quarta-feira, 27 de março de 2019

A sociedade atrasada e seus dispositivos ultra modernos


Por: Olavo Dias

A muito escrevo sobre como a tecnologia está mudando hábitos e costumes das pessoas nas últimas décadas, mas agora é diferente, uma acelerada, fantástica  e transformadora fase chegou, a sociedade totalmente dependente dos seus dispositivos diretamente e muitas vezes indiretamente e não percebe.
Este artigo tem muitas perguntas, mas é proposital, para você pensar!
Tantas nomenclaturas estão aparecendo e a mais comum é sociedade 5.0, mas será que viveremos realmente uma conexão total e irrestrita? estamos full time conectados?, teremos privacidade quando? e a conexão "sustentável"?
A interconexão da sociedade atual com tecnologias como IoT, Big Data, Computação em Nuvem, Realidade Aumentada, Manufatura aditiva com a impressão 3D, Block Chain, Fintechs e tantas outras!
Estas transformações digitais estão em todo o lugar a nossa volta, nos eletrodomésticos, automóveis, relógios e também nos serviços que usamos, medicina e energia por exemplo.

#tecnologia #convergência

É impossível prever o futuro, somente conjecturar as possibilidades e probabilidades de acontecimentos e situações que virão e suas diversas oportunidades de melhorias em nossas vidas no dia a dia, mas me diga de quem é a responsabilidade de preparar esta nova força de trabalho?
Será dos governos? com outras atribuições no caminho como cuidar da segurança e saúde.
Será das empresas que tem outras finalidades conflitantes como visualizar o lucro no processo?
Quem é sabe função do mundo acadêmico preparar os novos "talentos tecnológicos", mas quem prepara os professores e tutores para esta função?
Não estamos falando somente de uma pequena parcela de pessoas em laboratórios criando softwares analíticos para "analisar" desde comportamentos de quem vai ao shopping e fica horas na frente de uma vitrine observando um tênis até trajetória de naves espaciais, e sim de profissionais de outras áreas (marketing, rh, comercial, logística, etc...)
E os laboratórios para aprendizagem e os testes quem vai disponibilizar?
A indústria 4.0 com suas interconexões de alta velocidade, robotização e alta complexidade está retirando empregos da linha de produção é contemporânea de uma sociedade na sua grande maioria atrasada tecnologicamente, não tem acesso à educação de qualidade e diferenciada porque em suas escolas não tem os recursos necessários (sem equipamentos e professores que não são ajudados e preparados pelo "Estado") para contribuir com esta transformação.
Outro nome que está na moda é a "Inteligência Artificial ou AI", que é muito mais qualquer algoritmo de rastreamento ou de respostas automáticas em algum chat de aplicativo, mas que muitas empresas vem vulgarizando o nome e vendendo como se fosse a própria IA.
É, aqui tem muitas perguntas mesmo, para você pensar e contribuir com suas idéias, opiniões e sugestões.
Não me venham com opiniões fáceis em suas sugestões, e não quero ver ninguém culpando professores por "falta de conhecimento" ou falar que o professor precisa fazer a "gestão de sala de aula"  que "gestão" é esta com 50 pessoas diferentes em uma sala (todos com celular de última geração), e ele usando giz e lousa?
Professor tem muitas funções, mas entre elas é ajudar a transformar pessoas em cidadãos e não em consumidores de tecnologia.
Estas "soluções" não dependem somente do "Estado" como instituição salvadora, empresas como provedoras de tecnologias ou escolas com "técnicas e gestões inovadoras"  é a somatória de esforços de todas estas instituições com um plano geral de educação para enfrentar esta realidade, não precisamos somente de técnicos, mas sim de pessoas que entendam para quem estas tecnologias são úteis e onde aplicá-las para tornar a vida mais fácil.
E qual sua opinião?

#tecnologia
#newtorking
#conexão
#sociedade

quarta-feira, 6 de março de 2019

Você esta vivendo numa bolha virtual

Por: Olavo Dias

O Ano é 1999 a internet em seus primeiros passos (e ainda está evoluindo até hoje), primeiro aniversário de uma empresa que iria revolucionar o modo de como encontraríamos o que precisamos na grande rede, já ouviram falar no Google[1]?
Mesmo estando no meio da bolha da internet (que chegou ao seu auge no ano 2000, levando muitas empresas à falência) com a super valorização das empresas do setor, o maior buscador que temos hoje, ficou firme, se transformou se reinventou e se tornou um gigante, adquirindo com o passar dos anos, empresas que representasse perigo ou oportunidade para seu setor, um bom exemplo disto é o YouTube[2] (plataforma de compartilhamento de vídeo).
Empresas de diversos nichos foram criadas e cresceram depois disto, como as de relacionamentos sociais, o gigante do setor hoje, o Facebook[3], que também seguiu a "receita" anterior, adquirindo empresas que representasse ameaça ou oportunidade para seu negócio, exemplo disto? Instagram 4].

Filtro de Bolha
A sinergia que estas empresas e outras criaram na internet, nos envolve, cerca, amarra, numa malha invisível de tal forma que, quando percebemos estamos visualizando sempre as mesmas coisas, notícias, pessoas, imagens, sendo direcionados para uma bolha de nossas escolhas, costumes e o que admiramos.
Desde locação de hotéis, viagens, carros, roupas, revistas, livros, músicas, eletroeletrônicos, opiniões, tudo que você pesquisa na internet segue as suas preferências e claro, irão te agradar muito, quem não gosta de encontrar opiniões que refletem seu pensamento? pessoas que compactuam com os mesmos gostos por artes, cultura, religião, sem contrariedade.
O efeito disto é o perigo de encontrar por exemplo pouco ou nenhum argumento contrário ao seu pensamento e assim como vai aprender a lidar com divergências? com o diferente? esta "estratégia" só exacerba a polarização, o que em última instância não ajuda em nada no crescimento, no debate na aprendizagem.
Este é um estudo já um pouco antigo, chamado "Filtro de Bolha[5]" onde o internauta é aprisionado e somente encontra assuntos que concordam e conhecem, não sendo desafiado por outros conteúdos que o façam pensar no contraditório, mudar de opinião ou preferência.
Tudo isto é feito por algoritmos que interferem diretamente em suas buscas, na sua timeline nas mídias sociais, envolvendo você numa teia difícil de escapar, mas de valor inestimável para grandes corporações, que seguindo seus passos na internet pode direcionar propagandas de produtos, serviços, notícias para influenciar suas decisões (comprar, seguir, comentar...) nos diversos aspectos de nossas vidas.
No olhar clínico, com uma lupa, uma observação mais profunda, a democratização da internet, não é tão democrática como você pensa, fique atento!

#educacao #tecnologia #sociedade #networking #carreira #conexão #editores #editoras #business #melhores #summer #sucesso #love #happy #ebook #twitter #instagram #negócios #coach #coaching #motivação #motivacional


[1] Google é uma empresa multinacional americana de serviços online e software.
[2] YouTube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos
[3] Facebook é uma mídia social e rede social virtual
[4] Instagram é uma rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos entre seus usuários
[5] termo cunhado para definir os algoritmos utilizados na web para personalizar o conteúdo a partir da atividade online do usuário

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A rede global de patentes: manufaturas dominam

Por: Paulo Gala

A rede acima apresenta um mapa global de 6 milhões de patentes que caracterizam a proximidade e dependência entre áreas tecnológicas. Aborda a estrutura tecnológica incorporada na rede de conexão entre patentes. A distância entre as áreas de tecnologia baseia-se na análise da co-ocorrência de códigos IPC atribuídos aos documentos de patente individuais. A classificação das tecnologias usa uma versão estendida da classificação WIPO de campos tecnológicos, desdobrando as 35 classes para 389 campos ou nos da rede acima. A distância entre os nos ou campos tecnológicos baseia-se na análise da co-ocorrência de códigos IPC de patentes atribuídos aos documentos de patente individuais. Quanto mais vezes um código é atribuído a documentos de patentes dentro de uma área, juntamente com códigos de outra área, mais forte é a relação entre esses códigos e menor a distância entre as áreas tecnológicas para as quais estes códigos pertencem. Os avanços tecnológicos não ocorrem no vácuo, dependem do que já existe em termos de estrutura produtiva e de complexidade. As manufaturas dominam a rede.




O inovação é setor específica dentro dos países, mas complexidade econômica é o que conta. Nesse interessante trabalho publicado na renomada revista world development os autores mostram que nos últimos 40 anos o aumento de complexidade produtiva foi mais importante para aumento de produtividade do que a detenção de patentes.
O catching up de renda per capita depende muito mais de integrar pessoas em atividades já conhecidas no mundo que apresentam maior produtividade. Nos países de fronteira tecnológica a inovação tem mais relevância. Essas inovações tendem a ser setor específica como mostra essa classificação da OCDE: as manufaturas dominam o mapa. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0305750X18303954

Complexidade é mais importante do que patentes para aumento de produtividade https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0305750X18303954

Paulo Gala
Professor de Economia da FGV/EESP
Twitter @paulogala

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Comportamento–Liderança

Por Lúcia Renata

Olá a todos! Nesse mês vamos falar sobre liderança?
Você como líder, conhece muito bem qual é o papel de ser um bom líder e seus impactos no desempenho e o desenvolvimento da sua equipe?
Quando você, como líder, percebe que é necessário interferir no comportamento de seus colaboradores?
O que você acredita que seja primordial trabalhar nesse momento para obter melhores resultados?
Como você faz isso? Quais ferramentas você acredita que sejam primordiais para um bom desempenho?
Porque você acredita que isso seja realmente eficaz?
Quem é você como líder?
Quem ganha com isso?
Liderança
Depois dessas reflexões, você conseguiu perceber que cada colaborador possui perfis comportamentais diferentes?
E que cada um faz a mesma tarefa de modo diferente?
Você sabe como auxiliá-los para que cada um dê o seu melhor, de maneira plena e satisfatória, com menos impactos físicos e emocionais?
Trabalhando com perfis comportamentais onde se conhece as aptidões cerebrais, modelos de aprendizagem e comunicação, comportamentos diferentes pela personalidade e estado de consciência e equilíbrio emocional, conhecemos suas habilidades e respeitamos suas diferenças, colocando cada um em lugares onde podem ser muito mais bem-sucedidos e produtivos com o menor impacto na sua qualidade de vida e no trabalho.
Um bom exemplo é colocar uma pessoa que é excelente em relacionamentos interpessoais para ficar sozinha em um escritório, seu desempenho terá um impacto negativo e será reduzido, ou então colocar uma pessoa introvertida no atendimento ao cliente, isso será de grande impacto emocional para seu colaborador e seus clientes.
Para buscar ter um excelente clima um dos indicadores é ter um bom clima organizacional com qualidade de vida e no trabalho, para que isso aconteça, invista em analises comportamentais, mapeamento de equipes, palestras, treinamentos, processos de coaching, o autoconhecimento é uma das chaves para o sucesso, aposte nessas ferramentas.
Para mais esclarecimentos, entrem em contato, será um prazer atende-los.

Boa reflexão e até a próxima.

Vem ser feliz AGORA! 
#comportamento
#liderança #analisecomportamental
#mapamentoequipes #palestras #treinamentos
#businesscoaching
#comportamentocoorporativo
#coaching #pnl #eneagrama
#terapiaholistica #reiki

Dúvidas? Contate-me!
Lúcia Renata
Career & Life Coach – Terapeuta Holística – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades
www.luciarenata.com.br

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

"Avanço tecnológico-Nosso amigo ou nosso inimigo?"

Por: Rosane Santos-Programadora Neurolinguistica e Life Coach.

“Informamos o não recebimento de sua carta em vista da greve dos Correios”.
“ Os exames serão entregues ao laboratório pelo office boy em até dez dias úteis, podendo ser estendido esse prazo”.
Já se perguntou como faríamos nosso trabalho sem as facilidades do avanço da tecnologia? Tudo seria muito mais lento.

Negócios seriam prejudicados, pacientes teriam diagnósticos perigosamente adiados, pessoas insatisfeitas e acúmulo de tarefas.
É verdade que alguns profissionais precisaram (e ainda precisarão) evoluir e se adaptar.

Mas quem disse que evoluir é algo negativo?
Sou Programadora Neurolinguística e Life Coach,e embora lide com pessoas, veja o avanço tecnológico como meu parceiro que está ao meu lado para me facilitar, ser meu POTENCIALIZADOR.
#virtual reality
Imagine como faria networking, como faria pesquisas precisas , como  participaria de cursos e treinamentos sem a internet ou a mídia social?
Isso não tira o valor do velho contato “boca- a -boca”, mas com certeza, perderia um tempo precioso.
Alguns profissionais da área de saúde mental, coaches, programadores Neurolinguísticos, e até mesmo laboratórios que coletam sangue estão usando a VR (Realidade Virtual), como uma ferramenta para tornar nosso trabalho mais agradável para o paciente e possibilita uma experiência mais positiva e um melhor resultado. Em minha experiência com meus clientes, o uso do celular e a internet não só são indispensáveis nos atendimentos a  distância, mas também no acompanhamento dessas pessoas. Me lembro de certa ocasião, que percebi através de uma postagem de uma pessoa desconhecida para mim, que se tratava de alguém com graves sintomas de depressão. Entrei em contato com ela pelo celular, e depois do atendimento fiquei sabendo que era uma pessoa que tinha tendência suicida. Até hoje faço o acompanhamento mesmo eu estando na Bahia e ela em São Paulo.

Enfim... o progresso é um caminho sem volta e como tudo na humanidade,
se não acompanharmos, ficaremos obsoletos com o tempo e nos perderemos, não importa quão bom sejamos em nossa área.
Agradeço assim poder viver em tempos de tamanhas mudanças e poder usar isso em meu benefício para ajudar ainda mais pessoas e de formas anteriormente impensadas.
Gratidão tecnologia e que venham mais avanços !

#pnlove
#eneagrama
#emocional

Rosane Santos -  Programadora Neurolinguistica e Life Coach

Contatos: (73) 9 8814-9049

  Mídias Sociais: @Rosanee_a_pnl (Instagram)

                               Rosane Ferreira Santos PNL e Coach
https://www.facebook.com/rosane.ferreira.169405

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Falamos muito sobre a Indústria 4.0. E a sociedade ? O que fazer para torná-la 4.0 ?

Por: Cristian Machado de Almeida

O termo Indústria 4.0 nos últimos anos está cada vez mais em nosso dia a dia, porém devemos olhar para a sociedade com mais atenção para que possamos formar bons profissionais para que tenhamos mão de obra qualificada.

O termo Indústria 4.0 está a cada dia ganhando mais força, e  faz parte da transformação digital que está a acontecendo e mudando todos os aspectos da vida empresarial e vida social.
A digitalização cria novas oportunidades, eficiência e bem-estar. Mas, ao mesmo tempo, desafia a educação, o mercado de trabalho, e a inclusão social. O problema desta transformação é que o ritmo a que as novas tecnologias ficam disponíveis é maior do que o ritmo a que pessoas, organizações e governos se estão a adaptar a estas mudanças. E é este gap entre a "tecnologia 4.0" e a sociedade" que necessita de uma agenda política abrangente, coerente e coordenada. Para os governos, o desafio é ter políticas que: explorem as oportunidades da digitalização, orientem os desenvolvimentos na direção desejada e faça efeitos adversos.

#tecnologia
As empresas vêm liderando o caminho na transformação digital, mas os governos percebem cada vez mais a importância de digitalizar seus serviços. Em muitos países, a digitalização do setor público esta a resultar em poupanças consideráveis, a digitalização pode poupar dinheiro e oferecer uma maior conveniência e velocidade na entrega.
Mas questão central é como esta nova aprendizagem e reorientação em relação a novos empregos pode ser efetivamente organizada. Não só a nível individual, mas também ao nível das empresas, associações empresariais e governo e como essa responsabilidade deve ser assumida. A educação e formação devem ser rápidas ao impacto da digitalização e robotização. 
O impacto da digitalização será substancial para o emprego. Empregos, ou parte de funções, serão obsoletas ou serão desempenhadas por máquinas ou algoritmos, o futuro do trabalho não é apenas uma questão de quais os trabalhos que irão ou não sobreviver, mas é também uma questão de reorganização do trabalho.
É sempre bom lembrar que não são os empregos que serão substituídos pela automação, e sim algumas das tarefas dos empregos. 
Segundo o relatório da Education at a Galce publicado em 11/09 o Brasil está entre os países com menor porcentual de graduados nas áreas de (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Alguns especialistas dizem que atrair bons estudantes para estas áreas será um dos caminhos importantes para reforçar a economia em nosso país. Porém, a muitos anos aqui no Brasil não é o que acontece, o que vemos em todo Brasil no que se diz respeito a área da Educação é um esquecimento total da área, vide cortes de verbas para as Instituições de Ensino desde as Universidades Federais até o ensino básico.
O futuro é sobre as pessoas afinal, o valor das tecnologias reside no conhecimento que nós, humanos, incorporamos e como interagimos com elas. Precisamos de uma força de trabalho ágil e preparada para o futuro, pronta para abraçar um mundo orientado por dados, em parceria com a robótica e sistemas autônomos. O governo, as empresas e o mundo acadêmico têm a responsabilidade de preparar a força de trabalho atual e as futuras para as mudanças iminentes e radicais que estão por vir, e a sociedade precisa aderir a esta nova revolução industrial. Se não houver uma mudança na maneira com que nossos governantes olhem para nossa Educação, poderemos perder uma oportunidade ímpar no sentido de evolução tecnológica nos próximos anos que nem em 100 anos conseguiremos tirar esse atraso.

Cristian Machado de Almeida
Formado em engenharia de Produção e Pós Graduação em Indústria 4.0.
Atualmente trabalhando na Startup Embria - Empresa Brasileira de Inteligência Artificial, Industrial Startup Development na Nova Fase Tecnologia.
Membro do Grupo de Estudos de Direito Digital e Compliance na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo-FIESP
Representante Comercial do Festival Internacional de Tecnologia e Comunicação.

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/cristian-machado-de-almeida-510b8759/

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#sociedade
#automação