de elementos físicos, motores, glandulares e emocionais. É uma reação a algo que é percebido no ambiente, utilizando suas experiências e a cognição, oferece condições para que a pessoa posso lidar com a situação com a qual se depara, por exemplo um pedido de casamento, uma demissão, etc. É a forma como a pessoa observa o mundo num equilíbrio dinâmico, vê, interpreta o que está ocorrendo e daí reage. Essa reação pode ser equilibrada e consciente, ou intempestiva, e até agressiva.

A afetividade é como a pessoa combina o sentimento e a emoção, é a forma como reage se aproximando ou se afastando em termos relacionais, sendo diferente para cada um (“muito afetiva”, “morna” ou “fria”).

Toda condição estressante passa por um processo de avaliação emocional, e toda a emoção se origina no cérebro e tem um correspondente físico. A forma como reagimos nos momentos de crise nos leva a entender os nossos objetivos, nossos valores e a ótica pela qual vemos e interpretamos o mundo ao nosso redor.

Vamos discorrer sobre algumas emoções que geram estresse é que é inerente ao ser humano.

A Raiva é um complexo de reações físicas e emocionais que juntas promovem o estresse, seja na sua contenção ou a sua explosão manifesta, que pode levar a uma reação que gera alívio e posteriormente pode levar a culpa.

A Raiva pode ser a causa ou a consequência do estresse, ou seja, podem se misturar; a causa daRaiva pode ser a vulnerabilidade genética onde existe uma hipersensibilidade do Sistema Límbico que estimula os centros gerenciadores da raiva, principalmente a amígdala; adquirida por aprendizagem,ou experiências traumáticas (experiências desestabilizadoras principalmente na infância, violência física ou verbal, estupro). O Sentimento de Raiva é uma reação cognitiva, e usamos a emoção como combustível, é uma ação.

Quando a Raiva é a causa do estresse, o ideal é descobrir o motivo, os desencadeadores e quais atitudes responsáveis podem ser realizadas para ações que a neutralizem.

A Frustração pode ser devido a possibilidade de não alcançar metas, necessidades insatisfeitas, expectativas não atendidas ou falta de equidade. Diante de sua constância a pessoa pode adotar comportamentos de fuga e se afastar da situação aversiva, caso não consiga superar as adversidades corre um alto nível de estresse, com causas físicas e emocionais. Pessoas com maior resiliência podem ter estratégias de enfrentamento que reduzem o risco a saúde. A forma de lidar com a frustração pode manter o estresse sobre controle e uma boa qualidade de vida.

O Medo é um estado emocional inato com reações fisiológicas, cognitivos e comportamentais que podem gerar estresse. Alguns medos são normais e reais, mas outros podem ser adquiridos por associação a determinados estímulos e se tornarem irracionais com baixa ou alta intensidade, como no caso das fobias. O tratamento psicoterápico passa pela identificação dos gatilhos para sua redução, mas nos casos mais intensos é necessário a associação medicamentosa.

A Ansiedade é natural do ser humano, se por um lado nos impulsiona e motiva para a vida, por outro lado é uma emoção que traz desconforto quando estamos em perigo, com objetivo de proteger nossa integridade física e emocional. A Ansiedade, hoje em alta, e tida como o mal do século, pode ser normal se estiver proporcional ao perigo real, mas patológica se for excessivamente desproporcional. As exigências pessoais e do mundo além de situações traumáticas, são estressores, que podem elevar a ansiedade a níveis que podem gerar os Transtornos de Ansiedade e que são passiveis de tratamento, médico e psicoterápico.

A Melancolia, Tristeza e Euforia, podem levar aos Transtornos de Humor, caracterizados pela Depressão, Mania e Bipolaridade, podem ser desencadeados em consequência de eventos psicossociais estressantes, ou como desencadeador desses eventos.

A Depressão se caracteriza pelo rebaixamento do humor, baixa de energia e diminuição deatividades, e pode se apresentar em diferentes graus de intensidade. Hoje trata-se de uma doença de maior incidência no mundo, de 3% a 5% da população (OMS), será acometida. É importante não confundir com tristeza que é um sentimento normal.

Na Mania existe uma elevação do humor, caracterizada por um estado de euforia, bem-estar e de eficácia física, pode ocorrer irritabilidade, ideias grandiosas e agitação psicomotora, alta sociabilidade e disfunções no sono, pode não ser percebida de imediato por se confundir com um estado extrovertido.

O Transtorno Bipolar por sua vez oscila entre a Depressão e a Mania, trata-se de uma doença grave.

Os Transtornos de Humor devem ser tratado com psicoterapia e acompanhamento medicamentoso, muitas vezes se faz necessário a orientação de familiares.

A Mágoatem origem no latim “macula” que significa desgosto, pesar, amargura e tristeza, geralmente é derivada de uma situação de estresse ou de adversidade, onde a raiva não é exteriorizada, ficando o ressentimento.

Desencadeia um sofrimento forte que pode levar a doenças emocionais (Depressão) ou psicossomáticas (Cardiovasculares, Dermatites, Gastrointestinais, entre outras). O problema é que através da Mágoa a pessoa pode obter ganhos secundários, como a atenção de outros que a reforçam;a atitude de resolver e sair dela pode abrir um vazio interior.

A pessoa nem sempre tem consciência, e o tratamento Psicoterapêutico perpassa pelo entendimento da origem por meio de técnicas para que seja superada.

Considerando que emoções, são naturais do ser humano, precisamos de algumas medidas preventivas para que não causem danos a nossa saúde, através de relacionamentos saudáveis, de atividades físicas, lazer, alimentação equilibrada e autoconhecimento.

“Assuma o controle das suas emoções mais consistentes e comece conscientemente e deliberadamente a remodelar a sua experiência diária de vida” Anthony Robbins

Natalia Marques

Psicóloga/ Coach e Palestrante

Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional

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