Autoria:
Marisol Bufemann
A crise econômica traz inúmeras incertezas e
revela um cenário complexo para a sobrevivência das empresas. Diante disso, se
torna necessário um ajuste constante no modelo de gestão e nas estratégias de
curto e longo prazo. Isso faz com que diversas
empresas vivam em um dilema constante: Como sobreviver a esse turbilhão de incertezas
e ainda tornar a empresa competitiva e os colaboradores mais produtivos e motivados?
Sabemos que existem muitos modelos bons que
são usados para administrar uma empresa, no entanto, algumas empresas se perdem
no meio de tantas opções e acabam tentando um pouco de tudo para saber o que é
melhor, porém isso causa uma enorme confusão e nada funciona direito.
Uma modalidade que vem ajudando muito as
organizações nesses tempos de crise e incertezas, é a “AUTOGESTÃO”, pois ela proporciona
motivação e engajamento dos colaboradores e incentiva a criatividade e a
melhoria contínua, o que resulta em maior produtividade e alcance dos objetivos
organizacionais. Esse modelo pode ser incorporado a outros tipos de gestão.
A autogestão é baseada na idea de que todos
os colaboradores são capazes de administrar seus próprios processos de trabalho
sem a necessidade de intervenções por parte do gestor. Uma empresa
autogestionária precisa promover o empoderamento e a participação ativa dos
colaboradores nas ações e decisões dos negócios da organização. Para tanto, é
necessário criar políticas voltadas às novas práticas de gestão, políticas para
a redução da desigualdade salarial, introdução dos novos valores na cultura
organizacional, adaptação dos estilos de liderança e do modelo de gestão atual,
entre outros aspectos.
Mas será que é fácil implantar esse modelo de
gestão nas empresas brasileiras?
Parece fácil, mas não é bem assim, pois as
empresas brasileiras foram moldadas pelo modelo burocrático, pelo taylorismo e
fordismo, entre outros modelos que engessaram os sistemas organizacionais, e por
isso se torna mais difícil fazer com que os colaboradores se adaptem e essa nova
modalidade de gestão. Dessa forma, quando a autogestão é implementada, é preciso
ter um processo forte e contínuo de educação, treinamento e desenvolvimento das
pessoas, para poder manter o status quo.
E na sua empresa, já existe a autogestão? Ou
se não existe, é possível implementá-la? Será necessário fazer alguma adaptação
nesse modelo?
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Muito bom seu texto!!! O princípio é esse mesmo: cada unidade deve se "autogestar", com as orientações dos níveis superiores que devem estabelecer políticas, diretrizes e estabelecer planejamento tático (medio prazo) e estratégico (longo prazo).
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário Antonio. Que bom que sua empresa pratica a autogestão. O que ocorre em muitas organizações brasileiras, é a adaptação desse modelo, pois nem sempre é possível implementar todas as suas políticas, devido a nossa cultura.
ExcluirOi, Marisol! Ótimo texto. Realmente, a autogestão é uma competência em destaque nos dias de hoje. E algo fundamental para que os funcionários possam fazer essa autogestão é conhecer bem as metas e fazer uma gestão contínua delas. Parabéns pelo texto e sucesso!
ResponderExcluirOlá Meire, muito obrigada pelo seu comentário. Fiquei feliz que gostou do texto. A autogestão aliada a melhoria contínua e a qualidade total é um grande passo para a evolução das empresas brasileiras. Sucesso.
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