quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O que seria a alfabetização digital? E quando?

Por: Flávia Pollo Nassif

Estamos vivendo uma época interessante e de conflitos de pensamentos.
A revolução da economia e do futuro do trabalho já apontam como um iceberg, mas existem divergências muito fortes em relação a profundidade desta mudança.
Alguns acreditam que a parte visível do iceberg reflete somente o início de algo gigantesco e que na verdade o que vivemos hoje é que vai se tornar um bloco de gelo derretendo. Como eu.
Outros acreditam que é só um iceberg, uma novidade como tantas outras, e que vai se deslocar, acabar, passar....e que não vai transformar de verdade o life style da humanidade.


Agora, se você conversa com as pessoas que como eu acreditam na transformação completa da realidade que vivemos hoje, na drástica redução dos postos fixos de trabalho, na necessidade de reinvenção da qualificação de todas as profissões em torno da tecnologia e tudo mais relacionado a mudanças exponenciais, e pergunta:
E com seus filhos? Como prepará-los para esta nova realidade? Faz sentido continuar aprendendo letra cursiva e matemática da forma atual? Não é importante iniciar um curso de robótica ou programação? Faz sentido continuar existindo o modelo tradicional de estudo que prepara as crianças para o vestibular? Ainda é correto dizer que nem todos precisam ser comunicativos e sociais?
Neste momento o universo de pessoas que acreditam na transformação digital se divide novamente. Quando falamos de nossos filhos a coisa muda completamente para a maioria, pois o padrão de nossos pais e do que vivemos na infância é o que nos gera segurança. Modificar este padrão para os nossos filhos com base em um futuro, mesmo que certo, é para poucos.
Alterar este padrão para muitos é confundido com retirar tudo mais que está em volta da criança e que não deve mudar mesmo, como o afeto e a gratidão por nossos pais, avós e professores. Principalmente a conexão com a natureza.
Outro dia na escola de um dos nossos filhos coloquei a minha dúvida em relação a manutenção da letra cursiva e após vários argumentos pró continuidade (acionamento de parte do cérebro que só a letra cursiva proporcionaria, conexão com a nossa história, etc) ficou claro por outro lado que a letra cursiva da maior parte do grupo não é mais inteligível para outras pessoas (no meu caso nem para mim mesma).
E neste momento entra a velha questão, que devemos criar os filhos para o mundo....para o mundo adulto (óbvio) e para o mercado de trabalho, que no caso deles será radicalmente diferente do que temos hoje.
A questão é que a velocidade das mudanças atual é totalmente diferente e muito maior que a capacidade de reação e até de entendimento, então a decisão de preparação para um novo mercado de trabalho que nossos filhos encontrarão precisa ser o mais antecipada possível. Não estou falando em ensinar uma profissão para uma criança de 7 anos, mas entender quais competências serão necessárias.....nada diferente do que foi feito com a gente.
Ainda existirão médicos, arquitetos e advogados, mas a forma que eles trabalharão e as capacidades requeridas serão outras. Estudos relatados no Fórum Econômico Mundial apontam que 65% das profissões atuais não existirão no futuro para as crianças que hoje estão no primário.
Um exemplo atual desta transformação das profissões é o programa COIN (Contract Intelligence) citado no artigo de Lucas Bicudo para o portal StarSe onde o trabalho de análise jurídica que antes consumia 360 mil horas de advogados por ano passou a ser realizado em segundos, com maior grau de assertividade.
A alfabetização digital passa pelo contato com a tecnologia como usuários sim, mas o que é mais importante é imaginar que "as profissões antigas" se transformarão e estarão integradas com a tecnologia e outras tantas profissões irão nascer já digitais. (a coach Jaqueline Weigel fala sobre as principais tendências profissionais para os próximos anos em vídeo para a Exame, link abaixo)
E esta questão é muito mais complexa e abrangente que a quantidade de horas que nossos filhos passam em tecnologia como usuários. E também não se trata de não expor seus filhos a atividades lúdicas, artes, esportes e afeto. Tecnologia não é inimiga do amor.
Exatamente o caminho para fazer esta transformação para a “alfabetização digital” não sabemos. Exatamente como será o mercado de trabalho em 15 anos também não. O que não temos mais dúvida é que não podemos continuar fazendo da mesma forma e que uma realidade completamente diferente aguarda por nossos filhos.
https://conteudo.startse.com.br/mundo/lucas-bicudo/software-do-jpmorgan/

Texto de Flávia Pollo Nassif
Publicado em 5 de setembro de 2017

https://www.linkedin.com/pulse/o-que-seria-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-digital-e-quando-fl%C3%A1via-pollo-nassif


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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Comportamento Humano – O Ego

Por Lúcia Renata
#ego #autoconhecimento #sofrimento #libertação

Estava pensando no artigo desse mês e queria continuar a apresentação do Eneagrama, porém algo me chamou mais atenção no dia de hoje, eu recebi um texto por uma pessoa, para que eu lesse um artigo sobre autoconhecimento e Coaching, pelo ponto de vista de uma pessoa que não é da área.
Nesse artigo continha também um vídeo, que dizia que o autoconhecimento é estar ligado ao eu, é ser egoísta e centrado em si mesmo, o que na verdade é totalmente o contrário. O ego precisa do sofrimento para poder existir, ele precisa de intriga, fofoca, drama entre outros, ao contrário do autoconhecimento que percebe essas manobras do ego e pode interferir para um comportamento mais equilibrado.
“O ego não sobrevive sem conflito.” OSHO


OSHO
Quanto mais me conheço mais entendo as minhas aflições, mais eu domino o meu ego mais eu compreendo as coisas que faço e por que faço e como faço.
Se autoconhecer não é ser egoísta, o ego não se conhece, pois a partir do momento em que eu conheço as minhas atitudes e as analiso, vejo que não está ecológica, isto é coerente e bom para as partes envolvidas, e então consigo me calibrar e ponderar as minhas atitudes.
Viver do ego é viver sem entender porque faço o que faço não entrar em contato comigo mesmo, na verdade é viver como um robô programado, uma máquina, uma linha de produção, sem pensar só agir perdendo o discernimento racional e exercendo o instinto de “bicho”.
O autoconhecimento entende que um ponto de vista, é apenas a vista por um ponto, porém o ego nos faz acreditar que estamos sempre certos de tudo, o ego não permite que eu possa aceitar outro ponto de vista que não seja o meu. E com isso vive afrontando as pessoas e suas perspectivas vive num caminho obscuro onde só enxerga sua opinião e com isso cria um conflito interno muito estressante e agoniante onde não deixa que as pessoas se aproximem e quando isso acontece há uma explosão e um mar de revoluções, lamentações, essas lamentações transformam-se em ações que muitas vezes saem como críticas destrutivas, com desalentos e pode chegar até em casos extremos, agressões.

Ego, por definição, é a imagem que cada um tem de si próprio. Popularmente, o termo se refere a uma admiração exagerada de si mesmo. Para o filósofo e estudioso da psicanálise Sigmund Freud, o ego é a consciência do indivíduo, é ele quem determina as suas ações e instintos perante os eventos que se manifestam no mundo real.

Por se sentir tãoperdido por dentro não consegue encontrar uma saída, aquela luz que te guia até a essência, àquela saída que o levará a um lugar de paz e harmonia onde as coisas fluem e trazem boas energias.
Energia essa de vida e da Criação, O próprio Criador.
O ego não deixa que eu saia de mim, ao contrário que algumas pessoas pensam, o ego é um centramento em si mesmo é um não querer sair de dentro, ao contrário do autoconhecimento que é sair desse estado e buscar novas oportunidades e conhecimentos de novas atitudes e de novas amplitudes de visão, o ego é centrado no próprio umbigo é dele que vem o egoísmo e a razão.


Segundo Freud, Outra característica fundamental do ego é que todas as suas partes e níveis são inconscientes, sendo que muitas dessas partes são formadas nos estágios iniciais da vida. A partir disso, podemos pensar sobre o conceito de instinto – o impulso natural, aquela atitude inconsciente que dirige o sujeito diante de situações desafiadoras, uma espécie de intuição ou aptidão inata.

O autoconhecimento é uma ferramenta de libertação do ego onde conhecemos as nossas fraquezas, as nossas fragilidades,os nossos medos, também conhecemos as nossas competências, as nossas habilidades e com isso podemos trabalhar as nossas dificuldades fazendo com que elas diminuam e fazer uma polaridade, isto é o que é um acordo entre as partes, para que elas gerem um novo fruto, uma nova perspectiva de vida assim resignificamos o que não é bom e potencializamos o que há de melhor.
A vida é assim ora estamos em busca de algo externo pra suprir nossas necessidades internas ou até mesmo negligenciá-las, ora estamos de bem com a vida sem a preocupação de estar agradando a todos, pré-ocupação isto é estar se ocupando com algo, pois não é possível agradar a todos, temos como Grande exemplo dO mestre Jesus Cristo que não agradou a todos, o mais importante quanto aos outros não é agradar a todos e sim respeitá-los, e em relação a nós mesmos é tomar consciência do que fazemos pois assim conseguiremos nos dominar e isso é fruto do espírito, domínio próprio.

Dúvidas? Vamos conversar?
Lúcia Renata
Life & Career Coach – Terapeuta PNL – Analista Comportamental Neurosistêmico e Eneagrama das Personalidades.

#sucesso #conexões #networking

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Tecnologias e Suas Contribuições Na Educação Familiar – Olhar Da Psicopedagogia

#Tecnologia, #Família, #Educação, #Psicopedagogo, #Dificuldades de aprendizagem.

Estou utilizando nesse artigo as palavras APRENDENTE (indivíduo que aprende) e ENSINANTE (todos que ensinam ou educam).

A família, escola e o indivíduo são sistemas de interações, três sistemas em constante evolução, para compreender o método relacional que vai muito além do indivíduo e que atravessa vidas no tempo e articulam entre seus membros precisamos aprender que são vários componentes individuais.
#Família
Todos necessitam acompanhar as evoluções que acontecem nesse mundo globalizado, essas transformações acontecem de forma que nós não temos consciência, são elas:
Sociológica, cultural, filosófica, teológica, biológica, psicológica, antropológica...  Todas elas atravessam os indivíduos sem tomar consciência desses acontecimentos.
São diversas informações, novas formas de pensar, novos conhecimentos e maneira de viver e estar no mundo, tomando contornos, sendo colocadas em práticas e também abandonadas dia a dia.
Não podemos agir e pensar como era considerada no passado como verdade absoluta, sendo necessário avaliar nossos pensamentos, comportamentos, crenças, legados, convicções, mitos, ritos de passagens em todos os segmentos, não conseguiremos mais separar as ferramentas da internet de nossas vidas, a internet nos enlaçou.
Hoje olhamos e percebemos muitos idosos totalmente envolvidos, é bacana essa evolução nas redes sociais. Somos todos uns, no entanto também estamos sós.
#colaboração
Hoje as formas de aprender e ensinar transformou nossa realidade, a educação foi transformada.  A visão da família e escola precisam caminhar de mãos dadas com a educação tecnológica com equilíbrio, por diversas vezes nos perdemos com o COMPUTADOR, TABLET, CELULARES...
Os aprendentes com toda essa inclusão digital caminham ainda passos lentos e rápidos com suas dificuldades de aprendizagem e com apoio e ajuda das tecnologias podem amenizar e solucionar os obstáculos que encontram pelo caminho do aprendente e ensinante.
A psicopedagogia oferece subsídios, recursos e ferramentas para orientar o indivíduo utilizando a internet como ponto de partida, melhorando o processo cognitivo e dos mecanismos biopsicossocial que estão presente nos problemas dos sinais e sintomas dos transtornos ou dificuldade de aprendizagem.
#mundo conectato
As redes sociais é um organismo vivo e de mudanças constantes.
O educador e suas famílias necessitam aprender como lidar com essas ferramentas e transforma-las em desenvolvimento educacional, com olhar voltado para os aprendentes nos seus aspectos afetivos e cognitivos.
Todos somos APRENDENTES & ENSINANTES.
NÃO EXISTE MAIS A FALÁCEA “NO MEU TEMPO ERA...”, passou! Não podemos continuar com esse discurso e sim mudar os clichês dia a dia.
Precisamos desconstruir preconceitos, e procurar voltar o olhar para esse novo conhecimento, oferecendo auxílio aos profissionais da educação e para as famílias, respeitando características individuais dos envolvidos no processo educativo das tecnologias.
A função do psicopedagogo pode considerar que ele é um detetive, que faz o papel de identificar, pesquisar, colaborar e contribuir nos problemas que se manifestam das queixas do MUNDO DAS TECNOLOGIAS.
No processo educativo precisamos refletir e analisar o que se está ensinando e como estão ensinando!
Os educadores (escolas, pais e responsáveis) devem compreender que estão ensinando seres humanos que desejam, sentem, observam, possuem suas histórias e legados, trazem em si uma bagagem cultural, socioeconômico...  Diferentes uns dos outros, cada um conta sua história.
 Refletir é pensar diante de si mesmo, como olhar para o reflexo do espelho, esse ato permitem reconhecer o seu pensamento ou se está repetindo o mesmo discurso e teorias que não se tem o domínio.
#pessoas #famílias #conexões
Aprendentes e ensinante não podem ser repetidor, não somos TÁBOLA RASAS, devemos ENSINAR construir seu próprio conhecimento e serem mediadores de um novo conhecimento na prática pedagógica.
Para Libâneo 1998; p.07 a escola é:
 “aquela que assegura a todos a formação cultural e cientifica para a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura promovida pela ciência, pela técnica, pela estética, pela ética, bem como a cultura paralela (meios de comunicação) e pela cultura cotidiana.”
A escola e família precisam estar conectadas com as tecnologias e as ciências, e encontramos escolas e famílias que são repetidoras de ideologias, não acompanham os ritmos dos aprendentes e que os educadores não são proprietários do saber e sim mediadores das aprendizagens e das construções do pensamento.
Toda instituição educacional e familiar devem oportunizar a inclusão dos indivíduos nas novas tecnologias como ferramenta e instrumentos, favorecendo todo aprendizado e despertando o interesse em aprender, coletando novidades.
O psicopedagogo colabora com todos que tem dificuldades de aprender e as tecnologias favorecem nos aprendizados lúdicos com jogos, brincadeira, filmes, leituras... Muitas vezes ignorados e deixados para traz ou procrastinando.
#WhatsApp #conexão
A utilização da internet deve ser equilibrada, ensinado e não proibindo. A internet e seus aparelhos são aliados na comunicação, favorecendo o dia a dia, contatos entre todos. Famílias utilizam o  WhatsApp como apoio relacional, quando os membros estão fora de casa, gravam vídeos e fazem fotografias.

#WhatsApp
São momentos que podemos valorizar oportunidades para brincadeiras, e ao contrário disso, quando estiverem presentes, valorizem a presença física e as oportunidades para diálogo, beijos, abraços com muito afeto.
A internet não pode ser substituída pelos toques e o diálogo. Pais, filhos e educadores precisam manter atenção presencial, não podemos nos prender a vídeos, jogos ou mensagens que tiram nossa atenção e ignoram delicados assuntos das pessoas ao nosso lado.
Essas ferramentas não podem ter sentido maior que navegar no acolhimento familiar, na construção da sua família e escola. Na família encontramos o melhor suporte para evoluirmos frente aos conflitos e os dramas da vida, por meio da comunicação e outros hábitos.
Família, escolas tem seus momentos ruins e bons, vale relembrar os momentos que marcaram vidas.
#Família #Escola
O que precisamos aprender é que o mundo virtual não é em si toda realidade, existem vidas além da telinha e do aparelho telefônico. Não podemos viver o dia virtualmente.
Utilize a internet para interagir com quem está longe e não próximo, aproveite quem está perto de você. O diálogo sempre foi muito saudável para acolher e promover afeto, perdoar, compreender situações de conflitos e etc.
Converse mais, ame mais quem está ao seu lado e servindo, escolas e famílias.
Espero que esse artigo ajude e oriente você, famílias, escolas, e todas as pessoas estarem cada vez mais próximo e compartilhando alegria a cada instante e não Posts.

Kátia Barbosa Rumbelsperger
Psicopedagoga

Referências:
Fagali, Eloisa Quadros_psicopedagogia institucional aplicada: aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula\Eloisa Quadros Fagali e Zélia Del Rio do Vale. Ilustrações de Francisco Forlenza’ 9 ed. Petrópolis, RJ; Vozes, 2008.
Weiss, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnostica dos problemas de aprendizagem escolar\5 ed. Rio de Janeiro DP E A, 1999.
Monereo Carles. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista\ Carlos Monereo e Isabel Solé, trad. Beatriz Afonso Neves_ Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Fermino Fernandes Sisto... (ET AL). Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar Petrópolis, RJ; Vozes, 19906.
Freire, Paulo. A psicopedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 16 edição, 1996.
Libâneo, José Carlos: Adeus professor, adeus professora? Novas exigências profissionais e profissão docente. São Paulo, Cortes, 1990.
Fernández, Alicia. A inteligência aprisionada, tradução: Iara Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

A cultura organizacional e a seleção de pessoal

Por: Marisol Bufemann
Qual é o tipo de cultura existente em sua empresa? Houve mudança na cultura da organização? O processo de seleção, assim como outros processos, modelos e políticas mudaram ou continuam iguais, mesmo depois de várias mudanças na cultura organizacional?

#culturaorganizacional
Diante de um mercado em que a competição é acirrada, as empresas precisam criar uma identidade própria, com um conjunto de valores e características que fortaleça seus negócios e sirva de diferencial competitivo. Assim, a cultura organizacional é a base para a criação de uma identidade forte e ética, voltada para as pessoas e para resultados.
No entanto, para que a empresa consiga ter uma cultura forte, é preciso entender como ela foi criada, como ele é ensinada e quais são os mecanismos e práticas usadas para a sua manutenção e/ou para mudanças.
Vale destacar, que é por meio da cultura organizacional que são definidas estratégias e políticas internas, normas de comportamento, relações profissionais, processos e padrões de trabalho, entre outros aspectos.
Entre as práticas que atuam na sustentação ou reforço da cultura, está o processo de seleção de pessoal, o qual precisa levar em consideração os valores da empresa e seu tipo de cultura, para que seja possível desenhar um processo que consiga buscar e identificar candidatos com o perfil adequado ao que se deseja. Quando existe identificação com a cultura da empresa, os candidatos conseguem facilmente se adaptar as políticas, regras e estilos de gestão adotados na organização.
Entretanto, a cultura não é estática, sendo assim, os gestores precisamos analisá-la com frequência, verificar se houve evolução, se a cultura está fraca ou forte, se ela é conservadora ou adaptativa, quais são os novos valores que ela agregou e aqueles que não são considerados mais tão importantes. E quando eu falo “gestores”, eu não me refiro apenas ao gestor de pessoas ou de recursos humanos, mas sim, a todos os líderes, incluindo diretores, gerentes, supervisores, coordenadores, chefes, entre outros, pois todos são responsáveis por gerir pessoas e pela disseminação da cultura.
Mas porque é importante fazer análise da cultura organizacional? Porque a cultura pode mudar, mas muitos processos podem continuar os mesmos, ou ainda pode acontecer de alguns métodos, modelos ou práticas de trabalho sofrerem mudanças, mas a cultura permanecer a mesma. A mudança cultural demanda tempo, mas é real e necessária, pois é preciso evoluir, melhorar ou mudar para se adaptar ao cenário de atuação. No entanto, essa mudança acontece lentamente e os membros da organização, na maioria das vezes, não percebem o que mudou ou o que é preciso mudar. Além disso, vale ressaltar que se a empresa não se preocupar com a avaliação de sua cultura, o seu estilo de liderança e modelo de gestão, as suas normas e estratégias, podem ficar comprometidos, inclusive as políticas praticadas no processo de seleção, que podem acabar determinando um perfil de pessoal que não é mais adequado a cultura existente.

Prof.ª Marisol Bufemann
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/marisolbufemann/


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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Curso Oratória com Coaching Communication São Paulo-SP

Coaching Communication São Paulo-SP


Olá amigos este final de semana 02 e 03 de Set/2017, participei do curso de Oratória com Coaching Communication, metodologia exclusiva, patenteada pela  Dra. Cristiane Romano e validada pela USP, que vai além da oratória, trazendo resultados pessoais e profissionais excelentes, com certeza vai ajudar  a alcançar seus objetivos.
O local escolhido só podia ser nas imediações da Av. Paulista, coração da cidade.
Excelente acolhida, pensada e preparada para um ótimo aproveitamento de um público seleto e muito receptivo composto por empresários, estudantes, professores e profissionais de segmentos diversos.
Evento customizado, com número de participante Limitado a 20.
Material de qualidade, de extremo bom gosto, com exercícios detalhados, e a aula é prática, interativa e dinâmica.
A Dra. Cristiane Romano com maestria, entregou em cada minuto sua experiência e seu trabalho de qualidade apurada e refinada com o tempo, com muito estudo e dedicação.
Recomendo para todos que na próxima vez compareçam!

Acesse o site agora e veja programação.


#apostila


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