#Tecnologia,
#Família, #Educação, #Psicopedagogo, #Dificuldades de aprendizagem.
Estou utilizando nesse
artigo as palavras APRENDENTE (indivíduo que aprende) e ENSINANTE (todos que
ensinam ou educam).
A família, escola e o indivíduo são sistemas de
interações, três sistemas em constante evolução, para compreender o método
relacional que vai muito além do indivíduo e que atravessa vidas no tempo e
articulam entre seus membros precisamos aprender que são vários componentes
individuais.
#Família |
Todos necessitam acompanhar as evoluções que acontecem
nesse mundo globalizado, essas transformações acontecem de forma que nós não
temos consciência, são elas:
Sociológica, cultural, filosófica, teológica,
biológica, psicológica, antropológica... Todas elas atravessam os indivíduos sem tomar
consciência desses acontecimentos.
São diversas informações, novas formas de pensar,
novos conhecimentos e maneira de viver e estar no mundo, tomando contornos,
sendo colocadas em práticas e também abandonadas dia a dia.
Não podemos agir e pensar como era considerada no
passado como verdade absoluta, sendo necessário avaliar nossos pensamentos,
comportamentos, crenças, legados, convicções, mitos, ritos de passagens em
todos os segmentos, não conseguiremos mais separar as ferramentas da internet
de nossas vidas, a internet nos enlaçou.
Hoje olhamos e percebemos muitos idosos totalmente
envolvidos, é bacana essa evolução nas redes sociais. Somos todos uns, no
entanto também estamos sós.
#colaboração |
Hoje as formas de aprender e ensinar
transformou nossa realidade, a educação foi transformada. A visão da família e escola precisam caminhar
de mãos dadas com a educação tecnológica com equilíbrio, por diversas vezes nos
perdemos com o COMPUTADOR, TABLET, CELULARES...
Os aprendentes com toda essa inclusão
digital caminham ainda passos lentos e rápidos com suas dificuldades de
aprendizagem e com apoio e ajuda das tecnologias podem amenizar e solucionar os
obstáculos que encontram pelo caminho do aprendente e ensinante.
A psicopedagogia oferece subsídios,
recursos e ferramentas para orientar o indivíduo utilizando a internet como
ponto de partida, melhorando o processo cognitivo e dos mecanismos
biopsicossocial que estão presente nos problemas dos sinais e sintomas dos
transtornos ou dificuldade de aprendizagem.
#mundo conectato |
As redes sociais é um organismo vivo e
de mudanças constantes.
O educador e suas famílias necessitam
aprender como lidar com essas ferramentas e transforma-las em desenvolvimento
educacional, com olhar voltado para os aprendentes nos seus aspectos afetivos e
cognitivos.
Todos somos APRENDENTES &
ENSINANTES.
NÃO EXISTE MAIS A FALÁCEA “NO MEU
TEMPO ERA...”, passou! Não podemos continuar com esse discurso e sim mudar os
clichês dia a dia.
Precisamos desconstruir preconceitos,
e procurar voltar o olhar para esse novo conhecimento, oferecendo auxílio aos
profissionais da educação e para as famílias, respeitando características
individuais dos envolvidos no processo educativo das tecnologias.
A função do psicopedagogo pode
considerar que ele é um detetive, que faz o papel de identificar, pesquisar, colaborar
e contribuir nos problemas que se manifestam das queixas do MUNDO DAS
TECNOLOGIAS.
No processo educativo precisamos
refletir e analisar o que se está ensinando e como estão ensinando!
Os educadores (escolas, pais e
responsáveis) devem compreender que estão ensinando seres humanos que desejam,
sentem, observam, possuem suas histórias e legados, trazem em si uma bagagem
cultural, socioeconômico... Diferentes
uns dos outros, cada um conta sua história.
Refletir é pensar diante de si mesmo, como
olhar para o reflexo do espelho, esse ato permitem reconhecer o seu pensamento
ou se está repetindo o mesmo discurso e teorias que não se tem o domínio.
#pessoas #famílias #conexões |
Aprendentes e ensinante não podem ser
repetidor, não somos TÁBOLA RASAS, devemos ENSINAR construir seu próprio
conhecimento e serem mediadores de um novo conhecimento na prática pedagógica.
Para Libâneo 1998; p.07 a escola é:
“aquela que assegura a todos a formação
cultural e cientifica para a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando
uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias
manifestações: a cultura promovida pela ciência, pela técnica, pela estética,
pela ética, bem como a cultura paralela (meios de comunicação) e pela cultura
cotidiana.”
A escola e família precisam estar
conectadas com as tecnologias e as ciências, e encontramos escolas e famílias
que são repetidoras de ideologias, não acompanham os ritmos dos aprendentes e
que os educadores não são proprietários do saber e sim mediadores das aprendizagens
e das construções do pensamento.
Toda instituição educacional e
familiar devem oportunizar a inclusão dos indivíduos nas novas tecnologias como
ferramenta e instrumentos, favorecendo todo aprendizado e despertando o
interesse em aprender, coletando novidades.
O psicopedagogo colabora com todos que
tem dificuldades de aprender e as tecnologias favorecem nos aprendizados
lúdicos com jogos, brincadeira, filmes, leituras... Muitas vezes ignorados e
deixados para traz ou procrastinando.
#WhatsApp #conexão |
A utilização da internet deve ser
equilibrada, ensinado e não proibindo. A internet e seus aparelhos são aliados
na comunicação, favorecendo o dia a dia, contatos entre todos. Famílias
utilizam o WhatsApp como apoio
relacional, quando os membros estão fora de casa, gravam vídeos e fazem
fotografias.
São momentos que podemos valorizar
oportunidades para brincadeiras, e ao contrário disso, quando estiverem
presentes, valorizem a presença física e as oportunidades para diálogo, beijos,
abraços com muito afeto.
A internet não pode ser substituída
pelos toques e o diálogo. Pais, filhos e educadores precisam manter atenção
presencial, não podemos nos prender a vídeos, jogos ou mensagens que tiram
nossa atenção e ignoram delicados assuntos das pessoas ao nosso lado.
Essas ferramentas não podem ter
sentido maior que navegar no acolhimento familiar, na construção da sua família
e escola. Na família encontramos o melhor suporte para evoluirmos frente aos
conflitos e os dramas da vida, por meio da comunicação e outros hábitos.
Família, escolas tem seus momentos
ruins e bons, vale relembrar os momentos que marcaram vidas.
#Família #Escola |
O que precisamos aprender é que o
mundo virtual não é em si toda realidade, existem vidas além da telinha e do
aparelho telefônico. Não podemos viver o dia virtualmente.
Utilize a internet para interagir com
quem está longe e não próximo, aproveite quem está perto de você. O diálogo
sempre foi muito saudável para acolher e promover afeto, perdoar, compreender
situações de conflitos e etc.
Converse mais, ame mais quem está ao
seu lado e servindo, escolas e famílias.
Espero que esse artigo ajude e oriente
você, famílias, escolas, e todas as pessoas estarem cada vez mais próximo e
compartilhando alegria a cada instante e não Posts.
Kátia Barbosa Rumbelsperger
Psicopedagoga
Referências:
Fagali, Eloisa Quadros_psicopedagogia institucional
aplicada: aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula\Eloisa
Quadros Fagali e Zélia Del Rio do Vale. Ilustrações de Francisco Forlenza’ 9
ed. Petrópolis, RJ; Vozes, 2008.
Weiss, Maria Lucia Lemme.
Psicopedagogia clínica: uma visão diagnostica dos problemas de aprendizagem
escolar\5 ed. Rio de Janeiro DP E A, 1999.
Monereo Carles. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista\ Carlos Monereo e Isabel Solé, trad. Beatriz Afonso Neves_ Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Monereo Carles. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista\ Carlos Monereo e Isabel Solé, trad. Beatriz Afonso Neves_ Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Fermino Fernandes Sisto... (ET AL).
Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar Petrópolis, RJ; Vozes, 19906.
Freire, Paulo. A psicopedagogia da
Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 16
edição, 1996.
Libâneo, José Carlos: Adeus professor,
adeus professora? Novas exigências profissionais e profissão docente. São
Paulo, Cortes, 1990.
Fernández, Alicia. A
inteligência aprisionada, tradução: Iara Rodrigues. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1990.
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