quarta-feira, 21 de junho de 2017

A autogestão nas empresas em tempos de crise

Autoria: Marisol Bufemann

A crise econômica traz inúmeras incertezas e revela um cenário complexo para a sobrevivência das empresas. Diante disso, se torna necessário um ajuste constante no modelo de gestão e nas estratégias de curto e longo prazo.  Isso faz com que diversas empresas vivam em um dilema constante: Como sobreviver a esse turbilhão de incertezas e ainda tornar a empresa competitiva e os colaboradores mais produtivos e motivados?
Sabemos que existem muitos modelos bons que são usados para administrar uma empresa, no entanto, algumas empresas se perdem no meio de tantas opções e acabam tentando um pouco de tudo para saber o que é melhor, porém isso causa uma enorme confusão e nada funciona direito.
Uma modalidade que vem ajudando muito as organizações nesses tempos de crise e incertezas, é a “AUTOGESTÃO”, pois ela proporciona motivação e engajamento dos colaboradores e incentiva a criatividade e a melhoria contínua, o que resulta em maior produtividade e alcance dos objetivos organizacionais. Esse modelo pode ser incorporado a outros tipos de gestão.
A autogestão é baseada na idea de que todos os colaboradores são capazes de administrar seus próprios processos de trabalho sem a necessidade de intervenções por parte do gestor. Uma empresa autogestionária precisa promover o empoderamento e a participação ativa dos colaboradores nas ações e decisões dos negócios da organização. Para tanto, é necessário criar políticas voltadas às novas práticas de gestão, políticas para a redução da desigualdade salarial, introdução dos novos valores na cultura organizacional, adaptação dos estilos de liderança e do modelo de gestão atual, entre outros aspectos.
Mas será que é fácil implantar esse modelo de gestão nas empresas brasileiras?
Parece fácil, mas não é bem assim, pois as empresas brasileiras foram moldadas pelo modelo burocrático, pelo taylorismo e fordismo, entre outros modelos que engessaram os sistemas organizacionais, e por isso se torna mais difícil fazer com que os colaboradores se adaptem e essa nova modalidade de gestão. Dessa forma, quando a autogestão é implementada, é preciso ter um processo forte e contínuo de educação, treinamento e desenvolvimento das pessoas, para poder manter o status quo.
E na sua empresa, já existe a autogestão? Ou se não existe, é possível implementá-la? Será necessário fazer alguma adaptação nesse modelo?
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4 comentários :

  1. Muito bom seu texto!!! O princípio é esse mesmo: cada unidade deve se "autogestar", com as orientações dos níveis superiores que devem estabelecer políticas, diretrizes e estabelecer planejamento tático (medio prazo) e estratégico (longo prazo).

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    1. Obrigada pelo seu comentário Antonio. Que bom que sua empresa pratica a autogestão. O que ocorre em muitas organizações brasileiras, é a adaptação desse modelo, pois nem sempre é possível implementar todas as suas políticas, devido a nossa cultura.

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  2. Oi, Marisol! Ótimo texto. Realmente, a autogestão é uma competência em destaque nos dias de hoje. E algo fundamental para que os funcionários possam fazer essa autogestão é conhecer bem as metas e fazer uma gestão contínua delas. Parabéns pelo texto e sucesso!

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    1. Olá Meire, muito obrigada pelo seu comentário. Fiquei feliz que gostou do texto. A autogestão aliada a melhoria contínua e a qualidade total é um grande passo para a evolução das empresas brasileiras. Sucesso.

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