quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Tempestades Geomagnéticas

Por Wagner Leonardo de Souza -O Wagner Leo GuRuTech

Hoje vamos falar do perigo das tempestades geomagnéticas a realidade é que a nossa infraestrutura não está preparada para tempestades magnéticas que estão assolando nosso mundo um apagão da internet ou a escuridão tecnológica está visivelmente a bater nas portas e iminente esse evento temos que nos preparar? 

Acho que não, bilhões de pessoas vão ficar sem conectividade de nenhuma forma, sistema de segurança redes, internet tudo vai cair, telefonia nada vai ficar ativo e a dependência tecnológica que temos atualmente vai sofre um impacto gigantesco.

Eu não falo somente em termos de telecomunicações eu falo termos de relações elétricas, hidráulicas, cabeamento tudo que tem dependência e vínculos de alguma forma tecnológica vai ser impactada.

No ano de 1989 tivemos algo semelhante a um apagão que deixou tudo fora do ar por quase 10 horas, essa realidade existe e está aí, acredito que a próxima será bem mais forte e como vamos nos preparar? acho que isso é bem improvável com a pandemia e não só a pandemia, claro, mas as nossas tecnologias não foram feitas para suportar esses eventos nossa tecnologia de apoio não está preparada para este tipo de acontecimento no geral ou seja eventos naturais que vamos sofrer.

Estes são fatos reais e estão acontecendo, pesquisadores estão estudando esse fenômeno já faz muito tempo e ao contrário do que se pensa, afetará os cabos, as capas não vão ser torradas pelo sol o acontecimento será interno irá causar danos interno em nossa infraestrutura e aparentemente visível os olhos vai ficar tudo “normal” mas a estrutura em si será corrompida na base.

Os únicos recursos que teremos serão os livros os mapas de volta a realidade do papel é o que nos restará para consulta e para informação.  Devemos sabe mais e ter mais entendimento sobre esse tema importante.

Nossa sociedade tecnológica vai sofrer danos irreversíveis e para reconstituir toda essa infraestrutura tecnológica levaríamos no menos 10 anos e seriam gastos trilhões de dólares para reconstruir tudo novamente e se faz necessário aprender e saber um pouco mais para tentar nos prepararmos, coisa que eu acho muito improvável, a sociedade tem que entender que isso é um fato e que pode acontecer.

#gurutech #coach #seja #faça

#lidere #tecnologia #networking #sociedade

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Por Wagner Leonardo de Souza

O Wagner Leo GuRuTech

 


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Planejamento Financeiro Vencendo em um mundo Competitivo 2ª Parte

 Por:  Antonio Saǹtos:

O planejamento financeiro empresarial é um dos primeiros passos para concretizar sua ideia de negócio.

Afinal, não dá para sobreviver sem dinheiro em caixa, e você precisa de fôlego para alcançar seus objetivos.

Então, como devemos proceder?  Quais metodologias devemos adotar? É o que vamos continuar a explorar agora.

Análise PDCA

Outra metodologia que pode ser utilizada é o Ciclo PDCA, que possui 4 etapas, e que se repetem de forma cíclica, sempre na mesma ordem, com o intuito de padronização das tarefas e a cada repetição de ciclo, aumenta a confiabilidade e segurança na sua execução. A princípio, a ferramenta é uma ótima forma de organizar e visualizar as oportunidades existentes.

Nesse sentido, é comum que em tempos de crise as empresas queiram se diferenciar, busquem por alternativas que otimizem seus processos. Tendo em vista, reduzir custos, aumentar seu lucro e aumentar o bom relacionamento com seus clientes.

Entretanto, quando se trata de aperfeiçoamento de gestão, é muito importante desenvolver um bom planejamento estratégico. Desse modo, o PDCA se torna uma ótima opção para uma execução eficaz e contínua do planejamento estratégico, visto que é uma ferramenta usada por gestores do mundo todo.

Mas então, o que é ciclo PDCA? Para que ele serve? Como posso aplicá-lo em minha empresa?

 O que é o ciclo PDCA?

Antes de tudo, o ciclo PDCA é uma metodologia interativa, criada no século 20 por Walter Andrew Shewart, um físico conhecido por ter sido o pioneiro no controle estatístico de qualidade. Entretanto, o método só foi popularizado mundialmente na década de 50, pelo professor americano William Edwards Deming.

Além disso, é usado para controlar e melhorar processos e produtos, o ciclo PDCA possui esse nome devido aos nomes em inglês de cada etapa que o compõe:

•          P (plan) = Planejar.

•          D (do) = Fazer ou executar.

•          C (check) = Checar ou verificar.

•          A (act ou adjust) = Agir de forma a corrigir erros ou falhas.

 As quatro etapas do ciclo PDCA?

Esses são os 4 passos do ciclo, sendo comum começar pelo planejamento. Mas é claro que, dependendo dos objetivos de quem o está usando, existe a possibilidade de variações, pulando uma etapa ou iniciando por outra.

Desse modo, a metodologia PDCA é mundialmente utilizada por inúmeras corporações, que visam ter um controle mais eficiente de processos e atividades, sendo eles externos ou internos, minimizando as chances de erros na tomada de decisões e padronizando informações de relevância. Como o próprio nome já diz, o PDCA é um ciclo.

Sendo assim, é importante que sua aplicação se torne um hábito, garantindo a excelência em seu uso e objetivando sempre a melhoria contínua.

Não se engane pensando que, por estarmos falando de planejamento, a sua aplicação se limite à letra P, a primeira do ciclo. Ao observar o diagrama que marca a metodologia, já fica mais claro como todas as suas etapas são úteis para a construção da sua estratégia.

Vamos detalhar melhor essas etapas agora.


1.    Propor metas e organizar as ações

O sucesso do seu planejamento estratégico, aquilo que pensou para o futuro da empresa, exige resultados positivos no caixa. Mas como alcançá-los? A implantação de meios de controle financeiro - ou a qualificação deles - é decisiva.

Se você pouco ou nada faz, pode começar pelo básico, parando definitivamente de misturar qualquer dinheiro pessoal com o que é do negócio. Mas não fique nisso: adote uma planilha de controle de receitas e despesas e estabeleça prazos para substituí-la por algo mais profissional e fácil de manusear, como um sistema de gestão online.

Como empreendedor, você precisa inserir determinadas tarefas na sua rotina, como realizar o fluxo de caixa, conciliação bancária, pagar contas, verificar recebimentos e gerar relatórios.

Quando adquirir maior controle sobre as finanças, poderá ter uma visão mais apurada da realidade do caixa, projetar seu comportamento futuro e propor metas, como o que fazer com o dinheiro que irá sobrar.

Quanto mais detalhado for o seu planejamento, mais preparado o gestor estará para lidar bem com os cenários que irão surgir, correndo riscos calculados, antecipando-se a imprevistos e evitando ser pego desprevenido, o que complicaria a realização dos objetivos propostos.

Para deixar mais claro, vale citar exemplos de possíveis metas:

a)    Encerrar o ano no azul;

b)    Conseguir pagar as contas em dia;

c)    Aumentar o faturamento em 20% Dobrar o número de clientes ativos Reduzir custo fixo em 10%;

d)    Abrir uma filial em outra cidade Lançar um novo produto no mercado;

e)    Elevar a participação no mercado em 15% Quitar empréstimos e não contratar novos.


2.         Colocando sua estratégia em prática

Nem sempre a gestão financeira é um caminho fácil, especialmente para quem está dando os primeiros passos e cuja habilidade se restringe ao operacional. É por isso que a etapa de execução do planejamento começa pelo treinamento e qualificação.

Conforme as melhorias forem implantadas aos processos internos, é essencial que o gestor observe como as ações e as pessoas responsáveis por elas se comportam. Faça apontamentos que posteriormente serão importantes para realizar ajustes na estratégia.

Você planejou ter lucro no mês, faturou bem, mas gastou mais que o previsto? Esse tipo de situação vai se repetir até que seus controles estejam muito bem ajustados, próximos da perfeição. É por isso que precisa registrar o fato, para que possa refletir sobre ele e enfrentá-lo na causa, o que é uma característica marcante do Ciclo PDCA.

 

3.         Avaliar para qualificar

É aqui que o gestor irá definir se mantém ou corrige o que foi planejado. A ordem no PDCA é não aguardar o encerramento da etapa anterior, mas começar a análise assim que os primeiros resultados práticos do seu planejamento financeiro apareçam, comparando entre o que foi previsto e o que foi realizado.

No exemplo que apresentamos antes, a previsão de lucro se transformou em prejuízo. Onde você pode ter errado? Perceba que encontrar a falha é imprescindível para contornar o problema.

Será que os prazos de recebimentos dos seus clientes não estão muito distantes da data em que você paga os fornecedores? Se isso acontece e nada for modificado, sua meta de crescer 20% no ano ou de aumentar em 15% a sua participação no mercado vai acabar se tornando inviável.

Olhe para tudo o que foi feito até aqui em seu planejamento financeiro. Os resultados estão dentro do esperado? O que deve demandar continuidade, o que está levando mais tempo que o previsto e o que está totalmente equivocado? Aqui, você encontra as respostas e no próximo passo as ações.

 

4.         Aplicar as modificações

No que o “agir” do PDCA se diferencia do “fazer”? É nessa etapa que seu roteiro será aperfeiçoado, descobrindo efetivamente como fazer um planejamento financeiro de uma empresa para crescer de verdade.

Você estabeleceu conquistar novos clientes e aumentar o faturamento: como tem se saído? Quais modificações seu plano precisa para se tornar mais eficaz?

Alguns ajustes podem ser preventivos, tendo como objetivo evitar algum erro que possa comprometer a execução. Um bom exemplo é quando o gestor altera o preço de venda ligeiramente para cima, pois vinha elevando o faturamento, mas a margem de lucro caía perigosamente.

Também é possível promover mudanças corretivas, reparando falhas que já afetam os resultados. É o que acontece, por exemplo, quando sua estratégia para atrair novos clientes não vem dando resultado ou quando você se propõe a pagar as contas em dia, mas ainda arca com juros e multas.

O exercício contínuo do Ciclo PDCA para o planejamento financeiro permite que, a cada nova etapa desenvolvida, menos erros o empreendedor cometa e mais próximo das metas ele fique.

 

Acompanhe a 3ª e última parte desse artigo em nosso próximo post.

 Antonio Saǹtos


Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

 

Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)


Antonio Saǹtos | LinkedIn


+55 (19) 99791-0016


ajairo_santos@hotmail.com

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Planejamento Financeiro Vencendo em um mundo Competitivo

 Por: Antonio Santos

1ª Parte

Introdução

 A importância de se fazer um planejamento financeiro está diretamente relacionada ao sucesso da empresa. Por meio dele, consegue-se traçar metas a longo e curto prazo para que os objetivos sejam atingidos.

O planejamento financeiro é a fonte da continuidade da organização, pois sem um plano bem elaborado torna-se difícil tomar decisões adequadas, principalmente em tempos em que os recursos tem custos elevados e por isso precisam ser bem aplicados.

As informações são essenciais para empresas , não importando o seu porte, pois todas devem se preocupar em manter o controle das finanças e utilizar o planejamento financeiro como uma das principais ferramentas para o êxito da organização. Nesse artigo vamos dissecar essa matéria. Vamos dividir em três etapas.

 1ª Etapa:

1 – Definições do planejamento Financeiro;

2 – Metododlogias – Enfâse na Análise Swot.

3ª Etapa – Análise PDCA

4ª Etapa – O Planejamento Financeiro Passo a Passo.

 Definições do Planejamento Financeiro

O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa demoram bastante para serem implantadas.

Numa situação de incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas com grande antecedência. Planejamento financeiro empresarial é um conjunto de ações, ferramentas e controles que buscam entender, organizar e gerenciar os recursos financeiros de uma empresa a ponto de gerar melhores resultados. Essas ações envolvem projeções de receitas, despesas e cenários, utilizando diversas ferramentas.

Para ficar mais claro, pense nas suas finanças pessoais. Ao saber quanto dinheiro você possui, fica mais fácil planejar os gastos com compras, festas e na reforma da sua casa. Assim, você organiza suas finanças para suprir suas necessidades sem que falte dinheiro no fim do mês.

Já em uma empresa, ao saber seu faturamento mensal, é planejado os gastos, despesas e investimentos que serão feitos nos próximos meses.

A ideia é suprir as necessidades da empresa, mas também gerar melhores resultados e utilizar os recursos financeiros de forma eficiente, fazendo que “não falte dinheiro” no fim do mês.

E, por se tratar das finanças, esse planejamento possui fator decisivo no sucesso de um negócio. É ele que mostrará sua saúde financeira atual, bem como os resultados financeiro-econômicos projetados dos próximos meses.

 Mesmo aos mais experientes, é imprescindível que as finanças sejam acompanhadas de perto e que as projeções sejam feitas de forma eficiente. Caso contrário, sua empresa estará caminhando no escuro e dependendo exclusivamente da sorte.

Portanto, lembre-se: para direcionar suas ações no caminho dos melhores resultados, ter um planejamento financeiro é fundamental.

Metodologias

 O planejamento financeiro está contido dentro do plano de negócios da empresa, esse documento é responsável pelo apontamento das diretrizes, para que uma determinada ideia seja rentável, a partir do estabelecimento de ferramentas de controle, que visam assegurar a saúde do caixa bem como o cumprimento das metas que foram propostas.

Podemos encontrar algumas metodologias que são indicadas para a realização de uma gestão financeira, e é muito interessante recorrer para esse tipo de recurso, para que aconteça uma definição das ações mais estratégicas, ou até mesmo ajustes após uma revisão.

É possível escolher uma única metodologia, ou ainda realizar uma combinação de metodologias, como a 5W2H, que são 7 perguntas que darão um norte para os seus passos:

E junto utilizar a Análise SWOT, que é muito aplicada na definição de pontos fortes e pontos fracos do seu negócio perante a concorrência.

Outra metodologia que pode ser utilizada é o Ciclo PDCA, que possui 4 etapas, e que se repetem de forma cíclica, sempre na mesma ordem, com o intuito de padronização das tarefas e a cada repetição de ciclo, aumenta a confiabilidade e segurança na sua execução.



Acompanhe a 2ª parte desse artigo em nosso próximo post.

Antonio Saǹtos

Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)


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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Proatividade segundo Thiago Nigro

Texto escrito por: Rodrigo Dellos 

Docente / Palestrante de Desenvolvimento Comportamental

Vamos conhecer passo a passo, de como ter mais uma fundamental atitude no mundo profissional, que é a proatividade.

A personalidade da vez é o Brasileiro Thiago Nigro.

Ele é um grande educador financeiro e Influenciador digital, que ficou muito conhecido notoriamente, depois do lançamento e continuação da sua marca: O Primo Rico. Sendo um canal de investimentos, um livro, e uma produtora de conteúdo digital em variadas plataformas do seguimento.

Com muito primor, Nigro vai dizer com simplicidade, objetividade, e o mais importante... Com muita profundidade, a seguinte frase: "Pense a longo prazo, aja a curto prazo".

Se nota em sentido figurado, a equivalência em uma via de duas mãos que se apertam, e de braços que se encontram. Ao contrário disso, se formará um desvio total entre o pensamento e a ação. E é isso que você deve entender.

O pensar em uma situação, uma ideia ou um projeto, é algo que se faz a médio/longo prazo. Até porque isso requer planejamento, o que é sempre moldado pelo tempo. Entretanto, no mesmo momento, tem que ser inserido com atitude, ação e prática. Tudo em curto prazo.

O pensar e o agir, são fundamentos de transformações contínuas.

É algo muito frustrante, ter pilhas de papéis acumulados na gaveta, fazendo sonhos morrerem. Assim como, ter ideias que nunca serão executadas.

Empresas, carreiras e projetos, são interrompidos por demora em tomadas de decisões. As vezes por medo e outras vezes, por faltas de tentativas naquele instante.

Fica a lição de ir sempre adiante, para se obter o que deseja. No meio do caminho surgirão adversidades, porém, é tentando que se consegue, ou se aprende. Tudo em consecutivas vezes para ter sempre um molde na melhoria.

Você pode sempre mais! Lembre disso... Enquanto isso, vá fazendo e acontecendo.

Em breve se cobre e se questione de novo.

 Se inspire em meu bordão:

"Se envolva muito e desenvolva facilmente

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

A Pandemia antecipou o futuro

 Por: Natália Marques:

 Alguns estudiosos consideram que a Globalização foi um processo gradativo que se divide em três fases: tendo início no século XV com o Capitalismo Comercial e crescimento do mercantilismo; depois com o modelo industrial Europeu e as conquistas de territórios em outros continentes; e a Terceira Revolução Industrial, com a disseminação de novas tecnologias e consolidação do sistema capitalista e a queda do muro de Berlim. Para outros, esta última fase é a que realmente marca a globalização.

A verdade é que o desenvolvimento dos meios de comunicação, a expansão e inovação constante das redes tornaram o mundo cada vez mais integrado.

No início do século XXI (2000), o Sociólogo Domenico De Masi lançou seu livro “O Ócio Criativo”, onde discute o modelo de idolatria ao trabalho e propõe uma mudança que busque integrar trabalho, estudo e lazer. Uma sociedade baseada no crescimento do tempo livre em contraponto ao trabalho decrescente, aliado à uma melhor distribuição das riquezas e a sua produção de forma eficiente. Em seu livro “O Futuro do Trabalho”, propõe uma sociedade onde conhecer conte mais do que fazer, o que é permitido pelas novas tecnologias, integrando a vida, o ócio e o trabalho. Ele acredita que o progresso da sociedade visa maior qualidade de vida e a felicidade da população, capaz de exercer o ócio criativo, a meditação, o lazer, o amor, a contemplação da beleza, a amizade e a convivialidade.

Considerando o pensamento deste autor, observamos que a Pandemia nos obrigou a rever todos os conceitos que foram impostos pela sociedade pós-industrial ao mundo do trabalho.

Podemos considerar que o mundo não se tornou um caos maior com a Pandemia, por conta dos sistemas integrados de comunicação que nos trouxeram também novas propostas de trabalho, convívio social e lazer.

Almejamos a retomada de nossas vidas sem as limitações impostas pelo COVID, mas carregaremos aprendizados e novos hábitos.

A necessidade de adaptação a esses tempos difíceis nos trouxe a necessidade de ter em nossos lares, além de uma estação de trabalho, espaços diferentes (de estudo, de lazer, de recreação infantil e de restaurante) e de repensar o modelo de trabalho existente, com a valorização de nossas casas.

Muitas empresas já estão chancelando o trabalho “in home” como uma nova plataforma, enquanto outras apostam na performance híbrida. Poucas voltarão ao sistema anterior.

Podemos dizer que a reflexão de Domenico De Masi de certa forma aconteceu, exceto no ponto de vista econômico, pois no plano financeiro e educacional abriu-se um distanciamento ainda maior para as classes menos favorecidas.

Em uma entrevista em setembro de 2020, De Masi coloca de forma clara o seu pensamento sobre o momento de Pandemia: ''A saúde vem antes da democracia; e a democracia antes da economia. Os recursos do planeta têm limite, e nós, ao invés de lutar uns contra os outros, faríamos bem em nos unir contra três inimigos comuns: o vírus, o aquecimento global e as desigualdades. Quanto à economia, o coronavírus nos ensinou a importância da intervenção pública e a prioridade do necessário sobre o supérfluo''.

Agora com atendimentos predominantemente online de meus clientes, me permito, em alguns momentos, estar a quilômetros de minha casa, numa cidade litorânea, longe de meus livros. Além disso, só foi possível escrever este artigo graças à pesquisa de internet, que reavivou todas as leituras que fiz deste autor, trabalhando e fazendo jus ao ócio criativo.

 

 Natalia Marques Antunes - Psicóloga, Coach e Especialista em Resiliência

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Psicóloga / Coach / Palestrante

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Como Fazer Networking de forma eficiente Parte II

 Por: Antonio Santos

Networking é uma estratégia que consiste na formação de uma rede de contatos, pautada em relacionamentos profissionais e comerciais de auxílio mútuo, nos quais são compartilhados interesses em comum, informações, indicações e parcerias.

Já abordamos as questões de sermos especialistas em determinado nicho de conhecimento, pois assim podemos desenvolver melhor quando tratamos do assunto, assim como sermos proativos e não reativos. Além disso os relacionamentos envolvem outras questões, as quais vamos tratar a seguir.

Interesses em Comum

 Quando mencionamos que relacionamentos por interesse parecem ter uma conotação negativa e que pessoas que adotam essa prática não sejam donas de um bom caráter, não nos damos conta que o interesse é básico nos vínculos. Como ele se dará é que vai poder qualificá-lo de várias maneiras. 

Acredite, toda relação demanda algum interesse, seja ele emocional, afetivo, biológico, religioso, político, social, espiritual.

Esperamos das pessoas, inclusive, que validem nossa existência e nos ajudem a descobrir quem somos. “Está em nosso DNA a necessidade de precisar do outro para que possamos forjar nossa identidade e subjetividade. É impossível fugir dessa realidade.

Pense um pouco se não é bem verdade que costumamos nos aproximar de pessoas que têm propósitos, valores, crenças e ética similares as nossas, para que possamos crescer e ter a vida que desejamos.

Um relacionamento só existe quando ambas as partes possuem algum tipo de interesse nele. Então, ao conhecer uma pessoa com quem você quer se relacionar, faça perguntas a ela e evite falar sobre si mesmo logo de cara.

Quando você demonstra interesse, você está construindo uma conversa – o que é primordial em uma boa relação e um bom networking.

Uma coisa importante... Se você perceber que a pessoa em questão não está tão interessada assim em você, não tenha vergonha de desistir e partir para outra. O mesmo vale quando percebemos que a pessoa não é tão interessante e que não vai agregar nada em nossa vida ou em nossos negócios.

 Seja Autêntico, Gere Valor, Seja Fora da Curva

 Assim como qualquer outro tipo de relação, manter uma relação profissional ativa e saudável também exige cultivo.

Caso contrário, o risco de perder esse contato, seja perder a conexão em si ou novidades que seriam úteis para você, é grande. O que não significa que é preciso chamar a mesma pessoa para um café toda segunda-feira – você só não pode esquecê-la.

O lado bom é que há uma série de estratégias disponíveis e que podem nos ajudar a manter os relacionamentos que são importantes.

 Quando fizer contato com alguém de sua rede, é sempre bom agregar valor. Pergunte-se, questione-se sobre quais são os interesses daquela pessoa? Sobre o que vocês conversaram? Que tipo de ajuda essa pessoa precisa?

O que você sabe, leu ou viu ultimamente que foi interessante para você e pode ser de interesse para ela também? Envie referências relevantes e compartilhe seu conhecimento.

Se você for um leitor voraz, faça um compilado com os melhores livros e artigos sobre um determinado tema e envie, num formato de PDF e com uma breve explicação, para contatos que possam ter interesse no assunto. Manter e fortalecer um networking, é preciso se destacar e para isso você precisa ser diferente dos demais.

Ser autêntico é uma das melhores formas de destaque, principalmente porque a maioria das pessoas sempre foca em fazer coisas iguais e agir de uma mesma maneira. Essa é uma das melhores estratégias quando o assunto é networking, ainda mais quando o seu foco é gerar valor, fugindo do óbvio.

Se a maioria das pessoas do seu nicho costuma falar e se portar de uma mesma maneira durante um primeiro contato visando um networking, pense em como você pode se destacar.

Nem só de e-mails e likes vive um relacionamento: encontrar alguém pessoalmente é uma experiência insubstituível para construir bases sólidas.

Para extrair o máximo que puder de cada um, convide seus contatos para um café ou almoço de vez em quando para trocar ideias ou discutir algum projeto interessante.

E se quase ninguém topar? Não se desespere. Mesmo se os encontros forem poucos, ainda terão efeitos notáveis em sua rede de contatos porque você será mais lembrado.

Segundo Adam Rifkin, considerado o melhor networker do Vale do Silício pela revista Fortune, fazer algo por sua rede de contatos diariamente é essencial.

Pode ser enviar um e-mail, fazer um favor rápido ou sugerir uma leitura para quem você já conhece, pedir para um amigo fazer uma nova ponte (ou você mesmo fazer essa ponte), buscar uma nova conexão profissionalmente relevante.

Tudo vale a pena.

Analise toda a conduta dos seus concorrentes e aja sempre de maneira diferente e única.

Sempre foque em ser diferente e fugir do que a maioria está acostumada a fazer.

Quanto mais especial for a troca que você puder oferecer, melhor para o seu novo contato e para você.

Priorize Qualidade, Não Quantidade

Do que adianta possuir milhares de pessoas diferentes em sua rede de networking se esses contatos não compartilham os mesmos interesses que você e não vão, com certeza, apresentar algum benefício para o seu negócio?

A perfeição não consiste na quantidade, mas na qualidade. Tudo o que é muito bom foi sempre pouco e raro, enquanto a abundância é pouco apreciada. No capitalismo, quanto menos abundante um produto ou serviço é, maior é o seu valor. O oposto também é verdadeiro.

Manter uma relação sadia e duradoura com todos os seus contatos requer tempo e dedicação.

Então, se você possuir muitos contatos, vai acabar sendo difícil se dedicar igualmente a todos eles. Por isso, sugiro que você sempre prefira selecionar todos os seus contatos.

Tente se aproximar de pessoas que tenham objetivos semelhantes aos seus, que sejam influentes no seu nicho e importantes para você de alguma forma.

Qualquer relação baseada em sinceridade e troca sempre tem grandes chances de sucesso.

Explorar a sabedoria que você tem, mas não sabe, não é um exercício fácil.

Requer do profissional disposição para ouvir com atenção e aprender com a outra pessoa. A partir do que o outro diz, você pode verificar o seu repertório — seu conhecimento tácito — e sugerir soluções para ele.

Quando o conselho é bom, e se transforma em ajuda efetiva, você ganha pontos com essa pessoa. Ela se sentirá grata e, quando você tiver um problema, ela vai tentar ajudá-lo. Agora, imagine fazer isso com mil pessoas. É improvável que você consiga. Por isso, colecionar cartões de apresentação é uma tarefa quase inútil se não tiver um vínculo forte com o dono do cartão. 

Dessa forma, você também vai conseguir dar mais atenção e um tratamento melhor para a sua rede de networking, o que vai proporcionar mais oportunidades de negócio para você no presente e no futuro.

Tenha um Propósito Por Trás do Relacionamento

Você precisa ser sempre honesto, educado e franco com todos os contatos da sua rede, além de demonstrar um senso de lealdade para com eles.

Digo isto, pois essas atitudes precisam ser a base de qualquer relacionamento, incluindo os profissionais.

O networking precisa ser baseado em uma troca, mas você precisa ter cautela em relação às suas expectativas para não ter nenhuma influência negativa atrapalhando sua relação.

Nunca procure alguém apenas quando estiver desesperado, em situações difíceis ou precisando de uma mãozinha.

Mostre que você se preocupa realmente em ser útil, independentemente do momento e da situação.

Além disso, você ainda possui a chance de perder toda a credibilidade que já conseguiu conquistar com a conexão em questão.

 Então, seja sempre sincero consigo mesmo e com os outros.

 Até nosso próximo encontro.

 Consultor, Mentor, Palestrante e Coach nas áreas de Controladoria, Finanças, Custos, Planejamento, Orçamento, Indicadores de Desempenho e Gestão de Negócios.

Antonio Saǹtos (@antoniosantos_56)

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