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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Planejamento Financeiro Vencendo em um mundo Competitivo 2ª Parte

 Por:  Antonio Saǹtos:

O planejamento financeiro empresarial é um dos primeiros passos para concretizar sua ideia de negócio.

Afinal, não dá para sobreviver sem dinheiro em caixa, e você precisa de fôlego para alcançar seus objetivos.

Então, como devemos proceder?  Quais metodologias devemos adotar? É o que vamos continuar a explorar agora.

Análise PDCA

Outra metodologia que pode ser utilizada é o Ciclo PDCA, que possui 4 etapas, e que se repetem de forma cíclica, sempre na mesma ordem, com o intuito de padronização das tarefas e a cada repetição de ciclo, aumenta a confiabilidade e segurança na sua execução. A princípio, a ferramenta é uma ótima forma de organizar e visualizar as oportunidades existentes.

Nesse sentido, é comum que em tempos de crise as empresas queiram se diferenciar, busquem por alternativas que otimizem seus processos. Tendo em vista, reduzir custos, aumentar seu lucro e aumentar o bom relacionamento com seus clientes.

Entretanto, quando se trata de aperfeiçoamento de gestão, é muito importante desenvolver um bom planejamento estratégico. Desse modo, o PDCA se torna uma ótima opção para uma execução eficaz e contínua do planejamento estratégico, visto que é uma ferramenta usada por gestores do mundo todo.

Mas então, o que é ciclo PDCA? Para que ele serve? Como posso aplicá-lo em minha empresa?

 O que é o ciclo PDCA?

Antes de tudo, o ciclo PDCA é uma metodologia interativa, criada no século 20 por Walter Andrew Shewart, um físico conhecido por ter sido o pioneiro no controle estatístico de qualidade. Entretanto, o método só foi popularizado mundialmente na década de 50, pelo professor americano William Edwards Deming.

Além disso, é usado para controlar e melhorar processos e produtos, o ciclo PDCA possui esse nome devido aos nomes em inglês de cada etapa que o compõe:

•          P (plan) = Planejar.

•          D (do) = Fazer ou executar.

•          C (check) = Checar ou verificar.

•          A (act ou adjust) = Agir de forma a corrigir erros ou falhas.

 As quatro etapas do ciclo PDCA?

Esses são os 4 passos do ciclo, sendo comum começar pelo planejamento. Mas é claro que, dependendo dos objetivos de quem o está usando, existe a possibilidade de variações, pulando uma etapa ou iniciando por outra.

Desse modo, a metodologia PDCA é mundialmente utilizada por inúmeras corporações, que visam ter um controle mais eficiente de processos e atividades, sendo eles externos ou internos, minimizando as chances de erros na tomada de decisões e padronizando informações de relevância. Como o próprio nome já diz, o PDCA é um ciclo.

Sendo assim, é importante que sua aplicação se torne um hábito, garantindo a excelência em seu uso e objetivando sempre a melhoria contínua.

Não se engane pensando que, por estarmos falando de planejamento, a sua aplicação se limite à letra P, a primeira do ciclo. Ao observar o diagrama que marca a metodologia, já fica mais claro como todas as suas etapas são úteis para a construção da sua estratégia.

Vamos detalhar melhor essas etapas agora.


1.    Propor metas e organizar as ações

O sucesso do seu planejamento estratégico, aquilo que pensou para o futuro da empresa, exige resultados positivos no caixa. Mas como alcançá-los? A implantação de meios de controle financeiro - ou a qualificação deles - é decisiva.

Se você pouco ou nada faz, pode começar pelo básico, parando definitivamente de misturar qualquer dinheiro pessoal com o que é do negócio. Mas não fique nisso: adote uma planilha de controle de receitas e despesas e estabeleça prazos para substituí-la por algo mais profissional e fácil de manusear, como um sistema de gestão online.

Como empreendedor, você precisa inserir determinadas tarefas na sua rotina, como realizar o fluxo de caixa, conciliação bancária, pagar contas, verificar recebimentos e gerar relatórios.

Quando adquirir maior controle sobre as finanças, poderá ter uma visão mais apurada da realidade do caixa, projetar seu comportamento futuro e propor metas, como o que fazer com o dinheiro que irá sobrar.

Quanto mais detalhado for o seu planejamento, mais preparado o gestor estará para lidar bem com os cenários que irão surgir, correndo riscos calculados, antecipando-se a imprevistos e evitando ser pego desprevenido, o que complicaria a realização dos objetivos propostos.

Para deixar mais claro, vale citar exemplos de possíveis metas:

a)    Encerrar o ano no azul;

b)    Conseguir pagar as contas em dia;

c)    Aumentar o faturamento em 20% Dobrar o número de clientes ativos Reduzir custo fixo em 10%;

d)    Abrir uma filial em outra cidade Lançar um novo produto no mercado;

e)    Elevar a participação no mercado em 15% Quitar empréstimos e não contratar novos.


2.         Colocando sua estratégia em prática

Nem sempre a gestão financeira é um caminho fácil, especialmente para quem está dando os primeiros passos e cuja habilidade se restringe ao operacional. É por isso que a etapa de execução do planejamento começa pelo treinamento e qualificação.

Conforme as melhorias forem implantadas aos processos internos, é essencial que o gestor observe como as ações e as pessoas responsáveis por elas se comportam. Faça apontamentos que posteriormente serão importantes para realizar ajustes na estratégia.

Você planejou ter lucro no mês, faturou bem, mas gastou mais que o previsto? Esse tipo de situação vai se repetir até que seus controles estejam muito bem ajustados, próximos da perfeição. É por isso que precisa registrar o fato, para que possa refletir sobre ele e enfrentá-lo na causa, o que é uma característica marcante do Ciclo PDCA.

 

3.         Avaliar para qualificar

É aqui que o gestor irá definir se mantém ou corrige o que foi planejado. A ordem no PDCA é não aguardar o encerramento da etapa anterior, mas começar a análise assim que os primeiros resultados práticos do seu planejamento financeiro apareçam, comparando entre o que foi previsto e o que foi realizado.

No exemplo que apresentamos antes, a previsão de lucro se transformou em prejuízo. Onde você pode ter errado? Perceba que encontrar a falha é imprescindível para contornar o problema.

Será que os prazos de recebimentos dos seus clientes não estão muito distantes da data em que você paga os fornecedores? Se isso acontece e nada for modificado, sua meta de crescer 20% no ano ou de aumentar em 15% a sua participação no mercado vai acabar se tornando inviável.

Olhe para tudo o que foi feito até aqui em seu planejamento financeiro. Os resultados estão dentro do esperado? O que deve demandar continuidade, o que está levando mais tempo que o previsto e o que está totalmente equivocado? Aqui, você encontra as respostas e no próximo passo as ações.

 

4.         Aplicar as modificações

No que o “agir” do PDCA se diferencia do “fazer”? É nessa etapa que seu roteiro será aperfeiçoado, descobrindo efetivamente como fazer um planejamento financeiro de uma empresa para crescer de verdade.

Você estabeleceu conquistar novos clientes e aumentar o faturamento: como tem se saído? Quais modificações seu plano precisa para se tornar mais eficaz?

Alguns ajustes podem ser preventivos, tendo como objetivo evitar algum erro que possa comprometer a execução. Um bom exemplo é quando o gestor altera o preço de venda ligeiramente para cima, pois vinha elevando o faturamento, mas a margem de lucro caía perigosamente.

Também é possível promover mudanças corretivas, reparando falhas que já afetam os resultados. É o que acontece, por exemplo, quando sua estratégia para atrair novos clientes não vem dando resultado ou quando você se propõe a pagar as contas em dia, mas ainda arca com juros e multas.

O exercício contínuo do Ciclo PDCA para o planejamento financeiro permite que, a cada nova etapa desenvolvida, menos erros o empreendedor cometa e mais próximo das metas ele fique.

 

Acompanhe a 3ª e última parte desse artigo em nosso próximo post.

 Antonio Saǹtos


Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

 

Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)


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+55 (19) 99791-0016


ajairo_santos@hotmail.com

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Proatividade segundo Thiago Nigro

Texto escrito por: Rodrigo Dellos 

Docente / Palestrante de Desenvolvimento Comportamental

Vamos conhecer passo a passo, de como ter mais uma fundamental atitude no mundo profissional, que é a proatividade.

A personalidade da vez é o Brasileiro Thiago Nigro.

Ele é um grande educador financeiro e Influenciador digital, que ficou muito conhecido notoriamente, depois do lançamento e continuação da sua marca: O Primo Rico. Sendo um canal de investimentos, um livro, e uma produtora de conteúdo digital em variadas plataformas do seguimento.

Com muito primor, Nigro vai dizer com simplicidade, objetividade, e o mais importante... Com muita profundidade, a seguinte frase: "Pense a longo prazo, aja a curto prazo".

Se nota em sentido figurado, a equivalência em uma via de duas mãos que se apertam, e de braços que se encontram. Ao contrário disso, se formará um desvio total entre o pensamento e a ação. E é isso que você deve entender.

O pensar em uma situação, uma ideia ou um projeto, é algo que se faz a médio/longo prazo. Até porque isso requer planejamento, o que é sempre moldado pelo tempo. Entretanto, no mesmo momento, tem que ser inserido com atitude, ação e prática. Tudo em curto prazo.

O pensar e o agir, são fundamentos de transformações contínuas.

É algo muito frustrante, ter pilhas de papéis acumulados na gaveta, fazendo sonhos morrerem. Assim como, ter ideias que nunca serão executadas.

Empresas, carreiras e projetos, são interrompidos por demora em tomadas de decisões. As vezes por medo e outras vezes, por faltas de tentativas naquele instante.

Fica a lição de ir sempre adiante, para se obter o que deseja. No meio do caminho surgirão adversidades, porém, é tentando que se consegue, ou se aprende. Tudo em consecutivas vezes para ter sempre um molde na melhoria.

Você pode sempre mais! Lembre disso... Enquanto isso, vá fazendo e acontecendo.

Em breve se cobre e se questione de novo.

 Se inspire em meu bordão:

"Se envolva muito e desenvolva facilmente

 E-mail: rddesenvolve@gmail.com

Instagram: @rddesenvolve

Facebook: RD Desenvolve

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Como Fazer Networking de forma eficiente Parte II

 Por: Antonio Santos

Networking é uma estratégia que consiste na formação de uma rede de contatos, pautada em relacionamentos profissionais e comerciais de auxílio mútuo, nos quais são compartilhados interesses em comum, informações, indicações e parcerias.

Já abordamos as questões de sermos especialistas em determinado nicho de conhecimento, pois assim podemos desenvolver melhor quando tratamos do assunto, assim como sermos proativos e não reativos. Além disso os relacionamentos envolvem outras questões, as quais vamos tratar a seguir.

Interesses em Comum

 Quando mencionamos que relacionamentos por interesse parecem ter uma conotação negativa e que pessoas que adotam essa prática não sejam donas de um bom caráter, não nos damos conta que o interesse é básico nos vínculos. Como ele se dará é que vai poder qualificá-lo de várias maneiras. 

Acredite, toda relação demanda algum interesse, seja ele emocional, afetivo, biológico, religioso, político, social, espiritual.

Esperamos das pessoas, inclusive, que validem nossa existência e nos ajudem a descobrir quem somos. “Está em nosso DNA a necessidade de precisar do outro para que possamos forjar nossa identidade e subjetividade. É impossível fugir dessa realidade.

Pense um pouco se não é bem verdade que costumamos nos aproximar de pessoas que têm propósitos, valores, crenças e ética similares as nossas, para que possamos crescer e ter a vida que desejamos.

Um relacionamento só existe quando ambas as partes possuem algum tipo de interesse nele. Então, ao conhecer uma pessoa com quem você quer se relacionar, faça perguntas a ela e evite falar sobre si mesmo logo de cara.

Quando você demonstra interesse, você está construindo uma conversa – o que é primordial em uma boa relação e um bom networking.

Uma coisa importante... Se você perceber que a pessoa em questão não está tão interessada assim em você, não tenha vergonha de desistir e partir para outra. O mesmo vale quando percebemos que a pessoa não é tão interessante e que não vai agregar nada em nossa vida ou em nossos negócios.

 Seja Autêntico, Gere Valor, Seja Fora da Curva

 Assim como qualquer outro tipo de relação, manter uma relação profissional ativa e saudável também exige cultivo.

Caso contrário, o risco de perder esse contato, seja perder a conexão em si ou novidades que seriam úteis para você, é grande. O que não significa que é preciso chamar a mesma pessoa para um café toda segunda-feira – você só não pode esquecê-la.

O lado bom é que há uma série de estratégias disponíveis e que podem nos ajudar a manter os relacionamentos que são importantes.

 Quando fizer contato com alguém de sua rede, é sempre bom agregar valor. Pergunte-se, questione-se sobre quais são os interesses daquela pessoa? Sobre o que vocês conversaram? Que tipo de ajuda essa pessoa precisa?

O que você sabe, leu ou viu ultimamente que foi interessante para você e pode ser de interesse para ela também? Envie referências relevantes e compartilhe seu conhecimento.

Se você for um leitor voraz, faça um compilado com os melhores livros e artigos sobre um determinado tema e envie, num formato de PDF e com uma breve explicação, para contatos que possam ter interesse no assunto. Manter e fortalecer um networking, é preciso se destacar e para isso você precisa ser diferente dos demais.

Ser autêntico é uma das melhores formas de destaque, principalmente porque a maioria das pessoas sempre foca em fazer coisas iguais e agir de uma mesma maneira. Essa é uma das melhores estratégias quando o assunto é networking, ainda mais quando o seu foco é gerar valor, fugindo do óbvio.

Se a maioria das pessoas do seu nicho costuma falar e se portar de uma mesma maneira durante um primeiro contato visando um networking, pense em como você pode se destacar.

Nem só de e-mails e likes vive um relacionamento: encontrar alguém pessoalmente é uma experiência insubstituível para construir bases sólidas.

Para extrair o máximo que puder de cada um, convide seus contatos para um café ou almoço de vez em quando para trocar ideias ou discutir algum projeto interessante.

E se quase ninguém topar? Não se desespere. Mesmo se os encontros forem poucos, ainda terão efeitos notáveis em sua rede de contatos porque você será mais lembrado.

Segundo Adam Rifkin, considerado o melhor networker do Vale do Silício pela revista Fortune, fazer algo por sua rede de contatos diariamente é essencial.

Pode ser enviar um e-mail, fazer um favor rápido ou sugerir uma leitura para quem você já conhece, pedir para um amigo fazer uma nova ponte (ou você mesmo fazer essa ponte), buscar uma nova conexão profissionalmente relevante.

Tudo vale a pena.

Analise toda a conduta dos seus concorrentes e aja sempre de maneira diferente e única.

Sempre foque em ser diferente e fugir do que a maioria está acostumada a fazer.

Quanto mais especial for a troca que você puder oferecer, melhor para o seu novo contato e para você.

Priorize Qualidade, Não Quantidade

Do que adianta possuir milhares de pessoas diferentes em sua rede de networking se esses contatos não compartilham os mesmos interesses que você e não vão, com certeza, apresentar algum benefício para o seu negócio?

A perfeição não consiste na quantidade, mas na qualidade. Tudo o que é muito bom foi sempre pouco e raro, enquanto a abundância é pouco apreciada. No capitalismo, quanto menos abundante um produto ou serviço é, maior é o seu valor. O oposto também é verdadeiro.

Manter uma relação sadia e duradoura com todos os seus contatos requer tempo e dedicação.

Então, se você possuir muitos contatos, vai acabar sendo difícil se dedicar igualmente a todos eles. Por isso, sugiro que você sempre prefira selecionar todos os seus contatos.

Tente se aproximar de pessoas que tenham objetivos semelhantes aos seus, que sejam influentes no seu nicho e importantes para você de alguma forma.

Qualquer relação baseada em sinceridade e troca sempre tem grandes chances de sucesso.

Explorar a sabedoria que você tem, mas não sabe, não é um exercício fácil.

Requer do profissional disposição para ouvir com atenção e aprender com a outra pessoa. A partir do que o outro diz, você pode verificar o seu repertório — seu conhecimento tácito — e sugerir soluções para ele.

Quando o conselho é bom, e se transforma em ajuda efetiva, você ganha pontos com essa pessoa. Ela se sentirá grata e, quando você tiver um problema, ela vai tentar ajudá-lo. Agora, imagine fazer isso com mil pessoas. É improvável que você consiga. Por isso, colecionar cartões de apresentação é uma tarefa quase inútil se não tiver um vínculo forte com o dono do cartão. 

Dessa forma, você também vai conseguir dar mais atenção e um tratamento melhor para a sua rede de networking, o que vai proporcionar mais oportunidades de negócio para você no presente e no futuro.

Tenha um Propósito Por Trás do Relacionamento

Você precisa ser sempre honesto, educado e franco com todos os contatos da sua rede, além de demonstrar um senso de lealdade para com eles.

Digo isto, pois essas atitudes precisam ser a base de qualquer relacionamento, incluindo os profissionais.

O networking precisa ser baseado em uma troca, mas você precisa ter cautela em relação às suas expectativas para não ter nenhuma influência negativa atrapalhando sua relação.

Nunca procure alguém apenas quando estiver desesperado, em situações difíceis ou precisando de uma mãozinha.

Mostre que você se preocupa realmente em ser útil, independentemente do momento e da situação.

Além disso, você ainda possui a chance de perder toda a credibilidade que já conseguiu conquistar com a conexão em questão.

 Então, seja sempre sincero consigo mesmo e com os outros.

 Até nosso próximo encontro.

 Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)

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quarta-feira, 12 de maio de 2021

O Medo e a Resiliência

Por: Natália Marques:

Estamos há mais de um ano vivendo esta Pandemia que nos tomou de surpresa, e que não tem dia nem hora para ir embora.

Estamos todos sob essa tensão, embora com resultados mais positivos para alguns que seguiram a regra para diminuir as consequências negativas e destruidoras desse vírus que nos assola.

Alguns bons exemplos são a Nova Zelândia e Austrália, com suas restrições de fronteira e exigência de quarentena, conseguiram obter êxito no controle da Pandemia. A população destes Países já pode ter uma vida normal. Na Nova Zelândia expatriados pagam caro para voltar nos raros voos e precisam esperar uma vaga de hotel para quarentena, só assim são autorizados a retornar.

Estes Países seguiram as instruções à risca com lockdown, medidas sanitárias e ajuda financeira à população que permitiu o controle e baixos índices de contaminações e óbitos.

Outro exemplo de sucesso é Israel, que seguindo o caminho da imunização atingiu excelentes resultados e sua economia volta a crescer.

Os EUA, depois de muitas baixas, seguem por esse caminho, vacinando sua população com uma velocidade absurda, o que permitirá a imunização de sua população em breve.

Mas no resto do planeta ainda há muita preocupação, vale ressaltar o descontrole assustador na Índia; e porque não dizer a preocupação acentuada no Brasil, com medidas restritivas tênues e com desrespeito às regras sanitárias necessárias. Esperamos a santa imunização através da vacinação, que ocorre a passos lentos.

A grande questão é como equilibrar o medo diante desse elemento intangível que é o Coronavírus, mesmo os Países que conseguiram conter a Pandemia, permanece o medo do descontrole e de uma suposta nova onda.

O medo passou a permear as nossas relações, sejam mais próximas e intimas, como mais distantes, estamos num processo de alerta o tempo todo, alguns de forma obsessiva, outros com equilíbrio e ponderação e alguns (ou muitos) com total descaso, negando o perigo.

Cada um de nós pode fazer o seu papel, desenvolvendo a sua Resiliência, através de ressignificar as crenças que determinam este comportamento.

Estudos científicos mostram que a Resiliência não é um traço de personalidade, mas sim um comportamento aprendido ao longo da vida que nos prepara para lidarmos com as adversidades.

No meu trabalho como Psicoterapeuta, Coach e Especialista na Abordagem Resiliente, procuro trabalhar com o meu cliente como ressignificar essas Crenças que Determinam o Comportamento Resiliente (MDCs), que são:

Análise de Contexto – nada mais do que apoiar as decisões em fatos e evidências;

Autoconfiança – autoconhecimento que lhe permite oferecer e entregar do que se propõe;

Autocontrole – ter consciência de si e modular a resposta certa para o momento;

Empatia – conhecer a essência do outro e como atendê-lo e obter o seu apoio;

Otimismo para a vida – ter entusiasmo e bom humor, o que auxilia na criatividade para a resolução dos problemas;

Conquistar e manter pessoas – ter uma rede de apoio, com a qual possa contar nos momentos de dificuldades;

Leitura Corporal – ter uma percepção do seu organismo nos aspectos físico, emocional e cognitivo, o que lhe permite gerenciar o estresse;

Sentido de Vida – conhecer seu objetivo mais elevado, a sua marca que coloca no que faz ao longo da vida.

Desenvolver a Resiliência não elimina o vírus, nem tão pouco o medo, mas é um comportamento que pode lhe auxiliar a gerenciar e administrar as dificuldades e lhe permite realizar as melhores opções para a sua vida.

Não é uma resposta magica, pois exige esforço pessoal e análise, é uma ferramenta que auxilia no fortalecimento e no direcionamento das suas atitudes.

 Resiliência é agir com pensamentos e comportamentos flexíveis para enfrentar as adversidades de forma estratégica e com menor impacto negativo” SOBRARE

 

Natalia Marques Antunes - Psicóloga, Coach e Especialista em Resiliência

nataliaantunes12@gmail.com

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Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 17 de março de 2021

Como diferenciar gagueira, disfemia e disfluência

 Por Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP

A fala é um dos principais instrumentos de comunicação dos humanos com o mundo. É claro que existem outras formas de interação, mas qualquer problema com essa função pode causar insegurança tanto em adultos quanto crianças. Por isso, é importante conhecer os diferentes transtornos de fala para saber quais as melhores terapias.

Gagueira, disfemia e disfluência

Muitas pessoas confundem esses termos e acreditam tratar-se de uma coisa só. Entretanto, eles representam tipos de alterações na fala diferentes entre si (tome cuidado também para não confundir problemas de fala com problemas de voz).

 Para você entender melhor essas diferentes alterações, a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP, lista as principais características de cada uma delas:

 Disfemia

A disfemia normalmente manifesta-se entre os 2 e os 5 anos de idade. “Trata-se de uma característica genética que atinge pessoas de todas as raças e classes sociais. Normalmente, o indivíduo não consegue expressar uma ideia sem repetir algumas sílabas diversas vezes, o que se intensifica quando fica nervoso”, explica Cristiane.

Na maior parte dos casos, os sintomas desaparecem até os 5 anos de idade. “Caso o problema persista mesmo após essa idade, é possível que esteja ligado a alterações cerebrais. Por isso, o ideal é procurar ajuda profissional o mais cedo possível. Geralmente, essa alteração é tratada por um fonoaudiólogo”.

 Disfluência

Pode-se dizer que um indivíduo capaz de falar frases concisas, mantendo ritmo e harmonia, é fluente naquela língua, correto? Mas, quem sofre de disfluência não consegue manter esse ritmo. “Durante o discurso, podem aparecer repetições, alongamentos, apagamentos, inserções, pausas preenchidas, substituições, truncações, pausas silenciosas atípicas, marcadores de edição, erros morfossintáticos, dentre outros. Todos são sintomas de disfluência”, afirma Cristiane Romano.

 “Cada grupo de sintomas desse transtorno está ligado a determinado componente da fala. É claro que qualquer um de nós está sujeito a cometer erros durante um discurso, mas para os portadores de disfluência, isso se torna rotina. É impossível que falem sem recair em alguma dessas dificuldades”.

 Gagueira

O senso comum classifica qualquer transtorno de fala, que tenha como principal característica a repetição, como gagueira. Entretanto, a gagueira é, na verdade, um dos sintomas tanto da disfemia quanto da disfluência.

 Nesta última, segundo a fonoaudióloga, o interlocutor pode ter problemas com repetidos bloqueios, ou seja, interrompe palavra ou frase repentinamente e demonstra grandes esforços para retomar a fala. Também pode ter problemas com interjeições, de modo que insira recorrentemente termos sem sentido ou coerência no meio do discurso.

 “Normalmente, quando o indivíduo se vê diante de uma situação embaraçosa ou desafiadora, esse sintoma tende a se intensificar. Por causa disso, há alguns que se envergonham e se tornam pessoas mais fechadas, evitando interações. Esse não é o melhor caminho, visto que a ajuda médica é eficaz no tratamento do problema”, esclarece Cristiane Romano.

Informações à imprensa

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Livre-se da voz trêmula em público (e certifique se seu caso não é um transtorno)

 Por Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP

Imagine a situação: você está em uma importante reunião de trabalho e chega o momento de mostrar seu potencial. O assunto é de seu domínio, mas, quando começa a falar, sua voz começa a tremer e fraquejar. Constrangedor? Sim, mas comum também.

De acordo com a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Voz e Expressividade pela USP e pós-graduada em Gestão e Estratégia de Marketing pela PUC-Minas, a voz trêmula é um sinal recorrente em pessoas que sentem medo, insegurança, ansiedade e nervosismo em determinadas situações.

Entretanto, segundo Cristiane, se a voz fica instável até mesmo em momentos de tranquilidade, nos quais não há motivo para nervosismo, isso pode indicar algum problema fonoaudiológico ou até mesmo neurológico. “Ao observar esse problema diariamente, em situações normais, é indicado procurar ajuda de um especialista, como um fonoaudiólogo ou neurologista”, reforça Cristiane Romano.

Mas, se o problema só aparece diante de ocasiões que geram ansiedade, por algum motivo específico, não há motivo para alarde. “O nervosismo é um dos grandes responsáveis pelo descontrole vocal. Ter calma e segurança ajudam no controle da sua voz e narrativa”.

Para auxiliar seu autocontrole e ganhar confiança, confira as orientações abaixo:

 Saber respirar é essencial para ansiedade

“Em momentos de estresse, a respiração fica rápida e curta, atrapalhando as pausas necessárias. O aumento de oxigenação no cérebro ajuda a diminuir a ansiedade e o nervosismo”, aponta Cristiane Romano.

E para elevar o volume de oxigênio inspirado e melhorar essa oxigenação, é recomendado a respiração diafragmática. “Basta encher o pulmão de ar lentamente, observando o movimento pelo diafragma, prender a respiração por alguns segundos e expirar levemente, em movimento de sopro”.

 Domine seu conteúdo

Se estiver prestes a dar uma palestra, fazer uma apresentação ou um discurso, tenha o assunto na ponta da língua. “Quanto mais conhecimento tiver sobre o tema a ser abordado, mais confiança você terá para transmitir sua mensagem. Por isso, treine, repasse em voz alta, leia para amigos e pense em questões que podem ser levantadas. Além disso, grave seu discurso para que possa identificar falhas”, sugere a fonoaudióloga.

 Utilize material de apoio

Esquecer uma simples frase pode colocar tudo a perder, se o nervosismo tomar conta do seu emocional. Para que isso não aconteça, tenha em mãos anotações, resumos ou pautas do que você vai abordar. Assim, será possível retomar com segurança o assunto, evitando constrangimentos.

 Não se cobre demais

Não se prenda a críticas ou comentários negativos. “Pense na sua apresentação como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Sobretudo, entenda as chances de falar em público como um exercício que precisa de prática para obter a excelência. O excesso de cobrança em si mesmo pode gerar ainda mais insegurança”.

 Timidez não impede uma boa articulação

De acordo com Cristiane Romano, a timidez é um fator muito citado como problema ao se comunicar em público. Porém, segundo ela, é plenamente possível que uma pessoa tímida possa ser bem articulada ao falar para um número maior de pessoas. Segundo ela, muitos dos maiores oradores são tímidos, o que não impede que façam uma excelente apresentação. Basta treinar a comunicação e a oratória.

 “Falar com segurança e confiança, tendo o controle da situação, pode abrir muitas oportunidades, seja no âmbito profissional ou social”, finaliza a fonoaudióloga, Cristiane Romano.

 Informações à imprensa

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