quarta-feira, 8 de maio de 2019

Governos e o "Povo"

Por: Olavo Dias:

Governo é feito pelo povo, que em democracias são eleitos pelo povo e para o povo deveriam governar, do povo, pelo povo, para o povo, temos a mesma língua, costumes e interesses semelhantes e vivemos em comunidade, mas porque tenho a impressão que não é bem assim que acontece?
A política, discussões, conversações, negociações para compatibilizar interesses que infelizmente não são sempre para o bem comum e para uma nação que ainda não amadureceu politicamente e nem outros aspectos da vida comum, fica cada vez mais difícil conciliar o governo com seu povo.
A política claro sempre está em mutação, atualizando-se e seu povo tem que acompanhar as novas faces e nuances que isto implica e para isto tem que conhecer os "poderes" por trás da política que os governam, com estudo da sociedade e para tanto precisamos de um povo educado, politicamente.

Bandeira, Brasil
O povo precisa de recursos e estímulos para produzir adequadamente para retornar ao estado os "benefícios" concedidos através dos seus impostos coletados, mas a que benefícios estamos falando? Educação? Saúde? Segurança?
Educação em primeiro lugar, porque um povo educado (não só academicamente), tem menos probabilidade de se sujeitar as tiranias de políticos e suas políticas de "bem estar" transformando-se em meros expectadores da vida por estarem sempre "assistidos" o velho e conhecido "pão e circo".
Um povo educado, se cuida mais, tem mais chances de pleitear saúde de qualidade e com sistemas de saúde adequados, adoece menos, gera menos custos para o estado neste quesito.
Com educação de qualidade, acesso a um sistema de saúde adequado, o povo tem chance de enxergar novos horizontes, isto gera uma série de economias param o "Estado" que deveria aproveitar para investir em segurança e em todos os aspectos que esta questão envolve e com estas condições teremos uma queda na violência.
Com mais educação, saúde e segurança, o "Estado" também deveria investir em outras áreas, por exemplo: saneamento básico, infra estrutura de transporte (ferroviário, fluvial) energia limpa (solar, eólica), portos, aeroportos, telecomunicações e todas as demais áreas e subáreas devidas.
Mas de que adianta mais educação se não temos onde aplicá-la? Nos últimos tempos estamos vendo o sucateamento gradativo de um setor fundamental para o crescimento de uma nação, a indústria e sua cadeia produtiva, que emprega e é capaz de transformar talentos em carreiras de sucesso, mas está sendo relegada a segundo plano para os serviços e o "empreendedorismo" incentivado pelo governo como uma saída "maravilhosa" para a sua incompetência de criar empregos por falta de investimentos em diversas áreas que seria de sua "competência", que poderia gerar um aumento de competitividade como um todo para a nação!
Um exemplo é o MEI (micro empreendedor individual), que por falta o opção o cidadão lança-se na "aventura" de empreender, muitas vezes sem o tempo, os recursos e o preparo adequado para tal empreitada e claro com alto risco de falência total, e o governo? este adiciona este contingente como "produtivo" maquiando suas estatísticas! (é importante ter micro empreendedores mas não a qualquer custo!)
Apesar da falta deste investimento e competência governamental, crescemos pouco, muito pouco nos últimos tempos, em alguns aspectos educacionais (mais pessoas se formaram no ensino médio e superior por exemplo) mas sem as condições adequadas de dar seguimento e retorno adquirido com mais competências aprendidas nos estudos, temos uma evasão de cérebros para outras nações que permitem que seus conhecimentos sejam melhor aproveitados e conseqüentemente melhor remunerados!
E os que não podem sair? ficam aqui em serviços que apesar de importantes tem baixo valor agregado, que não gera aprendizado, escala e que não distribui renda.
Tudo isto mais a alta concentração de renda (muito nas mãos de poucos), a ociosidade de diversos setores, as fábricas que sobraram esvaziadas, shoppings parados, com excesso de ofertas e pouca demanda por imóveis, um estado de "parada" para observar quais os próximos passos do governo, temor no empresariado que demora mais para investir e contribui para o círculo vicioso ruim em toda a cadeia econômica.
Já temos eleições a cada 2 anos, muitas aberturas de mercado foram feitas, mas será que isto basta? acredito que não! O que fazer? continuar tentando, insistindo na melhora individual e coletiva da nossa rua, nosso bairro, nos ajudar localmente porque pessoas ajudando pessoas é um bom caminho e cobrando dos governos locais,(associações de bairros, conselhos distritais, prefeituras, etc...) por melhorias em tudo desde a coleta de resíduos, transporte público, lazer,mas tudo começa e termina com as pessoas em suas cidades e regiões porque é ali que vivemos, se cada cidadão fizer sua parte, já é um bom começo.
Por mim já começaríamos com uma reforma política já! menos partidos, tem demais e soluções de menos, revisão total em cargos e salários dos políticos, quem sabe um político ganhar o salário de um professor?

Deixo aqui três perguntas:

1) Você quer continuar a ser governado pelo "governo do povo" ou ser o povo no governo?
2) Você esta disposto a fazer sua parte como cidadão?
3) E quais suas sugestões para a nação?

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