Por:
Natália Marques:
As pesquisas apontam o
crescimento do suicídio no mundo, principalmente nos países de baixa renda, mas
o tema que se tornou um problema de saúde pública, tem vindo para a pauta numa
agenda anual para que as pessoas adquiram a consciência de como prevenir,
ajudar o outro e até a si mesmo.
Os índices de Ansiedade
e Depressão aumentam em função de um mundo acelerado, austero e individualista dentro
de uma modernidade que muitas vezes nos desumaniza.
Cada um centrado em seu
mundo e no seu celular, todos no mesmo ambiente sem se olharem ou se
comunicarem: bizarro, e ao mesmo tempo conversando com alguém que está do outro
lado do mundo, como se estivesse ao seu lado.
A tecnologia deve
servir aos interesses do Homem e não o dominar, como um robô, preso às telas,
com os algoritmos se tornando a “lâmpada de Aladim” dos seus desejos. A
felicidade condicionada do “ter” se sobrepõe ao “ser”.
Neste panorama de
confusão entre a escravidão e as benesses das tecnologias, estamos nós seres
humanos, completamente vulneráveis física e emocionalmente para lidar com essa
parafernália.
“A vida é um presente
que recebemos, e precisamos preservá-la”, esta é a fala de meu amigo Fabio
Moraes, Economista de profissão e Espiritualista por vocação.
Com tantas opções que
se abrem, esquecemos a preciosidade da vida que recebemos, passamos a operar no
automático, fechando os olhos para o essencial da vida, que é viver plenamente.
O tema suicídio, ou
tirar a própria vida ainda é um tabu, também prefiro falar de vida, mas sem
cuidar da ferida, não podemos curá-la. Quando o sofrimento e a dor se tornam
insuportáveis precisamos de ajuda.
É importante ter
atividades de trabalho, sociais, familiares e físicas prazerosas. Estas
atividades proporcionam que o nosso organismo despeje os hormônios do “bem”
como a Oxitocina, Serotonina, entre outros, para combater a Adrenalina e o Cortisol,
inevitáveis nos momentos de Estresse. Essa “terapia” é saudável, mas nem sempre
dá conta, e nesse momento é preciso a ajuda profissional.
Parece simples, mas
para algumas pessoas nem sempre é possível, os desprazeres podem se acumular ao
longo da vida e a tristeza pode ganhar a batalha. Essas pessoas precisam de
ajuda efetiva pois, sem encontrarem saída, entram num ciclo vicioso, nesse
momento a rede de apoio, ou seja, aqueles que fazem parte de seu convívio
familiar e social, com assertividade podem fazer toda a diferença em sua vida.
Ainda fico surpresa com
relatos de pessoas que não procuram atendimento médico psiquiátrico ou psicológico,
por preconceito próprio ou de outros, pensei que isso fosse coisa do século
passado, mas ainda está presente nos dias de hoje.
Lembro aqui uma fala de
alguém que se expôs para ajudar não só uma pessoa, mas toda uma sociedade e
pode ecoar de forma positiva para aqueles que pensam amortecer sua dor de forma
definitiva: “Aquilo que não dizemos acumula-se no corpo, transformando-se em
noites sem dormir, nós na garganta, nostalgia, dúvidas, insatisfação e
tristeza. O que não dizemos não morre... mata-nos.” Mahatma Gandhi
Por isso não se afogue
na sua dor e sofrimento, fale e peça ajuda.
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#saúde
#psicóloga
#palestrante
Natália Marques
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional
Master Coach, Psicóloga, Especialista em Saúde Organizacional
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Psicóloga / Coach /
Palestrante
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