quarta-feira, 10 de março de 2021

“Afinal o que as mulheres querem?”

 Por: Natália Marques:

Esta célebre frase foi dita por Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, para mostrar sua percepção do quanto é difícil entender essa entidade chamada Mulher, seus pensamentos e desejos.

Parecemos tão frágeis e ao mesmo tempo fortes, submissas e independentes, decididas e confusas - uma dualidade permanente que nos remete a analisar todos os fatos através de perspectivas diferentes e assim somos seres únicos, especiais e sensíveis.

 Embora ainda exista uma cultura de dominação, onde a mulher se vê prisioneira de dogmas que não respeitam essa sensibilidade, cada vez mais ganhamos espaço para realização pessoal e profissional, com equidade de atribuições e ganhos, mas ainda insipientes.

Agora pergunto: o que seria o mundo sem as mulheres?

Em primeiro lugar, o mundo não existiria, é a mulher que procria, que dá vida a outro ser humano, nesse processo o homem é um coadjuvante. Até hoje, a mulher pode ser substituída em qualquer coisa menos neste processo, mas a ciência pode inventar outra forma não natural.

Se as mulheres resolvessem fazer greve por um dia de seus afazeres, domésticos ou corporativos, o mundo entraria em colapso. O fato é: sua sensibilidade torna o mundo um lugar mais aprazível, nem sempre tão sensato dentro da perspectiva masculina.

 Por não serem compreendidas em seus desejos e pensamentos, ainda são submetidas a supremacias de muitos homens que as desrespeitam e por quem são violentadas, agredidas e mortas.

 No campo corporativo, o número de mulheres que ocupam um alto escalão ainda é diminuto, e os salários, na maioria dos postos de trabalho, ainda são 50% abaixo dos mesmos ocupados por homens. Vale ressaltar que as mulheres negras ainda sofrem maior discriminação e assédio.

 Durante a pandemia, mulheres em relações conjugais com parceiros violentos passaram a ser mais vulneráveis, principalmente pela dependência econômica.

Mulheres sem companheiros e responsáveis pelo sustento e educação dos filhos, durante a pandemia, se viram sem local onde deixar os filhos para continuarem suas atividades profissionais, precisaram se desdobrar ainda mais em suas funções, sejam pessoais ou profissionais.

 Observa-se um movimento, onde companheiros homens, procuram dividir as atividades domésticas e também a educação e cuidados com os filhos. As mudanças estruturais da sociedade ocorrem a passos de tartarugas, que poderão ser sentidas pelas próximas gerações.

 O respeito a mulher só será alcançado efetivamente em uma sociedade mais justa, onde seus direitos possam ter equidade com o sexo oposto, isso passa também por ações governamentais em diversos âmbitos.

 Muitas protagonistas individualmente ou em seus grupos familiares e sociais, buscam uma forma de reverter essa ordem e êxitos foram alcançados ao longo da história da humanidade.

Estamos no mês da mulher, onde podemos comemorar alguns ganhos, mas ainda insipientes, vale lembrar o exemplo ocorrido numa casa legislativa deste País, quando um parlamentar, que mesmo sob a vigilância das câmeras, comete um assédio a uma colega.

 O fato é que embora nem sempre sejamos compreendidas e reconhecidas em nossos papeis, fazemos a diferença para um mundo melhor.

Mulher

sou mulher
sou anjo
sou força
sou coragem
sou luta
sou uma
sou todas
sou sim
sei que sou
sei quem sou
sei quem quero ser
sou quem quero ser
sou mulher

Lorena Arcanjo

 Natalia Marques Antunes - Psicóloga, Coach e Especialista em Resiliência

nataliaantunes12@gmail.com

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Psicóloga / Coach / Palestrante

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