sábado, 30 de junho de 2018

Você está velho e o adolescente perdido: como a tecnologia pode mudar uma geração que não a domina

Venho te contar uma triste realidade: você está ficando velho – ou velha, com todo respeito, minha cara leitora. Para comprovarmos tal situação vamos analisar esse fato: todos aqueles que nasceram no último ano do século XX estão completando 18 anos esse ano. Eu sei, essa frase soa ainda mais pesada quando pensamos em todas as experiências e avanços pessoais que tivemos nesse meio tempo. E quando analisamos os avanços tecnológicos e sociais nesse mesmo período, percebemos ainda mais os efeitos do constante avançar do tempo.
Acompanhada de tantas mudanças, a nova geração aparece para a sociedade com adjetivos não tão “evoluídos” como esperávamos: desinteressada, descompromissada, alienada e fútil. Adjetivos bem generalizados, mas que infelizmente cabem na maior parte dos jovens, para uma geração que nasceu em uma era altamente tecnológica e se naturalizou a ela de modo gradativo e natural. Já nasceram aprendendo a correr na alta velocidade com qual a sociedade atual cobra.
As crianças e os adolescentes do hoje já nasceram em um contexto de difusão das tecnologias e avanço da internet.
Em tempos imediatistas, o excesso de informações e aprendizados que chegam aos adolescentes os entreteve tanto que os tornaram conformados e alienados para o mundo que os rodeia. Se lidar com eles (adolescentes) há 20 anos já era difícil, os múltiplos conhecimentos de mundo ainda mal fundamentados os fizeram acreditar que são os donos da verdade. Contudo, venho novamente contar uma outra triste realidade: naturalidade não significa domínio.
Mesmo que 70% dos jovens no mundo possuam acesso à internet, uma pesquisa local já te dirá que os mesmos jovens não possuem domínio básico a programas como Word, Excel, PowerPoint entre outros (quem dirá sobre o Access). Contudo, o conhecimento básico de informática é, com certeza, o mais importante no currículo na hora de concorrer ao seu primeiro emprego! E bate de frente com a importância da segunda língua. Naturalidade não significa domínio.
Dominar a informática básica é tão importante quanto a segunda língua quando o assunto é o primeiro emprego.

Mesmo que os adolescentes utilizem smartphones para acessarem a internet (mais de 78% dos acessos deles são feitos através de telefones celulares, segundo dados da Google) e conheçam ferramentas como Google Fotos ou Google Drive, muitos ainda não sabem manejar arquivos através de sistemas de nuvem (como o OneDrive ou o próprio Google Drive) e não utilizam em seu apogeu os benefícios dessa tecnologia. Naturalidade não significa domínio.

Qual o problema disso? Em meio as discussões sobre as influências da tecnologia no mercado de trabalho e nos postos de trabalho, ainda temos um grupo considerável de adolescentes que não estão sabendo lidar com as adaptações necessárias para adentrar ao mundo dos negócios e a vida adulta.
Tudo está se reinventado! Os modelos de negócio mudaram, os cursos preparatórios estão migrando para o ambiente online e as fontes de entretenimentos, que estão disponíveis na internet, são bem mais poderosas que uma televisão sintonizada na TV aberta. Porém, as escolas e seus métodos de ensino não mudaram e se quisermos um grupo de jovens preparados para compor e adentrar o “mundo adulto”, precisamos que os mesmos estejam sintonizados nas mudanças e transformações que a sociedade vem sofrendo com as tecnologias. Mais do que saber mexer no Snapchat ou Instagram, saber mandar um e-mail também é fundamental. E o seu primeiro passo meu caro adolescente, é se adequar! E o seu primeiro passo meu caro leitor “velho”, é transmitir seus conhecimentos para os mais jovens lembrando-se de algo importantíssimo: a naturalidade dessa nova geração a tecnologia não garante o domínio deles sobre as mesmas.
A tecnologia pode mudar vidas! Já fundei um movimento social, palestrei em duas faculdades, aprimorei minhas técnicas de estudo e hoje me utilizo dos básicos conhecimentos de informática para mudar a vida de outros adolescentes (com projetos sociais periféricos para a preparação para o vestibular e futuramente a preparação técnica profissional), tudo isso com meus míseros 17 anos. Fiz tudo isso sabendo jogar com as regras do mundo através do Excel e do protagonismo, tendo em mente todos os dias que eu nunca alcançarei o domínio de nenhuma verdade universal (se é que elas existem) e lembrando que sempre existirá um adolescente precisando de ajuda ao seu redor. E você? Está esperando o que para adentrar nesse mundo de informações e tecnologias?

Primeira turma de alunos do Cursinho Popular EDUP 2017 – Projeto educacional do Movimento Protagonize.

Até porque, se naturalidade não significa domínio, os limites quase não existem!

Mateus Ribeiro
Estudante, Voluntário e Fundador do Movimento Protagonizes.

Conheça o nosso trabalho, acesse: www.protagonizes.wix.com/movimento

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