Conflitos
no ambiente de trabalho fazem parte do cotidiano corporativo, muitos desses
conflitos ocorrem por divergência de opiniões, sendo que muitas vezes as
opiniões divergem em função de visões diferentes entre as gerações.
Pesquisa da Câmara
Americana de Comércio (Amcham) Brasil com 80 executivos e gestores de RH de
companhias de diversos portes mostra que as empresas têm dificuldades para
gerenciar conflitos entre líderes baby boomer, X e Y:
• 75% das empresas têm
problemas de conflitos de gerações;
• 70% ainda não têm
ações para facilitar a interação entres líderes de gerações distintas;
• 39% planejam
iniciativas para melhorar o relacionamento entre esses profissionais;
• 28% têm ações que
estimulam a convivência dessas lideranças;
• 42% acreditam que o
maior desafio é integrar gestores da geração Y.
Os dois lados da moeda:
A geração “Baby
Bommers” são os nascidos após a segunda Guerra Mundial; também são chamados de
“geração do eu”, são bastante céticos e muito resistentes à mudanças. A geração
“Y”, por outro lado, querem ser respeitados e ouvidos na sua essência.
A geração “X”, também
são muito céticos, porém se adaptam com muita facilidade a mudanças e sentem
necessidade de orientação e treinamento formal para as coisas novas. Conflitam
assim, com a geração “Baby Bommers” pois gostam de mudanças e com a geração “Y”
que é mais individualista e quer as coisas à sua maneira.
A geração “Y” com sua
agilidade e capacidade de absorverem muito conteúdo que os capacita muito,
sabedores disso, não tem paciência para esperar recompensas, e o que vale pra
eles é o caminho, não se preocupam em ficar muitos anos numa empresa, construir
uma carreira numa empresa como na época da geração “Baby Boomers” e se não tem
um ambiente de desafios saudáveis não ficam na empresa.
Generations |
Tendo o conhecimento dessas diversidades e entendendo os diferentes estilos de trabalho, podemos definir em que funções cada um deles se dá melhor, permitir que as empresas tirem proveito da diversidade de experiências e atitudes e obter colaboração entre si levando a união, resolução de conflitos e melhora nos resultados. Para isso deve-se incentivar o diálogo, o trabalho em equipe e conscientizar os profissionais de que cada geração agrega um tipo de contribuição e que o mais importante é ter flexibilidade para aproveitar os benefícios dessa união.
Texto de: Engenheira Neide Teixeira
Escola da Vida e Negócios
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