quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Gamificação = Mudança de Comportamento através de games

Por: Marli Arruda:

 A Gamificação tem como objetivo motivar a pessoa a mudar comportamento, desenvolver novas habilidades, ou impulsionar a inovação.

Dentro do conceito de treinamento comportamental, a psicologia sempre trabalhou com dinâmicas de grupos (jogos lúdicos comportamentais) nas empresas para resolução de problemas, uma vez que os participantes interagem para identificarem soluções. Com o treinamento imersivo, os colaboradores aprendem de forma mais rápida e eficiente, pois o game é elaborado de acordo com sua rotina, seus costumes, seu ambiente, deixando a experiência personalizada, promovendo memórias afetivas, engajando e tornando o aprendizado divertido.

Os benefícios são rapidamente visíveis tanto para a empresa, como para o colaborador.

Empresa: Sua marca e seus valores ficam mais fortes junto seu público interno. A cultura é disseminada de forma lúdica e absorvida com mais facilidade, otimizando os processos, reduzindo falhas, por consequência, aumenta sua rentabilidade.

Após a imersão na experiência de aprendizagem, o colaborador fica mais empático, assertivo e seu nível de responsabilidade aumenta para a realização das suas tarefas.

O colaborador sente-se parte do problema e da solução, desta forma, desenvolve habilidades importantes para lidar com as demandas/ adversidades inerentes ao seu cargo/segmento.

O profissional sai do tradicional método de aprendizagem para viver uma experiência imersiva, onde ele é o protagonista, impactando diretamente sua autoestima, sua empatia engajando-se com os processos da empresa e conscientizando-se das suas responsabilidades. Uma vez que Gamificação   motiva no mesmo contexto que consegue entreter.  

Gamificação deve ser aplicada com responsabilidade, com profissionais experientes na construção do game no aspecto técnico e comportamental, lembrando que é sobre envolvimento, motivação e mudanças de hábitos e não sobre diversão. Este é o grande diferencial das técnicas, aprender com diversão e não diversão sem aprendizado.

 Marli Arruda

Psicóloga e Adviser em empresas de diversos segmentos, contribuindo com soluções em projetos estratégicos em Gestão de Pessoas.

Coordenadora editorial do livro Networking & Empreendedorismo

Autora do livro Estratégias em Gestão de Pessoas para colorir seus negócios – Manual prático para engajar equipes.

https://www.marliarruda.com/


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Quais são e como lidar com as principais barreiras da comunicação

 Por: Dra. Cristiane Romano

Uma boa comunicação e liderança têm total relação com conexão. Se você pode se conectar com outras pessoas em todas as esferas, — individual, em grupos e com uma plateia — seus relacionamentos se tornam fortes, sua percepção de comunidade melhora, sua influência aumenta e sua produtividade vai à estratosfera.

 “Quando me refiro à comunicação, não está em causa a capacidade oratória do líder, mas as competências que lhe permitem dirigir, instruir, compartilhar e inspirar os seus colaboradores. É através da comunicação e do relacionamento que o líder vai conhecer os seus colaboradores, proporcionar-lhes crescimento, inspirá-los e motivá-los para elevados desempenhos, para que sejam autônomos e capazes de contribuir para o desenvolvimento da organização”, reflete a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP.

 As barreiras na comunicação podem acontecer pelos seguintes motivos:

 Filtragem

Ocorre quando o emissor manipula a informação de modo a agradar ao receptor. Por exemplo, um gestor diz ao seu chefe o que acha que este quer ouvir, e não o que realmente se passou ou pensa.

 Erros de percepção

Os indivíduos têm tendência a projetar os seus interesses e as suas expectativas na comunicação, ouvindo o que lhes convém, e não o que foi realmente transmitido.

 Excesso de informação

Os indivíduos não conseguem processar demasiada informação (a informação fornecida não deve ultrapassar a capacidade de processamento dos indivíduos).

 Defesa

Quando, de alguma forma, os indivíduos se sentem ameaçados, tendem a reduzir a sua capacidade de comunicar eficazmente, ficando na defensiva.

 Linguagem

Não são apenas as diferenças do código linguístico que se tornam barreiras à comunicação. Mesmo quando as pessoas falam a mesma língua, nem sempre conseguem se comunicar eficazmente, porque acabam atribuindo sentidos diferentes às mesmas palavras.

 Lidar com estas barreiras é o primeiro passo que deve ser dado. É preciso criar um ambiente de abertura e franqueza, não hostilizar as diferenças de interpretação e fomentar as trocas de comunicação.

 O processo de comunicação não se resume a falar, até porque todo tipo de comportamento e postura é uma forma de comunicação. Mesmo as pausas e os silêncios indicam a nossa posição no processo de comunicação, e devemos estar despertos e atentos a cada movimento.

 “É necessária a consciência de que comunicar não é um processo fácil, uma vez que se reveste de fatores complexos, muitas vezes emocionais, e sujeitos a erros e interpretações questionáveis acerca da real intenção das mensagens. Será possível a comunicação plena, sem falhas? O grande desafio dos envolvidos é a redução dos erros e das barreiras na comunicação”, aponta Cristiane Romano.

 Seguem aqui algumas diretrizes para ajudar a minimizar os impactos da comunicação:

 - Diga o que pretende comunicar o mais cuidadosamente possível, e no momento apropriado

- Tenha atenção a quem se dirige. A comunicação deve ser adequada ao “outro”

- Seja verdadeiro, autêntico e natural – meias verdades são também meias mentiras

- Procure saber se os receptores realmente perceberam a mensagem. Faça perguntas, solicite feedback

- Quando estiver mal-humorado, tente não expressar emoções negativas

- Use exemplos e ilustrações da vida real

- Não tema repetir-se. A repetição pode ajudar a fazer-se entender. Nem todos percebem uma mensagem à primeira vez. Se possível, nunca diga nada de muito importante apenas uma vez

- Evite transmitir mensagens muito longas, pois podem fazer com que os receptores desviem a atenção

- Não use, de forma alguma, sarcasmos ou insultos

- Admitir que não sabe tudo traz credibilidade. Ao admitir que não é perfeito, as pessoas vão acreditar em você mais facilmente

- Aprenda quando deve ficar calado. Se estiver sempre a falar, não pode ouvir o que o outro tem para lhe dizer. Os melhores comunicadores são, antes de tudo, bons ouvintes

- Não receie em mostrar as suas emoções. Se for muito frio, não vai conseguir captar a atenção do seu receptor. Mostrar o seu entusiasmo, por exemplo, pode persuadir mais facilmente os “outros”

- Ouça a si próprio e analise a forma de transmitir as suas ideias

Informações à imprensa

FGR Assessoria de Comunicação

Flávia Ghiurghi

flavia@fgrcomunicacao.com.br

flaviavghiurghi@hotmail.com

flaviaghiurghi@gmail.com

(11) 9-9716-2800

https://cristianeromano.com.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Comportamento –A importância do autoconhecimento nas relações

Por Lúcia Renata

 Olá a todos! Esse mês quero continuar com provocações, que ainda estamos de quarentena, como lidamos com nossos comportamentos mediante as relações, tanto de amizades, amorosas e de trabalho.

Responda, você já se frustrou, magoou e ou decepcionou em algum relacionamento?

Claro, não é?

Infelizmente criamos expectativas e nem sempre elas são correspondidas.

Lembre-se sempre que o que você pensa, é! E nossas ações atraem o semelhante.

Autoconhecimento e as relações.

O que eu quero falar para vocês esse mês é como ter relações mais saudavéis, a partir do autoconhecimento.

“Eu sempre me questionei, porque as pessoas fazem o que fazem, porque fazem, como fazem, para que fazem?”

Curiosa com esse questionamento e depois de muitas decepções e frustrações, fui estudar tudo o que eu podia sobre comportamento.

O que as pessoas esperam dos relacionamentos?

Nesse caminho me deparei com uma ferramenta incrível chamada Eneagrama, onde podemos entender as motivações de cada tipo de personalidade, incluindo a nossa.

Quais os nossos medos, receios, dores, angústias, expectativas, desejos ... enfim ...

Cada pessoa tem seus referenciais internos, isto é, aquilo que aprendeu na infância, no seu grupo familiar, amizades, trabalho, aquilo que acredita e não acredita.

Os relacionamentos são interligações dessas crenças, nós nos sentimos “mais confortáveis” com pessoas com pensamentos, ideias, comportamentos, ideais parecidos com os nossos.

Aquela máxima que os opostos se atraem é mentira, a verdade é: os semelhantes se atraem.

Para que essas expectativas tenham mais empatia, vamos citar algumas motivações através das personalidades do Eneagrama.

 As personalidades do Eneagrama, são 9 que são separadas por três tríades.

Sendo elas:

Tríade do movimento da raiva, centro físico, personalidades 8,9 e 1.

Tríade do movimento da auto imagem e ou vergonha, centro emocional, personalidades 2,3 e 4.

Tríade do movimento do medo, centro racional, personalidades 5,6 e 7.

 A motivação de cada tipo personalidade é o que move instintivamente cada um de nós, é aquela “vozinha” na nossa cabeça que nos dá impulso nas ações.

 Tríade do centro físico, personalidades, 8,9 e 1 são motivados por uma raiva cada um a sua maneira.

 Tipo 8 – busca poder e tem a tendência de ser o defensor daqueles que ele acredita precisarem de apoio, sua raiva é para fora, tendência de ser explosivo ou ser classificado de grosso, por ser muito direto, sua raiva gera luxúria.

 Tipo 9 – busca por paz e tem a tendência de ser o conciliador pacífico, ele acredita que ambos os lados tem suas razões, sua raiva é amortecida tanto para fora quanto para dentro, isto é, ele às vezes não a identifica, isso gera uma certa “preguiça” de brigar e expor suas opiniões, sua raiva gera preguiça.

 Tipo 1 – busca a perfeição das atividades e comportamentos, tem a tendência de ser crítico e auto crítico, sua raiva é motivada para dentro de si, como um “auto flagelo”, está sempre a procura do erro, sua raiva gera ira.

 Tríade do centro emocional, personalidades 2,3 e 4, são motivados pela imagem ou vergonha cada um a sua maneira.

 Tipo 2 – busca ajudar as pessoas, tem a tendência de esperar que façam o mesmo por ele sem pedir em troca, sua auto imagem é para fora e gera orgulho.

 Tipo 3 – busca pelo auto performance, tem a tendência de desmerecer as pessoas que não os acompanham no seu ritmo frenético de trabalho, sua auto imagem é tanto para fora quanto para dentro e gera mentira.

 Tipo 4 – busca por coisas diferentes, românticas e artísiticas, tem a tendência de não se sentir pertencido a grupos familiares, trabalho, entre outros, sua auto imagem é para dentro e gera inveja.

 Tríade do centro racional, personalidades 5,6 e 7, são motivados o medo cada um a sua maneira.

 Tipo 5 – busca o isolamento para observar e se manter protegido, tem a tendência de ser muito analítico, seu medo é para fora e gera avareza.

 Tipo 6 – busca a segurança, é desconfiado e uma pessoa muito leal, tem a tendência de avaliar riscos, seu medo é tanto para fora quanto para dentro e gera “às vezes” uma paralisia.

 Tipo 7 – busca prazer para fugir de coisas que lhe causam desconforto, tem a tendência de buscar várias coisas ao mesmo tempo, seu medo é para fora o que gera a gula.

 E depois dessa explanação, você se identificou com algum tipo? Bem, o mais importante é conhecer as diferenças e assim saber lidar com elas, para uma melhor harmonia, gerando empatia e compaixão pelo seu próximo.

 Seguimos em frente para criarmos uma sociedade com mais equanimidade.

 “Use o Eneagrama como ferramenta de compaixão!” – Pe. Domingos Cunha.

 Você busca por se conhecer melhor e conhecer o comportamento das pessoas? Se sim, vem comigo.

 Texto @coachluciarenata

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 Dúvidas? Entre em contato, para mais informações.

 Lúcia Renata

Terapeuta Holística – CRTP-0686/18

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Career & Life Coach – Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades

 “O Autoconhecimento é a verdade que liberta!” Lúcia Renata


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Reflexão: Qual o papel das emoções na nossa vida?

Por: Natália Marques:

Somos seres complexos, nossos comportamentos são reflexos de nossos pensamentos que geram sentimentos, cada um com sua estória de vida e com suas reações.

Qual é a diferença entre sentimentos, emoções e afetividade?

Os sentimentos são estados afetivos duradouros e estáveis, enquanto as emoções são o pico de um sentimento.

A emoção tem como base o sentimento, e é uma experiência afetiva de duração mais breve, composta de elementos físicos, motores, glandulares e emocionais. É uma reação a algo que é percebido no ambiente, utilizando suas experiências e a cognição, oferece condições para que a pessoa posso lidar com a situação com a qual se depara, por exemplo um pedido de casamento, uma demissão, etc. É a forma como a pessoa observa o mundo num equilíbrio dinâmico, vê, interpreta o que está ocorrendo e daí reage. Essa reação pode ser equilibrada e consciente, ou intempestiva, e até agressiva.

A afetividade é como a pessoa combina o sentimento e a emoção, é a forma como reage se aproximando ou se afastando em termos relacionais, sendo diferente para cada um (“muito afetiva”, “morna” ou “fria”).

Toda condição estressante passa por um processo de avaliação emocional, e toda a emoção se origina no cérebro e tem um correspondente físico. A forma como reagimos nos momentos de crise nos leva a entender os nossos objetivos, nossos valores e a ótica pela qual vemos e interpretamos o mundo ao nosso redor.

Vamos discorrer sobre algumas emoções que geram estresse é que é inerente ao ser humano.

A Raiva é um complexo de reações físicas e emocionais que juntas promovem o estresse, seja na sua contenção ou a sua explosão manifesta, que pode levar a uma reação que gera alívio e posteriormente pode levar a culpa.

A Raiva pode ser a causa ou a consequência do estresse, ou seja, podem se misturar; a causa daRaiva pode ser a vulnerabilidade genética onde existe uma hipersensibilidade do Sistema Límbico que estimula os centros gerenciadores da raiva, principalmente a amígdala; adquirida por aprendizagem,ou experiências traumáticas (experiências desestabilizadoras principalmente na infância, violência física ou verbal, estupro). O Sentimento de Raiva é uma reação cognitiva, e usamos a emoção como combustível, é uma ação.

Quando a Raiva é a causa do estresse, o ideal é descobrir o motivo, os desencadeadores e quais atitudes responsáveis podem ser realizadas para ações que a neutralizem.

A Frustração pode ser devido a possibilidade de não alcançar metas, necessidades insatisfeitas, expectativas não atendidas ou falta de equidade. Diante de sua constância a pessoa pode adotar comportamentos de fuga e se afastar da situação aversiva, caso não consiga superar as adversidades corre um alto nível de estresse, com causas físicas e emocionais. Pessoas com maior resiliência podem ter estratégias de enfrentamento que reduzem o risco a saúde. A forma de lidar com a frustração pode manter o estresse sobre controle e uma boa qualidade de vida.

O Medo é um estado emocional inato com reações fisiológicas, cognitivos e comportamentais que podem gerar estresse. Alguns medos são normais e reais, mas outros podem ser adquiridos por associação a determinados estímulos e se tornarem irracionais com baixa ou alta intensidade, como no caso das fobias. O tratamento psicoterápico passa pela identificação dos gatilhos para sua redução, mas nos casos mais intensos é necessário a associação medicamentosa.

A Ansiedade é natural do ser humano, se por um lado nos impulsiona e motiva para a vida, por outro lado é uma emoção que traz desconforto quando estamos em perigo, com objetivo de proteger nossa integridade física e emocional. A Ansiedade, hoje em alta, e tida como o mal do século, pode ser normal se estiver proporcional ao perigo real, mas patológica se for excessivamente desproporcional. As exigências pessoais e do mundo além de situações traumáticas, são estressores, que podem elevar a ansiedade a níveis que podem gerar os Transtornos de Ansiedade e que são passiveis de tratamento, médico e psicoterápico.

A Melancolia, Tristeza e Euforia, podem levar aos Transtornos de Humor, caracterizados pela Depressão, Mania e Bipolaridade, podem ser desencadeados em consequência de eventos psicossociais estressantes, ou como desencadeador desses eventos.

A Depressão se caracteriza pelo rebaixamento do humor, baixa de energia e diminuição deatividades, e pode se apresentar em diferentes graus de intensidade. Hoje trata-se de uma doença de maior incidência no mundo, de 3% a 5% da população (OMS), será acometida. É importante não confundir com tristeza que é um sentimento normal.

Na Mania existe uma elevação do humor, caracterizada por um estado de euforia, bem-estar e de eficácia física, pode ocorrer irritabilidade, ideias grandiosas e agitação psicomotora, alta sociabilidade e disfunções no sono, pode não ser percebida de imediato por se confundir com um estado extrovertido.

O Transtorno Bipolar por sua vez oscila entre a Depressão e a Mania, trata-se de uma doença grave.

Os Transtornos de Humor devem ser tratado com psicoterapia e acompanhamento medicamentoso, muitas vezes se faz necessário a orientação de familiares.

A Mágoatem origem no latim “macula” que significa desgosto, pesar, amargura e tristeza, geralmente é derivada de uma situação de estresse ou de adversidade, onde a raiva não é exteriorizada, ficando o ressentimento.

Desencadeia um sofrimento forte que pode levar a doenças emocionais (Depressão) ou psicossomáticas (Cardiovasculares, Dermatites, Gastrointestinais, entre outras). O problema é que através da Mágoa a pessoa pode obter ganhos secundários, como a atenção de outros que a reforçam;a atitude de resolver e sair dela pode abrir um vazio interior.

A pessoa nem sempre tem consciência, e o tratamento Psicoterapêutico perpassa pelo entendimento da origem por meio de técnicas para que seja superada.

Considerando que emoções, são naturais do ser humano, precisamos de algumas medidas preventivas para que não causem danos a nossa saúde, através de relacionamentos saudáveis, de atividades físicas, lazer, alimentação equilibrada e autoconhecimento.

“Assuma o controle das suas emoções mais consistentes e comece conscientemente e deliberadamente a remodelar a sua experiência diária de vida” Anthony Robbins

Natalia Marques

Psicóloga/ Coach e Palestrante

Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional

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