quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Quais são e como lidar com as principais barreiras da comunicação

 Por: Dra. Cristiane Romano

Uma boa comunicação e liderança têm total relação com conexão. Se você pode se conectar com outras pessoas em todas as esferas, — individual, em grupos e com uma plateia — seus relacionamentos se tornam fortes, sua percepção de comunidade melhora, sua influência aumenta e sua produtividade vai à estratosfera.

 “Quando me refiro à comunicação, não está em causa a capacidade oratória do líder, mas as competências que lhe permitem dirigir, instruir, compartilhar e inspirar os seus colaboradores. É através da comunicação e do relacionamento que o líder vai conhecer os seus colaboradores, proporcionar-lhes crescimento, inspirá-los e motivá-los para elevados desempenhos, para que sejam autônomos e capazes de contribuir para o desenvolvimento da organização”, reflete a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP.

 As barreiras na comunicação podem acontecer pelos seguintes motivos:

 Filtragem

Ocorre quando o emissor manipula a informação de modo a agradar ao receptor. Por exemplo, um gestor diz ao seu chefe o que acha que este quer ouvir, e não o que realmente se passou ou pensa.

 Erros de percepção

Os indivíduos têm tendência a projetar os seus interesses e as suas expectativas na comunicação, ouvindo o que lhes convém, e não o que foi realmente transmitido.

 Excesso de informação

Os indivíduos não conseguem processar demasiada informação (a informação fornecida não deve ultrapassar a capacidade de processamento dos indivíduos).

 Defesa

Quando, de alguma forma, os indivíduos se sentem ameaçados, tendem a reduzir a sua capacidade de comunicar eficazmente, ficando na defensiva.

 Linguagem

Não são apenas as diferenças do código linguístico que se tornam barreiras à comunicação. Mesmo quando as pessoas falam a mesma língua, nem sempre conseguem se comunicar eficazmente, porque acabam atribuindo sentidos diferentes às mesmas palavras.

 Lidar com estas barreiras é o primeiro passo que deve ser dado. É preciso criar um ambiente de abertura e franqueza, não hostilizar as diferenças de interpretação e fomentar as trocas de comunicação.

 O processo de comunicação não se resume a falar, até porque todo tipo de comportamento e postura é uma forma de comunicação. Mesmo as pausas e os silêncios indicam a nossa posição no processo de comunicação, e devemos estar despertos e atentos a cada movimento.

 “É necessária a consciência de que comunicar não é um processo fácil, uma vez que se reveste de fatores complexos, muitas vezes emocionais, e sujeitos a erros e interpretações questionáveis acerca da real intenção das mensagens. Será possível a comunicação plena, sem falhas? O grande desafio dos envolvidos é a redução dos erros e das barreiras na comunicação”, aponta Cristiane Romano.

 Seguem aqui algumas diretrizes para ajudar a minimizar os impactos da comunicação:

 - Diga o que pretende comunicar o mais cuidadosamente possível, e no momento apropriado

- Tenha atenção a quem se dirige. A comunicação deve ser adequada ao “outro”

- Seja verdadeiro, autêntico e natural – meias verdades são também meias mentiras

- Procure saber se os receptores realmente perceberam a mensagem. Faça perguntas, solicite feedback

- Quando estiver mal-humorado, tente não expressar emoções negativas

- Use exemplos e ilustrações da vida real

- Não tema repetir-se. A repetição pode ajudar a fazer-se entender. Nem todos percebem uma mensagem à primeira vez. Se possível, nunca diga nada de muito importante apenas uma vez

- Evite transmitir mensagens muito longas, pois podem fazer com que os receptores desviem a atenção

- Não use, de forma alguma, sarcasmos ou insultos

- Admitir que não sabe tudo traz credibilidade. Ao admitir que não é perfeito, as pessoas vão acreditar em você mais facilmente

- Aprenda quando deve ficar calado. Se estiver sempre a falar, não pode ouvir o que o outro tem para lhe dizer. Os melhores comunicadores são, antes de tudo, bons ouvintes

- Não receie em mostrar as suas emoções. Se for muito frio, não vai conseguir captar a atenção do seu receptor. Mostrar o seu entusiasmo, por exemplo, pode persuadir mais facilmente os “outros”

- Ouça a si próprio e analise a forma de transmitir as suas ideias

Informações à imprensa

FGR Assessoria de Comunicação

Flávia Ghiurghi

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Comportamento –A importância do autoconhecimento nas relações

Por Lúcia Renata

 Olá a todos! Esse mês quero continuar com provocações, que ainda estamos de quarentena, como lidamos com nossos comportamentos mediante as relações, tanto de amizades, amorosas e de trabalho.

Responda, você já se frustrou, magoou e ou decepcionou em algum relacionamento?

Claro, não é?

Infelizmente criamos expectativas e nem sempre elas são correspondidas.

Lembre-se sempre que o que você pensa, é! E nossas ações atraem o semelhante.

Autoconhecimento e as relações.

O que eu quero falar para vocês esse mês é como ter relações mais saudavéis, a partir do autoconhecimento.

“Eu sempre me questionei, porque as pessoas fazem o que fazem, porque fazem, como fazem, para que fazem?”

Curiosa com esse questionamento e depois de muitas decepções e frustrações, fui estudar tudo o que eu podia sobre comportamento.

O que as pessoas esperam dos relacionamentos?

Nesse caminho me deparei com uma ferramenta incrível chamada Eneagrama, onde podemos entender as motivações de cada tipo de personalidade, incluindo a nossa.

Quais os nossos medos, receios, dores, angústias, expectativas, desejos ... enfim ...

Cada pessoa tem seus referenciais internos, isto é, aquilo que aprendeu na infância, no seu grupo familiar, amizades, trabalho, aquilo que acredita e não acredita.

Os relacionamentos são interligações dessas crenças, nós nos sentimos “mais confortáveis” com pessoas com pensamentos, ideias, comportamentos, ideais parecidos com os nossos.

Aquela máxima que os opostos se atraem é mentira, a verdade é: os semelhantes se atraem.

Para que essas expectativas tenham mais empatia, vamos citar algumas motivações através das personalidades do Eneagrama.

 As personalidades do Eneagrama, são 9 que são separadas por três tríades.

Sendo elas:

Tríade do movimento da raiva, centro físico, personalidades 8,9 e 1.

Tríade do movimento da auto imagem e ou vergonha, centro emocional, personalidades 2,3 e 4.

Tríade do movimento do medo, centro racional, personalidades 5,6 e 7.

 A motivação de cada tipo personalidade é o que move instintivamente cada um de nós, é aquela “vozinha” na nossa cabeça que nos dá impulso nas ações.

 Tríade do centro físico, personalidades, 8,9 e 1 são motivados por uma raiva cada um a sua maneira.

 Tipo 8 – busca poder e tem a tendência de ser o defensor daqueles que ele acredita precisarem de apoio, sua raiva é para fora, tendência de ser explosivo ou ser classificado de grosso, por ser muito direto, sua raiva gera luxúria.

 Tipo 9 – busca por paz e tem a tendência de ser o conciliador pacífico, ele acredita que ambos os lados tem suas razões, sua raiva é amortecida tanto para fora quanto para dentro, isto é, ele às vezes não a identifica, isso gera uma certa “preguiça” de brigar e expor suas opiniões, sua raiva gera preguiça.

 Tipo 1 – busca a perfeição das atividades e comportamentos, tem a tendência de ser crítico e auto crítico, sua raiva é motivada para dentro de si, como um “auto flagelo”, está sempre a procura do erro, sua raiva gera ira.

 Tríade do centro emocional, personalidades 2,3 e 4, são motivados pela imagem ou vergonha cada um a sua maneira.

 Tipo 2 – busca ajudar as pessoas, tem a tendência de esperar que façam o mesmo por ele sem pedir em troca, sua auto imagem é para fora e gera orgulho.

 Tipo 3 – busca pelo auto performance, tem a tendência de desmerecer as pessoas que não os acompanham no seu ritmo frenético de trabalho, sua auto imagem é tanto para fora quanto para dentro e gera mentira.

 Tipo 4 – busca por coisas diferentes, românticas e artísiticas, tem a tendência de não se sentir pertencido a grupos familiares, trabalho, entre outros, sua auto imagem é para dentro e gera inveja.

 Tríade do centro racional, personalidades 5,6 e 7, são motivados o medo cada um a sua maneira.

 Tipo 5 – busca o isolamento para observar e se manter protegido, tem a tendência de ser muito analítico, seu medo é para fora e gera avareza.

 Tipo 6 – busca a segurança, é desconfiado e uma pessoa muito leal, tem a tendência de avaliar riscos, seu medo é tanto para fora quanto para dentro e gera “às vezes” uma paralisia.

 Tipo 7 – busca prazer para fugir de coisas que lhe causam desconforto, tem a tendência de buscar várias coisas ao mesmo tempo, seu medo é para fora o que gera a gula.

 E depois dessa explanação, você se identificou com algum tipo? Bem, o mais importante é conhecer as diferenças e assim saber lidar com elas, para uma melhor harmonia, gerando empatia e compaixão pelo seu próximo.

 Seguimos em frente para criarmos uma sociedade com mais equanimidade.

 “Use o Eneagrama como ferramenta de compaixão!” – Pe. Domingos Cunha.

 Você busca por se conhecer melhor e conhecer o comportamento das pessoas? Se sim, vem comigo.

 Texto @coachluciarenata

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 Dúvidas? Entre em contato, para mais informações.

 Lúcia Renata

Terapeuta Holística – CRTP-0686/18

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Career & Life Coach – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades

 “O Autoconhecimento é a verdade que liberta!” Lúcia Renata


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Reflexão: Qual o papel das emoções na nossa vida?

Por: Natália Marques:

Somos seres complexos, nossos comportamentos são reflexos de nossos pensamentos que geram sentimentos, cada um com sua estória de vida e com suas reações.

Qual é a diferença entre sentimentos, emoções e afetividade?

Os sentimentos são estados afetivos duradouros e estáveis, enquanto as emoções são o pico de um sentimento.

A emoção tem como base o sentimento, e é uma experiência afetiva de duração mais breve, composta de elementos físicos, motores, glandulares e emocionais. É uma reação a algo que é percebido no ambiente, utilizando suas experiências e a cognição, oferece condições para que a pessoa posso lidar com a situação com a qual se depara, por exemplo um pedido de casamento, uma demissão, etc. É a forma como a pessoa observa o mundo num equilíbrio dinâmico, vê, interpreta o que está ocorrendo e daí reage. Essa reação pode ser equilibrada e consciente, ou intempestiva, e até agressiva.

A afetividade é como a pessoa combina o sentimento e a emoção, é a forma como reage se aproximando ou se afastando em termos relacionais, sendo diferente para cada um (“muito afetiva”, “morna” ou “fria”).

Toda condição estressante passa por um processo de avaliação emocional, e toda a emoção se origina no cérebro e tem um correspondente físico. A forma como reagimos nos momentos de crise nos leva a entender os nossos objetivos, nossos valores e a ótica pela qual vemos e interpretamos o mundo ao nosso redor.

Vamos discorrer sobre algumas emoções que geram estresse é que é inerente ao ser humano.

A Raiva é um complexo de reações físicas e emocionais que juntas promovem o estresse, seja na sua contenção ou a sua explosão manifesta, que pode levar a uma reação que gera alívio e posteriormente pode levar a culpa.

A Raiva pode ser a causa ou a consequência do estresse, ou seja, podem se misturar; a causa daRaiva pode ser a vulnerabilidade genética onde existe uma hipersensibilidade do Sistema Límbico que estimula os centros gerenciadores da raiva, principalmente a amígdala; adquirida por aprendizagem,ou experiências traumáticas (experiências desestabilizadoras principalmente na infância, violência física ou verbal, estupro). O Sentimento de Raiva é uma reação cognitiva, e usamos a emoção como combustível, é uma ação.

Quando a Raiva é a causa do estresse, o ideal é descobrir o motivo, os desencadeadores e quais atitudes responsáveis podem ser realizadas para ações que a neutralizem.

A Frustração pode ser devido a possibilidade de não alcançar metas, necessidades insatisfeitas, expectativas não atendidas ou falta de equidade. Diante de sua constância a pessoa pode adotar comportamentos de fuga e se afastar da situação aversiva, caso não consiga superar as adversidades corre um alto nível de estresse, com causas físicas e emocionais. Pessoas com maior resiliência podem ter estratégias de enfrentamento que reduzem o risco a saúde. A forma de lidar com a frustração pode manter o estresse sobre controle e uma boa qualidade de vida.

O Medo é um estado emocional inato com reações fisiológicas, cognitivos e comportamentais que podem gerar estresse. Alguns medos são normais e reais, mas outros podem ser adquiridos por associação a determinados estímulos e se tornarem irracionais com baixa ou alta intensidade, como no caso das fobias. O tratamento psicoterápico passa pela identificação dos gatilhos para sua redução, mas nos casos mais intensos é necessário a associação medicamentosa.

A Ansiedade é natural do ser humano, se por um lado nos impulsiona e motiva para a vida, por outro lado é uma emoção que traz desconforto quando estamos em perigo, com objetivo de proteger nossa integridade física e emocional. A Ansiedade, hoje em alta, e tida como o mal do século, pode ser normal se estiver proporcional ao perigo real, mas patológica se for excessivamente desproporcional. As exigências pessoais e do mundo além de situações traumáticas, são estressores, que podem elevar a ansiedade a níveis que podem gerar os Transtornos de Ansiedade e que são passiveis de tratamento, médico e psicoterápico.

A Melancolia, Tristeza e Euforia, podem levar aos Transtornos de Humor, caracterizados pela Depressão, Mania e Bipolaridade, podem ser desencadeados em consequência de eventos psicossociais estressantes, ou como desencadeador desses eventos.

A Depressão se caracteriza pelo rebaixamento do humor, baixa de energia e diminuição deatividades, e pode se apresentar em diferentes graus de intensidade. Hoje trata-se de uma doença de maior incidência no mundo, de 3% a 5% da população (OMS), será acometida. É importante não confundir com tristeza que é um sentimento normal.

Na Mania existe uma elevação do humor, caracterizada por um estado de euforia, bem-estar e de eficácia física, pode ocorrer irritabilidade, ideias grandiosas e agitação psicomotora, alta sociabilidade e disfunções no sono, pode não ser percebida de imediato por se confundir com um estado extrovertido.

O Transtorno Bipolar por sua vez oscila entre a Depressão e a Mania, trata-se de uma doença grave.

Os Transtornos de Humor devem ser tratado com psicoterapia e acompanhamento medicamentoso, muitas vezes se faz necessário a orientação de familiares.

A Mágoatem origem no latim “macula” que significa desgosto, pesar, amargura e tristeza, geralmente é derivada de uma situação de estresse ou de adversidade, onde a raiva não é exteriorizada, ficando o ressentimento.

Desencadeia um sofrimento forte que pode levar a doenças emocionais (Depressão) ou psicossomáticas (Cardiovasculares, Dermatites, Gastrointestinais, entre outras). O problema é que através da Mágoa a pessoa pode obter ganhos secundários, como a atenção de outros que a reforçam;a atitude de resolver e sair dela pode abrir um vazio interior.

A pessoa nem sempre tem consciência, e o tratamento Psicoterapêutico perpassa pelo entendimento da origem por meio de técnicas para que seja superada.

Considerando que emoções, são naturais do ser humano, precisamos de algumas medidas preventivas para que não causem danos a nossa saúde, através de relacionamentos saudáveis, de atividades físicas, lazer, alimentação equilibrada e autoconhecimento.

“Assuma o controle das suas emoções mais consistentes e comece conscientemente e deliberadamente a remodelar a sua experiência diária de vida” Anthony Robbins

Natalia Marques

Psicóloga/ Coach e Palestrante

Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

6 pontos que indicam se você é tímido ou tem ansiedade social

Por: Dra. Cristiane Romano

 Você já evitou diversas situações por medo de se expor e ser julgado ou avaliado? Tome cuidado, pois o que muitos entendem por timidez, pode ser, na verdade, ansiedade social. Enquanto a timidez é um traço de personalidade, a ansiedade social é um transtorno, e que pode causar limitações na vida pessoal e profissional.

 Diferente da timidez, o sofrimento trazido pela ansiedade social afeta suas escolhas afetivas e profissionais, influenciando negativamente a vida do indivíduo. Uma das formas de ansiedade é a generalizada, em que qualquer interação social causa grande desconforto.

 Para ajudar a identificar se você sofre do transtorno, a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP, lista 6 dos principais problemas causados pela ansiedade social:

Medo de ser julgado

O medo de ser avaliado e julgado não permite que o indivíduo consiga se expressar diante de outras pessoas. Prefere ficar isolado e evita eventos sociais. Falar em um seminário ou ministrar uma palestra, então, são tarefas praticamente impossíveis.

 Interações de interesse sexual

Se você tem ansiedade social, provavelmente acha muito difícil manter uma conversa com alguém do gênero pelo qual você se sente atraído, por medo de ser desagradável e agir de maneira pouco carismática. Isso se transforma em um intenso sofrimento e, consequentemente, faz com que o portador de ansiedade social evite a intimidade e encontre dificuldades para construir um relacionamento amoroso.

 Inibição de qualidades

Falar de suas próprias qualidades é uma possibilidade que não existe no mundo de quem tem ansiedade social. A possível rejeição de quem está a sua volta já é o suficiente para fazer com que a pessoa comece a duvidar de si mesma.

 Ausência de contato visual

Parte importante de uma comunicação eficiente é olhar nos olhos da outra pessoa. Entretanto, para quem tem ansiedade social, isso é muito difícil de acontecer quando não se trata de um amigo ou parente muito próximo.

 Dificuldade em lidar com figuras de autoridade

Unindo alguns dos problemas citados anteriormente (inibição, falta de confiança em si mesmo, dificuldade de manter contato visual), os ansiosos desenvolvem a dificuldade de lidar com figuras de autoridade e superiores, pois já preveem que serão avaliados negativamente.

 Medo de falar ao telefone

Atender ao telefone pode ser torturante, e o nervosismo faz com que não haja clareza suficiente na fala. O medo de falar algo que não se deve e a ansiedade de não saber como dar continuidade à conversa, especialmente sem o auxílio da linguagem corporal, fazem com que essas ocasiões sejam evitadas.

 

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Flávia Ghiurghi

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

PORQUE CISNE NO MEIO DE PATOS É CHAMADO DE FEIO?

 Por: Ricardo Batista:

 Pra começarmos aqui nossa troca de idéia, já quero usar como ponto de partida a seguinte conclusão: tudo que é diferente a princípio incomoda. Eu poderia citar diversas situações para provar isso. Vou a questão da obrigatoriedade do cinto de segurança. Na época  gerou muita polemica, tudo foi um choque a princípio, porém hoje é quase uma unanimidade seu uso e ao reconhecimento da sua importância.

O fato do diferente incomodar não necessariamente está ligado a algo negativo nele e sim em quem o rejeita! Seja por inveja ou medo.

 O Patinho Feio é um conto de fadas do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 11 de Novembro de 1843.

 Longe de mim querer distorcer esse conto que fez parte da minha infância, pelo contrário, quero usá-lo como referência para conjecturar para expor minha análise.

Acho pouco provável que alguém não conheça essa obra de arte, mas se for o caso, o autor conta a história de um cisne que foi criado em meio a patos. É pela sua diferença na fisionomia isso lhe gerou discriminação e chacotas.

Quero tratar minha analogia como se fosse um disco de vinil: lado A e lado B. No caso LADO CISNE e LADO PATO.

#sociedade

Muitas vezes na vida estamos do LADO CISNE momentos que nos sentimos deslocados, rejeitados pelos nossos entes e amigos, e não nos identificarmos com o meio onde estamos inseridos (na família, na escola, no emprego, ou outro grupo social)

O que fazer nesses momentos?

 É preciso ter fé em algo! Saber que até o "feio" pode virar um cisne. Tem uma frase dos Racionais MC'S que eu sempre falo para mim mesmo quando algo não vai bem... “Tenha fé porque até no lixão nasce flor”.

É preciso ter essa mente de que o período está difícil mas tem data de validade para acabar. É como essa PANDEMIA, todos perdemos algo: Seja alguém que faleceu ou seja nossa liberdade. Mas vai passar e como sairemos dessa?  Lembre-se, na adversidade o “feio” virou cisne! É você?

Inúmeras espécie sofre essa metamorfose física, para nós homo sapiens essa transformação é mais mental que física.

É mais engajamento do que a estética.

Agora vou falar com seu LADO PATO, eu nos auge da minha maturidade confesso que já tive sim esses momentos, fui criado em uma sociedade patriarcal que me deixou sequelas onde luto diariamente para me limpar.

Nosso lado pato quer fazer acepção de pessoa.

Quer rotular: todos de uma segmento político diferente do meu não presta;

Só minha religião é boa; Só meu time é bom. Isso são pensamentos de pato que não consegue enxergar o valor no outro e a riqueza que um ambiente com diversidade pode produzir.

Então Pato o que fazer? Tente ver o diferente como uma oportunidade de crescimento para ti. Se desafie a conviver com pessoas que fazem coisas que tu abomina, mas que você é maduro o suficiente para respeita-las.


Eu sou um eterno sonhador e sei que se estivermos em equilíbrio entre nosso lado Cisne x lado Pato não haverá tantos preconceitos, violências, crimes e guerras. Como diria o genial Martin Luther King: I Have Dream. Então vamos continuar a  sonhar com um mundo de equilíbrios  e respeito mútuo independente se somos “pato” ou “cisne”

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Ricardo Batista é Professor de Matemática e Gestão Empresarial.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Liderança Remota

Por: Marli Arruda:

Liderança remota requer do gestor uma auto regulagem, ou seja, identificar em si como pode atuar de forma eficiente junto a equipe, reconhecendo suas próprias dificuldades e suas potencialidades. Exemplos:

Se o gestor tem perfil ansioso, deve ter controle para não impor prazos curtos para tarefas mais complexas, deve preocupar-se de como o colaborador está em casa, (estrutura, família, saúde).

Cooperar com a gestão do tempo da equipe, direcionando o que é urgente e importante nos devidos prazos. Relacionar-se de forma mais empática, dar pequenos, porém relevantes feedbacks sobre a performance dos colaboradores. Mostrar-se grato, reconhecer as dificuldades do momento e incentivar a equipe com reuniões, mensagens de apoio.    

Nem todos tiveram uma boa e rápida adaptação ao trabalho remoto, isto tornar-se uma dificuldade para o gestor quando precisa de respostas assertivas.

Entender a realidade de cada pessoa da equipe, fará o gestor direcionar, delegar e acompanhar 

as atividades solicitadas.

Outra dificuldade entre as pessoas, é conseguir conciliar trabalho profissional com o trabalho doméstico, uma maneira de driblar, é organizando a agenda e colocando tempo para a realização de cada atividade. (hora de ajudar as crianças com as atividades escolares, hora de lavar louça, hora de não ser interrompido na execução do trabalho), para isto, faz-se necessário criar uma nova cultura familiar para que essas dificuldades sejam dribladas de forma coletiva.

Criar e manter uma rotina é indispensável, pois ajuda no controle da ansiedade e impulsividade.

A qualidade do trabalho fica comprometida quando o profissional quer fazer tudo ao mesmo tempo, onde o índice de stress aumenta e a produtividade diminui.

Para lidar e administrar as dificuldades, o gestor precisa estar atento aos desvios da rotina, fazer uma autogestão do seu tempo, reconhecer o que o tira do foco. Priorizar o que é urgente e importante.

Já o colaborador deve manter uma comunicação assertiva, ser autêntico, sinalizando suas dificuldades com o trabalho remoto, exercitando o espírito de equipe, oferecendo ajuda quando percebem a necessidade, entregando os resultados nos prazos combinados. respeitando a autonomia recebida para elaboração das atividades. Fazer uso da criatividade para resolução de problemas/conflitos que no presencial poderiam ser resolvidos com mais facilidade.

Promover um momento de Happy hour, para que haja descontração entre a equipe.
Algumas dicas de como ter uma boa convivência e um trabalho eficiente de forma remota.

O combinado não sai caro, essa máxima já pode ajudar na boa convivência.

Aumentar o cuidado com a comunicação escrita e falada (os ânimos estão aflorados).

Desenvolver uma rotina profissional e doméstica para controle do stress/ansiedade.

Respeitar os horários dos colegas (hora de almoço, de término do trabalho).

Entregar atribuições no prazo combinado.

Analisar a real necessidade de realizar reuniões, e que de preferência não sejam longas.

Respeitar a etiqueta corporativa: Vestimenta, local apropriado, comunicação não violenta

Ter empatia, pois nem todos possuem as mesmas estruturas (físicas e emocionais) para trabalharem em casa.
Marli Arruda
Psicóloga e Adviser em empresas de diversos segmentos, contribuindo com soluções em projetos estratégicos em Gestão de Pessoas.
Coordenadora editorial do livro Networking & Empreendedorismo
Autora do livro Estratégias em Gestão de Pessoas para colorir seus negócios – Manual prático para engajar equipes.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Como Gerir Pessoas em Home Office e no Escritório?

Por: Paula Curcio:

Esse é um tema muito pertinente que permeia muitas organizações no momento presente em que estamos passando ainda por uma crise causada por uma pandemia.
Muitas empresas pensam em não retomarem mais o trabalho dentro do escritório algumas pensando no bem estar de seus colaboradores e outras focadas em outros objetivos tais como redução de custo de vale transporte, vale refeição, dentre outros benefícios que poderão ser cortados devido ao não deslocamento dos colaboradores, mas essa não é a pauta central desse artigo.
Em minha visão não concordo muito a questão do Home Office, pois a Cultura Organizacional acabará se perdendo com os profissionais trabalhando de casa, concordo que no momento de Pandemia, ainda podemos manter uma parte em casa e outra no escritório mas quando acabar recomendo que todas as empresas tragam novamente as suas equipes para dentro de casa.
idea #action #plan
O foco desse artigo é contribuir com profissionais de Rh com as soluções de gestão de pessoas que ficarão em Home Office e no escritório ao mesmo tempo.
Os questionamentos são inúmeros pois como mediremos a produtividade, a jornada de trabalho desses colaboradores que estarão em home office, pois quem está no escritório manterá o processo de cada departamento como antes, controle de jornada e de ponto normal.
Mas para facilitar a vida dos Gestores da empresa de um modo geral e inclusive dos profissionais de Recursos Humanos.
10 sugestões para gerir as equipes em Home Office e no escritório.
1- Hoje temos muitas plataformas gratuitas para gestão de Projetosque poderão ser utilizadas por todas as áreas da empresa, o RH Mapeia cada projeto e resultados que as equipes em Home Office, e as internas na empresa abasteçam diariamente para mensuração da produtividade diária;
2- Reunião por vídeo conferência com os Gestores das áreas para que possam pontuar as dificuldades diárias das equipes que estão em casa, e das equipes que estão internas na empresa;
3- Os Gestores poderão fazer reunião de equipe semanal para entender as demandas e os próximos passos de cada membro da equipe de determinada área;
4- Acompanhamento e monitoramento dos horários trabalhados dos colaboradores através das plataformas de gestão de projetos;
5- Ouvir as lideranças da empresa e seus liderados para que possam contribuir com melhorias dentro desse processo;
6- Manter o plano de desenvolvimento para cada colaborador da empresa, com acompanhamento se foi realizado e após 30 dias faça a avaliação para checar e definir se o gap da competência ou habilidade foi sanado;
7- Ofereça um programa em grupo conduzido por um Coach, para minimizar os problemas emocionais no momento presente, principalmente para o que estão em home Office;
8- Tema de treinamento muito pertinente para o momento são voltados a disciplina e foco para que não se disperse com facilidade a sua atenção;
9- Apoiar as equipes e colaboradores para que mantenham a cultura organizacional da empresa, fazendo rodízios com as equipes em Home Office e as internas, intercale a cada semana uma parte fica em casa e a outra vai para o escritório;
10- Crie eventos online e nos aniversários de nascimento e empresa comemore enviando um mimo aos colaboradores, criando um Happy Hour, e comprando os comes e bebes e enviando a casa de cada colaborador mostrará o quanto a empresa está apoiando a todas as áreas da empresa e claro sem esquecer de quem está no escritório.
Desafio da liderança nesse momento que uma parte está em casa e outra dentro do escritório.
Esse momento é muito delicado e desafiador para a liderança de cada área da empresa e para o RH.
Mas será um momento de muitos aprendizados para ambos os profissionais pois terão que aprender o funcionamento das plataformas de gestão de projetos dentre outras metodologias que estão sendo desenvolvidas para esta gestão de pessoas em home office e no escritório.
Vale a seguinte reflexão de toda a liderança vamos manter todos em Home Office ou vamos intercalar a cada semana uma parte fica no escritório e outra em casa.
Lembrando que é necessário contribuir com uma ajuda de custo para aqueles colaboradores que estão fazendo Home Office, uma ajuda custeando a internet e energia elétrica, além de manter os benefícios, de Vale Transporte, Vale Refeição ou Vale Combustível.
Vou contribuir com vocês um artigo que escrevi sobre as diferentes modalidades de emprego que temos hoje no mercado de Trabalho, segue o link abaixo: https://www.linkedin.com/pulse/voc%C3%AA-sabe-qual-diferen%C3%A7a-de-home-office-teletrabalho-e-paula-curcio/

Cultura e Clima Organizacional Manter a Cultura Organizacional é essencial pois ela norteia os colaboradores de uma empresa a darem o próximo passo.

Vou citar como exemplo o Magazine Luiza que é uma empresa super humana e que acima de tudo se reinventou para não perder vendas e se manter nas vendas de e-commerce online e criou ainda um clube de parcerias onde o parceiro monta uma página em 5 minutos passa por um treinamento e sai promovendo os produtos escolhidos por eles nas suas redes sociais e tendo a venda ele ganha um comissionamento mas isso tudo só foi possível por manterem a Cultura Organizacional da Empresa.
Mesmo com a sua equipe de vendas trabalhando em Home Office, não se perdeu a cultura da empresa Magazine Luiza então líderes vamos nos atentar e contribuir com a equipe de Recursos Humanos, consiga manter a cultura e o clima organizacional.
Costumo dizer que a Cultura Organizacional é um conjunto de hábitos, crenças e normas criadas pelo Fundador, Presidente ou Líderes da empresa, isto é a essência daquela empresa é o que diz o que realmente ela é!
O Clima organizacional de acordo com a personalidade incorporada em sua cultura é a consequência desses hábitos, crenças e normas quando saudáveis temos um ambiente muito positivo tornando essa empresa no melhor lugar para se trabalhar mas quando o conjunto desses hábitos e comportamentos são negativos teremos um ambiente hostil e onde ninguém quer trabalhar.
Vamos concluir esse artigo dizendo que não importa se o trabalho é em Home Office ou na estrutura física da empresa a cultura deve ser mantida, claro que teremos muitas mudanças ainda nesse segmento de empresas físicas ou online.
Mas acredito muito que essa transição se dará aos poucos e isso é tema para um outro artigo.
Paula Curcio Consultora de Carreira & Negócios
Especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional.
Sigam-me no instagram @carreirabusiness.
Telefone (11)97322-5601