quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Comportamento Humano – O Ego

Por Lúcia Renata
#ego #autoconhecimento #sofrimento #libertação

Estava pensando no artigo desse mês e queria continuar a apresentação do Eneagrama, porém algo me chamou mais atenção no dia de hoje, eu recebi um texto por uma pessoa, para que eu lesse um artigo sobre autoconhecimento e Coaching, pelo ponto de vista de uma pessoa que não é da área.
Nesse artigo continha também um vídeo, que dizia que o autoconhecimento é estar ligado ao eu, é ser egoísta e centrado em si mesmo, o que na verdade é totalmente o contrário. O ego precisa do sofrimento para poder existir, ele precisa de intriga, fofoca, drama entre outros, ao contrário do autoconhecimento que percebe essas manobras do ego e pode interferir para um comportamento mais equilibrado.
“O ego não sobrevive sem conflito.” OSHO


OSHO
Quanto mais me conheço mais entendo as minhas aflições, mais eu domino o meu ego mais eu compreendo as coisas que faço e por que faço e como faço.
Se autoconhecer não é ser egoísta, o ego não se conhece, pois a partir do momento em que eu conheço as minhas atitudes e as analiso, vejo que não está ecológica, isto é coerente e bom para as partes envolvidas, e então consigo me calibrar e ponderar as minhas atitudes.
Viver do ego é viver sem entender porque faço o que faço não entrar em contato comigo mesmo, na verdade é viver como um robô programado, uma máquina, uma linha de produção, sem pensar só agir perdendo o discernimento racional e exercendo o instinto de “bicho”.
O autoconhecimento entende que um ponto de vista, é apenas a vista por um ponto, porém o ego nos faz acreditar que estamos sempre certos de tudo, o ego não permite que eu possa aceitar outro ponto de vista que não seja o meu. E com isso vive afrontando as pessoas e suas perspectivas vive num caminho obscuro onde só enxerga sua opinião e com isso cria um conflito interno muito estressante e agoniante onde não deixa que as pessoas se aproximem e quando isso acontece há uma explosão e um mar de revoluções, lamentações, essas lamentações transformam-se em ações que muitas vezes saem como críticas destrutivas, com desalentos e pode chegar até em casos extremos, agressões.

Ego, por definição, é a imagem que cada um tem de si próprio. Popularmente, o termo se refere a uma admiração exagerada de si mesmo. Para o filósofo e estudioso da psicanálise Sigmund Freud, o ego é a consciência do indivíduo, é ele quem determina as suas ações e instintos perante os eventos que se manifestam no mundo real.

Por se sentir tãoperdido por dentro não consegue encontrar uma saída, aquela luz que te guia até a essência, àquela saída que o levará a um lugar de paz e harmonia onde as coisas fluem e trazem boas energias.
Energia essa de vida e da Criação, O próprio Criador.
O ego não deixa que eu saia de mim, ao contrário que algumas pessoas pensam, o ego é um centramento em si mesmo é um não querer sair de dentro, ao contrário do autoconhecimento que é sair desse estado e buscar novas oportunidades e conhecimentos de novas atitudes e de novas amplitudes de visão, o ego é centrado no próprio umbigo é dele que vem o egoísmo e a razão.


Segundo Freud, Outra característica fundamental do ego é que todas as suas partes e níveis são inconscientes, sendo que muitas dessas partes são formadas nos estágios iniciais da vida. A partir disso, podemos pensar sobre o conceito de instinto – o impulso natural, aquela atitude inconsciente que dirige o sujeito diante de situações desafiadoras, uma espécie de intuição ou aptidão inata.

O autoconhecimento é uma ferramenta de libertação do ego onde conhecemos as nossas fraquezas, as nossas fragilidades,os nossos medos, também conhecemos as nossas competências, as nossas habilidades e com isso podemos trabalhar as nossas dificuldades fazendo com que elas diminuam e fazer uma polaridade, isto é o que é um acordo entre as partes, para que elas gerem um novo fruto, uma nova perspectiva de vida assim resignificamos o que não é bom e potencializamos o que há de melhor.
A vida é assim ora estamos em busca de algo externo pra suprir nossas necessidades internas ou até mesmo negligenciá-las, ora estamos de bem com a vida sem a preocupação de estar agradando a todos, pré-ocupação isto é estar se ocupando com algo, pois não é possível agradar a todos, temos como Grande exemplo dO mestre Jesus Cristo que não agradou a todos, o mais importante quanto aos outros não é agradar a todos e sim respeitá-los, e em relação a nós mesmos é tomar consciência do que fazemos pois assim conseguiremos nos dominar e isso é fruto do espírito, domínio próprio.

Dúvidas? Vamos conversar?
Lúcia Renata
Life & Career Coach – Terapeuta PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades.

#sucesso #conexões #networking

4 comentários :

  1. Autoconhecimento para muitos têm sido sinônimo de justificativas das atitudes do Ego e estas são as ações do ego para que ele se proteja na sua zona de conforto. O que o Ego precisa, durante o verdadeiro autoconhecimento, é ser informado de que ele não está sozinho e dentro da pessoa também existe uma outra estrutura chamada Essência que precisa se desenvolver. Tal desenvolvimento se dá apenas com a colaboração do Ego quem aos poucos vai deixando a liderança e sendo liderado num processo chamado felicidade.

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    1. Querido João, agradeço grandemente o seu comentário valiosíssimo para esse assunto, grande amigo e mestre.
      Gratidão.

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