quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Metodologia x Tecnologia

Por: Prof. Dr. Nilbo Nogueira

PUBLICADO Originalmente EM: JANEIRO 5, 2018 POR NILBO

METODOLOGIA X TECNOLOGIA. QUESTIONAMENTOS E INOVAÇÕES PARA UMA NOVA ESCOLA.

Falar em mudança de metodologia e inovações é falar sobre sair da “zona de conforto” e repensar a práticas. Na maioria das vezes, isto causa medo, desconforto, insegurança e principalmente resistência.
Especificamente na educação a inovação está muito atrelada às questões das tecnologias.
O que por sua vez não significa usar uma nova ferramenta. Mas, descobrir qual o seu significado e com qual metodologia trabalhar.
Desta forma, além do desafio de aceitar a inovação do uso de novas ferramentas tecnológicas, de entender tecnicamente como utilizá-la, de superar a insegurança de lidar com uma nova linguagem, ainda temos um grande desafio.
Desafio maior que é mudar a metodologia, com a qual trabalhamos por anos a fio e que sentimos segurança por dominá-la perfeitamente.

OS CUIDADOS DE FAZER O VELHO POR MEIO DO NOVO
Neste turbilhão de mudanças necessárias para poder inovar, e com isto dominarmos a linguagem dos nossos alunos, o maior dos equívocos é fazer a mera transposição do VELHO para o NOVO ou com o NOVO.
Assim, podemos mudar as ferramentas “papel e lápis” por “computador e processador de texto”, mas mantendo a mesma forma de fazer uma redação com o título imposto pela professora e descontextualizado da realidade dos alunos, ou então trocar a pesquisa realizada nos livros da biblioteca pela pesquisa na Internet, mas em ambos os casos obtendo apenas como produto um amontoado de informações que não foram tratadas e utilizadas e por conseqüência nunca se transformarão em conhecimento.
Podemos nos considerar professores “hi-tech” e trocarmos a série de exercícios com dezenas de equações matemáticas, que antes era entregue xerocopiada aos alunos e que agora é enviamos por e-mail. Em ambos os casos, os cálculos e os exercícios podem ainda não demonstrar onde e como serão utilizados de forma prática e no cotidiano.
Pior ainda é nos apaixonarmos pelas tecnologias e solicitarmos que esta mesma série de exercícios matemáticos seja resolvida em papel e depois digitada no Word para ser enviada para nosso e-mail. Tentamos assim demonstrar a “modernidade” de nossas ações pedagógicas.
É preciso perceber o “efeito complicador técnico” que causamos aos alunos, que gastarão 20 minutos para resolver a série e 2 horas para digitá-la no Word.

A FERRAMENTA EM SI.
Como é possível perceber, não é a ferramenta tecnológica sozinha que irá resolver as questões da aprendizagem. Mas, sim o que e como trabalhamos com ela, pois se a metodologia não for alterada não há milagre tecnológico que possa dar conta de todos os problemas educacionais.
Inovar tecnologicamente em educação não é apenas colocar computador em sala de aula ou dar acesso a Internet a todos os alunos. É romper com metodologias anacrônicas que se antes passavam quase despercebidas no contexto escolar, vão se potencializar (negativamente) ainda mais quando aplicadas sobre e com as novas tecnologias.
Por trás do manto do desconhecimento das TIC’s  e da insegurança em trabalhar com ferramentas técnicas, podemos estar escondendo nosso maior medo.
O medo de inovar a nossa metodologia de trabalho pedagógico. De mudar a forma livresca de ministrar uma aula expositiva e de aceitar que a linguagem tecnológica é de domínio dos nossos alunos e que podemos também aprender com eles.
Na realidade, precisamos ficar atentos para entender algumas afirmações tão constantes em educação para fazer a contraposição com as atitudes do cotidiano dos nossos alunos, como por exemplo:

REFLEXÕES NECESSÁRIAS
– Os alunos não conseguem ficar concentrados nas aulas, são irrequietos e agitados. Em paralelo notamos que quando estão conectados na Internet ficam totalmente concentrados e atentos a todas as telas que estão abertas no computador.
– Os alunos não gostam de matemática e não sabem trabalhar com a lógica. Em paralelo notamos que ficam horas jogando na Internet e que possuem uma lógica fantástica para desvendar todas as passagens das etapas destes jogos.
– Os alunos não gostam de escrever. Em paralelo verificamos que eles passam boa parte do dia conversando (digitando – escrevendo) no WhatsApp.
– Fora da sala de aula, em casa os alunos não fazem nada e não gostam de fazer tarefas. Em paralelo notamos que diariamente eles atualizam suas páginas do Facebook, Blog e Twitter.
Estas novas linguagens e ferramentas são incontestavelmente do domínio dos nossos alunos, que agem de forma comportamental totalmente diferente quando estão em sala de aula, portanto como e onde elas podem ser incorporadas na escola para aproveitar o mesmo interesse?
Esta parece ser uma questão complexa, pois certamente precisamos analisar com quais NOVAS metodologias precisamos trabalhar com estas NOVAS tecnologias usuais de nossos alunos. Certamente o resultado promete ser bem profícuo, pois certamente inovaremos nossas formas e trajetórias pedagógicas para caminharmos por uma estrada que é de domínio dos nossos alunos.
Certamente teremos que sair de nossa “zona de conforto” e motivados pelo encantamento, paixão e prazer de educar, encontraremos os novos caminhos metodológicos e os novos horizontes para inovação da escola.

PROF. DR. NILBO NOGUEIRA

#tecnologia #educação #sociedade #carreira #conexão #networking

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O Poder do Bando

Por: Michèle Naili: 

Publicado Originalmente em  2017 M03 24: Michèle Naili

 O que é um bando? No dicionário é " grupo de pessoas " , " grupo de animais " grupo de iguais , etc...
Na natureza temos exemplos de bandos que nos fazem pensar e nos questionar sobre a perfeição milenar do comportamento de algumas espécies, de todas na verdade, como por exemplo os Lobos.
A matilha de Lobos se desloca de uma forma única, os lobos mais velhos e doentes vão na frente, dão o ritmo do deslocamento. Se não fosse dessa forma morreriam pois não conseguiriam acompanhar a velocidade dos mais jovens. Essa posição também serve para protegê-los pois qualquer ataque será imediatamente rebatido pelos lobos mais fortes e velozes que seguem logo atrás deles com a missão de defender o bando, a matilha. No centro seguem as fêmeas e os lobos jovens seguidos por outros lobos fortes e velozes. Fechando a fila, por último, um pouco distante de todos segue o lobo Alfa, o líder, o responsável pela estratégia, o lobo que tem a missão de garantir que nenhum perigo ameaça o bando e que nenhum lobo ficará para trás.
E as aves? Vários bandos de aves se deslocam na formação de V com o objetivo de facilitar para todos do grupo o voo em longas distancias. Nesse tipo de formação a primeira ave faz um esforço grande para romper a resistência do ar e facilita para as outras o deslocamento, o que significa menor gasto energético para o bando. Quando a primeira ave cansa sai da formação e vai para o último lugar no grupo, e a segunda ocupa o seu lugar na liderança. Dessa forma o bando pode percorrer distancias muito maiores com facilidade.
E nós, seres humanos, sabemos usar da melhor forma a força do bando? Ou melhor, sabemos andar em bando?
Desde que nascemos convivemos em grupos, na creche, na escola, no judô, na academia, no trabalho, na família etc... Formamos grupos de amigos que se destacam dos outros pois alem de terem valores e algumas coisas em comum tem também um sentimento de amizade, de carinho, de respeito, que faz com que esse grupo se mantenha unido por muitos anos, as vezes por uma vida.
Mas sabemos usar a força do bando como os animais fazem na natureza?
Usamos com nossa inteligência e raciocínio logico o que cada um pode ter de melhor para que aquele bando alcance seu objetivo com excelência?
Vemos muitas vezes uma utilização equivocada, muitas vezes criminosa, do uso da força do bando como em gangues de bairro, torcidas organizadas, e tantos outros que precisam se esconder no grupo para se sentirem fortes. Mas vemos também o conceito do bando aplicado para o bem, em ONGs, em instituições que visam ajudar a humanidade a viver em um mundo melhor, pessoas que usam a força do bando para salvar vidas.
E nas Empresas? Poucas vezes tinha visto até agora o conceito do bando funcionando adequadamente no mundo corporativo. Normalmente as empresas incentivam a concorrência interna acreditando que assim poderão obter melhores desempenhos das equipes, mas as vezes a excelência se perde nesse caminho e certamente a alegria de trabalhar feliz também.
Sou uma felizarda pois tive a oportunidade de viver mais de uma vez nos últimos anos a experiência de liderar e fazer parte de um Bando que tinha o mesmo objetivo, com princípios éticos e morais sólidos, com um Líder forte e generoso que incentivava sempre que o melhor de cada um fosse manifestado, e que a alegria fosse sempre valorizada. O resultado foi impecável, não poderia ser outro.
Sendo sempre essa felizarda, vivi agora uma experiência do Bando ideal, do Bando do bem. Daquele bando que está junto com um mesmo objetivo, evoluir cada dia mais, e que alem da evolução individual, nos seus negócios, nas suas vidas, esse Bando do bem visava a evolução de cada um do grupo. Só fazia sentido se fosse bom para todos, se todos se beneficiariam de forma particular, se houvesse de fato uma contribuição para que todos pudessem obter a excelência que buscavam. E tudo isso regado a muitas risadas, gargalhadas mesmo, porque não dizer num estado de alegria constante e permanente ... e o Líder? O que falar desse Líder Alfa generoso e atento a cada pequeno detalhe do seu bando? Um Líder preocupado em oferecer sem cessar as melhores experiências, as melhores vivencias, tudo em busca da descoberta do novo e da excelência. Foi com esse bando maravilhoso que conheci a Zappos, uma empresa que vende FELICIDADE e através do seu Líder quebrou todos os paradigmas. Vou fazer um post só sobre a Zappos em breve pois ela merece ter a sua cultura e filosofia difundidas.

E você, como é a Força do seu Bando?

Michèle Naili é Palestrante e Consultora com mais de 30 anos de experiência na Gestão Geral de Mega Eventos Internacionais, entre eles, 6 Copas do Mundo da FIFA e 6 Jogos Olímpicos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Comportamento – Balanço 2019

Por: Lúcia Renata:

Olá a todos! E a pergunta que não quer calar é você cumpriu todas as promessas/metas/objetivos, feitos em 2018 para 2019?
Para quem ainda não me conhece, eu sou Coach de Carreira e Vida e trabalho com recolocação profissional há 10 anos.
Eu, como Orientadora de Carreira e Coach, e através das minhas redes sociais analiso o quanto esse assunto repercute no meio  Coach, Recursos Humanos e setor de produtividade, agora no final do ano é o conhecido “balanço”, uma retrospectiva dos objetivos alcançados e os que ainda estão a se concretizar.
O ano está na sua reta final e o que você tem feito para chegar em 2020, com seus planos definidos?
Te convido a traçar uma linha e escrever de janeiro/junho e dezembro o que você concretizou e o que ainda está para se cumprir.

Jan/2019                           Jun/2019                                  Dez/2019

Assim você poderá ter uma visão do que é preciso fazer para alcançar os objetivos ainda não alcançados e traçar novos objetivos para 2020.
Ao longo do ano é normal que seus objetivos tenham mudado e assim você não se sinta incapaz pelo fato de não os ter concretizados. O importante é ter uma visão clara do que é importante para você nesse momento e o que você pode fazer para mudar e fazer acontecer.
Faça uma lista dos objetivos a curto prazo, isto é, aqueles que estão prestes a se realizar e os mais fáceis e mensuráveis. Médio prazo, isto é, aqueles que ainda vão levar algum tempo para que sejam alcançados e por fim os de longo prazo, isto é, aqueles que levariam até alguns anos, como comprar um carro, um imóvel ou até mesmo uma viagem internacional. Bem, tudo depende do seu investimento de tempo e dinheiro e é claro a sua determinação para tal.
Mencione as datas para que cada um dos seus objetivos/metas seja concretizado, assim o seu cérebro trabalhará a seu favor.
Você pode utilizar um diário, um caderno, um arquivo enfim, faça do seu jeito e faça.
Melhor o feito do que o não feito, acredito que você já deve ter ouvido essa frase e é a mais pura verdade, então mãos a obra.
O ideal é escrever pois assim o seu cérebro trabalhará juntamente com a parte mortora, mão, sendo mais eficaz o resultado.
Escreva palavras de ação, como: “Eu consigo, Eu posso, Eu mereço, É possível e Vale a Pena.
Reforçando assim o seu sistema nervoso para a concretização dos seus sonhos.
Outra dica bem importante é agradecer o seu objetivo concretizado, mesmo antes de se concretizar isso também reforça o cérebro positivamente.
Se você puder fazer uma cartolina, um quadro com recortes de coisas que quer obter, como novo emprego, casa, carro, viajem enfim seja o que for, faça recortes de jornais, revistas e mantenha na parede como se fosse um quadro, isso reforçará ainda mais o seu cérebro na concretização dos seus objetivos.
Está pronto?
Então vamos, comece agora.
Se você precisar de mais dicas para traçar e alcançar seu objetivo, vamos conversar.

Será um prazer fazer parte da sua #transformação ... Quero ser sua Coach, vem comigo?

O melhor investimento é o investimento em si mesmo.

Te desejo sucesso nos seus objetivos e um Maravilho Novo Ano, cheio de realizações e saúde para desfrutá-los.

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Dúvidas? Entre em contato, para mais informações.

Lúcia Renata
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Career & Life Coach – Terapeuta Holística – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades

“O Autoconhecimento é a verdade que liberta!” Lúcia Renata

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

5 Passos fundamentais para a implementação da Indústria 4.0 em sua empresa

Por: Cristian Machado de Almeida, Publicado originalmente em 22/09/2019

Sabemos que o termo Indústria 4.0 vem sendo muito utilizado nos últimos anos, sabemos também que isso não é só um conceito, é uma realidade que prevê equipamentos e sensores operando por toda a fábrica, gerando dados a serem analisados e ajudando para que as tomadas de decisões sejam feitas de forma mais rápida, prática e eficaz
A cada dia surgem novas ferramentas analíticas que podem ser integradas com os dados de produção (Nuvem ou Local) e acessadas pelo seu smartphone e até mesmo pelo seu smartwatch, isso é o que chamamos de revolução tecnológica: ter todos os dados a um clique.
Por trás disso tudo, que parece tão simples e revolucionário, está o IoT industrial e o Big Data.
Mas ainda se ouve muito a seguinte pergunta: “tudo isso é muito legal e muito bacana, mas como eu posso implementar na indústria onde trabalho? ”
A seguir irei mencionar 5 passos para que as empresas possam iniciar esta implementação de forma rápida e segura:
Passo 1: Implementar conectividade através da automação em suas máquinas
A atualização das suas máquinas antigas por máquinas novas é uma das principais soluções para a conectividade, porém sabemos que no mundo real efetuar estas atualizações vem sempre com  um alto custo de instalação e torna a solução inviável em alta escala.
Uma solução mais acessível é utilizar dispositivos de IoT em suas máquinas sem conectividade, estes, então, realizarão a coleta de dados e transformarão o que a máquina antiga produz em informações que poderão ser acessados em tempo real. Hoje estes dispositivos estão com valores bem acessíveis, o que ajuda nas melhorias em alta escala.
Passo 2: Conectar Equipamentos, adquirir dados e visualizar em seus processos
Depois de conectar as suas máquinas antigas, é necessário reunir dados da sua linha de produção e enviá-los a próxima camada de ação, para integrá-los com o seu sistema MES ou ERP.
Nesta etapa, os computadores industriais são muito importantes pois assumem papel de protagonismo em diferentes cenários:
Gateway: O computador deve concentrar a informação de diferentes máquinas para o envio aos sistemas de gerenciamento, pois o envio direto destas informações pode criar problemas de segurança. Desta forma, o gateway pode receber informações de diferentes protocolos (Modbus, Ethernet IP, Profinet) e convertê-los em um protocolo comum para o sistema de gerenciamento como o OPC-UA ou MQTT.
Concentrador de dados: Os computadores podem trabalhar com diversos softwares que auxiliem a tomada de decisão dentro da área industrial - não são necessárias ao nível gerencial, desta forma os computadores são comumente usados com softwares SCADA, OEE e Thin Manager.
Algumas empresas possuem soluções de computação industrial, nas quais é permitida a customização dos produtos para atender diversas necessidades de cada cliente, principalmente entre os protocolos de comunicação de equipamentos antigos com os mais novos através de computadores modulares.
Se você é responsável por implementar as tecnologias da Indústria 4.0 em sua empresa, lembre-se sempre que este computador será o coração da sua empresa, pois ele irá centralizar todas as informações coletadas em sua linha de produção para tomadas de decisão locais, comunicação com a nuvem e outros níveis da organização.
Passo 3: Faça a otimização de sua produção e de seu controle de qualidade
Através do OEE (Overall Equipment Effectiveness), um indicador utilizado para medir a eficiência de uma linha de produção, é possível analisar e entender como está a sua produção atual, nível de perda, parada de máquinas, motivo destas paradas, capacidade produtiva de diferentes turnos e até mesmo o questionamento básico: você sabe realmente o quanto está produzindo?
Essas e tantas outras perguntas são facilmente respondidas com os dados coletados, ajudando você a tomar decisões mais assertivas para fazer a otimização de sua produção e uma melhoria no controle de qualidade das peças produzidas.
Com a disponibilidade para visualização dos dados em qualquer lugar, hora do dia e dispositivo é possível aumentar sua capacidade produtiva, reduzir seus custos operacionais e melhorar sua performance produtiva fazendo muito mais por muito menos.
Dica: a visualização dos processos produtivos permite uma tomada de decisão mais assertiva, com  isso as empresas costumam aumentar a produtividade e ganho em aproximadamente 15% (ou até mais dependendo do segmento de atuação).
Passo 4: Análise do Big Data e Manutenção preditiva
Nesta etapa você já terá acessado muitas informações, algumas com certeza ajudaram a mudar o seu olhar sobre a sua produção e outras talvez fizeram você mudar os seus processos internos, mas para que você tenha total suporte com relação a estes dados, você precisará ter plataformas confiáveis e de fácil integração para facilitar a visualização dos seus dados ou até mesmo evitar que perca alguma informação crucial para o seu negócio.
Alguns softwares permitem o gerenciamento e monitoramento da sua linha de produção através do gerenciamento de alarmes de manutenção dos computadores do seu parque industrial, antecipando-se aos problemas e fazendo com que a manutenção preditiva tome o lugar da manutenção preventiva.
Com isso sua empresa estará à frente de outras indústrias, pois diminuirá o tempo de parada em suas máquinas e fará paradas sempre de forma programada. Assim, os problemas que você tinha no passado não irão tirar suas noites de sono mais e você conseguirá monitorá-los antes mesmo que eles aconteçam.
Passo 5: Revolução do modelo de negócios
Por fim, você terá transformado a maneira de fazer seus negócios. Terá as informações na palma da sua mão a qualquer hora do dia, se antecipará aos problemas e conseguirá aumentar a sua capacidade produtiva e lucros.
E agora? O que você está esperando para colocar todas estas ações em prática? É importante mencionar que estamos vivenciando uma mudança nunca antes vista e com uma velocidade impressionante, por isso preparar sua empresa e qualificar sua mão de obra será essencial para que  possa se manter no mercado.
Grandes corporações não tiveram essa visão e perderam mercado para empresas que nem existiam há alguns anos. Acreditem a Indústria 4.0 não é uma "moda" ela é o futuro, e o futuro é o agora: veja o mercado de atuação da sua empresa, seus concorrentes e visualize sempre um plano B, pois a qualquer momento pode ser necessário mudar de direção, e isso terá que acontecer de maneira rápida.

#inovação
#tecnologia
#industria40
#sociedade
#automação
#analytics
  
Cristian Machado de Almeida
Formado em engenharia de Produção e Pós Graduação em Indústria 4.0.
Industrial Business Development na Nova Fase Tecnologia.
Membro do Grupo de Estudos de Direito Digital e Compliance na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo-FIESP
Representante Comercial do Festival Internacional de Tecnologia e Comunicação.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Comportamento – Clima Organizacional

Por: Lúcia Renata:

Olá a todos! Vamos falar esse mês sobre Clima Organizacional?
Para quem ainda não me conhece, eu sou Coach de Carreira e Vida e trabalho com recolocação profissional há 10 anos.
Eu, como Orientadora de Carreira e Coach, e através das minhas redes sociais um dos temas mais discutidos hoje em dia é o Clima Organizacional, vamos falar um pouco mais sobre esse tema tão polêmico?

Conforme o RH Portal o conceito de Clima Organizacional é:

“Clima Organizacional é o indicador de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: políticas de RH, modelo de gestão, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa”

Falando sobre os diferentes aspectos e indicadores que mensuram o Clima Organizacional, o primeiro deles citado à cima é da Cultura e ou Realidade aparente da organização.
Eu costumo “brincar” com meus clientes que cultura da empresa é a nossa insalubridade pessoal, isto é, se você opta por entrar em uma empresa por necessidade financeira, tão somente, em algum momento as culturas irão se divergirem o que costuma causar na maioria das vezes o desgaste emocional, onde o colaborador não se sentirá fazendo parte da equipe, não sendo bem aproveitado nas suas competências, gerando insatisfação e com isso acabe criando um ambiente desconfortável, gerando um índice ruim no Clima organizacional como um todo.
Minha dica é pesquise sobre a cultura da empresa, antes de entrar e analise se está de acordo com seus princípios para que não gere uma insatisfação futura para ambos os lados.
Políticas de RH, é importante que esse assunto seja discutido na entrevista de emprego, para que o candidato possa avaliar o que é melhor para seu trabalho e futuros comportamentos no ambiente de trabalho, trabalhando assim com assertividade entre a organização e o colaborador, mantendo um clima mais agradável na empresa.
Modelo de Gestão, nesse caso é importante que a gestão esteja bem preparada para lidar com as adversidades de diversos tipos de comportamentos e personalidades, interagindo com seus colaboradores e seus superiores, mantendo um ambiente de compromisso e produtividade, a gestão tem o papel de liderança assertiva, para isso é importante manter a boa comunicação e um ouvido aberto, para o equilíbrio de uma boa equipe.
Processo de Comunicação, como citado no item anterior, a gestão precisa de uma boa comunicação, a comunicação é primordial para que os processos sejam bem executados, afinal sem entender o que se deve executar, fica difícil de executar com perfeição, a dica para uma boa comunicação é estado de presença, isto é, manter-se focado no que é dito, evitar que sua mente, volte para coisas que deveria ter feito e não fez ou se levar para o futuro projetando coisas que precisam ser feitas, no momento da comunicação, pare o que estiver fazendo e se concentre-se no que está sendo dito, assim a sua qualidade de trabalho será mais produtiva e ocorreram menos erros, se não entendeu, pergunte, simples assim. Nesse caso podemos utilizar uma ferramenta da PNL – Backtracking – que nada mais é do que repetir o que foi dito, , em forma de pergunta, para que se faça entender melhor.
Valorização profissional e Identificação da empresa muitos casos de valorização profissional estão ligados a cultura da empresa e a escala de cargos e salários, assim como a e Identificação da empresa, também está ligado a Cultura da empresa.
Após ler esse artigo eu espero que você tenha uma nova visão de como agir ao procurar uma nova recolocação profissional ou até mesmo trocar de emprego ou carreira.
Entenda que além da descrição do cargo existem outros aspectos a serem analisados e com isso você possa se preparar ainda mais para o seu novo objetivo.
Seja positivo e alcançará mais rapidamente seus objetivos. O ano está na sua reta final e o que você tem feito para chegar em 2020, com seus planos definidos?
Se você precisar de mais dicas para traçar e alcançar seu objetivo, vamos conversar.

Será um prazer fazer parte da sua #transformação... Quero ser sua Coach, vem comigo?

O melhor investimento é o investimento em si mesmo.

Te desejo sucesso nos seus objetivos.

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#coachingprofessional
#climaorganizacional

Dúvidas? Entre em contato, para mais informações.

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Career & Life Coach – Terapeuta Holística – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades

“O Autoconhecimento é a verdade que liberta!” Lúcia Renata

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Liderança e Otimismo para a Vida

Por: Natália Marques:

O Otimismo para a Vida é um dos comportamentos que determinam um comportamento resiliente e se apoia num tripé que é o bom humor, o entusiasmo, pois a interação entre eles permiti que a criatividade seja desencadeada e se encontre a melhor solução para o momento.
Em contrapartida as sensações negativas, a ansiedade, ou o sentimento de raiva e tristeza, não são bons aliados para o ser humano em geral e no ambiente de trabalho, interferem diretamente no clima organizacional e consequentemente no desempenho e produtividade, levando as equipes a não atingirem objetivos e metas.
Os sentimentos negativos levam as pessoas a interpretarem de maneira errônea os fatos, gerando distorções cognitivas, que levam a pensamentos catastróficos (“não vai dar certo”), leitura mental dos pensamentos dos outros (“ele deve estar achando que não sou competente”), ou justificamos (“se tivesse feito daquele jeito..., teria dado certo”).
E isso se torna uma bola de neve, existe um sequestro emocional, não vemos luz no final do túnel, e as consequências negativas veem em cascata...
 Pessoas com tônus emocional negativo, não interpretam de forma real e correta as próprias emoções e nem as alheias.
As lideranças que não tem Otimismo para a vida, criam um clima negativo, trazem prejuízos para a empresa e para os negócios, enquanto os que transmitem bom humor asseguram o êxito para as empresas.
Um Líder com capacidade de despertar no seu grupo de trabalho um estado de entusiasmo e cooperatividade, obtém desempenho e sucesso da sua equipe para atingir os objetivos. Pesquisas no mostram que para cada 1% de melhora do no ambiente de trabalho, aumenta 2% o rendimento dos profissionais.
É importante entender que o que determina um Clima Organizacional da empresa é complexo, mas o entusiasmo dos colaboradores contribui entre 20% e 30%.
A capacidade de o Líder administrar e manter seu bom humor em alta, interfere diretamente no desempenho da sua equipe.
Observasse que mesmo nas atividades mais estressantes, quando existe o espírito Otimista, há benefícios direto para as empresas, colaboradores desempenham suas tarefas com maior satisfação e geram melhores resultados e tornam os clientes satisfeitos.
O fato é que a Sinergia positiva da equipe de trabalho é criada através da ressonância do Líder que é obtida através de sua inteligência emocional.
“ Nenhuma criatura consegue voar com uma asa só. A liderança talentosa ocorre onde o coração e a cabeça – o sentimento e o pensamentos – se juntam. Essas são as duas asas que dão ao Líder condições de voar” Daniel Goleman

#sucesso
#coach
#saúde
#psicóloga
#palestrante

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional
Siga-me no Instagram @coachnataliantunes
(11)99910-9888 WhatsApp
Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

HOSTILIDADE X HOSPITALIDADE

Por: Ricardo Batista:

Para começar este artigo sobre um assunto tão abrangente, gostaria de propor para você busque em sua memória duas situações: a primeira uma situação constrangedora que passou recentemente e a segunda uma situação onde foi surpreendido positivamente com o desenrolar da questão.
Não é preciso poderes paranormais para identificar que na primeira situação em algum momento (ou em vários) ocorreu alguns traços de HOSTILIDADE, assim como na segunda você foi agraciado com uma generosa HOSPITALIDADE.
HOSTILIDADE e HOSPITALIDADE têm a fonética parecida, ambas são adjetivos, a rima pode ate nos enganar sobre o significado de ambas. Enquanto hostilidade significa o sentimento, pessoa ou ambiente que contraria os padrões de convivência sociável, ou tudo aquilo que se opõe aos critérios de boa convivência é considerado hostil. E já hospitalidade é o ato de hospedar, ou seja, receber e cuidar de alguém que pertença a um ambiente diferente do anfitrião para que se sinta pertencente ao ambiente a qual esta sendo inserido.
É impressionante como as relações humanas são afetadas por esses dois sentimentos que são o que chamamos na matemática de grandezas inversamente proporcionais ou que se fosse na filosofia de um paradoxo, mas pensando em mercado de trabalho poderíamos classificar como um indicador de uma empresa que valoriza o capital humano como seu principal patrimônio.
O autor britânico Simon Sinek tem duas frases que vou me apoiar para discorrer mais sobre o assunto que são: “Ofereça às pessoas uma razão para irem ao trabalho, não somente um lugar para trabalhar’’ e “Quando cuidamos de nossas pessoas, elas cuidam de nosso negócio. ”
O ambiente de qualquer instituição que almeje bons desempenhos deve ser o mais acolhedor possível. Quando falo de acolhimento, não me refiro ao discurso clichê que a maioria das corporações dizem tem, mas que na prática são hostis com seus colaboradores seja de forma implícita ou de forma declarada através da desvalorização profissional como um todo.
Eu já atuei em diversas áreas profissionais, desde a área de documentação e pagamentos gerais como Office Boy, minha primeira experiência em uma empresa formal, até hoje na área educacional como Professor de diversas disciplinas.
Uma coisa posso afirmar com certeza é que a HOSPITALIDADE profissional não tem nenhuma relação com escolaridade ou hierarquia assim como HOSTILIDADE não é algo exclusivo dos incultos (muito pelo contrário).
No meu tempo de carreira profissional posso afirmar que dois ambientes me chamaram a atenção pelo acolhimento Profissional, que foram: Canteiros de Obras quando acompanhava meu avô que era Mestre de obra e em chão de fábrica em meus tempos de metalúrgico.

Quantas vezes não vi nas obras pessoas dividindo marmita porque a do colega havia azedado, quantas vezes não vi metalúrgicos ensinando ajudantes gerais apararem máquinas para uma eventual promoção profissional) pois os mesmos não tinham recursos para uma escola como o SENAI.

Isso prova que a HOSPITALIDADE está ligada a pessoa e não a cargo, está ligado a caráter e não a escolaridade. Sei que caráter e princípio são valores, mas treinamentos e transparência são bons antídotos contra o veneno da hostilidade. Devemos combater a cultura das ‘’panelinhas” a corporação deve ser maior que divergências pessoais. Fofocas profissionais deveria ser um ato de indisciplina passivo de advertência, pode ate parecer exagero da minha parte, mas esse é um dos motivos para o Turnover (rotatividade de funcionário em uma empresa) que tem relação direta com a imagem e produtividade da empresa.
Então como identificar a hostilidade em setores diversos de uma empresa? Existem diversas ferramentas, uma que eu admiro muito é a Pesquisa de organizacional que consiste em perceber como esta a percepção de cada funcionário sobre a empresa como um todo. Os funcionários são convidados a participar e refletir sobre o seu dia-a-dia no trabalho, as práticas corporativas, os aspectos positivos da gestão de pessoas e, claro, os pontos negativos também, sempre mantendo o anonimato, de preferência é melhor contratar uma empresa de consultoria para dar credibilidade ao mecanismo. A partir dos resultados apontados se cria um plano de ação para os pontos negativos.
O tema é longo, espero ter levado a reflexão pois ao mesmo tempo que cobramos cordialidade de alguém podemos estar tendo um comportamento hostil com outro alguém, parecido com a parábola do Credor Incompassivo narrada nos Evangelhos.

Abraços e até Breve.

#educação #tecnologia #carreira #sucesso #negócio #trabalho

Ricardo Batista é Professor de Matemática e Gestão Empresarial.
Email: ricardobatista1980@yahoo.com.br