quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Comportamento – Clima Organizacional

Por: Lúcia Renata:

Olá a todos! Vamos falar esse mês sobre Clima Organizacional?
Para quem ainda não me conhece, eu sou Coach de Carreira e Vida e trabalho com recolocação profissional há 10 anos.
Eu, como Orientadora de Carreira e Coach, e através das minhas redes sociais um dos temas mais discutidos hoje em dia é o Clima Organizacional, vamos falar um pouco mais sobre esse tema tão polêmico?

Conforme o RH Portal o conceito de Clima Organizacional é:

“Clima Organizacional é o indicador de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: políticas de RH, modelo de gestão, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa”

Falando sobre os diferentes aspectos e indicadores que mensuram o Clima Organizacional, o primeiro deles citado à cima é da Cultura e ou Realidade aparente da organização.
Eu costumo “brincar” com meus clientes que cultura da empresa é a nossa insalubridade pessoal, isto é, se você opta por entrar em uma empresa por necessidade financeira, tão somente, em algum momento as culturas irão se divergirem o que costuma causar na maioria das vezes o desgaste emocional, onde o colaborador não se sentirá fazendo parte da equipe, não sendo bem aproveitado nas suas competências, gerando insatisfação e com isso acabe criando um ambiente desconfortável, gerando um índice ruim no Clima organizacional como um todo.
Minha dica é pesquise sobre a cultura da empresa, antes de entrar e analise se está de acordo com seus princípios para que não gere uma insatisfação futura para ambos os lados.
Políticas de RH, é importante que esse assunto seja discutido na entrevista de emprego, para que o candidato possa avaliar o que é melhor para seu trabalho e futuros comportamentos no ambiente de trabalho, trabalhando assim com assertividade entre a organização e o colaborador, mantendo um clima mais agradável na empresa.
Modelo de Gestão, nesse caso é importante que a gestão esteja bem preparada para lidar com as adversidades de diversos tipos de comportamentos e personalidades, interagindo com seus colaboradores e seus superiores, mantendo um ambiente de compromisso e produtividade, a gestão tem o papel de liderança assertiva, para isso é importante manter a boa comunicação e um ouvido aberto, para o equilíbrio de uma boa equipe.
Processo de Comunicação, como citado no item anterior, a gestão precisa de uma boa comunicação, a comunicação é primordial para que os processos sejam bem executados, afinal sem entender o que se deve executar, fica difícil de executar com perfeição, a dica para uma boa comunicação é estado de presença, isto é, manter-se focado no que é dito, evitar que sua mente, volte para coisas que deveria ter feito e não fez ou se levar para o futuro projetando coisas que precisam ser feitas, no momento da comunicação, pare o que estiver fazendo e se concentre-se no que está sendo dito, assim a sua qualidade de trabalho será mais produtiva e ocorreram menos erros, se não entendeu, pergunte, simples assim. Nesse caso podemos utilizar uma ferramenta da PNL – Backtracking – que nada mais é do que repetir o que foi dito, , em forma de pergunta, para que se faça entender melhor.
Valorização profissional e Identificação da empresa muitos casos de valorização profissional estão ligados a cultura da empresa e a escala de cargos e salários, assim como a e Identificação da empresa, também está ligado a Cultura da empresa.
Após ler esse artigo eu espero que você tenha uma nova visão de como agir ao procurar uma nova recolocação profissional ou até mesmo trocar de emprego ou carreira.
Entenda que além da descrição do cargo existem outros aspectos a serem analisados e com isso você possa se preparar ainda mais para o seu novo objetivo.
Seja positivo e alcançará mais rapidamente seus objetivos. O ano está na sua reta final e o que você tem feito para chegar em 2020, com seus planos definidos?
Se você precisar de mais dicas para traçar e alcançar seu objetivo, vamos conversar.

Será um prazer fazer parte da sua #transformação... Quero ser sua Coach, vem comigo?

O melhor investimento é o investimento em si mesmo.

Te desejo sucesso nos seus objetivos.

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Dúvidas? Entre em contato, para mais informações.

Lúcia Renata
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Career & Life Coach – Terapeuta Holística – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades

“O Autoconhecimento é a verdade que liberta!” Lúcia Renata

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Liderança e Otimismo para a Vida

Por: Natália Marques:

O Otimismo para a Vida é um dos comportamentos que determinam um comportamento resiliente e se apoia num tripé que é o bom humor, o entusiasmo, pois a interação entre eles permiti que a criatividade seja desencadeada e se encontre a melhor solução para o momento.
Em contrapartida as sensações negativas, a ansiedade, ou o sentimento de raiva e tristeza, não são bons aliados para o ser humano em geral e no ambiente de trabalho, interferem diretamente no clima organizacional e consequentemente no desempenho e produtividade, levando as equipes a não atingirem objetivos e metas.
Os sentimentos negativos levam as pessoas a interpretarem de maneira errônea os fatos, gerando distorções cognitivas, que levam a pensamentos catastróficos (“não vai dar certo”), leitura mental dos pensamentos dos outros (“ele deve estar achando que não sou competente”), ou justificamos (“se tivesse feito daquele jeito..., teria dado certo”).
E isso se torna uma bola de neve, existe um sequestro emocional, não vemos luz no final do túnel, e as consequências negativas veem em cascata...
 Pessoas com tônus emocional negativo, não interpretam de forma real e correta as próprias emoções e nem as alheias.
As lideranças que não tem Otimismo para a vida, criam um clima negativo, trazem prejuízos para a empresa e para os negócios, enquanto os que transmitem bom humor asseguram o êxito para as empresas.
Um Líder com capacidade de despertar no seu grupo de trabalho um estado de entusiasmo e cooperatividade, obtém desempenho e sucesso da sua equipe para atingir os objetivos. Pesquisas no mostram que para cada 1% de melhora do no ambiente de trabalho, aumenta 2% o rendimento dos profissionais.
É importante entender que o que determina um Clima Organizacional da empresa é complexo, mas o entusiasmo dos colaboradores contribui entre 20% e 30%.
A capacidade de o Líder administrar e manter seu bom humor em alta, interfere diretamente no desempenho da sua equipe.
Observasse que mesmo nas atividades mais estressantes, quando existe o espírito Otimista, há benefícios direto para as empresas, colaboradores desempenham suas tarefas com maior satisfação e geram melhores resultados e tornam os clientes satisfeitos.
O fato é que a Sinergia positiva da equipe de trabalho é criada através da ressonância do Líder que é obtida através de sua inteligência emocional.
“ Nenhuma criatura consegue voar com uma asa só. A liderança talentosa ocorre onde o coração e a cabeça – o sentimento e o pensamentos – se juntam. Essas são as duas asas que dão ao Líder condições de voar” Daniel Goleman

#sucesso
#coach
#saúde
#psicóloga
#palestrante

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional
Siga-me no Instagram @coachnataliantunes
(11)99910-9888 WhatsApp
Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

HOSTILIDADE X HOSPITALIDADE

Por: Ricardo Batista:

Para começar este artigo sobre um assunto tão abrangente, gostaria de propor para você busque em sua memória duas situações: a primeira uma situação constrangedora que passou recentemente e a segunda uma situação onde foi surpreendido positivamente com o desenrolar da questão.
Não é preciso poderes paranormais para identificar que na primeira situação em algum momento (ou em vários) ocorreu alguns traços de HOSTILIDADE, assim como na segunda você foi agraciado com uma generosa HOSPITALIDADE.
HOSTILIDADE e HOSPITALIDADE têm a fonética parecida, ambas são adjetivos, a rima pode ate nos enganar sobre o significado de ambas. Enquanto hostilidade significa o sentimento, pessoa ou ambiente que contraria os padrões de convivência sociável, ou tudo aquilo que se opõe aos critérios de boa convivência é considerado hostil. E já hospitalidade é o ato de hospedar, ou seja, receber e cuidar de alguém que pertença a um ambiente diferente do anfitrião para que se sinta pertencente ao ambiente a qual esta sendo inserido.
É impressionante como as relações humanas são afetadas por esses dois sentimentos que são o que chamamos na matemática de grandezas inversamente proporcionais ou que se fosse na filosofia de um paradoxo, mas pensando em mercado de trabalho poderíamos classificar como um indicador de uma empresa que valoriza o capital humano como seu principal patrimônio.
O autor britânico Simon Sinek tem duas frases que vou me apoiar para discorrer mais sobre o assunto que são: “Ofereça às pessoas uma razão para irem ao trabalho, não somente um lugar para trabalhar’’ e “Quando cuidamos de nossas pessoas, elas cuidam de nosso negócio. ”
O ambiente de qualquer instituição que almeje bons desempenhos deve ser o mais acolhedor possível. Quando falo de acolhimento, não me refiro ao discurso clichê que a maioria das corporações dizem tem, mas que na prática são hostis com seus colaboradores seja de forma implícita ou de forma declarada através da desvalorização profissional como um todo.
Eu já atuei em diversas áreas profissionais, desde a área de documentação e pagamentos gerais como Office Boy, minha primeira experiência em uma empresa formal, até hoje na área educacional como Professor de diversas disciplinas.
Uma coisa posso afirmar com certeza é que a HOSPITALIDADE profissional não tem nenhuma relação com escolaridade ou hierarquia assim como HOSTILIDADE não é algo exclusivo dos incultos (muito pelo contrário).
No meu tempo de carreira profissional posso afirmar que dois ambientes me chamaram a atenção pelo acolhimento Profissional, que foram: Canteiros de Obras quando acompanhava meu avô que era Mestre de obra e em chão de fábrica em meus tempos de metalúrgico.

Quantas vezes não vi nas obras pessoas dividindo marmita porque a do colega havia azedado, quantas vezes não vi metalúrgicos ensinando ajudantes gerais apararem máquinas para uma eventual promoção profissional) pois os mesmos não tinham recursos para uma escola como o SENAI.

Isso prova que a HOSPITALIDADE está ligada a pessoa e não a cargo, está ligado a caráter e não a escolaridade. Sei que caráter e princípio são valores, mas treinamentos e transparência são bons antídotos contra o veneno da hostilidade. Devemos combater a cultura das ‘’panelinhas” a corporação deve ser maior que divergências pessoais. Fofocas profissionais deveria ser um ato de indisciplina passivo de advertência, pode ate parecer exagero da minha parte, mas esse é um dos motivos para o Turnover (rotatividade de funcionário em uma empresa) que tem relação direta com a imagem e produtividade da empresa.
Então como identificar a hostilidade em setores diversos de uma empresa? Existem diversas ferramentas, uma que eu admiro muito é a Pesquisa de organizacional que consiste em perceber como esta a percepção de cada funcionário sobre a empresa como um todo. Os funcionários são convidados a participar e refletir sobre o seu dia-a-dia no trabalho, as práticas corporativas, os aspectos positivos da gestão de pessoas e, claro, os pontos negativos também, sempre mantendo o anonimato, de preferência é melhor contratar uma empresa de consultoria para dar credibilidade ao mecanismo. A partir dos resultados apontados se cria um plano de ação para os pontos negativos.
O tema é longo, espero ter levado a reflexão pois ao mesmo tempo que cobramos cordialidade de alguém podemos estar tendo um comportamento hostil com outro alguém, parecido com a parábola do Credor Incompassivo narrada nos Evangelhos.

Abraços e até Breve.

#educação #tecnologia #carreira #sucesso #negócio #trabalho

Ricardo Batista é Professor de Matemática e Gestão Empresarial.
Email: ricardobatista1980@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Chutando a escada: para entender a China “liberal” e os EUA “protecionistas”


Chutando a escada: para entender a China “liberal” e os EUA “protecionistas”
Publicado originalmente em 9

Ha-Joon Chang, brilhante economista e professor de Cambridge, traz em seu livro “Chutando a Escada” uma excelente referência para quem se interessa por lições da história para entender o mundo contemporâneo. A partir de uma rica e detalhada análise do papel do governo nos processos mais bem sucedidos de industrialização, mostra como uma série de estratégias nacionalistas e protecionistas foi fundamental para alcançar o desenvolvimento econômico nos países hoje ricos. Os casos mais importantes analisados por Chang são a Inglaterra e os Estados Unidos, ambos considerados, equivocadamente segundo o autor, como exemplos de sucesso econômico promovido pelo liberalismo.
Chang demonstra, por exemplo, como uma série de medidas protecionistas inglesas nos séculos XV e XVI contra a próspera indústria de tecidos nos países baixos, especialmente em Bruges e Ghent no que hoje é a Bélgica, foram fundamentais para o desenvolvimento ingles. Medidas como a proibição de exportação de lã bruta da Inglaterra para o continente e fortes restrições à entrada de tecidos produzidos nos países baixos teriam sido fundamentais para estimular as tecelagens inglesas. Como argumenta Chang, a indústria têxtil que seria depois a base da revolução industrial inglesa só foi capaz de suplantar a potência dos países baixos a partir de uma miríade de ações de proteção e estímulo industrial de diversas monarquias inglesas, especialmente de Henrique VII (1485-1509) e Elizabeth I (1558-1603), isto para não mencionar o mercantilismo ferrenho praticado pelo primeiro ministro Robert Walpole (1714-1727) durante o reinado de George I (1714-1727).
O caso americano também é curioso. Alexander Hamilton, o primeiro secretário do tesouro norte-americano (1789-1795), está entre um dos principais formuladores de medidas protecionistas que estimularam a instalação e desenvolvimento da indústria manufatureira norte-americana. Seu conhecido trabalho Reports of the Secretary of the treasury on the subject of manufactures (1791) contem muitas das idéias que seriam depois formalizadas por Friedrich List (1789-1846) no argumento da proteção a indústria infante presente em seu trabalho The National System of Political Economy (1841). O projeto dos Estados Unidos, especialmente dos estados do norte, se contrapunha frontalmente às recomendações do liberalismo inglês que, segundo alguns americanos, era produzido para exportação e não consumo interno.  #carreira #tecnologia #educação #industria40 #business #economia 
Paulo Gala
Professor de Economia da FGV/EESP
Twitter @paulogala