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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Metodologia x Tecnologia

Por: Prof. Dr. Nilbo Nogueira

PUBLICADO Originalmente EM: JANEIRO 5, 2018 POR NILBO

METODOLOGIA X TECNOLOGIA. QUESTIONAMENTOS E INOVAÇÕES PARA UMA NOVA ESCOLA.

Falar em mudança de metodologia e inovações é falar sobre sair da “zona de conforto” e repensar a práticas. Na maioria das vezes, isto causa medo, desconforto, insegurança e principalmente resistência.
Especificamente na educação a inovação está muito atrelada às questões das tecnologias.
O que por sua vez não significa usar uma nova ferramenta. Mas, descobrir qual o seu significado e com qual metodologia trabalhar.
Desta forma, além do desafio de aceitar a inovação do uso de novas ferramentas tecnológicas, de entender tecnicamente como utilizá-la, de superar a insegurança de lidar com uma nova linguagem, ainda temos um grande desafio.
Desafio maior que é mudar a metodologia, com a qual trabalhamos por anos a fio e que sentimos segurança por dominá-la perfeitamente.

OS CUIDADOS DE FAZER O VELHO POR MEIO DO NOVO
Neste turbilhão de mudanças necessárias para poder inovar, e com isto dominarmos a linguagem dos nossos alunos, o maior dos equívocos é fazer a mera transposição do VELHO para o NOVO ou com o NOVO.
Assim, podemos mudar as ferramentas “papel e lápis” por “computador e processador de texto”, mas mantendo a mesma forma de fazer uma redação com o título imposto pela professora e descontextualizado da realidade dos alunos, ou então trocar a pesquisa realizada nos livros da biblioteca pela pesquisa na Internet, mas em ambos os casos obtendo apenas como produto um amontoado de informações que não foram tratadas e utilizadas e por conseqüência nunca se transformarão em conhecimento.
Podemos nos considerar professores “hi-tech” e trocarmos a série de exercícios com dezenas de equações matemáticas, que antes era entregue xerocopiada aos alunos e que agora é enviamos por e-mail. Em ambos os casos, os cálculos e os exercícios podem ainda não demonstrar onde e como serão utilizados de forma prática e no cotidiano.
Pior ainda é nos apaixonarmos pelas tecnologias e solicitarmos que esta mesma série de exercícios matemáticos seja resolvida em papel e depois digitada no Word para ser enviada para nosso e-mail. Tentamos assim demonstrar a “modernidade” de nossas ações pedagógicas.
É preciso perceber o “efeito complicador técnico” que causamos aos alunos, que gastarão 20 minutos para resolver a série e 2 horas para digitá-la no Word.

A FERRAMENTA EM SI.
Como é possível perceber, não é a ferramenta tecnológica sozinha que irá resolver as questões da aprendizagem. Mas, sim o que e como trabalhamos com ela, pois se a metodologia não for alterada não há milagre tecnológico que possa dar conta de todos os problemas educacionais.
Inovar tecnologicamente em educação não é apenas colocar computador em sala de aula ou dar acesso a Internet a todos os alunos. É romper com metodologias anacrônicas que se antes passavam quase despercebidas no contexto escolar, vão se potencializar (negativamente) ainda mais quando aplicadas sobre e com as novas tecnologias.
Por trás do manto do desconhecimento das TIC’s  e da insegurança em trabalhar com ferramentas técnicas, podemos estar escondendo nosso maior medo.
O medo de inovar a nossa metodologia de trabalho pedagógico. De mudar a forma livresca de ministrar uma aula expositiva e de aceitar que a linguagem tecnológica é de domínio dos nossos alunos e que podemos também aprender com eles.
Na realidade, precisamos ficar atentos para entender algumas afirmações tão constantes em educação para fazer a contraposição com as atitudes do cotidiano dos nossos alunos, como por exemplo:

REFLEXÕES NECESSÁRIAS
– Os alunos não conseguem ficar concentrados nas aulas, são irrequietos e agitados. Em paralelo notamos que quando estão conectados na Internet ficam totalmente concentrados e atentos a todas as telas que estão abertas no computador.
– Os alunos não gostam de matemática e não sabem trabalhar com a lógica. Em paralelo notamos que ficam horas jogando na Internet e que possuem uma lógica fantástica para desvendar todas as passagens das etapas destes jogos.
– Os alunos não gostam de escrever. Em paralelo verificamos que eles passam boa parte do dia conversando (digitando – escrevendo) no WhatsApp.
– Fora da sala de aula, em casa os alunos não fazem nada e não gostam de fazer tarefas. Em paralelo notamos que diariamente eles atualizam suas páginas do Facebook, Blog e Twitter.
Estas novas linguagens e ferramentas são incontestavelmente do domínio dos nossos alunos, que agem de forma comportamental totalmente diferente quando estão em sala de aula, portanto como e onde elas podem ser incorporadas na escola para aproveitar o mesmo interesse?
Esta parece ser uma questão complexa, pois certamente precisamos analisar com quais NOVAS metodologias precisamos trabalhar com estas NOVAS tecnologias usuais de nossos alunos. Certamente o resultado promete ser bem profícuo, pois certamente inovaremos nossas formas e trajetórias pedagógicas para caminharmos por uma estrada que é de domínio dos nossos alunos.
Certamente teremos que sair de nossa “zona de conforto” e motivados pelo encantamento, paixão e prazer de educar, encontraremos os novos caminhos metodológicos e os novos horizontes para inovação da escola.

PROF. DR. NILBO NOGUEIRA

#tecnologia #educação #sociedade #carreira #conexão #networking

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O que seria a alfabetização digital? E quando?

Por: Flávia Pollo Nassif

Estamos vivendo uma época interessante e de conflitos de pensamentos.
A revolução da economia e do futuro do trabalho já apontam como um iceberg, mas existem divergências muito fortes em relação a profundidade desta mudança.
Alguns acreditam que a parte visível do iceberg reflete somente o início de algo gigantesco e que na verdade o que vivemos hoje é que vai se tornar um bloco de gelo derretendo. Como eu.
Outros acreditam que é só um iceberg, uma novidade como tantas outras, e que vai se deslocar, acabar, passar....e que não vai transformar de verdade o life style da humanidade.


Agora, se você conversa com as pessoas que como eu acreditam na transformação completa da realidade que vivemos hoje, na drástica redução dos postos fixos de trabalho, na necessidade de reinvenção da qualificação de todas as profissões em torno da tecnologia e tudo mais relacionado a mudanças exponenciais, e pergunta:
E com seus filhos? Como prepará-los para esta nova realidade? Faz sentido continuar aprendendo letra cursiva e matemática da forma atual? Não é importante iniciar um curso de robótica ou programação? Faz sentido continuar existindo o modelo tradicional de estudo que prepara as crianças para o vestibular? Ainda é correto dizer que nem todos precisam ser comunicativos e sociais?
Neste momento o universo de pessoas que acreditam na transformação digital se divide novamente. Quando falamos de nossos filhos a coisa muda completamente para a maioria, pois o padrão de nossos pais e do que vivemos na infância é o que nos gera segurança. Modificar este padrão para os nossos filhos com base em um futuro, mesmo que certo, é para poucos.
Alterar este padrão para muitos é confundido com retirar tudo mais que está em volta da criança e que não deve mudar mesmo, como o afeto e a gratidão por nossos pais, avós e professores. Principalmente a conexão com a natureza.
Outro dia na escola de um dos nossos filhos coloquei a minha dúvida em relação a manutenção da letra cursiva e após vários argumentos pró continuidade (acionamento de parte do cérebro que só a letra cursiva proporcionaria, conexão com a nossa história, etc) ficou claro por outro lado que a letra cursiva da maior parte do grupo não é mais inteligível para outras pessoas (no meu caso nem para mim mesma).
E neste momento entra a velha questão, que devemos criar os filhos para o mundo....para o mundo adulto (óbvio) e para o mercado de trabalho, que no caso deles será radicalmente diferente do que temos hoje.
A questão é que a velocidade das mudanças atual é totalmente diferente e muito maior que a capacidade de reação e até de entendimento, então a decisão de preparação para um novo mercado de trabalho que nossos filhos encontrarão precisa ser o mais antecipada possível. Não estou falando em ensinar uma profissão para uma criança de 7 anos, mas entender quais competências serão necessárias.....nada diferente do que foi feito com a gente.
Ainda existirão médicos, arquitetos e advogados, mas a forma que eles trabalharão e as capacidades requeridas serão outras. Estudos relatados no Fórum Econômico Mundial apontam que 65% das profissões atuais não existirão no futuro para as crianças que hoje estão no primário.
Um exemplo atual desta transformação das profissões é o programa COIN (Contract Intelligence) citado no artigo de Lucas Bicudo para o portal StarSe onde o trabalho de análise jurídica que antes consumia 360 mil horas de advogados por ano passou a ser realizado em segundos, com maior grau de assertividade.
A alfabetização digital passa pelo contato com a tecnologia como usuários sim, mas o que é mais importante é imaginar que "as profissões antigas" se transformarão e estarão integradas com a tecnologia e outras tantas profissões irão nascer já digitais. (a coach Jaqueline Weigel fala sobre as principais tendências profissionais para os próximos anos em vídeo para a Exame, link abaixo)
E esta questão é muito mais complexa e abrangente que a quantidade de horas que nossos filhos passam em tecnologia como usuários. E também não se trata de não expor seus filhos a atividades lúdicas, artes, esportes e afeto. Tecnologia não é inimiga do amor.
Exatamente o caminho para fazer esta transformação para a “alfabetização digital” não sabemos. Exatamente como será o mercado de trabalho em 15 anos também não. O que não temos mais dúvida é que não podemos continuar fazendo da mesma forma e que uma realidade completamente diferente aguarda por nossos filhos.
https://conteudo.startse.com.br/mundo/lucas-bicudo/software-do-jpmorgan/

Texto de Flávia Pollo Nassif
Publicado em 5 de setembro de 2017

https://www.linkedin.com/pulse/o-que-seria-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-digital-e-quando-fl%C3%A1via-pollo-nassif


#sucesso
#conexões
#networking

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Tecnologias e Suas Contribuições Na Educação Familiar – Olhar Da Psicopedagogia

#Tecnologia, #Família, #Educação, #Psicopedagogo, #Dificuldades de aprendizagem.

Estou utilizando nesse artigo as palavras APRENDENTE (indivíduo que aprende) e ENSINANTE (todos que ensinam ou educam).

A família, escola e o indivíduo são sistemas de interações, três sistemas em constante evolução, para compreender o método relacional que vai muito além do indivíduo e que atravessa vidas no tempo e articulam entre seus membros precisamos aprender que são vários componentes individuais.
#Família
Todos necessitam acompanhar as evoluções que acontecem nesse mundo globalizado, essas transformações acontecem de forma que nós não temos consciência, são elas:
Sociológica, cultural, filosófica, teológica, biológica, psicológica, antropológica...  Todas elas atravessam os indivíduos sem tomar consciência desses acontecimentos.
São diversas informações, novas formas de pensar, novos conhecimentos e maneira de viver e estar no mundo, tomando contornos, sendo colocadas em práticas e também abandonadas dia a dia.
Não podemos agir e pensar como era considerada no passado como verdade absoluta, sendo necessário avaliar nossos pensamentos, comportamentos, crenças, legados, convicções, mitos, ritos de passagens em todos os segmentos, não conseguiremos mais separar as ferramentas da internet de nossas vidas, a internet nos enlaçou.
Hoje olhamos e percebemos muitos idosos totalmente envolvidos, é bacana essa evolução nas redes sociais. Somos todos uns, no entanto também estamos sós.
#colaboração
Hoje as formas de aprender e ensinar transformou nossa realidade, a educação foi transformada.  A visão da família e escola precisam caminhar de mãos dadas com a educação tecnológica com equilíbrio, por diversas vezes nos perdemos com o COMPUTADOR, TABLET, CELULARES...
Os aprendentes com toda essa inclusão digital caminham ainda passos lentos e rápidos com suas dificuldades de aprendizagem e com apoio e ajuda das tecnologias podem amenizar e solucionar os obstáculos que encontram pelo caminho do aprendente e ensinante.
A psicopedagogia oferece subsídios, recursos e ferramentas para orientar o indivíduo utilizando a internet como ponto de partida, melhorando o processo cognitivo e dos mecanismos biopsicossocial que estão presente nos problemas dos sinais e sintomas dos transtornos ou dificuldade de aprendizagem.
#mundo conectato
As redes sociais é um organismo vivo e de mudanças constantes.
O educador e suas famílias necessitam aprender como lidar com essas ferramentas e transforma-las em desenvolvimento educacional, com olhar voltado para os aprendentes nos seus aspectos afetivos e cognitivos.
Todos somos APRENDENTES & ENSINANTES.
NÃO EXISTE MAIS A FALÁCEA “NO MEU TEMPO ERA...”, passou! Não podemos continuar com esse discurso e sim mudar os clichês dia a dia.
Precisamos desconstruir preconceitos, e procurar voltar o olhar para esse novo conhecimento, oferecendo auxílio aos profissionais da educação e para as famílias, respeitando características individuais dos envolvidos no processo educativo das tecnologias.
A função do psicopedagogo pode considerar que ele é um detetive, que faz o papel de identificar, pesquisar, colaborar e contribuir nos problemas que se manifestam das queixas do MUNDO DAS TECNOLOGIAS.
No processo educativo precisamos refletir e analisar o que se está ensinando e como estão ensinando!
Os educadores (escolas, pais e responsáveis) devem compreender que estão ensinando seres humanos que desejam, sentem, observam, possuem suas histórias e legados, trazem em si uma bagagem cultural, socioeconômico...  Diferentes uns dos outros, cada um conta sua história.
 Refletir é pensar diante de si mesmo, como olhar para o reflexo do espelho, esse ato permitem reconhecer o seu pensamento ou se está repetindo o mesmo discurso e teorias que não se tem o domínio.
#pessoas #famílias #conexões
Aprendentes e ensinante não podem ser repetidor, não somos TÁBOLA RASAS, devemos ENSINAR construir seu próprio conhecimento e serem mediadores de um novo conhecimento na prática pedagógica.
Para Libâneo 1998; p.07 a escola é:
 “aquela que assegura a todos a formação cultural e cientifica para a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura promovida pela ciência, pela técnica, pela estética, pela ética, bem como a cultura paralela (meios de comunicação) e pela cultura cotidiana.”
A escola e família precisam estar conectadas com as tecnologias e as ciências, e encontramos escolas e famílias que são repetidoras de ideologias, não acompanham os ritmos dos aprendentes e que os educadores não são proprietários do saber e sim mediadores das aprendizagens e das construções do pensamento.
Toda instituição educacional e familiar devem oportunizar a inclusão dos indivíduos nas novas tecnologias como ferramenta e instrumentos, favorecendo todo aprendizado e despertando o interesse em aprender, coletando novidades.
O psicopedagogo colabora com todos que tem dificuldades de aprender e as tecnologias favorecem nos aprendizados lúdicos com jogos, brincadeira, filmes, leituras... Muitas vezes ignorados e deixados para traz ou procrastinando.
#WhatsApp #conexão
A utilização da internet deve ser equilibrada, ensinado e não proibindo. A internet e seus aparelhos são aliados na comunicação, favorecendo o dia a dia, contatos entre todos. Famílias utilizam o  WhatsApp como apoio relacional, quando os membros estão fora de casa, gravam vídeos e fazem fotografias.

#WhatsApp
São momentos que podemos valorizar oportunidades para brincadeiras, e ao contrário disso, quando estiverem presentes, valorizem a presença física e as oportunidades para diálogo, beijos, abraços com muito afeto.
A internet não pode ser substituída pelos toques e o diálogo. Pais, filhos e educadores precisam manter atenção presencial, não podemos nos prender a vídeos, jogos ou mensagens que tiram nossa atenção e ignoram delicados assuntos das pessoas ao nosso lado.
Essas ferramentas não podem ter sentido maior que navegar no acolhimento familiar, na construção da sua família e escola. Na família encontramos o melhor suporte para evoluirmos frente aos conflitos e os dramas da vida, por meio da comunicação e outros hábitos.
Família, escolas tem seus momentos ruins e bons, vale relembrar os momentos que marcaram vidas.
#Família #Escola
O que precisamos aprender é que o mundo virtual não é em si toda realidade, existem vidas além da telinha e do aparelho telefônico. Não podemos viver o dia virtualmente.
Utilize a internet para interagir com quem está longe e não próximo, aproveite quem está perto de você. O diálogo sempre foi muito saudável para acolher e promover afeto, perdoar, compreender situações de conflitos e etc.
Converse mais, ame mais quem está ao seu lado e servindo, escolas e famílias.
Espero que esse artigo ajude e oriente você, famílias, escolas, e todas as pessoas estarem cada vez mais próximo e compartilhando alegria a cada instante e não Posts.

Kátia Barbosa Rumbelsperger
Psicopedagoga

Referências:
Fagali, Eloisa Quadros_psicopedagogia institucional aplicada: aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula\Eloisa Quadros Fagali e Zélia Del Rio do Vale. Ilustrações de Francisco Forlenza’ 9 ed. Petrópolis, RJ; Vozes, 2008.
Weiss, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnostica dos problemas de aprendizagem escolar\5 ed. Rio de Janeiro DP E A, 1999.
Monereo Carles. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista\ Carlos Monereo e Isabel Solé, trad. Beatriz Afonso Neves_ Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Fermino Fernandes Sisto... (ET AL). Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar Petrópolis, RJ; Vozes, 19906.
Freire, Paulo. A psicopedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 16 edição, 1996.
Libâneo, José Carlos: Adeus professor, adeus professora? Novas exigências profissionais e profissão docente. São Paulo, Cortes, 1990.
Fernández, Alicia. A inteligência aprisionada, tradução: Iara Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Tecnologia e Educação

Os anos de labuta na área de Tecnologia da Informação ajudam-me a perceber as mudanças práticas e novas abordagens do uso, no dia a dia da tecnologia com mais facilidade, e como isto esta refletindo na educação em sala de aula, e como o conhecimento esta sendo transmitido aos alunos também está mudando.
Ajudar o aluno, aprender a aprender é atribuição do professor moderno e o uso de estratégias e tecnologias diversas e adequadas podem tornar esta função mais prazerosa para o professor e principalmente para o aluno.
No ensino de Tecnologia da Informação, não devemos simplesmente passar comandos e teclas de atalho, mas, deixar algo em branco, subtendido para o aluno explorar, buscar o conhecimento, auxiliar no direcionamento e deixá-lo pensar!
Utilizar ferramentas tecnológicas, como um jogo direcionado para a matéria em questão, por exemplo, pode permitir que a fagulha da criatividade apareça e estimule o raciocínio e o interesse. O professor atuando educador, se utilizando da tecnologia, torna-se um facilitador no processo de aprendizagem.
A criação de aulas que estabeleçam objetivos dinâmicos ao invés de conteúdo repetitivo e desinteressante proporciona ao aluno, a chance de visualizar a real utilização desta tecnologia criando novos horizontes e quebrando paradigmas ao estabelecer novas fronteiras antes nunca navegadas.
Estamos diante de uma explosão e no momento não sabemos para onde estamos indo, então não podemos lidar com este mundo e a educação como lidamos no passado, temos que criar outras formas de amar, trabalhar, ensinar, isto já dizia Eric Hobsbawm historiador britânico no século passado, temos lidar com a incerteza e buscar novos rumos.
E neste big bang social realizar uma educação que não busca o nivelamento, que não domestica e sim que valorize a diferença e promova a emancipação, diferente da sociedade industrial que trata pessoas como produtos.

O professor moderno tem que buscar novos rumos e novos meios de entender as contradições que esta nova sociedade, a do conhecimento, nos impõe, o aluno estimulado de maneira correta com tarefas desafiadoras desencadeia efetivo e produtivo processo de aprendizagem.