Por Lúcia Renata
No nosso último artigo sobre o Eneagrama
descrevemos as tríades que constituem as noves personalidades, hoje vamos falar
sobre as leis que regem essa energia.
O Eneagrama é um símbolo
sagrado, trazido por Gurdjieff de uma fraternidade oculta da Ásia Central
(Samsung), que encerra as leis cósmicas fundamentais de Três e de Sete, ou
seja, as leis da Criação e da Manutenção do Mundo. Estudando a dinâmica do
eneagrama, passamos a compreender como se processa tudo no universo e em nossas
vidas. Passamos a prever os vários tipos de estágios pelos quais tudo flui e
aprendemos a prever os intervalos onde os processos perdem a força e onde
devemos aplicar choques adequados para que o processo possa prosseguir.
O desconhecimento dos
intervalos naturais e sua natureza leva a maioria de nós a desistir
prematuramente de nossos objetivos, ou a encarar como adversidades os desafios
naturais que essas leis nos apresentam. Ele é um instrumento que nos permite
ver quando e de que modo os eventos se ajustam às leis cósmicas e reconhecer,
assim, o que é possível e o que não é possível nos empreendimentos humanos.
O Eneagrama é um instrumento
que nos ajuda a adquirir uma percepção e uma ação mental triádicas. Enquanto
nossos processos mentais comuns são lineares e sequenciais, o mundo em que
vivemos é tríplice. Segundo Gurdjieff, a triplicidade é uma das “Leis Cósmicas
Sagradas Fundamentais” e deve ser estudada por todo aquele que quer compreender
a si mesmo e compreender o mundo no qual vive com vistas a uma melhor
convivência nos ambientes pessoais e profissionais.
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O símbolo do
Eneagrama representa três leis matemáticas da Antiguidade. A matemática antiga
era uma filosofia, uma tentativa de explicar o Universo.
Para os estudiosos do Eneagrama é sabido que tal
construção vem de 3 leis, a lei do Um, a lei do Três e a lei do Sete.
O Eneagrama propõe-se como um símbolo de tudo e de todas as coisas.
Desde Alexandria e durante vários séculos, ele era usado para explicar muitos
sistemas e fenômenos do Universo. Por exemplo, o movimento dos astros no
firmamento, o movimento de Júpiter e Saturno e as fases da Lua. Pe. Domingos
Cunha, Csh. 2016.
A lei do
Um, nos diz
que tudo que existe contem um centro e que todos esses centros estão
interligados, Um só é o centro de onde nós proviemos. Representado pelo
Círculo, acredita-se que foi levada para Alexandria pelos sábios da antiga
civilização Suméria, essa lei nos ensina que tudo é um, uno, a realidade inteira é
uma só coisa.
Hoje chamamos isso de Visão Holistica: holos significa todo. Tudo é uma realidade UNA, tudo está
interligado. A Lei do Um é o reflexo da crença num Deus único, criador de
todas as coisas que, como reflexo do Criador, é uma realidade una, inteira. Quando
mais tarde o símbolo do Eneagrama é aplicado ao ser humano, a Lei do Um lembra
que somos todos um e que cada um de nós é uma realidade una, inteira.
A Lei do
Três, nos
ensina que quando uma força superior deseja descer a Terra é necessário que haja
duas forças no plano inferior para recebê-la, portanto, é inevitável no nosso
plano e nós precisamos desse conforto, esse choque, para podermos evoluir. Essa é a lei da criação do
Universo, Pai, Filho e Espirito Santo. É também a segunda Lei
matemática que está expressa no triângulo da figura do Eneagrama é a Lei do
Três. Tudo é Um, mas o um se manifesta de três formas diferentes.
A Lei do Um e a Lei do Três se
juntam para explicar o fundamento de todas as coisas. O Um é Três e o Três é
Um. Vemos isso nas tradições religiosas, onde sempre a divindade, Una, se
manifesta de três formas diferentes. Na tradição cristã, falamos de um só Deus
e três pessoas. O Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, mas é
um só Deus, manifestando-se em três pessoas. Assim vemos a realidade: tudo é
uma coisa só, mas cada coisa, sendo inteira e una, se manifesta de três formas
diferentes. Na física atômica: prótons, elétrons e nêutrons; na eletricidade:
positivo, negativo e neutro, na filosofia: tese, antítese e síntese; na psicologia: ego,
id e superego. Quando mais tarde o símbolo do Eneagrama passa a ser usado para
explicar o ser humano, a Lei do Três vai dizer que o ser humano, sendo uma
realidade una e inteira, manifesta-se de três formas diferentes: pela ação,
pela razão e pela emoção. É o mesmo ser humano, manifestando-se de três formas
diferentes... Mas, para ser inteiro, o ser humano precisa integrar as três
dimensões harmoniosamente. Na Matemática moderna, a Lei do Três é a Dízima
Periódica ou Perfeita de Três. Dividindo a unidade por três, temos uma
sequência infinita de três.
A lei do
Sete, nos
ensina que o trabalho de desenvolvimento espiritual que nós viemos executar aqui na terra ele não se dá
expontaneamente, como acontece com o desenvolvimento físico, pois
esse já está programado geneticamente.
Então o nosso despertar enquanto seres humanos é
necessário que haja em trabalho um reforço continuo e consciente para que possamos
nos desenvolver. Essa lei é da Criação e da manutenção do mundo, como os Sete
dias da semana. É também a terceira Lei matemática presente no
símbolo do Eneagrama é a Lei do Sete, representada pela héxade. A Matemática
moderna chama isso de Dízima Composta de Sete: se dividirmos a unidade por 5, 7....
Que se repete em sete, temos uma sequência de 0. 1, 4, 2, 8, juntos sempre
iguais: 1, 4, 2, 8, 5, 7...
A Lei do Sete também é chamada Lei das
Oitavas. Ela está na base da escala musical... E aí entendemos o conceito das
oitavas. Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si... DÓ. O segundo Dó é diferente do
primeiro: está uma oitava acima. Quer dizer, a Lei das Oitavas ou Lei do Sete
nos fala de processo, de ciclos de transformação, de saltos ao final de cada
ciclo. A Lei do Sete é a base do calendário Lunar. Cada ciclo lunar significa
um ciclo de vida, de transformações. Mas, a Lei do Sete continua presente nas
ciências modernas. Na Medicina, por exemplo: quando tomamos antibiótico,
tomamos durante sete dias. É um ciclo de cura. A nossa vida pode ser dividida
em septênios, porque a cada sete anos acontecem mudanças significativas na
nossa vida. De sete em sete anos quase todas as células do nosso corpo são
mudadas. A Lei do Sete é a Lei que explica as mudanças, os processos de
evolução e transformação do universo. Quando mais tarde o Eneagrama passa a ser
usado para explicar a alma humana, os monges cristãos vão perceber que a Lei do
Sete ajuda a explicar a evolução dos estados emocionais.
Eneagrama.... Um símbolo, muito
antigo, baseado em leis Matemáticas. Um símbolo de tudo e de todas as coisas.
Surgiu em Alexandria e era usado como mapa para explicar o Universo. Era
chamado Eneagrama Cosmológico. Uma tentativa de explicar o fundamento do
universo, como ele se apresenta e como acontecem as suas transformações e
evolução.
Caminhar... e o caminho se
faz ao andar! Tenho medo de quem ainda não partiu e tenho medo de quem já
chegou; eu acredito em quem caminha. Quem ainda não partiu, provavelmente ainda
não acordou, ainda não sentiu a dor e angústia de ser quem é,
ainda não percebeu o preço que está pagando pela estagnação. Quem já chegou….
Possivelmente está enganado. Quem está caminhando, a cada passo vai descobrindo
novos horizontes! Convido você para caminhar…
E peço que nunca esqueça:
USE O ENEAGRAMA COMO CAMINHO
DE COMPAIXÃO!
Artigo baseado no Livro
Eneagrama da Transformação de Domingos Cunha, CSh.
Vem ser feliz AGORA!
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Dúvidas? Contate-me!
Lúcia Renata
Life & Career Coach –
Master Practitioner PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico – Eneagrama
A Lei do Um e a Lei do Três se juntam para explicar o fundamento de todas as coisas. O Um é Três e o Três é Um. Vemos isso nas tradições religiosas, onde sempre a divindade, Una, se manifesta de três formas diferentes. Na tradição cristã, falamos de um só Deus e três pessoas. O Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, mas é um só Deus, manifestando-se em três pessoas. Assim vemos a realidade: tudo é uma coisa só, mas cada coisa, sendo inteira e una, se manifesta de três formas diferentes
ResponderExcluirBacana essa percepção
Olá Kátia, bom dia! Isso mesmo a Lei do Um e a lei do três estão interligadas, assim sendo o todo está na parte e parte está no todo, visão holística sistêmica.
ExcluirGratidão por ler e comentar.
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Abçs,
Lúcia Renata
A bem da verdade isso não explica nada factual, é tudo muito conceitual, é quase como filosofar no vazio, ou seria, a introspecção do sutil imaginário enquanto filosofia transcendental. É isso. Ou não.
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