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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Livre-se da voz trêmula em público (e certifique se seu caso não é um transtorno)

 Por Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP

Imagine a situação: você está em uma importante reunião de trabalho e chega o momento de mostrar seu potencial. O assunto é de seu domínio, mas, quando começa a falar, sua voz começa a tremer e fraquejar. Constrangedor? Sim, mas comum também.

De acordo com a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Voz e Expressividade pela USP e pós-graduada em Gestão e Estratégia de Marketing pela PUC-Minas, a voz trêmula é um sinal recorrente em pessoas que sentem medo, insegurança, ansiedade e nervosismo em determinadas situações.

Entretanto, segundo Cristiane, se a voz fica instável até mesmo em momentos de tranquilidade, nos quais não há motivo para nervosismo, isso pode indicar algum problema fonoaudiológico ou até mesmo neurológico. “Ao observar esse problema diariamente, em situações normais, é indicado procurar ajuda de um especialista, como um fonoaudiólogo ou neurologista”, reforça Cristiane Romano.

Mas, se o problema só aparece diante de ocasiões que geram ansiedade, por algum motivo específico, não há motivo para alarde. “O nervosismo é um dos grandes responsáveis pelo descontrole vocal. Ter calma e segurança ajudam no controle da sua voz e narrativa”.

Para auxiliar seu autocontrole e ganhar confiança, confira as orientações abaixo:

 Saber respirar é essencial para ansiedade

“Em momentos de estresse, a respiração fica rápida e curta, atrapalhando as pausas necessárias. O aumento de oxigenação no cérebro ajuda a diminuir a ansiedade e o nervosismo”, aponta Cristiane Romano.

E para elevar o volume de oxigênio inspirado e melhorar essa oxigenação, é recomendado a respiração diafragmática. “Basta encher o pulmão de ar lentamente, observando o movimento pelo diafragma, prender a respiração por alguns segundos e expirar levemente, em movimento de sopro”.

 Domine seu conteúdo

Se estiver prestes a dar uma palestra, fazer uma apresentação ou um discurso, tenha o assunto na ponta da língua. “Quanto mais conhecimento tiver sobre o tema a ser abordado, mais confiança você terá para transmitir sua mensagem. Por isso, treine, repasse em voz alta, leia para amigos e pense em questões que podem ser levantadas. Além disso, grave seu discurso para que possa identificar falhas”, sugere a fonoaudióloga.

 Utilize material de apoio

Esquecer uma simples frase pode colocar tudo a perder, se o nervosismo tomar conta do seu emocional. Para que isso não aconteça, tenha em mãos anotações, resumos ou pautas do que você vai abordar. Assim, será possível retomar com segurança o assunto, evitando constrangimentos.

 Não se cobre demais

Não se prenda a críticas ou comentários negativos. “Pense na sua apresentação como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Sobretudo, entenda as chances de falar em público como um exercício que precisa de prática para obter a excelência. O excesso de cobrança em si mesmo pode gerar ainda mais insegurança”.

 Timidez não impede uma boa articulação

De acordo com Cristiane Romano, a timidez é um fator muito citado como problema ao se comunicar em público. Porém, segundo ela, é plenamente possível que uma pessoa tímida possa ser bem articulada ao falar para um número maior de pessoas. Segundo ela, muitos dos maiores oradores são tímidos, o que não impede que façam uma excelente apresentação. Basta treinar a comunicação e a oratória.

 “Falar com segurança e confiança, tendo o controle da situação, pode abrir muitas oportunidades, seja no âmbito profissional ou social”, finaliza a fonoaudióloga, Cristiane Romano.

 Informações à imprensa

FGR Assessoria de Comunicação

Flávia Ghiurghi

flavia@fgrcomunicacao.com.br

flaviavghiurghi@hotmail.com

flaviaghiurghi@gmail.com

(11) 9-9716-2800

https://cristianeromano.com.br

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

7dicas para se profissionalizar na comunicação virtual

 Por Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP

 De repente, veio a pandemia, a quarentena e, com elas, mudanças na rotina profissional e na forma de comunicação. Reuniões virtuais, lives, webinars e videoconferências se tornaram comuns em diversos setores. Entretanto, nem todo mundo possui habilidade com a comunicação virtual. Tanto na questão operacional, mas, principalmente, no quesito familiaridade.

Apesar de já ser comum há tempos, muitas pessoas não têm o hábito ou até não gostam de conversar por vídeo. Mas, com a nova realidade, se tornou inviável não aderir à comunicação digital. Para ajudar a driblar o desconforto x necessidade, confira essas 7 estratégias que irão trabalhar sua expressividade, melhorando três pontos fundamentais: voz, postura e conteúdo. 



Tenha objetividade e clareza

Quando falamos de mídia digital, é fundamental ser objetivo e passar a mensagem de forma clara, lembrando que seu discurso pode ser óbvio para você, mas não para quem te assiste. Antes de elaborar seu vídeo, tenha em mente as respostas das seguintes perguntas: Qual é o meu público? Quais os desafiosda minha audiência? O que eles esperam de mim? Como eu quero que este vídeo impacte as pessoas? Com essas respostas, fica mais fácil partir para a escolha do vocabulário e conteúdo. E sempre avalie se este conteúdo condiz com o que você pretende, seja informar, vender ou ensinar.

 Atente-se ao aquecimento vocal

A forma como você usa a voz pode mudar completamente a sua mensagem. Para transmitir credibilidade, module sua voz de acordo com o conteúdo a ser passado. Cuide dela também. Antes de iniciar um vídeo ou uma reunião online, faça aquecimento vocal, para que sua emissão seja suave e, ao mesmo tempo, sem soprosidade (ar na voz). Confira alguns exercícios de aquecimento vocal:

- Inspire e produza uma vibração com a língua, em "Trrrrr", soltando o ar e sentindo a vibração da língua no céu da boca, sempre retraindo o abdome devagar e controlando o ar.

- Inspire e faça uma vibração com os lábios, em "Brrrr", até o ar acabar, trabalhando o abdome também.

- Inspire e emita o som "DZ", com a ponta da língua encostada nos dentes da frente na parte superior. Faça até o ar acabar, sem esquecer de trabalhar o abdome. 

 Pratique a respiração

Jamais pareça ofegante em uma conversa virtual. A sensação que transparece é de cansaço ou ansiedade. Para trabalhar a respiração, faça leituras, puxando o ar levemente pelo nariz (o abdome irá expandir, deixando pescoço e ombros sem movimentos bruscos). A medida que você fizer a leitura, o ar sai pela boca, e o abdome vai murchando sem esforço. Vale praticar esta técnica também:

- Deite de costas e coloque um livro sob sua barriga.

- Procure inspirar (pelo nariz) e expirar sem movimentar muito o livro.

- Imagine que o seu diafragma seja uma bexiga que você deva encher, inspirando como se estivesse cheirando uma flor.

- Para expirar, solte o ar como se estivesse soprando uma vela.

 Trabalhe a expressão corporal

A comunicação não verbal é um recurso imprescindível que complementa a mensagem, como a expressão facial, por exemplo. O rosto é a parte do corpo que costuma ficar mais exposta no vídeo. Por isso, explore, com bom senso, o olhar, o meneio de sobrancelha, o sorriso e qualquer outro recurso que esteja no contexto do assunto. E utilize os movimentos de mãos e braços sutilmente. Mas, se estiver com os músculos contraídos, seu desempenho será afetado. Por isso, faça estes exercícios de relaxamento:

- Gire a cabeça para o lado direito e para o lado esquerdo.

- Movimente a cabeça para cima e para baixo.

- Faça caretas, procurando usar todos os músculos do rosto.

 Cuidado com dicção e pronúncia

Para expressar bem, é preciso treinar voz e dicção. Realizar leituras em voz alta ajudará a perceber seus vícios de linguagem, bem como pronúncia inadequada e erros de concordância. Atente-se ao falar de forma clara e precisa, articulando todos os fonemas. Cuidado para não parecer artificial. Os movimentos de uma boa articulação devem ser naturais, sem exageros, como não abrir a boca demasiadamente, por exemplo.

 Foque nas palavras-chave

Enfatize as palavras de maior valor, ou seja, aquelas que você quer fixar na mente do público e relacioná-las a sua imagem. Por exemplo, se seu objetivo é dar dicas sobre emagrecimento, reforce as palavras-chave, como emagrecer, peso, dieta, exercícios, entre outras que remetam ao tema central.

Na introdução, as três primeiras frases precisam ser de impacto e responder a dor, ou seja, a necessidade da pessoa em lhe assistir até o final. Aposte também nas perguntas reflexivas, que despertam curiosidade e motivam a audiência.

 Aposte em um script

Um roteiro bem feito, alinhado com seu tema, será de grande suporte para você não se perder, seja em uma videoconferência, uma live ou um webinar. Vale lembrar que a expressividade será o seu diferencial. Pratique-a e potencialize seus recursos e suas qualificações. A partir do momento em que você se expõe virtualmente, todos os itens acima devem ser trabalhados minuciosamente, para garantir solidez e confiança em tudo o que você transmitir.

 Informações à imprensa

FGR Assessoria de Comunicação

Flávia Ghiurghi

flavia@fgrcomunicacao.com.br

flaviavghiurghi@hotmail.com

flaviaghiurghi@gmail.com

(11) 9-9716-2800

https://cristianeromano.com.br

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Feliz Natal e Próspero 2021 !!!

 Por: Olavo Dias:

 Olá  amigas(os) do Blog. P.A. o ano de 2020 está chegando ao fim, conturbado e bem diferente de como planejamos lá no início, mas o que é a vida se não o inesperado? o inexplicável? o imponderável?

 

Muitas pessoas próximas a nós... ou não tão próximas, valentes e guerreias, tombaram neste ano devido a todos aos acontecimentos, não nos esqueceremos de ninguém e não vamos nos deixar abater por muito mais tempo, vamos para frente em 2021, porque novas surpresas, aventuras, lutas, vitórias e conquistas estão em nosso caminho.

Feliz natal e Próspero Ano de 2021 !!!

#trabalho

#tecnologia

#networking

#carreira

#job

#educação

#sucesso

 

quarta-feira, 15 de julho de 2020

PORQUE A BOLSA DE VALORES SOFRE EM MOMENTOS DE CRISE?

05/2020 POR: ENIO AMORIM


Indo direto ao assunto; sem enrolação; afinal você quer informação!
Em momentos turbulentos observamos, o noticiário, para as mais familiarizadas com economia, via internet ou aplicativos, a cotação do índice Bovespa, ou simplesmente, Ibovespa, oras fecha em baixa ou pequena alta. Em outras palavras, muita oscilação, sobretudo ao longo do dia.
Para responder a essa questão recorrei a dois exemplo. Imagine uma grande empresa do setor comércio e outra empresa grande empresa do setor aéreo. 

Exemplo 1: Comércio

Em momentos de grande incertezas as pessoas tendem a consumir menos, principalmente, medo do desemprego; menos pessoas consumindo, menos receitas para as empresas, por outro lado, os custos não cessam, ou seja, continuam!
Resultados, a empresa, pode precisar demitir. Demissão gera desemprego e queda na renda que, por sua vez, reduz ainda mais o consumo.
Veja o esboço baixo:



Exemplo 2: Aéreo
Novamente, para o setor aéreo, a ideia é semelhante ao comércio. Reduz a circulação de passageiros que, somado aos custos, como por exemplo, ao combustível, cotado em dólar, reduz as receitas. O resultado é igual ao comércio.  
Veja o esboço abaixo:



Exemplo 3: PIB= Desenvolvimento
Com um país, o conceito é mais amplo. Ao passo que o governo sinaliza com medidas que agradam ao mercado e as agências de classificação de risco, aumenta-se também a confiança, do empresário nacional e externo. Assim como, investimento privado diretos e indiretos.
Esse sentimento de confiança, tanto do consumidor, que sente segurança em manter-se empregado e o do empresário, observando o consumo em seu empreendimento elevar-se, traduz em melhores perspectivas.
Esse misto de confiança do empresário; geração de emprego e renda resulta em aumento desenvolvimento do país.
Agora imagina o oposto.
Ao passo que aumenta-se as incertezas no país, decorrentes de atritos interno ou mesmo conflitos globais, isso leva a um pessimismo no país, tanto ao nível doméstico como externo.
Soma-se a isso, o nível de desemprego e a queda da renda, resultando em redução do crescimento; queda abrupta da renda per-capita; queda do desenvolvimento.   
Veja um exemplo abaixo:




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quarta-feira, 8 de julho de 2020

A Eficácia do Home Office em Tempos de Pandemia

Por: Natália Marques

Até pouco tempo atrás, parecia impossível para algumas empresas liberarem seus profissionais para realizar “home office”, mas essa crença foi derrubada e caiu por terra, em função da pandemia.
O mais curioso é que empresas que nunca haviam cogitado essa modalidade de trabalho fizeram adaptações em prazos exíguos, algumas em 24 horas após a constatação da necessidade.
Nos meus atendimentos a clientes/pacientes de diversos segmentos, pude observar algumas formas de lidar saudavelmente com esse novo desafio.
Como o ser humano é altamente adaptável, tudo foi tomando um novo contorno, as empresas criaram alguns rituais importantes para ter e dar segurança aos profissionais, como a realização de reuniões semanais, quinzenais ou mensais de time (cada um dentro da sua realidade), alinhando interesses, mostrando, avaliando números e proporcionando feedbacks.
As lideranças precisaram fazer uma mudança na chavinha de seu mindset para investir e motivar os colaboradores a distância, sem perder de vista a qualidade e a produtividade.
Relatos de profissionais de diversos níveis hierárquicos, mostram que a adaptação inicial não foi fácil, principalmente quando os espaços em casa eram exíguos, ou quando coabitavam com outros familiares, principalmente crianças e adolescentes; definir e estabelecer uma nova rotina foi um desafio. Alguns novos combinados com familiares foram necessários para se ter um equilíbrio.
Manter um nível aceitável de conexão com a internet é fundamental para a interação através de e-mail, WhatsApp, reuniões por vídeo chamada, o que obrigou alguns profissionais a fazerem um upgrade para manter a realização do trabalho.
Interessante que para muitos, manter o foco e obter maior produtividade foi uma surpresa, uma vez que na empresa, ao levantar para ir tomar o cafezinho, parava para uma conversa ou tirar dúvidas. Por outro lado, se perdeu esse convívio social, suprido por algumas empresas, pela abertura de vídeos em alguns momentos, para troca enquanto são realizadas atividades individuais.
Os profissionais passaram a ter uma maior descontração no vestuário e na apresentação pessoal, mas para muitos foi importante estabelecer alguns critérios, principalmente nas, vídeo conferências, para manter os tônus do trabalho, as vezes até dicas foram passadas por outros colegas ou líderes para corrigir alguns exageros.
Estabelecer horários certos para acessar as redes pessoais se fez necessário.
O rigor e o registro das informações se fizeram necessárias para progresso e maior segurança na realização do trabalho, em detrimento de comunicações verbais que antes podiam gerar conflitos, de dito e não dito.
O controle de entradas e saídas não impediu que alguns extrapolassem os seus horários para terminar determinadas tarefas, ou até fossem requisitados após o expediente para resolverem problemas.
O mais difícil para a grande maioria foi estabelecer uma rotina para realizar algum tipo de atividade física, que possibilitasse se exercitar e ter uma descontração necessária para manter a saúde física e emocional, como também para evitar a elevação da ansiedade. Mas é fato que vários tutoriais de diferentes fontes foram liberados para motivar e estimular as atividades físicas e de meditação.
Neste momento de isolamento social, o trabalho “in home” mostrou grande eficiência para as empresas que puderam incorporar esta prática para manter suas atividades e sobreviver, a partir daí se estabeleceu uma nova dinâmica no mundo do trabalho.
Voltar ao antigo padrão não será mais possível, essa experiência será marcada como um novo caminho nas decisões empresariais.
“Precisamos adotar uma abordagem mais flexível em relação ao local de trabalho e ao trabalho que fazemos; uma que nos forneça o espaço físico e cognitivo para aproveitar o incrível poder, insights e experiência que oferecemos, porém focado não nos processos individuais, mas nos resultados gerais que nossas organizações estão buscando alcançar”. — David Coplin, autor e antigo executivo da Microsoft.

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional
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quarta-feira, 10 de junho de 2020

A Saúde e a Retomada Econômica Pós-pandemia

Por: Natália Marques:

Um estudo publicado em 26/03/20 assinado por Sergio Correa, do Banco Central americano, Stephan Luck, do Banco Central de Nova York e Emil Verner, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mostra que a gripe espanhola de 1918 teve um efeito mais negativo nas cidades dos EUA que não se anteciparam e adotaram medidas de isolamento social e não fecharam estabelecimentos e empresas.
Nesse estudo comparativo verificou-se que as cidades que foram proativas conseguiram preservar vidas e tiveram maior êxito na retomada das suas atividades econômicas (link: https://www.youtube.com/watch?v=jEJG32UgNgI).
Considerando o atual momento, podemos dizer que a economia mundial já não desfrutava de uma tranquilidade antes da Pandemia do Covid-19, para a retomada depois do isolamento social, os economistas traçam perspectivas das mais pessimistas às mais otimistas, todas embasadas em experiências e estudos, mas não podem afirmar com total veemência, pois a incerteza, o desconhecido e a complexidade fazem parte do atual cenário.
No Brasil, o segundo caso de coronavírus, foi de um funcionário da XP Investimentos, que ao ter a confirmação da doença, a empresa foi a primeira a promover o trabalho “in home” na totalidade do seu time; na sequência vieram outros casos e as empresas seguiram essa mesma atuação, principalmente a partir do desenrolar do cenário mundial e da determinação das autoridades para o isolamento social.
As medidas foram implantadas na maioria das empresas sem que tivessem tempo de planejamento, mas sim de uma visão e porque não dizer uma “intuição” estratégica, e procuraram se adaptar da melhor forma ao momento.
Supermercados e farmácias mantiveram suas atividades, com o planejamento sendo construído a cada dia para preservação do funcionário e do cliente. Outros setores, que trabalham com o público direto, como o comércio local e restaurantes, procuraram se adaptar, com maior dificuldade. O setor de alimentação e restaurantes desenvolveram estratégias para continuar atendendo o seu cliente, não só os pequenos, mas também os de alto nível. No comercio varejista, as grandes redes apostaram no e-commerce; os pequenos varejistas com as portas baixadas, colocaram placas oferecendo delivery para os clientes locais. Indústrias de necessidades essenciais aos poucos também foram se adaptando para manutenção da linha de produção com maior segurança para os funcionários. Muitos outros exemplos de atividades poderiam ser citados, como agricultura, educação, transporte, entre outros, o fato é que as atividades foram reorganizadas com as melhores soluções factíveis.
“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros” Dalai Lama.

Uma rede de solidariedade foi se desenvolvendo sistemicamente para assistir aqueles que não teriam como sobreviver ao momento, com ações governamentais e da sociedade em geral.
Mas a grande questão é: quando e como voltar à realidade e como será ela depois de todo este processo?
Não temos as soluções mas podemos investir em alguns aspectos que podem nos ajudar:
Otimismo realista
As adversidades existirão sempre, mas é necessário manter o entusiasmo e o bom humor em alta, pois o pessimismo nubla as possíveis saídas e não permite que a criatividade indique caminhos possíveis.
Tudo terá que ser reinventado, não será do zero, porque temos experiências e devemos utilizá-las da melhor forma possível para o novo momento.
Diga não à vitimização e à conspiração
É sabido que as oportunidades de recuperação não serão iguais para todos, mas busque as melhores saídas, pesquise e avalie.
Desenvolver uma atuação estratégica a partir da análise de contexto poderá auxiliar na tomada de decisões. Essa estratégia pode até ser de encerrar o negócio e salvar o que pode.
Financeiro e crédito
Quem estava com o caixa alto terá menos dificuldades para enfrentar a crise e retomar, mas quem estava no limite ou com dificuldades, terá que buscar crédito no mercado. Pesquise as menores taxas do mercado os melhores prazos e linhas de crédito.
Marketing e divulgação
O sucesso do negócio está cada vez mais ancorado na sua visibilidade, quanto mais estiver presente na ideia do consumidor, maior será seu sucesso.
Aprendizagem
Ainda que dolorosa, serão de muita valia todas as lições angariadas neste período, pois nossa visão de micro e macrocosmo terá uma nova dimensão.
Manter a própria saúde física e emocional e da equipe de trabalho
Manter o autocontrole em alta e a ansiedade em baixa tem sido o maior desafio, mas não pode se perder de vista que será de grande valia.
É sabido que o vírus não vai fazer as malas e ir embora tão cedo, mas precisamos retornar dentro do contexto mais seguro possível, com todas as medidas que diminuam as possiblidades de contaminação e que o sistema de saúde esteja habilitado para receber quem adoecer.
Não existe profissão de super-herói, nem mesmo dos profissionais de saúde que precisam de equipamentos e ambientes seguros, mas mesmo assim estão operando no seu limite máximo, desde o médico chefe de equipe até o pessoal de limpeza.
Podemos nos preparar para a volta, mas a grande pergunta ainda é quando será a retomada. Mesmo nos países que já retomaram parcialmente as atividades, a preocupação e a atenção persistem.
O grande ganho do Planeta Terra é a comemoração da natureza, com o céu, os rios e o mar mais limpos, espécies animais ressurgindo no seu habitat. Que o homem tenha sabedoria, para que entre todas as perdas que se processarão, não abra mão desta.
Enfim no meio de tantas incertezas, a certeza é que de uma forma ou de outra seguiremos em frente.
“O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá ou perderá” Bill Gates.

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional



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