“Não é o sucesso que traz a felicidade. É a felicidade que traz o
sucesso”
Shawn Achor
No mundo corporativo
o sucesso depende basicamente das pessoas e facilmente chegamos a uma certeza,
o serviço que prestamos aos clientes ou é bom ou é mau ou ‘mais ou menos’.
Todos estes resultados resultam diretamente da performance das equipes que
trabalham os clientes e das suas lideranças. E são estes resultados que ajudam
a construir a reputação e a carteira de clientes das nossas empresas.
Não podemos avançar
sem deixar a aversão aos serviços que prestamos com um resultado ‘mais ou
menos’. Este resultado é perigosíssimo. Muito mais perigoso do que o mau
resultado que, apesar de ser muito desagradável, nos exige pensamento crítico e
nos pede mudança. Apesar da péssima sensação que nos transmitem, os maus
resultados servem-nos para melhorar, corrigir situações e para aprender. E, se
quisermos, aprendemos sempre muito com as más experiências.
O mesmo já não
acontece com o resultado ‘mais ou menos’. Este não nos traz nada de bom a não
ser a fuga de um cliente a curto ou médio prazo, não nos dando, sequer, a
oportunidade de parar, pensar e remediar a situação. Até porque, na maior parte
das vezes, o cliente apenas contesta os resultados ‘mais ou menos’ na altura em
que nos fecha a porta na cara. E imagino que, até esse momento, alguma
paciência ele deve ter tido.
#cliente |
E é na base deste
tipo de resultado que encontramos, invariavelmente, uma equipe descontente ou
mal paga ou mal orientada ou a viver e conviver num mau ambiente de trabalho.
No fundo, por detrás de um resultado ‘mais ou menos’ estará, muito
provavelmente e na maioria dos casos, uma equipe infeliz. Uma equipe infeliz,
como sabemos, não brilha e sem brilho não há grande potencial de sucesso.
Os líderes de
empresas não podem dar-se ao luxo de não criar o contexto ideal para que as
suas equipes brilhem. Independentemente do seu estilo de liderança, os recursos
humanos são uma peça chave e têm de ser valorizados.
As crises financeiras
não podem, nem devem ser desculpa para a desvalorização das pessoas até porque
a motivação e a realização nem sempre encontram a sua causa na remuneração. E
são esses momentos de maior dificuldade que nos devem obrigar a puxar pela
imaginação e por algumas competências às vezes esquecidas.
Há que não esquecer a
consciência social, a capacidade de sentir as emoções dos outros, de
compreender a sua perspectiva e de mostrar interesse nas suas preocupações. E
as competências sociais que lhes permitem assumir o controle e, em simultâneo,
inspirar, ouvir, elogiar, passar mensagens claras, implementar novas ideias,
responsabilizar, estabelecer padrões de alto desempenho e promover a cooperação
entre os colaboradores.
Por outro lado, nos
momentos de ótimos resultados, há que partilhar os sucessos que não são só
nossos. Há que reconhecer as competências dos outros e celebrar os
sucessos conjuntamente. Há que premiá-las. Caso contrário, ou ficarão
desmotivados ou partirão para outros caminhos.
Ninguém é
insubstituível, é verdade, mas a aposta e o investimento no talento incluem
processos de formação e horas despendidas que são perdidas com a saída de um
colaborador. Acresce que a saída de um colaborador acaba sempre por abalar o
equilíbrio funcional e emocional da empresa. Acresce que a nova geração não
oferece, nem de perto nem de longe, o nível de ‘lealdade’ às entidades
empregadoras que ofereciam as gerações anteriores.
Pelo que, se quisermos
talentos, teremos de os segurar. E os clientes agradecem. Pois, esqueçam… sem
colaboradores felizes não existem clientes felizes e sem clientes felizes não
existem empresas felizes.
“Não existe caminho para a Felicidade.
A Felicidade é o caminho”
Gandhi
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ARTIGO MEIOS
E PUBLICIDADE – 04/04/2019
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André Castro -
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https://www.andrecastropalestras.com.br/single-post/2019/10/16/Clientes-Felizes-fruto-de-uma-Equipe-Feliz
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