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quarta-feira, 12 de maio de 2021

O Medo e a Resiliência

Por: Natália Marques:

Estamos há mais de um ano vivendo esta Pandemia que nos tomou de surpresa, e que não tem dia nem hora para ir embora.

Estamos todos sob essa tensão, embora com resultados mais positivos para alguns que seguiram a regra para diminuir as consequências negativas e destruidoras desse vírus que nos assola.

Alguns bons exemplos são a Nova Zelândia e Austrália, com suas restrições de fronteira e exigência de quarentena, conseguiram obter êxito no controle da Pandemia. A população destes Países já pode ter uma vida normal. Na Nova Zelândia expatriados pagam caro para voltar nos raros voos e precisam esperar uma vaga de hotel para quarentena, só assim são autorizados a retornar.

Estes Países seguiram as instruções à risca com lockdown, medidas sanitárias e ajuda financeira à população que permitiu o controle e baixos índices de contaminações e óbitos.

Outro exemplo de sucesso é Israel, que seguindo o caminho da imunização atingiu excelentes resultados e sua economia volta a crescer.

Os EUA, depois de muitas baixas, seguem por esse caminho, vacinando sua população com uma velocidade absurda, o que permitirá a imunização de sua população em breve.

Mas no resto do planeta ainda há muita preocupação, vale ressaltar o descontrole assustador na Índia; e porque não dizer a preocupação acentuada no Brasil, com medidas restritivas tênues e com desrespeito às regras sanitárias necessárias. Esperamos a santa imunização através da vacinação, que ocorre a passos lentos.

A grande questão é como equilibrar o medo diante desse elemento intangível que é o Coronavírus, mesmo os Países que conseguiram conter a Pandemia, permanece o medo do descontrole e de uma suposta nova onda.

O medo passou a permear as nossas relações, sejam mais próximas e intimas, como mais distantes, estamos num processo de alerta o tempo todo, alguns de forma obsessiva, outros com equilíbrio e ponderação e alguns (ou muitos) com total descaso, negando o perigo.

Cada um de nós pode fazer o seu papel, desenvolvendo a sua Resiliência, através de ressignificar as crenças que determinam este comportamento.

Estudos científicos mostram que a Resiliência não é um traço de personalidade, mas sim um comportamento aprendido ao longo da vida que nos prepara para lidarmos com as adversidades.

No meu trabalho como Psicoterapeuta, Coach e Especialista na Abordagem Resiliente, procuro trabalhar com o meu cliente como ressignificar essas Crenças que Determinam o Comportamento Resiliente (MDCs), que são:

Análise de Contexto – nada mais do que apoiar as decisões em fatos e evidências;

Autoconfiança – autoconhecimento que lhe permite oferecer e entregar do que se propõe;

Autocontrole – ter consciência de si e modular a resposta certa para o momento;

Empatia – conhecer a essência do outro e como atendê-lo e obter o seu apoio;

Otimismo para a vida – ter entusiasmo e bom humor, o que auxilia na criatividade para a resolução dos problemas;

Conquistar e manter pessoas – ter uma rede de apoio, com a qual possa contar nos momentos de dificuldades;

Leitura Corporal – ter uma percepção do seu organismo nos aspectos físico, emocional e cognitivo, o que lhe permite gerenciar o estresse;

Sentido de Vida – conhecer seu objetivo mais elevado, a sua marca que coloca no que faz ao longo da vida.

Desenvolver a Resiliência não elimina o vírus, nem tão pouco o medo, mas é um comportamento que pode lhe auxiliar a gerenciar e administrar as dificuldades e lhe permite realizar as melhores opções para a sua vida.

Não é uma resposta magica, pois exige esforço pessoal e análise, é uma ferramenta que auxilia no fortalecimento e no direcionamento das suas atitudes.

 Resiliência é agir com pensamentos e comportamentos flexíveis para enfrentar as adversidades de forma estratégica e com menor impacto negativo” SOBRARE

 

Natalia Marques Antunes - Psicóloga, Coach e Especialista em Resiliência

nataliaantunes12@gmail.com

Site e Blog www.nataliamantunes.com.br

https://www.facebook.com/coachnataliamarquesantunes

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Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

A Resiliência no Panorama Atual

 Por: Natália Marques:

 Nada será como antes! O normal passou a ser diferente, nada daquilo que já vivemos ou conhecemos. Cada vez mais o nosso contato com o mundo se dá através da janela de nossa casa, do computador e do celular, porque é isso que o momento nos pede.

Olhando no retrovisor da vida, vemos que o mundo seguia em sua "calmaria", dentro de uma zona de conforto no que já era conhecido, onde tudo fluía, as guerras, as crises políticas e econômicas, o avanço da tecnologia colocando em risco várias profissões, o meio ambiente em degradação.

Em 2019, o Brasil já era manchete, o site de notícias R7 que havia publicado, que de acordo com OMS, no ranking das Américas ocupávamos o segundo lugar, com um número estimado de 12 milhões de brasileiros, com Depressão e Ansiedade (21 de agosto de 2019, site https://esbrasil.com.br/brasil-pais-mais-estressado/).

Como se já não bastasse, no início de 2020, o planeta foi sacudido por um elemento invisível e intangível. O Coronavírus instalou um novo cenário de caos, trouxe um sentimento de impotência diante da falta de controle, da falta de informações, uma realidade que muda a cada novo momento, mas a perda de vidas é incontestável. Como sobreviver a isto?

 A pandemia é um exemplo claro do que é a nossa vida, podemos estar numa calmaria, na zona de conforto, mas sempre aparece uma nova crise com a qual temos que lidar e para a qual temos que estar preparados.

Diante do novo, seja ele bom ou ruim, precisamos ter flexibilidade para fazer uma leitura correta das evidencias da realidade que se apresentam. Para isso, precisamos desenvolver a nossa Resiliência, pois é por meio dela que nos capacitamos para saber agir e buscar as melhores respostas diante de novas adversidades.  

Nós seres humanos temos um organismo complexo e o Estresse é um Sistema que nos protege, ou seja, toda vez que passamos por algo novo do qual temos expectativas, ou acontece algo inesperado, o nosso organismo se prepara acionando para isso um circuito energético e químico através dos hormônios para que possamos dar conta e manter a saúde

Numa linguagem bem simples seria dizer que diante dos estressores cotidianos que podem ser positivos, como o nascimento de um filho, uma promoção no emprego ou negativos como a perda de um ente querido, um feedback negativo no trabalho, isso pode afetar a nossa homeostase que se rompe e precisamos passar pela crise nos recuperar e buscar um novo equilíbrio

Nestes tempos de pós modernidade, aonde o consumo é altamente valorizado e a vida é deixado em segundo plano, não tem saúde que resista a tantos estressores, por isso precisamos aprender a lidar com eles.

Neste momento de Pandemia, as pessoas voltaram para casa e vivem intensamente num espaço restrito de suas casas com seus familiares, enquanto outros foram apartados deles, e a tábua salva-vidas de muitos tem sido as redes, seja para o estudo, o trabalho e os relacionamentos.

Nesse emaranhado, podemos agir pautados pela análise das evidencias e dos riscos, ou guiados pelos nossos sentimentos, o que pode gerar uma distorção e o nosso organismo pode não resistir e daí adoecemos, nesse contexto podem aparecer a Depressão, a Ansiedade, entre outras doenças físicas ou emocionais.

Assim o ser humano vai precisar apreender a lidar com a constância das crises, e para manter a saúde é necessário ter muita Resiliência.

Nesse ponto entra a importância do preparo do profissional de saúde, que precisa estar apto para auxiliar o seu cliente na busca de estratégias para gerenciar o estresse e as adversidades.

É importante lembrar que, o início dos estudos científicos da resiliência datam da metade do século passado e no Brasil à partir da década de 1990, apoiando-se na estrutura da Terapia Cognitivo Comportamental baseada em evidencias.

É muito importante lembrar que as novas tecnologias se por um lado são o anseio para maior comodidade do ser humano, por outro lado ela desumaniza as pessoas causando muitas vezes o afastamento entre elas, por isso use com sabedoria.

Vamos a um fato concreto, quem hoje faz uma ligação ou uma visita sem avisar?

As pessoas se falam pela rede, seja escrito ou por áudio, mesmo que não tenha melhor qualidade que uma ligação comum.

A vídeo conferencia passou a ser a palavra de ordem para um atendimento de saúde, seja médico e psicológico, seja para uma reunião empresarial, até um contrato de compra e venda de imóvel se faz através da vídeo conferência, inclusive a assinatura de contratos não exigem mais a presença física.

O fato é que a pandemia acelerou um processo em curso, empresas colocaram seus funcionários in home no prazo de 24 horas, escolas e professores tiveram que se reinventar, nem sempre com ferramentas adequadas, mas que foram sendo aprimoradas.

Se por um lado as pessoas melhoraram sua qualidade vida por não enfrentarem horas de trânsito para chegarem ao trabalho, por outro lado se isolaram do convívio social e passaram muitas vezes a estender sua jornada de trabalho.

Para muitos o trabalho deixou de ser por horário e passou a ser pode demanda...

O fato real é que os avanços alcançados em termos de tecnologia, não vão mais retroceder e precisamos utilizar com o maior benefício possível em nossas a nossa qualidade de vida.

“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros”, está frase de Gandhi mostra que toda a adversidade pode se transformar numa oportunidade.

Por tudo isso, acredito que outros profissionais de saúde podem utilizar essas ferramentas para se instrumentalizar e assim obter melhores resultados para seus clientes.

Em 2018 teve início o Grupo de Pesquisa da PAR, Psicoterapia na Abordagem Resiliente, onde se desenvolve um trabalho cientifico no sentido de obter uma metodologia onde se utilizam os Modelos de Crenças Determinantes do Comportamento Resiliente, para que os pacientes possam construir a sua resiliência e criem estratégias de enfrentamento e gerenciamento do estresse e das adversidades.

Através de ressignificar as suas crenças que são Análise de Contexto, Autoconfiança, Autocontrole, Conquistar e manter pessoas, Empatia, Otimismo para a vida, Leitura corporal e Sentido de vida, o paciente pode adquirir maior flexibilidade para lidar com as adversidades.

As respostas dos pacientes atendidos dentro dessa metodologia têm se mostrado bastante eficiente, o que sugere uma nova forma trabalho para os profissionais da Saúde (Médicos e Psicólogos).

Este ano de 2021 a SOBRARE estará lançado o curso de Especialização em Psicoterapia na Abordagem Resiliente, para médicos e psicólogos, as inscrições já estão abertas através do link http://sobrare.com.br/certificacao-par/

Aproveite a oportunidade!

 

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional

nataliaantunes12@gmail.com

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quarta-feira, 15 de abril de 2020

A Resiliência e o COVID_19

Por: Natália Marques:

É impossível falar de outro assunto neste momento.
Nos séculos passados, vivemos algumas epidemias com características diferentes e a humanidade se recuperou. Elas sempre vêm como uma onda, com um pico elevado, mas depois se retraem, o homem fabrica o medicamento e a conduta acertada, as pessoas adquirem a sua resistência e voltam ao equilíbrio.
“Se algo matar mais de 10 milhões nas próximas décadas, é mais provável que seja um vírus altamente contagioso do que uma guerra de misseis, mas micro-organismos” (Bill Gates – TED março/2015)
O que podemos dizer do Covid_19? Veio para nos alertar sobre como estamos despreparados para lidar com a saúde das pessoas no planeta Terra. Investimos massivamente no consumo, nas guerras, destruímos nosso planeta e as saúde das pessoas está subestimada. Já havia uma previsão do Banco Mundial, que se houvesse uma epidemia nestas proporções os prejuízos financeiros para as Nações seria de cerca de 3 trilhões de dólares.
resiliência
Hoje vemos que a pandemia atinge todos os países, mas o que assusta é a disseminação da doença, com medicamentos ainda em teste, sem vacina e equipamentos específicos e limitados para recuperação dos pacientes. Vamos dizer que no geral, pegou o sistema de saúde sem uma resposta imediata.
Para nossa análise, vamos pegar dois exemplos extremos no tratamento dos casos que surgiram, a China e a Itália. A China tem 1bilhão e 400milhões de habitantes, enquanto a Itália tem 60 milhões. Ao iniciar o surto na China, as autoridades negaram a existência do problema, mas assim que entenderam a letalidade do processo, agiram de forma eficiente e eficaz, isolaram cidades como nunca foi visto, proibiram a circulação de pessoas, construíram hospitais em tempo recorde e conseguiram controlar o surto após 3 meses. Na Itália, o surto chegou galopante, houve uma negação da gravidade (em 9 de fevereiro, o prefeito de Firenze abraçou um turista chinês como solidariedade ao que estavam vivendo em seu País), não houveram medidas restritivas de imediato, o sistema de saúde ficou completamente saturado em pouco tempo, sem conseguir atender a população com os equipamentos necessários e houve uma explosão de mortes.
A taxa de mortalidade na China diante dos casos registrados foi de 2,3%, enquanto na Itália registra-se em 10%.
A progressão do Covid_19, no nosso País ainda está sendo acompanhada de perto pelas autoridades, mas as previsões são assustadoras. As experiências dos outros países estão sendo utilizadas. Instruções de higiene para prevenção, e o isolamento social como forma de evitar a propagação e a manutenção somente de atividades de primeira necessidade, além do serviço médico essencial neste momento.
A chuva de informações é constante, algumas muito valiosas e outras totalmente irresponsáveis. Nosso filtro precisa ser acionado a todo momento.
Vemos todos os tipos de comportamento, pessoas descrentes colocando sua vida e a de outros em risco e outras se mobilizando para cumprir as orientações oficiais, de higiene, isolamento social e quarentena.
Algo inusitado se verificou, as paralisações de atividades estão repercutindo de forma positiva no meio ambiente, mais do que as reuniões dos grandes líderes mundiais (G20) que evitam melhorar as condições climáticas por causa dos prejuízos financeiros. Os satélites mostraram menor poluição no céu da China, as águas de Veneza mais limpas, golfinhos voltaram a ser vistos na Sardenha, infelizmente com um custo elevado de vidas.
Muitos comportamentos solidários entre as pessoas nos grupos e nas redes, por outro lado se observa que a ansiedade toma conta de alguns, esvaziando prateleiras de supermercado, ou vendendo produtos de higiene superfaturados.
Mas a primeira coisa que aprendi nestes dias difíceis, além de lavar as mãos de forma correta, é que a saúde tem que ser levada a sério, e que quando as autoridades têm determinação, empenho e passam confiança para a Nação, o pico epidêmico pode ser menor, com uma curva ascendente mais suave.
Fazer uma análise de contexto apoiada em fatos e evidências, ter autoconfiança, autocontrole, rede de apoio social, empatia com outro, observar nosso organismo, otimismo real e ter um sentido para nossas vidas podem determinar um comportamento Resiliente, para se desenvolver uma estratégia para enfrentamento e superação da crise. Ressignificar a nossa vida, pois sabemos que perdas existirão, mas que podem ser minimizadas em nossa caminhada.
A lição que fica é que devemos estar preparados para estes novos cenários que se desenham como elementos de um mundo V.U.C.A., onde tudo é incerto, fluido, complexo e ambíguo. Não temos mais certeza de nada, estas situações podem se repetir, nas diversas dimensões da vida deste planeta.
Como diria o poeta “Alguma coisa está fora da ordem” (Caetano Veloso), uma nova dinâmica se processa, e quando esta onda passar, uma nova ordem se estabelecerá. Cada vez mais está claro que nada é para sempre, porque tudo passa, as coisas boas e as más.

Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional
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Psicóloga / Coach / Palestrante

sábado, 10 de setembro de 2016

Angela Lee Duckworth: A chave para o sucesso? A determinação. TED

Deixando um cargo de alto nível na área de consultoria, Angela Lee Duckworth tornou-se professora de matemática de alunos do sétimo ano, em escolas públicas da cidade de Nova Iorque. Ela imediatamente percebeu que o Q.I. não era a única coisa que separava alunos bem sucedidos de alunos com dificuldades. Aqui, ela explica sua teoria da "determinação" como indicador de sucesso. TED

Publicado em 9 de mai de 2013
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