quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

O que o Plano Orçamentário anual pode fazer por sua empresa? Veja algumas dicas Importantes

Por: Antonio Santos 

Nos últimos meses do ano começamos a pensar no ano que está por vir. E para as empresas, essa é a hora de criar o plano orçamentário anual, visto que, com ele, o sucesso do negócio é mais certeiro.

 É por meio deste planejamento que a empresa consegue ter uma visão geral da sua situação financeira e da quantia que poderá ser destinada para cada setor ou projeto. Isso é, se o plano for feito da forma correta.

 Pensando nisso, o artigo de hoje explicará o que é e para que serve um planejamento orçamentário. Além disso, reunimos algumas dicas para lhe ajudar a criar um bom plano. Continue a leitura e garanta uma boa vida financeira para sua empresa!

 O que é plano orçamentário anual?

        Como parte da gestão financeira, essa ferramenta é utilizada para planejar como serão utilizados os recursos da empresa no período de um ano. O orçamento anual deve prever como será distribuída a receita entre os diferentes custos, despesas e, se for o caso, investimentos.

Fazer essa estimativa fornece uma visão geral da saúde financeira no negócio, garantindo assim o controle das finanças e permitindo um maior equilíbrio entre gastos e lucros.

Como fazer um plano orçamentário anual?

Os orçamentos funcionam como roteiros para o futuro financeiro da entidade, e também para seus projetos e atividades financiadas por terceiros. Quando estabelecemos orçamentos por áreas, para os projetos, e para a organização como um todo, todos que fazem parte da equipe precisam saber sobre as metas que foram almejadas e os parâmetros que deverão ser seguidos. Por isso hoje vamos falar sobre como elaborar um orçamento.

Somente com um efetivo acompanhamento orçamentário será possível avaliar, a qualquer momento, o cumprimento em relação ao que foi planejado, podendo, diante do resultado dessa análise, ser realizados os devidos ajustes conforme seja a necessidade. Essa verificação e correção de possíveis distorções deve ocorrer ao longo do ano ou durante o período de execução do projeto, para garantir que as metas estipuladas sejam atingidas ou até mesmo superadas.

O exercício de elaborar um orçamento não é tão complexo quanto se imagina. Na verdade, pode ser uma tarefa até prazerosa e simples, além de uma excelente oportunidade de conhecer melhor e aprender mais sobre a instituição e os projetos que ela executa.

Como toda nova tarefa, o início parece ser um pouco complicado, mas depois que pegamos jeito as coisas começam a fluir mais tranquilamente.

Primeiros passos para elaborar um orçamento

Para e elaboração do orçamento, deve-se, inicialmente, apurar as seguintes informações:

Identificação das despesas fixas – De acordo com o que foi apurado nos últimos 2 ou 3 anos, ou em projetos semelhantes executados anteriormente, é possível ter uma boa noção das despesas fixas que ocorrerão também no próximo exercício/projeto. As despesas fixas são aquelas que não se alteram com flutuações na receita, nas atividades, ou nos serviços, como por exemplo: o aluguel da sede, e o custo com o pessoal administrativo.

Identificação das despesas variáveis – As despesas variáveis são aquelas que aumentam ou diminuem de acordo com as atividades e os projetos realizados da entidade. Tomando-se por base as metas definidas pela entidade, verificando o comportamento passado e as tendências futuras do setor em que atua, é possível identificar quais despesas variáveis podem vir a ocorrer no ano seguinte ou no próximo projeto. Por exemplo: aluguel de um novo espaço para a execução do projeto, e a contratação de equipe para atuar no projeto.

Estimativa de novas despesas para o próximo ano ou projeto – De acordo com o planejamento de longo prazo definido pela entidade, é possível identificar quais os projetos ou atividades e as respectivas metas que estão previstas para serem realizadas no próximo ano. Essas metas precisam ser desmembradas em etapas e ações, necessitando ser estipulados os valores a serem investidos, e os prazos para a sua execução. Para tanto, os planos de trabalho correspondentes a projetos futuros são essenciais para a estimativa de novas despesas.

Projeção da receita esperada para o próximo ano ou projeto – Após identificar e listar as despesas previstas (fixas, variáveis e futuras), chega o momento de verificar o quanto de recursos a entidade possui, e quanto necessitará captar para alcançar as metas. Nessa fase, além de quantificar, é importante identificar as possíveis fontes de receita. Nesse levantamento é recomendável segregar e mensurar as receitas próprias, as doações e as parcerias celebradas com o poder público, dentre outras possibilidades de captação de recursos, bem como identificar as gratuidades e os serviços voluntários recebidos.

O próximo passo é cruzar as informações e avaliar se a despesa estimada corresponde à quantia que a entidade projetou captar. Caso essa receita não seja suficiente, é necessário identificar se existem outras maneiras de diminuir as despesas ou ampliar a fonte de recursos. Mas, caso a previsão de arrecadação supere a previsão das despesas, já é possível também planejar o destino a ser dado a esse possível superávit financeiro, sempre pensando no futuro da instituição.

Por isso é muito importante seguir o orçamento, analisar como a realidade se compara às projeções, e fazer as alterações cabíveis e atualizá-lo durante o ano ou período de execução, conforme necessário, para que o planejamento inicial não seja prejudicado.

Múltiplos cenários

É fato que não conseguimos prever o futuro, por isso é importante considerar que diversos cenários diferentes podem acontecer no longo prazo e que não temos controle de tudo. 

Desse modo, ao criar um planejamento para o ano seguinte, é necessário imaginar diferentes situações. O recomendado é criar diferentes cenários, como: 

·    Cenário positivo: qual a receita esperada e os possíveis gastos da empresas

·    Cenário negativo: qual é a receita mínima que minha empresa precisa alcançar para pagar as principais despesas fixas e variáveis?     

·    Cenário de aumento de demanda: quais são as estratégias que a empresa precisa adotar para manter suas contas em ordem e atender todos os pedidos extras?  

Independente de quais sejam as situações, o importante é criar cenários prováveis para estar sempre o mais preparado possível.

Corte gastos desnecessários

Para fazer o planejamento futuro, é preciso olhar para tudo que foi feito no passado. Desse modo, é possível identificar gastos desnecessários que influenciam no orçamento.

Essa redução de custos pode envolver desde gastos “supérfluos”, como desperdícios de materiais de escritório, até processos ineficientes da empresa, como gargalos na linha de produção e cadeia de suprimentos, o que acarreta muitos colaboradores fazendo hora extra.

Escolha ferramentas adequadas

Usando uma ferramenta adequada fica muito mais fácil gerar relatórios, analisar o fluxo de caixa e obter diversas outras informações que podem ser decisivas para a formulação de estratégias para o próximo ano.

Por isso, o uso de um bom software voltado para gestão corporativa é de grande valia para esse processo. Essas ferramentas ajudam a responder perguntas estratégicas com o intuito de direcionar o plano orçamentário anual para o caminho certo, como:

·    Quais produtos não trouxeram bons desempenhos?

·    Em qual região os produtos da empresa têm melhor aceitação? 

·    Qual campanha de marketing teve melhor resultado?

Através de respostas como essas, fica mais fácil saber qual caminho seguir no próximo ano.

Acompanhe os resultados

De nada adianta um belo orçamento sem haver um acompanhamento e ações de correção.

Vendas abaixo do estimado ou despesas acima das estimativas podem indicar a necessidade de ações de correção, que quanto mais demorarem para acontecer, maior será o comprometimento do resultado orçado.

Desse modo, uma boa prática é a realização de reuniões mensais, nunca muito distante do encerramento do mês, com o intuito de discutir o desempenho das áreas, abordar sugestão sobre o retorno do orçamento, tratar sobre a descontinuidade de um produto, melhoria na gestão de despesas, dentre outras.

Fique de olho no retorno

Por vezes, acontece da empresa não conseguir o orçamento solicitado em cada um dos setores. Será preciso, assim, abrir mão de alguns projetos, mesmo que temporariamente 

Contudo, como decidir o que recebe verba e o que fica na gaveta para o período seguinte? Um dos principais critérios para fazer essa escolha é, sem sombra de dúvidas, o retorno. 

Ao investir em projetos que apresentam maior potencial financeiro, é possível obter o investimento de volta (até mesmo com um lucro!).

Assim sendo, é importante que na hora de montar o orçamento anual os representantes de cada setor envolvido na discussão apresentem a estimativa de retorno dos seus projetos. Dessa maneira, é possível ter uma ideia de como usar os recursos da empresa.

A AW Gestão de Negócios pode ajudar a montar o plano orçamentário anual ideal para a sua empresa!

Agora você já sabe quais são os elementos que compõem um plano orçamentário e a importância desse processo para o crescimento da sua empresa. E se você quer levar ainda mais organização e efetividade para o seu plano.

Podemos utilizar um software de gestão ou uma planilha especifica às suas necessidades oferecendo vantagens como:

·       Criar e acompanhar KPIs de processos, projetos e pessoas;

·       Compartilhar informações com agilidade e transparência;

·       Integrar pessoas, operação e estratégia;

·       Encontrar oportunidades de melhoria;

·       Fazer a gestão de reuniões e do portfólio de projetos;

·       Empregar as principais metodologias de planejamento estratégico como BSC, OKR e SWOT;

·       Gerenciar riscos e analisar cenários;

·       Facilitar a troca de informação e a comunicação entre departamentos;

·       Focar na busca dos resultados que sua empresa procura alcançar.

Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Desafio da Educação Modular

Por: Cristiany Fonseca: 

Após meses de aula online

Eu pude então retornar
Pra vê nossa sala de aula
E o professor modular
E reencontrar os amigos
Para juntos estudar.


Apesar de estar feliz
Não preciso nem falar
Que muitas coisas mudaram
Em nossa vida escolar
Aquele aperto de mão
Não podemos nem pensar


Decidir cor do batom,
Para melhor maquiar!
Isso já não é preciso
Com algo a se preocupar
Escolher a cor da máscara
Que precisamos usar

Aquele largo sorriso
Não podemos contemplar,
A máscara o escondeu
Para assumir seu lugar
Hoje todos sorrimos 
Através de um forte olhar.


Mesmo usando álcool gel
E com toda precaução
Nós não podemos negar
Que a melhor educação
É com professor presente
Pra nos dá explicação.


Esse período pandemico
Nos fez olhar com amor
O quanto é bom estudar
Entre amigo e professor,
E vê o quanto é difícil
Sem o nosso educador.

FACEBOOK: https://www.facebook.com/cristiany.fonseca.121

INSTAGRAM:  @anacostafonseca

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Feliz Natal e Próspero Ano Novo/2022 !!!!

Feliz Natal e Próspero Ano Novo/2022 !!!!

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

METAVERSO Realidade ou Ficção?

METAVERSO Realidade ou Ficção?

Por Wagner Leo de Souza GURUTECH

Hoje nós vamos falar sobre o metaverso ambiente híbrido virtual e realidade que está sendo cogitado no mercado atual, grandes empresas estão de olho nesse novo segmento, assustador sim ou talvez? mas é a tendência as gigantes estão de olho nessa realidade, investimentos onde avatares de pessoas são transportados para dentro do metaverso onde blockchain´s e os ntfs ou seja tokens e a moeda cogitada são as criptos moedas, tudo muito complexo e inevitável, essa realidade está aí batendo à porta das empresas das pessoas em um universo onde a maioria não sabe nem lidar com telefone, é meio assustador, a grande realidade é que o metaverso é a fusão do online como offline com avatares de pessoas aonde eles tem bens imóveis patrimônio tudo comprovado via blockchain documentação propriedades e tudo isso é muito realidade para o mercado atual.


O metaverso veio para ficar grandes empresas estão investindo milhões em produtos e tecnologia para essa realidade, quem não se lembra dos filmes como Tron, Matrix e Minory Report dentre outros, a informação que se tem é que a pessoa terá um perfil digital completamente acessível, inclusivo e imersivo dentro do metaverso, sabe-se que a realidade virtual, inteligência artificial e realidade aumentada são termos muito em uso onde grandes empresas estão investindo em transportar a realidade do cliente ou de empresas para dentro do metaverso como se fosse a realidade aqui fora negócios transações milionárias, tudo será documentado e apresentado de forma mais simples  possível.

O termo metaverso foi usado em 1992 em um livro lançado nos Estados Unidos, “Snow Crash” (Nevasca) pelo escritor Neal Stephenon, então sabe-se que esse termo já está aí há muito tempo, não é muito estranho que muitas pessoas já teriam ouvido falar dessa realidade, o grande foco agora é preparar as pessoas e as empresas para essa nova fronteira da tecnologia que está aí e deverá ser apresentada em breve com grande força no mercado financeiro e tecnológico Mundial. 


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Wagner Leo GuRuTech


Por Wagner Leonardo de Souza

O Wagner Leo GuRuTech

tecnowagner@hotmail.com

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Expert Clouds, Consultor e Educador em Tecnologias Inclusivas para o Século 21

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Estresse, Trabalho e Saúde

 Por: Natália Marques:

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) o estresse atingi 90% da população, é o grande responsável pelo aumento da incidência de doenças afetivo emocionais (Depressão, Ansiedade, Fobias, Síndrome do Pânico e Síndrome de Burnout), físicas (Cardiopatias, Diabetes, Câncer...), bem como comportamentais (utilização de Álcool e Drogas – licitas e ilícitas).

Esse grande vilão na verdade tem por obrigação proteger o homem como o sistema imunológico. Desde o tempo das cavernas o homem se deparava com os elementos estressores. O estresse cumulativo e crônico leva a um comprometimento neuropsicofisiológico e consequentemente a um rebaixamento do sistema imunológico.

No decorrer da história da humanidade, o homem ser ilimitado em suas potencialidades de conhecimento, foi criando sistemas cada vez mais complexos e rápidos, aos quais se submete, mas nem sempre o seu organismo suporta a carga advinda deles.

Como não podemos fugir e precisamos enfrentar nossos compromissos e obrigações, diante dos estressores do dia a dia, que podem ser positivos ou negativos, o nosso organismo vai disponibilizando cargas de hormônios para nos manter habilitados para continuarmos a nossa jornada.

Com a Pandemia, o relato de horas trabalhadas além do expediente normal aumentou e muito, estudos preliminares da OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que no Brasil 4% dos profissionais estão expostos a 55 horas semanais, alguns países chegam a atingir cerca de 33% de sua população. Verificou-se também uma ocorrência de risco maior de AVC (acidente vascular cerebral) e 17% mais de morrer por doenças cárdicas, em comparação com jornada de 35 a 40 semanais.

Na Pandemia, o número de horas extras aumentou (muitas vezes sem remuneração), substituindo as oportunidades de lazer, convívio social e familiar.

O estresse é cumulativo, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), os adoecimentos e mortes, podem acontecer na meia-idade ou mais velhos, ou seja, muito tempo depois dos excessos de horas trabalhadas.

O auto turnover e afastamentos por motivos de saúde, tem levado algumas empresas a rever seus protocolos de trabalho, gerando maior possibilidade de um ambiente mais saudável, mas muitas ainda não se deram conta do quanto isso prejudica a própria saúde e produtividade dos seus profissionais.

Não deixe o sinal de alerta acender, seja o protagonista de sua estória e de sua vida, aprenda a colocar limites, a dizer o “Sim” e o “Não” de forma assertiva, para não ter consequência mais sérias, prevenir a sua saúde é menos custoso do que curar.

A atividade física é fundamental para recarregar as energias e promover a descarga de hormônios positivos; incluir a Meditação tradicional ou Mindfulness como uma prática diária é uma sugestão.

“O estresse não é o mal do século. O mal do século é não saber administrá-lo” tenho que concordar com a Leila Navarro, mas para isso é necessário autoconhecimento e resiliência.

 

Natalia Marques - Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante

Especialista na Psicoterapia na Abordagem Resiliente




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Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Novos leitores do Livro: A Sociedade e a Tecnologia

Grande amigo e Professor Gerson Filho, profissional renomado em sua área, agora é leitor do Livro A Sociedade e a Tecnologia.

Também o Amigo Januário, profissional da área de Artes Gráficas de grande competência


http://palestrantesassociados.blogspot.com/

https://www.linkedin.com/in/gersonguimafilho/

https://www.linkedin.com/in/tecnologia-olavodias/

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Planejamento Financeiro Vencendo em um mundo Competitivo 3ª Parte

  Por:  Antonio Saǹtos:

O planejamento financeiro para empresas é uma ferramenta fundamental para concretizar suas ideias de negócio. Sem dinheiro em caixa, é impossível sobreviver. Um bom gestor sabe que o fôlego nas finanças é um modo de alcançar seus objetivos. É, assim, uma base para tudo que você deseja fazer.

O Passo a Passo do Planejamento Financeiro

1.     Quando devemos fazer?

O planejamento financeiro tem início antes mesmo da empresa existir. Porém, na prática, sabemos que muitas empresas surgem por necessidade ou oportunidade, mesmo sem dedicar tempo a isso.

A boa notícia é que, mesmo que a sua empresa já esteja a pleno vapor, mas ainda não tem um planejamento, este é o momento para fazê-lo.

Para iniciar uma viagem, o primeiro passo é saber exatamente o ponto de partida. No planejamento financeiro empresarial é a mesma coisa.

Comece fazendo um levantamento das informações mais relevantes sobre sua empresa. Faça uma análise do tempo de mercado, pontos negativos e positivos da operação, situação do setor de atuação e afins.

Com estes dados em mãos, é possível começar efetivamente o planejamento, saber o valor que a companhia tem disponível para investimento e, principalmente, ter bem claro o que precisa ser feito para sua empresa crescer e maximizar os resultados.

 

2.     Definição das metas globais

Agora que você já sabe onde a empresa está e qual a situação do mercado, o próximo passo no planejamento financeiro empresarial é definir aonde quer chegar.

É importante começar definindo as metas globais da empresa, como qual o faturamento que pretende atingir, quais os limites de custos e despesas, o quanto a empresa está disposta a investir em novos investimentos operacionais e, principalmente, qual o lucro esperado ao final do período que está sendo planejado.

Isto tudo pode ser consolidado no documento de premissas orçamentárias, que servirá de base para os próximos passos, além de ser de extrema importância na orientação dos gestores da organização que participam do processo de planejamento.

 

3.     Criação de um plano de ação

Com base nas metas globais definidas, é preciso então criar um plano de ação para atingir os objetivos determinados. Esta etapa tem um viés bem mais prático, pois é o plano de ação que vai garantir que as metas sejam alcançadas.

Estamos falando aqui dos objetivos táticos, que são os objetivos que abrangem cada unidade específica da organização. São geralmente objetivos divisionais ou departamentais relacionados com as áreas de produção, finanças, marketing e de recursos humanos da organização. Eles devem ser criados de forma a garantir que os objetivos estratégicos sejam alcançados.

Na prática, comece definindo os objetivos da empresa, faça um mapeamento das ações necessárias, crie um cronograma, divida tarefas e documente todas as ações para avaliação futura. É importante também definir responsáveis para cada ação planejada.

Quanto mais detalhado for o seu planejamento, mais preparado  o  gestor   estará   para   lidar   bem   com os cenários que irão surgir, correndo riscos calculados, antecipando-se a imprevistos e evitando ser pego desprevenido, o que complicaria a realização dos objetivos propostos.

Para deixar mais claro, vale citar exemplos de possíveis metas:

Encerrar o ano no azul;

Conseguir pagar as contas em dia;

Aumentar o faturamento em 20%;

Dobrar o número de clientes ativos;

Reduzir custo fixo em 10%;

Abrir uma filial em outra cidade;

Lançar um novo produto no mercado;

Elevar a participação no mercado em 15%;

Quitar empréstimos e não contratar novos.

 

4.     Se precisar, peça ajuda a um especialista

O planejamento financeiro requer experiência, estratégia e habilidade, pois é algo repleto de detalhes e particularidades. Por este motivo, se achar necessário, solicite a ajuda de um especialista na área.

A gente sabe o quanto a rotina de um empreendedor é corrida e o quanto ele tem que pensar na empresa como um todo, não apenas no financeiro. Portanto, uma ajuda é sempre bem-vinda.

Na hora de iniciar o planejamento financeiro avalie a contratação de um consultor. Por mais experiente que você seja, essa tarefa exige a reflexão sobre assuntos relacionados à organização do fluxo de caixa, à necessidade de criar mais capital de giro, ao processo de contas a pagar e a receber, entre outros.

Então, um olhar de fora pode até abrir a sua mente para novas possibilidades e também ajudar a traçar planos certeiros.

Você planejou ter lucro no mês, faturou bem, mas gastou mais que o previsto? Esse tipo de situação vai se repetir até que seus controles estejam muito bem ajustados, próximos da perfeição. É por isso que precisa registrar o fato, para que possa refletir sobre ele e enfrentá-lo na causa, o que é uma característica marcante do Ciclo PDCA.

5.     Avaliar para qualificar

É aqui que o gestor irá definir se mantém ou corrige o que foi planejado. A ordem no PDCA é não aguardar o encerramento da etapa anterior, mas começar a análise assim que os primeiros resultados práticos do seu planejamento financeiro apareçam, comparando entre o que foi previsto e o que foi realizado.

No exemplo que apresentamos antes, a previsão de lucro se transformou em prejuízo. Onde você pode ter errado? Perceba que encontrar a falha é imprescindível para contornar o problema.

Será que os prazos de recebimentos dos seus clientes não estão muito distantes da data em que você paga os fornecedores? Se isso acontece e nada for modificado, sua meta de crescer 20% no ano ou de aumentar em 15% a sua participação no mercado vai acabar se tornando inviável.

Olhe para tudo o que foi feito até aqui em seu planejamento financeiro. Os resultados estão dentro do esperado? O que deve demandar continuidade, o que está levando mais tempo que o previsto e o que está totalmente equivocado? Aqui, você encontra as respostas e no próximo passo as ações.

6.     Colocando sua estratégia em prática

Nem sempre a gestão financeira é um caminho fácil, especialmente para quem está dando os primeiros passos e cuja habilidade se restringe ao operacional. É por isso que a etapa de execução do planejamento começa pelo treinamento e qualificação.

Se você tiver uma equipe, deve envolvê-la no projeto e não abraçar tudo sozinho, pois há ações que dependem de todos. O controle de estoque, por exemplo, precisa obrigatoriamente conversar com a área de vendas, para que nenhuma falha alcance o cliente.

Conforme as melhorias forem implantadas aos processos internos, é essencial que o gestor observe como as ações e as pessoas responsáveis por elas se comportam. Faça apontamentos que posteriormente serão importantes para realizar ajustes na estratégia.

Um consultor financeiro, por vivenciar esta questão diariamente e estar atualizado com as principais tendências econômicas do Brasil e do mundo, poderá contribuir com uma visão mais ampla do cenário econômico, bem como sugerir soluções práticas, importantes e que poderão economizar recursos para a empresa.

Além disso, ele poderá indicar os melhores investimentos em curto, médio e longo prazo à empresa.

 

7.     Proponha metas financeiras

Quando falamos em metas financeiras, logo vem à mente as metas de vendas ou lucro que a empresa deve atingir em um determinado período. Sim, isto é extremamente importante, mas não o suficiente.

Organizar ações e estabelecer metas para economia no ambiente de trabalho também são importantes para o planejamento. Um exemplo disso é determinar uma meta para reduzir os custos fixos em 15% em um determinado período ou aumentar a participação da empresa no mercado em 10%.

Outras metas como pagar as contas em dia, terminar o ano com saldo positivo são igualmente importantes. Avalie o cenário atual da sua empresa e determine as metas de acordo com as suas necessidades.

 8.     Inspire-se nos modelos que deram certo

Há várias empresas de sucesso que deram certo justamente por trabalhar com orçamentos enxutos e focando nos resultados de forma incansável e operando sob uma política justa de salários, mas sem se esquecer de premiar aqueles que vão além com ideias inovadoras e muita criatividade.

9.     Previsão de cenários alternativos

Fazer um planejamento financeiro empresarial envolve ainda a previsão de outros cenários possíveis. Além do que chamamos de cenário base, onde estão os planos mais prováveis de serem alcançados, é preciso também simular e antever outros cenários.

O mais comum é a criação de pelo menos dois cenários alternativos. Um cenário otimista, onde todas as expectativas de vendas serão superadas, os custos e despesas reduzidos, e todas as demais metas batidas. E um cenário pessimista, onde o oposto pode acontecer. Você pode abrir o leque e simular quantidades, preços, novos postos de vendas, novos produtos, etc.

Todos estes pontos são sim muito importantes, e não ousaria dizer que seja simples ou fácil atingi-los, porém não podemos classifica-los como grandes diferenciais.

O que impede o seu concorrente de desenvolver processos como os seus e baixar seus preços, utilizar matérias primas do mesmo fornecedor que você, treinar a equipe ou implantar os mesmos sistemas informatizados?

Diferencial é algo que seus concorrentes não possam copiar facilmente, e neste ponto entram a previsão e simulações de cenários!

No ano do atentado as torres gêmeas, uma das poucas empresas do setor aéreo a registrar lucros foi a EMBRAER, que já nos dias seguintes aos atentados tomou várias iniciativas de forma rápida, como reduzir a força de trabalho e cancelar projetos menos prioritários, enquanto outras empresas sem saber o que fazer ficaram aguardando por muito tempo para saber como o mercado reagiria, e claro, acumulando prejuízos neste tempo.

No mundo globalizado, conseguir informações atualizadas não é mais um grande problema. E da mesma maneira que sua empresa tem acesso aos mais diversos dados sobre o mercado, seus concorrentes também possuem.

Não há como prever o futuro, porém há como prever situações possíveis e prováveis, tendo planos pré-definidos já prontos para colocar em prática de forma ágil caso uma das hipóteses se concretizem.

"Se isto acontecer, faço isto".

Esta é uma prática muito comum em diversos setores, como em um exemplo simples, os bombeiros, que não tem como saber onde nem quando um problema acontecerá, mas possuem planos prontos para cada tipo de ocorrência (incêndios, resgates, etc.), tornando o atendimento muito mais rápido. E este tipo de prática pode e deve ser adotada também na gestão.

Portanto, somente as empresas bem organizadas e com a cultura de analisar as informações disponíveis e prever diversos cenários, estando sempre prontas para reagir a mudanças com agilidade se destacarão frente aos seus concorrentes no atual ambiente competitivo. ja flexível e ajuste suas estratégias

Após conhecer seu cenário atual a fundo e traçar suas estratégias, esteja aberto para imprevistos e mudanças ao longo do caminho. Finanças é algo que exige jogo de cintura, portanto, ser rígido em relação aos seus planos pode colocar a estabilidade financeira de sua empresa em risco.

Seja flexível, esteja atualizado com o mercado financeiro, aproveite as oportunidades e se proteja contra ameaças. Seu planejamento financeiro será um sucesso!

Não se esqueça. Planejamento financeiro é um processo continuo. Periodicamente precisa ser revisto e ajustado para que reflita as condições atualizadas do mercado e do próprio negócio.

Antonio Saǹtos

Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

 

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