quarta-feira, 21 de junho de 2023

A importância das boas relações no mundo dos negócios: o que as empresas podem aprender com a experiência de profissionais com mais de 50 anos

 Por: Professor: Olavo Dias: 

No mundo dos negócios, muitas empresas buscam o sucesso a qualquer custo, muitas vezes colocando o lucro acima de tudo, inclusive das relações interpessoais. No entanto, profissionais com mais de 50 anos podem trazer uma perspectiva diferente, destacando a importância das boas relações no mundo empresarial.

Eu já passei dos 50 anos, estive em diversas empresas de diversos seguimentos e posso afirmar que, o que ficou das experiências foram as boas relações, empresas passam mas relações duradouras, verdadeiras sempre estarão com você, e o que as empresas podem aprender com a experiência de profissionais com mais de 50 anos? O que este profissional tem para entregar?

Relações duradouras: Profissionais com mais de 50 anos têm um conhecimento profundo sobre a importância das relações duradouras. Eles sabem que o sucesso de uma empresa depende, em grande parte, de relações saudáveis e produtivas com clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores. Essas relações duradouras permitem que a empresa cresça de forma consistente e sustentável.

Foco nas pessoas: Profissionais com mais de 50 anos têm um olhar mais humano sobre as relações empresariais. Eles sabem que as empresas são feitas por pessoas e, por isso, é importante valorizar e investir no relacionamento com as pessoas. Isso inclui a criação de um ambiente de trabalho saudável, o respeito à diversidade e a promoção da qualidade de vida dos colaboradores.

Construção de confiança: Profissionais com mais de 50 anos sabem que a construção de confiança é essencial para o sucesso das relações empresariais. Isso significa que as empresas precisam ser transparentes, honestas e cumprir com seus compromissos. Essa postura ajuda a construir uma reputação sólida e uma relação de confiança com clientes, fornecedores e colaboradores.

Resolução de conflitos: Profissionais com mais de 50 anos sabem que os conflitos fazem parte da vida empresarial e que é preciso saber lidar com eles de forma eficiente. Eles valorizam a comunicação aberta e transparente e buscam resolver os conflitos de forma colaborativa e pacífica. Essa postura ajuda a evitar desgastes desnecessários e a manter as relações interpessoais saudáveis.

Visão de longo prazo: Profissionais com mais de 50 anos têm uma visão mais ampla e de longo prazo sobre as relações empresariais. Eles sabem que o sucesso de uma empresa não depende apenas de resultados imediatos, mas também de relações sólidas e duradouras. Por isso, eles investem no desenvolvimento de parcerias de longo prazo, mesmo que isso signifique um investimento maior no curto prazo.

Valorização do capital humano Profissionais com mais de 50 anos sabem que o capital humano é o maior patrimônio de uma empresa. Eles valorizam o conhecimento, a experiência e as habilidades dos colaboradores e buscam investir no desenvolvimento profissional e pessoal deles. Essa postura ajuda a criar um ambiente de trabalho saudável e a atrair e reter talentos.

Inovação e adaptação: As empresas que valorizam seus colaboradores mais experientes têm uma grande vantagem na inovação e na capacidade de adaptação. Profissionais com mais de 50 anos têm a habilidade de enxergar as tendências do mercado e identificar mudanças nos padrões de consumo, além de terem a capacidade de adaptar-se a novas tecnologias e processos. Esse conhecimento pode ser compartilhado com os demais membros da equipe, contribuindo para a criação de soluções mais eficientes e econômicas.

Crescimento econômico: As empresas que investem em seus colaboradores mais experientes também podem obter um grande retorno financeiro. Esses profissionais possuem uma ampla rede de contatos e um vasto conhecimento sobre o mercado e a indústria, o que pode gerar novas oportunidades de negócios e novos clientes. Além disso, a contratação e o treinamento de novos funcionários pode ser muito custoso para a empresa, o que pode ser evitado com a retenção de colaboradores experientes.

Responsabilidade social: As empresas que valorizam seus colaboradores mais experientes também têm uma grande responsabilidade social. Esses profissionais podem ser uma grande fonte de inspiração para jovens e profissionais em início de carreira, ajudando a criar uma cultura de respeito e valorização da diversidade etária e de gênero. Além disso, a inclusão desses profissionais pode ajudar a combater o preconceito e a discriminação no mercado de trabalho.

Liderança e mentoring: Profissionais mais experientes também possuem um grande potencial para atuar como líderes e mentores dentro da empresa. Eles podem ajudar a orientar e aconselhar jovens talentos, compartilhando seu conhecimento e experiência. Isso ajuda a criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e engajado, onde a troca de conhecimento é valorizada e incentivada.

A valorização dos colaboradores mais experientes é uma tendência cada vez mais presente nas empresas modernas. Esses profissionais possuem uma ampla variedade de habilidades e conhecimentos que podem ser utilizados para impulsionar o crescimento e a inovação da empresa. Além disso, investir na diversidade etária e de gênero pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e colaborativo, aumentando a satisfação e o engajamento dos funcionários. Portanto, é essencial que as empresas reconheçam o valor dos colaboradores mais experientes e os incluam de maneira efetiva em suas equipes. 

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Professor: Olavo Dias

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quarta-feira, 14 de junho de 2023

As startups e sua relevância

 Por: Professor Olavo Dias:

Nos últimos anos, as startups têm sido responsáveis por uma grande transformação no mundo dos negócios. Essas empresas, que se destacam pela sua abordagem inovadora e disruptiva, estão mudando a forma como as pessoas trabalham e criando novas oportunidades para empreendedores e profissionais que buscam se destacar no mercado.

Uma das principais características das startups é a sua cultura de inovação e empreendedorismo. Elas são movidas por ideias disruptivas e pelo desejo de criar algo completamente novo e inovador, e isso as torna capazes de desafiar o status quo e de oferecer soluções criativas e eficientes para problemas antigos e complexos.

Além disso, as startups têm um forte impacto na sociedade do trabalho. Elas oferecem oportunidades para empreendedores e profissionais que buscam se destacar no mercado, e muitas vezes são responsáveis por criar novos empregos e por estimular o desenvolvimento econômico em suas regiões de atuação.

As startups também são conhecidas por sua agilidade e flexibilidade. Elas são capazes de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e de responder com rapidez aos desafios que surgem, o que as torna mais competitivas e capazes de oferecer soluções mais eficientes e inovadoras do que empresas tradicionais.

Outro aspecto importante das startups é a sua capacidade de criar valor para os seus clientes e para a sociedade como um todo. Elas não se limitam a oferecer produtos ou serviços, mas buscam solucionar problemas e atender às necessidades dos seus usuários de forma eficiente e inovadora.

Além disso, as startups têm um forte impacto no setor de tecnologia. Elas são responsáveis por criar novas soluções e modelos de negócio que estão transformando a forma como as pessoas usam a tecnologia em seu dia a dia, e isso tem um impacto direto na forma como a sociedade se comunica, trabalha e se relaciona.

As startups têm uma lição importante para esta geração: a importância da inovação e do empreendedorismo. Elas mostram que é possível criar algo completamente novo e disruptivo, e que isso pode ter um impacto significativo na vida das pessoas e na sociedade como um todo.

Para os jovens empreendedores e profissionais que desejam se destacar no mercado, as startups oferecem um modelo inspirador e desafiador. Elas mostram que é possível ser inovador, criativo e eficiente ao mesmo tempo, e que é possível transformar o mundo dos negócios e criar novas oportunidades para si mesmo e para a sociedade como um todo.

Estas empresas inovadoras e disruptivas que estão transformando o mundo dos negócios e oferecendo novas oportunidades para empreendedores e profissionais em todo o mundo. Elas têm um forte impacto na sociedade do trabalho e no setor de tecnologia, e oferecem uma lição importante para esta geração: a importância da inovação, do empreendedorismo e da busca por soluções criativas e eficientes para os problemas do mundo moderno.

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Professor: Olavo Dias

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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Revolução empresarial: as tendências que estão transformando o mundo dos negócios

 Por: Professor: Olavo Dias: 

O mundo dos negócios está em constante evolução e, nos últimos anos, tem passado por mudanças significativas em decorrência das transformações tecnológicas, sociais e culturais. Nesse contexto, as empresas precisam estar atentas às tendências que estão surgindo e se adaptarem para se manterem competitivas.

Uma das principais tendências dos últimos anos é a chamada economia compartilhada. Empresas como Uber, Airbnb e WeWork têm se destacado ao oferecer serviços que promovem o compartilhamento de bens e serviços entre pessoas. Essa tendência tem gerado novas oportunidades de negócios e tem sido impulsionada pelo aumento da conectividade e da confiança entre as pessoas.

Outra tendência importante é a crescente importância da sustentabilidade nos negócios. As empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de adotar práticas sustentáveis e de contribuir para a preservação do meio ambiente. Isso tem levado a um aumento do número de empresas que buscam soluções sustentáveis em suas cadeias de produção e no desenvolvimento de seus produtos e serviços.

Além disso, a transformação digital tem revolucionado a forma como as empresas se relacionam com seus clientes e gerenciam seus processos internos. A inteligência artificial, o big data e a automação estão se tornando cada vez mais comuns e têm ajudado as empresas a otimizar suas operações, reduzir custos e melhorar a eficiência.

Outra tendência que tem ganhado destaque é a valorização da diversidade e da inclusão no ambiente de trabalho. As empresas estão cada vez mais comprometidas com a promoção da igualdade de gênero, raça e orientação sexual em suas equipes e em suas políticas internas. Essa tendência tem sido impulsionada pela demanda dos consumidores e pela necessidade de atrair e reter talentos.

Outro aspecto importante é a necessidade de adaptação às mudanças geracionais no mercado de trabalho. Com a entrada da geração Z no mercado de trabalho, as empresas precisam se adaptar às expectativas e valores dessa nova geração. A flexibilidade, a diversidade e a transparência são algumas das características que têm sido valorizadas por essa geração.

Por fim, a pandemia do coronavírus acelerou algumas tendências que já estavam em curso, como o trabalho remoto e a digitalização dos processos. As empresas que souberem se adaptar a essas mudanças terão vantagem competitiva no pós-pandemia.

Diante dessas tendências, é possível afirmar que o futuro dos negócios será marcado pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização das pessoas. As empresas que souberem se adaptar a essas mudanças terão mais chances de sucesso e de se destacarem em seus mercados de atuação.

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Professor: Olavo Dias

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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Compartilhando Dados, transformando o futuro: Novas Oportunidades e Desafios

  Por: Professor: Olavo Dias

O compartilhamento de dados está se tornando cada vez mais importante em nossa sociedade atual, com impactos significativos em muitos aspectos da nossa vida, incluindo o trabalho. A quantidade de dados gerados e armazenados cresce a cada dia, e o compartilhamento de dados pode levar a novas oportunidades e insights valiosos. No entanto, também é importante considerar os desafios e questões éticas que surgem com o compartilhamento de dados.

 Novas Oportunidades:

O compartilhamento de dados pode levar a novas oportunidades em muitas áreas, incluindo a pesquisa e desenvolvimento, a tomada de decisões baseada em dados e a melhoria dos processos de negócios. Além disso, a análise de dados e a inteligência artificial baseadas em dados podem fornecer insights valiosos e ajudar a identificar novas tendências e oportunidades.

 Muitos desafios e questões éticas:

No entanto, é importante levar em consideração os desafios e questões éticas que surgem com o compartilhamento de dados. A proteção de dados pessoais e a privacidade são questões críticas que precisam ser abordadas. Além disso, a desigualdade digital e a falta de confiança em relação ao compartilhamento de dados são desafios que precisam ser superados.

O compartilhamento de dados tem o potencial de transformar a sociedade e melhorar muitos aspectos da nossa vida, incluindo o trabalho. No entanto, é importante abordá-lo com cautela e considerar todas as implicações, incluindo questões éticas e desafios. Acredito que o futuro do trabalho estará cada vez mais ligado ao compartilhamento de dados, mas é importante garantir que essas mudanças sejam benéficas para todos.

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Professor: Olavo Dias

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Inteligência Artificial, temê-la por quê?

Chegada do ChatGPT reacende a eterna ‘DR’ entre tecnologia e humanidade

Por: Wagner Fonseca - Jornalista e ghostwriter:

Escrevo desde a adolescência, quando sequer sabia haver profissões que me permitiriam um dia conciliar vocação e sobrevivência. Uma decisão assim, a ser levada a sério para o resto da vida, anos depois teria um segundo momento inesquecível.

Foi quando minha potente máquina de escrever manual foi substituída por uma elétrica portátil - que até apagava erros - e finalmente por aquele símbolo imponente da evolução tecnológica humana: um poderoso microcomputador XT, cuja memória hoje sequer teria espaço para armazenar uma singela foto de celular, além de demorar bons minutos para finalmente … esquentar?

Bem, após aquela pioneira tela verde, que chegava a doer nos olhos após minutos de uso, inúmeras gerações de máquinas maravilhosas chegaram. O antes soberano PC encolheu e um notebook hoje comporta mais informação que os gigantescos mainframes dos anos 1970, solenemente hospedados em grandes salas exclusivas, onde apenas técnicos e outros especialistas podiam entrar.

Chegamos a 2023, e depois de um longo voo de cruzeiro, no qual a tecnologia deu mostras de sua força no campo macro, modificando nossa forma de trabalhar, se locomover, bater papo, ir ao banco etc., eis que entra em nossas vidas um novo capítulo dessa história, a Inteligência Artificial.

Ela já estava embutida no nosso dia a dia, quando uma loja aprovava - ou não - o crédito de alguém em segundos, sem fazer uma ligação telefônica sequer. Ou ainda, quando fazíamos uma consulta pretensamente anônima na internet e, daquele momento em diante, choviam ofertas tentadoras em nosso e-mail daquele exato produto ou serviço, sem nada a ver com uma feliz coincidência, é claro.

Só que agora estamos sendo apresentados ao ChatGPT, um ferramenta de IA que, grosso modo, escreve e fala, características com as quais deve substituir a ação humana numa série de situações ainda indefinida, tão novo tudo isso ainda é aqui e lá fora.

Polêmica à parte - pois cientistas de vários segmentos, até mesmo da própria área de IA, acham ser a hora de dar um tempo na introdução do ChatGPT em nossas vidas -  parece mesmo ser necessária uma reflexão especial em momentos assim,  e tantos outros que a  escalada tecnológica certamente ainda nos reserva..

Afinal, invenções revolucionárias costumam modificar o perfil de profissões, costumes, dinâmicas sociais e o saldo resultante disso tudo surge do balanço entre os prós e contras de tantas mudanças, muitas delas se aprimorando e outras simplesmente desaparecendo ao longo do tempo.

Uma coisa é certa, radicalismo nessa hora equivale a simplesmente lutar contra a evolução, algo que eventuais críticos da máquina de escrever, do fax, do telégrafo e outras peças hoje de museu, talvez agora até se envergonhem, por um dia ter tentado sabotar facilidades do dia a dia das quais elas próprias se tornariam beneficiárias.

A propósito, acho que ninguém desistiu de escrever quando se viu na frente de um teclado de computador e agora, certamente, não deixará de pensar só porque máquinas, no máximo, irão imitar essa nossa especialidade, ao mesmo tempo nos liberando mais tempo para exercer valores humanos igualmente  essenciais, porém,  inimitáveis. 

quarta-feira, 26 de abril de 2023

QUE MODELO DE SOCIEDADE ESTAMOS CONSTRUINDO?

 Por: Sandra Helena B. Rodrigues:

A prevalência da inversão de valores está muito mais em evidência no mundo atual. Do ponto de vista de caráter o ser humano sofreu uma decadência expressiva. As pessoas tendem a   valorizar a coisa mais fácil e desordenada, não assumem seus próprios erros, tendem transferir a outrem. Os princípios e valores estão sendo desconsiderados, polarizando várias visões de mundo que de alguma forma incutem na mente das pessoas tendências e ações que não condizem com o senso de responsabilidade e compromisso. Uma sociedade escrava da mídia, tornando as pessoas reféns dos   padrões de beleza, ignorando a essência. Uma sociedade onde não há distinção entre pressa e velocidade, terceiriza a educação dos filhos.

As   crianças estão concentradas e viciadas na tecnologia, descompromissadas com as gentilezas e cumprimentos, assim sendo, os filhos desenvolvem ansiedade, depressão, se tornam mais isolados, hostis e os pais fingem não perceber que a educação está pautada na construção e participação do comportamento desta criança. Uma sociedade que privilegia os jogos agressivos, filmes violentos e os conhecimentos rasos.

As pessoas querem resultados, mas não querem demandar esforço. As famílias estão desorganizadas e descartáveis, resultando em uma sucessão de erros. Uma sociedade onde as pessoas se sentem inseguras de conviver consigo mesmas e não conhecem a si próprias, vivem refém da opinião alheia, de várias ideologias.  Não buscam crescimento pessoal, emocional, e não priorizam   saúde do corpo e mente. Estão perdidas de si mesmas, o que resulta em falta de empatia, argumentação supérfluas(redundantes), que não agrega.  Uma sociedade que está sendo construída de forma individualizada, não valida a coletividade, priorizando o interesse próprio.

Uma sociedade que não consegue ver nas experiências os aprendizados, que não privilegia sequência de ações, processo, preferem o imediatismo, como diz Carl Jung: quem olha pra fora sonha, quem olha para dentro desperta.

A sociedade precisa de despertar, isto implica em ter um olhar ampliado de si mesmo, se conhecer e buscar aprimorar suas ações e atitudes no sentido de promover uma transformação e consequentemente contribuir para uma sociedade mais humanizada porque como diz Augusto Cury:  O conhecimento humanista produz ideias. As ideias produzem sonhos. Os sonhos transformam a sociedade...    

Autora: Sandra Helena B. Rodrigues

Instagram: @sandra. palestrante

Facebook: Sandra Helena Palestrante Desenvolvimento Humano

Contato: 61991050806 

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Dia da mulher é todo dia

Por: Natália Marques:

Estamos no mês de março, comemoramos o dia Internacional da Mulher, na verdade isso seria desnecessário se todos os dias elas fossem respeitadas nos seus direitos, e pudessem usufruir da equidade social de gênero.

Maria da Penha foi uma mulher vítima de violência doméstica, que depois de quase ser assassinada pelo ex-marido, lutou para que seu agressor fosse punido, e seus esforços não foram em vão. Graças a isso em 2006 tivemos a aprovação da lei, que leva seu nome, e protege outras mulheres vítimas de violência doméstica.

Apesar disso ainda temos um cenário muito desastroso.

Ao observarmos que entre 2017 e 2022 houve uma queda de 31% nos homicídios em geral no país, no mesmo período verificou-se um aumento de 37% nos feminicídios no Brasil.

Vale ressaltar, que os filhos, frutos desses relacionamentos são sacrificados, seja pela morte da mãe e prisão do pai, ou pela perda de sua própria vida.

Os feminicídios geralmente refletem a progressiva violência sofrida pela mulher, ou a não aceitação de uma separação, onde o homem se vê com um poder superior a ela, reflexo da desigualdade de gênero, baseada na crença de que as mulheres são seres subalternos.

Entre 2020 e 2022, verificou-se um baixo investimento nas políticas de acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica, aumento na circulação de armas, medidas protetivas não fiscalizadas e movimentos retrógrados que defendem a manutenção da desigualdade de gênero, além do confinamento da Pandemia, onde se acirram os desentendimentos conjugais.

Ao olharmos ao longo da história esses sinais de ser inferior e culpada se delineia, quando na criação do mundo, Eva foi criada a partir da costela de Adão, para lhe fazer companhia, como também foi responsável ao ceder à tentação da serpente comendo o fruto proibido, e assim foram expulsos do Paraíso. Na idade média na Europa foram vítimas da caça às bruxas, perseguidas, torturadas e mortas.

A cultura Europeia teve no seu bojo a submissão da mulher, a quem foi imputado um segundo plano, sem poder se destacar como profissional e na política, tabu com o qual se luta todos os dias.

E porque não falar das mulheres no mundo Oriental, são proibidas de estudar e de mostrar o próprio rosto, mantidos debaixo de véus, e sob domínio dos pais e dos maridos.­­

A cultura Patriarcal se mantém viva­­...

O homem que agride uma mulher, geralmente cresceu num ambiente onde a agressão física e psíquica esteve presente, seja verbal ou física, com objetivo de dominar e ou educar. A ingestão alcoólica é um forte aliado na perpetuação da situação.

Por sua vez o perfil da mulher vítima que pode ter uma autoestima boa, com o passar do tempo pode se perder e adquirir uma postura retraída, se tornando mais calada por acreditar que não é boa o suficiente, merece passar por aquilo e tem vergonha de revelar aos outros o que tem passado. A dependência financeira a leva a uma submissão maior. Por outro lado, a busca de seus direitos leva o agressor a aumentar a dose de agressividade, o que vai se tornando cada vez mais perigoso.

Redes de apoio estão cada vez mais presentes na sociedade, as pessoas estão mais atentas, e muitos movimentos clamam por uma equidade de gênero, e menos violência, mas ainda encobertos por um leve verniz de conivência com as velhas estruturas.

Além disso, as mulheres, estão se fortalecendo cada vez mais, mesmo intimidadas pelos agressores, e criando a própria resiliência, para poder lidar com as adversidades.

O suporte da sociedade é fundamental para que esses comportamentos sejam alterados e a vida seja celebrada em todos os dias.

Nada nos define melhor do que a sensibilidade que a poesia de Cora Coralina. Esta mulher que em 1922 foi convidada a participar da Semana de Arte Moderna, mas foi impedida pelo marido. Em 1965 aos 75 anos publicou seu primeiro livro, passou por muitas adversidades nos tempos em que viveu, não desistiu de seus objetivos e procurou ser feliz.

 “Eu sou aquela mulher

a quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,
recomeçar na derrota,
renunciar a palavras
e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos
e ser otimista”

Cora Coralina  

Natalia Marques - Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante

Especialista na Psicoterapia na Abordagem Resiliente

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