quarta-feira, 26 de abril de 2023

QUE MODELO DE SOCIEDADE ESTAMOS CONSTRUINDO?

 Por: Sandra Helena B. Rodrigues:

A prevalência da inversão de valores está muito mais em evidência no mundo atual. Do ponto de vista de caráter o ser humano sofreu uma decadência expressiva. As pessoas tendem a   valorizar a coisa mais fácil e desordenada, não assumem seus próprios erros, tendem transferir a outrem. Os princípios e valores estão sendo desconsiderados, polarizando várias visões de mundo que de alguma forma incutem na mente das pessoas tendências e ações que não condizem com o senso de responsabilidade e compromisso. Uma sociedade escrava da mídia, tornando as pessoas reféns dos   padrões de beleza, ignorando a essência. Uma sociedade onde não há distinção entre pressa e velocidade, terceiriza a educação dos filhos.

As   crianças estão concentradas e viciadas na tecnologia, descompromissadas com as gentilezas e cumprimentos, assim sendo, os filhos desenvolvem ansiedade, depressão, se tornam mais isolados, hostis e os pais fingem não perceber que a educação está pautada na construção e participação do comportamento desta criança. Uma sociedade que privilegia os jogos agressivos, filmes violentos e os conhecimentos rasos.

As pessoas querem resultados, mas não querem demandar esforço. As famílias estão desorganizadas e descartáveis, resultando em uma sucessão de erros. Uma sociedade onde as pessoas se sentem inseguras de conviver consigo mesmas e não conhecem a si próprias, vivem refém da opinião alheia, de várias ideologias.  Não buscam crescimento pessoal, emocional, e não priorizam   saúde do corpo e mente. Estão perdidas de si mesmas, o que resulta em falta de empatia, argumentação supérfluas(redundantes), que não agrega.  Uma sociedade que está sendo construída de forma individualizada, não valida a coletividade, priorizando o interesse próprio.

Uma sociedade que não consegue ver nas experiências os aprendizados, que não privilegia sequência de ações, processo, preferem o imediatismo, como diz Carl Jung: quem olha pra fora sonha, quem olha para dentro desperta.

A sociedade precisa de despertar, isto implica em ter um olhar ampliado de si mesmo, se conhecer e buscar aprimorar suas ações e atitudes no sentido de promover uma transformação e consequentemente contribuir para uma sociedade mais humanizada porque como diz Augusto Cury:  O conhecimento humanista produz ideias. As ideias produzem sonhos. Os sonhos transformam a sociedade...    

Autora: Sandra Helena B. Rodrigues

Instagram: @sandra. palestrante

Facebook: Sandra Helena Palestrante Desenvolvimento Humano

Contato: 61991050806 

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Dia da mulher é todo dia

Por: Natália Marques:

Estamos no mês de março, comemoramos o dia Internacional da Mulher, na verdade isso seria desnecessário se todos os dias elas fossem respeitadas nos seus direitos, e pudessem usufruir da equidade social de gênero.

Maria da Penha foi uma mulher vítima de violência doméstica, que depois de quase ser assassinada pelo ex-marido, lutou para que seu agressor fosse punido, e seus esforços não foram em vão. Graças a isso em 2006 tivemos a aprovação da lei, que leva seu nome, e protege outras mulheres vítimas de violência doméstica.

Apesar disso ainda temos um cenário muito desastroso.

Ao observarmos que entre 2017 e 2022 houve uma queda de 31% nos homicídios em geral no país, no mesmo período verificou-se um aumento de 37% nos feminicídios no Brasil.

Vale ressaltar, que os filhos, frutos desses relacionamentos são sacrificados, seja pela morte da mãe e prisão do pai, ou pela perda de sua própria vida.

Os feminicídios geralmente refletem a progressiva violência sofrida pela mulher, ou a não aceitação de uma separação, onde o homem se vê com um poder superior a ela, reflexo da desigualdade de gênero, baseada na crença de que as mulheres são seres subalternos.

Entre 2020 e 2022, verificou-se um baixo investimento nas políticas de acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica, aumento na circulação de armas, medidas protetivas não fiscalizadas e movimentos retrógrados que defendem a manutenção da desigualdade de gênero, além do confinamento da Pandemia, onde se acirram os desentendimentos conjugais.

Ao olharmos ao longo da história esses sinais de ser inferior e culpada se delineia, quando na criação do mundo, Eva foi criada a partir da costela de Adão, para lhe fazer companhia, como também foi responsável ao ceder à tentação da serpente comendo o fruto proibido, e assim foram expulsos do Paraíso. Na idade média na Europa foram vítimas da caça às bruxas, perseguidas, torturadas e mortas.

A cultura Europeia teve no seu bojo a submissão da mulher, a quem foi imputado um segundo plano, sem poder se destacar como profissional e na política, tabu com o qual se luta todos os dias.

E porque não falar das mulheres no mundo Oriental, são proibidas de estudar e de mostrar o próprio rosto, mantidos debaixo de véus, e sob domínio dos pais e dos maridos.­­

A cultura Patriarcal se mantém viva­­...

O homem que agride uma mulher, geralmente cresceu num ambiente onde a agressão física e psíquica esteve presente, seja verbal ou física, com objetivo de dominar e ou educar. A ingestão alcoólica é um forte aliado na perpetuação da situação.

Por sua vez o perfil da mulher vítima que pode ter uma autoestima boa, com o passar do tempo pode se perder e adquirir uma postura retraída, se tornando mais calada por acreditar que não é boa o suficiente, merece passar por aquilo e tem vergonha de revelar aos outros o que tem passado. A dependência financeira a leva a uma submissão maior. Por outro lado, a busca de seus direitos leva o agressor a aumentar a dose de agressividade, o que vai se tornando cada vez mais perigoso.

Redes de apoio estão cada vez mais presentes na sociedade, as pessoas estão mais atentas, e muitos movimentos clamam por uma equidade de gênero, e menos violência, mas ainda encobertos por um leve verniz de conivência com as velhas estruturas.

Além disso, as mulheres, estão se fortalecendo cada vez mais, mesmo intimidadas pelos agressores, e criando a própria resiliência, para poder lidar com as adversidades.

O suporte da sociedade é fundamental para que esses comportamentos sejam alterados e a vida seja celebrada em todos os dias.

Nada nos define melhor do que a sensibilidade que a poesia de Cora Coralina. Esta mulher que em 1922 foi convidada a participar da Semana de Arte Moderna, mas foi impedida pelo marido. Em 1965 aos 75 anos publicou seu primeiro livro, passou por muitas adversidades nos tempos em que viveu, não desistiu de seus objetivos e procurou ser feliz.

 “Eu sou aquela mulher

a quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,
recomeçar na derrota,
renunciar a palavras
e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos
e ser otimista”

Cora Coralina  

Natalia Marques - Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante

Especialista na Psicoterapia na Abordagem Resiliente

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Escravos da Vontade

 Por: Professor Olavo Dias:

         Escravos da vontade: o poder das compulsões contemporâneas

Vivemos em uma era em que as tentações e impulsos são facilmente acessíveis. Os avanços tecnológicos permitiram que dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets e laptops estejam sempre à mão. O acesso às mídias sociais, jogos e compras online tornou-se cada vez mais comum. No entanto, isso também levou ao surgimento de um novo tipo de compulsão: a compulsão tecnológica.

Os escravos da vontade tecnológica são aqueles que são incapazes de controlar o uso de seus dispositivos eletrônicos. Eles passam horas navegando em mídias sociais, jogando jogos ou fazendo compras online. Embora isso possa parecer inofensivo, a compulsão tecnológica pode prejudicar a saúde mental e física das pessoas, além de afetar negativamente os relacionamentos pessoais e profissionais.

Outra forma comum de compulsão contemporânea é a dependência de substâncias químicas, como álcool, drogas e cigarros. Essas substâncias podem ter efeitos prejudiciais à saúde e causar dependência física e psicológica. Pessoas que lutam contra essas compulsões muitas vezes enfrentam dificuldades em controlar seus impulsos e podem experimentar efeitos negativos na saúde, nas finanças e nas relações interpessoais.

Outras formas de compulsão incluem a compulsão alimentar, onde a pessoa come em excesso e perde o controle sobre o que come, a compulsão por jogos de azar, que pode levar a perdas financeiras significativas, e a compulsão sexual, onde a pessoa perde o controle sobre seu comportamento sexual.

A era digital em que vivemos criou novas oportunidades para as compulsões contemporâneas, levando muitas pessoas a se tornarem escravas de suas próprias vontades. No entanto, existem muitas maneiras de superar essas compulsões, e a busca de ajuda e apoio é a primeira etapa na jornada para a recuperação. Se você está lutando contra uma compulsão, não perca a esperança - há sempre uma maneira de superá-la e recuperar o controle de sua vida.

Sim, é possível recuperar o controle da vida após ser escravo da vontade. No entanto, isso pode exigir um esforço significativo e um compromisso em longo prazo para fazer mudanças positivas em sua vida.

A recuperação começa com o reconhecimento da compulsão e o desejo de mudar. Isso pode exigir a ajuda de um profissional de saúde mental, um grupo de apoio ou um programa de recuperação, dependendo do tipo de compulsão em questão. É importante lembrar que a recuperação não é uma jornada fácil e pode haver recaídas ao longo do caminho.

Para recuperar o controle da vida, pode ser necessário fazer mudanças significativas em seus hábitos e comportamentos. Isso pode incluir limitar ou eliminar o uso de dispositivos eletrônicos, evitar situações que possam levar a comportamentos compulsivos, estabelecer rotinas saudáveis, praticar exercícios físicos regulares e adotar uma alimentação saudável.

“A disciplina anda de mãos dadas com a liberdade” esta frase de immanuel kant (filósofo alemão e um dos principais pensadores do Iluminismo, a disciplina se refere à capacidade de controlar nossas próprias ações e decisões, mesmo quando elas vão contra nossos impulsos imediatos ou desejos momentâneos. Essa capacidade de autocontrole é necessária para alcançar objetivos a longo prazo e para tomar decisões que sejam realmente livres e autônomas, ou seja, que reflitam nossa própria vontade racional em vez de serem ditadas por fatores externos.

Por outro lado, a liberdade não pode ser entendida simplesmente como a ausência de restrições externas ou influências coercitivas. A liberdade verdadeira também requer um certo grau de autocontrole e autodeterminação, ou seja, a capacidade de agir de acordo com nossos próprios princípios e valores, em vez de sermos meros escravos de nossos desejos ou circunstâncias externas.

Assim, a disciplina e a liberdade estão interligadas, pois a capacidade de disciplinar nossos próprios impulsos e desejos é uma condição necessária para alcançar a liberdade verdadeira e autêntica. Em outras palavras, sem disciplina, podemos ser escravos de nossos próprios impulsos e desejos, o que limita nossa liberdade e nos impede de agir de acordo com nossas próprias vontades e escolhas.

Portanto, a frase de Kant sugere que a disciplina não é uma forma de opressão ou restrição da liberdade, mas sim um pré-requisito para a liberdade verdadeira e autêntica. Quando somos disciplinados e controlamos nossos impulsos e desejos, podemos agir de forma autônoma e tomar decisões que realmente reflitam nossas próprias escolhas e vontades.

Outra parte importante da recuperação é encontrar novas maneiras de lidar com o estresse e a ansiedade, que podem ter sido fatores contribuintes para a compulsão. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, como meditação ou ioga, ou envolvimento em atividades que lhe dão prazer e uma sensação de realização.

Apesar desses desafios, há sempre esperança para aqueles que lutam contra as compulsões. Existem muitas opções de tratamento disponíveis, como terapia comportamental, aconselhamento, grupos de apoio e programas de recuperação. É importante lembrar que a recuperação não é uma jornada fácil, mas com determinação e apoio, é possível superar as compulsões.

Recuperar o controle da vida após ser escravo da vontade é possível, mas pode exigir um esforço significativo e um compromisso em longo prazo para fazer mudanças positivas em sua vida. A busca de ajuda profissional e o apoio de amigos e familiares podem ajudar no processo de recuperação. Lembre-se de que a recuperação não é uma jornada fácil, mas é possível superar a compulsão e recuperar o controle de sua vida.

 https://www.linkedin.com/in/tecnologia-olavodias/

Professor: Olavo Dias

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Rádio Everest ABC com Leide Alves 21/02/23

 Olha só .. umas fotos maravilhosas com Leide Alves!

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Professor: Olavo Dias

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quarta-feira, 15 de março de 2023

A sociedade atual: Entre desafios e oportunidades - Uma jornada rumo ao futuro sustentável.

Por: Professor: Olavo Dias 

A Sociedade Atual: Entre Desafios e Oportunidades

Nos últimos anos, a sociedade tem enfrentado uma série de desafios, incluindo mudanças climáticas, instabilidade política e econômica, falta de recursos e muito mais. No entanto, também existem muitas oportunidades para melhorar e construir um futuro mais sustentável e justo para todos.

  • Mudanças climáticas: A crise climática é um dos maiores desafios globais da atualidade, com efeitos graves sobre o meio ambiente e a vida humana.
  • Instabilidade política e econômica: A polarização política e as incertezas econômicas estão afetando negativamente o bem-estar das pessoas em todo o mundo.
  • Falta de recursos: A escassez de recursos naturais, como água e alimentos, é uma preocupação crescente para a sociedade.
  • Oportunidades: Apesar dos desafios, existem muitas oportunidades para a sociedade avançar e construir um futuro mais sustentável:
  • Investimento em tecnologia: A tecnologia está ajudando a resolver alguns dos maiores desafios da sociedade, incluindo a mudança climática e a falta de recursos.
  • Cooperação internacional: A cooperação internacional é fundamental para lidar com desafios globais e construir soluções sustentáveis.
  • Educação e conscientização: A educação e a conscientização são importantes para mudar comportamentos e criar uma sociedade mais responsável e consciente.
  • Futuro do trabalho: A evolução da tecnologia e a automação de muitos trabalhos estão mudando a forma como trabalhamos.

No entanto, acredito que ainda haverá muito espaço para trabalhos que requerem habilidades humanas, como empatia, criatividade e pensamento crítico. Além disso, é importante investir em educação e treinamento para garantir que as pessoas tenham as habilidades necessárias para serem competitivas em um mundo em constante mudança.

A sociedade atual enfrenta muitos desafios, mas também existem muitas oportunidades para avançar e construir um futuro próspero para todos!

https://www.linkedin.com/in/tecnologia-olavodias/

Professor: Olavo Dias

quarta-feira, 8 de março de 2023

METAVERSO

Por: Marli Arruda

O futuro além da nossa imaginação.

A palavra vem da junção do prefixo grego “meta”, que significa “além”, com o substantivo masculino “universo”. Assim, ao pé da letra, metaverso significa “além do universo”.

Desta forma, podemos entender que o metaverso é algo que está além da nossa imaginação do que será o nosso futuro.

Inevitavelmente, a tecnologia é uma poderosa ferramenta para a humanidade evoluir e cada vez mais avançar rumo à grandes descobertas em todos os campos de atuação.

 Porém, faz-se necessário pensarmos na dualidade da vida (quente/frio, seco/molhado, noite/dia, maré alta/maré baixa, calor/frio, bom/mau, e afins.

Enquanto o bom, o próspero do metaverso avança, o mau também ganha vulto para a degradação humana. Escrevo este artigo como uma livre pensadora sobre o assunto, atenta a dualidade do universo, com intuito de provocar em você leitor (a) reflexões acerca do nosso viver e adquirir visão crítica sobre o novo modo de vida que se avizinha.    

 Metaverso e os 6 medos da humanidade

No antigo Egito no templo de Kom Ombo próximo de Assuã, acontecia treinamentos dos discípulos em direção a coragem. Neste templo ensinava-se aos iniciados a dominarem os quatros medos básicos da humanidade:

Medo do abandono,

Medo de perder,

Medo de enfrentar e

Medo da Morte.

(Cairo, Cristina Linguagem do corpo vol 3).

 Napoleon Hill em seu livro “Quem pensa enriquece” descreve no capítulo 14 em como vencer os seis medos da humanidade.

Medo de Pobreza (Perder)

Medo de Críticas (Abandono)

Medo de Doença (Enfrentar)

Medo de perder o amor de alguém

Medo da Velhice (Enfrentar)

Medo da Morte   

Para ele, todos os outros medos são de menor importância e podem ser incluídos em algum desses seis.

No mundo contemporâneo, estudiosos da mente humana que rastreiam estes medos com as estratégias específicas, dominam estes conhecimentos e assim manipulam a massa que sorrateiramente tenta “fugir” das circunstâncias que remetem aos seis principais medos da humanidade.  

E eu quero fazer um paralelo destes medos com o metaverso. Vamos lá?

Medo de pobreza – Só tem esse medo quem viveu na pobreza e saiu dela ou  quem nunca esteve na pobreza. Quem sempre foi pobre, não tem medo, porque não teve a experiência de viver em outra condição financeira melhor.

Desta forma, entendemos que o medo da pobreza assombra pessoas que possuem maior consciência da mesma. Sendo assim, investem todo seu tempo e dinheiro para não viverem no lugar que não querem ficar por medo.

Este investimento (tempo e dinheiro), torna-se uma roda gigante no cotidiano das pessoas por viverem apressadas sem ver a vida de fato passar, atoladas em compromissos e boletos.

O metaverso dará a oportunidade de vivermos uma vida farta, com tudo o que sempre pensamos em ter a um custo (financeiro) relativamente barato. E uma conta altíssima quando tratar-se de saúde mental para os desavisados.

Medo do abandono (críticas).  No mundo contemporâneo temos o cancelamento quando fazemos ou falamos aquilo que a sociedade ou (grupo seleto de formadores de opiniões não gostam).

O medo da crítica faz com que as pessoas se calem, ou se são criticadas revidam com desculpas ou xingos, violência física e verbal. Algumas reações abruptas outras de profundo silêncio e depressão.

O metaverso proporcionará um vasto campo de oportunidades para você mudar de persona como muda de roupa, ter um avatar totalmente diferente da sua real fisionomia. Então, pra que viver neste medo? O perigo é que aí pode instalar a falsa sensação que está sempre tudo bem e não conseguir sair da persona que foi criada. Enquanto isso tudo igual na vida real. (onde precisamos pagar os boletos  inclusive da internet).

Medo de doença – (enfrentar) – O medo é constante, o fato  é que nos acostumamos a vivermos doentes e comprando remédios, viver com dor, viver com restrições e comprando remédios. Precisamos de um alívio imediato para sanar as doenças e temos pouco interesse em procurar autoconhecimento para entender a origem através da análise das emoções e doenças físicas. Enfrentar é dolorido, nem sempre é fácil, então tomar remédio é mais fácil e prático.

No metaverso, ninguém vai entrar para ficar doente, os avatares serão todos sarados. Aqui me refiro no contexto de trabalho administrativo/social /negócios e entretenimento.

Claro que o metaverso será uma importante ferramenta para salvar vidas com tecnologias avançadas em diagnóstico de doenças, bem como tratamentos. 

Mas na vida real os problemas continuarão e poderão se agravarem se o usuário do metaverso não ficar atento para os cuidados da sua saúde real.

Medo de perder o amor de alguém: Este medo tem criado uma sociedade carente, pais imaturos, Aqui podemos ampliar a questão e direcionar de qual medo nos referimos.

Medo de perder pra morte um ente querido, ah! temos sim, mas também temos apego nas pessoas (pais e filhos, casais, empregado e empregador, amigos , professor e aluno) e só de pensar em perdê-los ficamos deprimidos e desolados na vida, e para agravar o problema, pessoas têm medo de perder seus seguidores nas redes sociais, geralmente este medo vem acompanhado com o medo da pobreza e abandono.  

No metaverso, isto também poderá acontecer, afinal é um universo de relações humanas,  mas os impactos serão menores.  

Medo da Velhice – Este medo é cruel, pois é uma certeza da vida, que se não morrermos antes de uma certa idade, ficaremos velhos. A fragilidade, vulnerabilidade e impotência torna-se uma iminência para muitas pessoas que convivem com o medo da velhice. Entram muitas vezes numa corrida insana contra o tempo e a propaganda aguça este medo, oferecendo inúmeras soluções, alternativas para retardar o processo.  

No metaverso, este medo não existe. Podemos deixar nossos avatares sempre jovens. E viver num lugar onde o impossível é possível é realmente um mundo mágico. Pra que sair deste paraíso? A vida real  é muita chata, vai nos dar algumas rugas, restrições físicas.... não, prefiro “ me refugiar por aqui. (... e a vida real continua acontecendo).

 Medo da Morte:  Boa parte da civilização mundial, foi doutrinada para ter este medo. O enigma assusta, afinal o que vem depois?

Ninguém quer a morte, só saúde e sorte (Gonzaguinha). E fazemos de tudo para a morte não nos visitar. Entretanto, no mundo contemporâneo, uma boa parte da população desencantou-se  com a vida ultrapassando o medo da morte  optaram  pelo suicídio

No metaverso, este medo é sentido, existe uma preocupação, mas também sabemos que podemos viver novamente. Que a morte não passa de uma ficção. O perigo pode existir, mas se eu tirar o óculos de realidade virtual e desligar a internet  tudo bem. Ufa! eu não morri de verdade.

Essa sensação é boa, é acolhedora, essa vida é satisfatória, o desejo de permanecer por mais tempo nessa imersão tende aumentar e a vida real está ali nos convidando a voltar...

Prezado leitor(a), espero ter conseguido transmitir o pouco que sei sobre o comportamento humano e o metaverso que será o protagonista do futuro. Em médio e longo prazo este recurso será acessível para uma boa parte da população mundial. Ter uma noção da sua dimensão nos ajudará com essa estranha sedução que nos acometerá. Manter a racionalidade para usar sem se viciar,  é o que tornará pessoas bem sucedidas, serão aquelas que serão líderes de suas vidas e lúcidas em suas decisões. A saúde emocional agradece.

Psicóloga estrategista em gestão de pessoas atua em empresas de diversos segmentos.

Escreve para blogs e revistas sobre comportamento humano e participa de alguns programas de rádio e tv.

Coordenadora editorial do livro Networking & Empreendedorismo

Autora do livro Estratégias em Gestão de Pessoas para colorir seus negócios – Manual prático para engajar equipes. www.marliarruda.com

marli@marliarruda.com


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023