Por Lúcia Renata
#ego #autoconhecimento #sofrimento #libertação
#ego #autoconhecimento #sofrimento #libertação
Estava pensando no
artigo desse mês e queria continuar a apresentação do Eneagrama, porém algo me
chamou mais atenção no dia de hoje, eu recebi um texto por uma pessoa, para que
eu lesse um artigo sobre autoconhecimento e Coaching, pelo ponto de vista de
uma pessoa que não é da área.
Nesse artigo continha também um vídeo, que dizia que o autoconhecimento é
estar ligado ao eu, é ser egoísta e centrado em si mesmo, o que na verdade é
totalmente o contrário. O ego precisa do sofrimento para poder existir, ele
precisa de intriga, fofoca, drama entre outros, ao contrário do
autoconhecimento que percebe essas manobras do ego e pode interferir para um
comportamento mais equilibrado.
Se autoconhecer não é
ser egoísta, o ego não se conhece, pois a partir do momento em que eu conheço
as minhas atitudes e as analiso, vejo que não está ecológica, isto é coerente e
bom para as partes envolvidas, e então consigo me calibrar e ponderar as minhas
atitudes.
Viver do ego é viver
sem entender porque faço o que faço não entrar em contato comigo mesmo, na
verdade é viver como um robô programado, uma máquina, uma linha de produção,
sem pensar só agir perdendo o discernimento racional e exercendo o instinto de
“bicho”.
O autoconhecimento
entende que um ponto de vista, é apenas a vista por um ponto, porém o ego nos
faz acreditar que estamos sempre certos de tudo, o ego não permite que eu possa
aceitar outro ponto de vista que não seja o meu. E com isso vive afrontando as
pessoas e suas perspectivas vive num caminho obscuro onde só enxerga sua opinião e
com isso cria um conflito interno muito estressante e agoniante onde não deixa
que as pessoas se aproximem e quando isso acontece há uma explosão e um mar de
revoluções, lamentações, essas lamentações transformam-se em ações que muitas
vezes saem como críticas destrutivas, com desalentos e pode chegar até em casos
extremos, agressões.
Ego, por
definição, é a imagem que cada um tem de si próprio. Popularmente, o termo se refere
a uma admiração exagerada de si mesmo. Para o filósofo e estudioso da
psicanálise Sigmund Freud, o ego é a consciência do indivíduo, é ele quem
determina as suas ações e instintos perante os eventos que se manifestam no
mundo real.
Por se sentir
tãoperdido por dentro não consegue encontrar uma saída, aquela luz que te guia
até a essência, àquela saída que o levará a um lugar de paz e harmonia onde as
coisas fluem e trazem boas energias.
Energia essa de vida
e da Criação, O próprio Criador.
O ego não deixa que
eu saia de mim, ao contrário que algumas pessoas pensam, o ego é um centramento
em si mesmo é um não querer sair de dentro, ao contrário do autoconhecimento
que é sair desse estado e buscar novas oportunidades e conhecimentos de novas atitudes
e de novas amplitudes de visão, o ego é centrado no próprio umbigo é dele que
vem o egoísmo e a razão.
Segundo Freud, Outra característica fundamental do ego é que todas as
suas partes e níveis são inconscientes, sendo que muitas dessas partes são
formadas nos estágios iniciais da vida. A partir disso, podemos pensar sobre o
conceito de instinto
– o impulso natural, aquela atitude inconsciente que
dirige o sujeito diante de situações desafiadoras, uma espécie de intuição ou
aptidão inata.
O autoconhecimento é uma ferramenta de libertação do ego onde conhecemos as nossas fraquezas, as nossas fragilidades,os nossos medos, também conhecemos as nossas competências, as nossas habilidades e com isso podemos trabalhar as nossas dificuldades fazendo com que elas diminuam e fazer uma polaridade, isto é o que é um acordo entre as partes, para que elas gerem um novo fruto, uma nova perspectiva de vida assim resignificamos o que não é bom e potencializamos o que há de melhor.
A vida é assim ora
estamos em busca de algo externo pra suprir nossas necessidades internas ou até
mesmo negligenciá-las, ora estamos de bem com a vida sem a preocupação de estar
agradando a todos, pré-ocupação isto é estar se ocupando com algo, pois não é possível
agradar a todos, temos como Grande exemplo dO mestre Jesus Cristo que não
agradou a todos, o mais importante quanto aos outros não é agradar a todos e
sim respeitá-los, e em relação a nós mesmos é tomar consciência do que fazemos
pois assim conseguiremos nos dominar e isso é fruto do espírito, domínio
próprio.
Dúvidas? Vamos
conversar?
Lúcia Renata
Life & Career Coach – Terapeuta PNL – Analista Comportamental
Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades.#sucesso #conexões #networking
Ótimo texto. Parabéns.
ResponderExcluirGratidão Marisol!
ExcluirAutoconhecimento para muitos têm sido sinônimo de justificativas das atitudes do Ego e estas são as ações do ego para que ele se proteja na sua zona de conforto. O que o Ego precisa, durante o verdadeiro autoconhecimento, é ser informado de que ele não está sozinho e dentro da pessoa também existe uma outra estrutura chamada Essência que precisa se desenvolver. Tal desenvolvimento se dá apenas com a colaboração do Ego quem aos poucos vai deixando a liderança e sendo liderado num processo chamado felicidade.
ResponderExcluirQuerido João, agradeço grandemente o seu comentário valiosíssimo para esse assunto, grande amigo e mestre.
ExcluirGratidão.