Por: Ricardo Batista:
Pra começarmos aqui nossa troca de idéia, já quero usar como ponto de partida a seguinte conclusão: tudo que é diferente a princípio incomoda. Eu poderia citar diversas situações para provar isso. Vou a questão da obrigatoriedade do cinto de segurança. Na época gerou muita polemica, tudo foi um choque a princípio, porém hoje é quase uma unanimidade seu uso e ao reconhecimento da sua importância.
O fato do diferente incomodar não
necessariamente está ligado a algo negativo nele e sim em quem o rejeita! Seja
por inveja ou medo.
O
Patinho Feio é um conto de fadas do escritor dinamarquês Hans Christian
Andersen, publicado pela primeira vez em 11 de Novembro de 1843.
Longe
de mim querer distorcer esse conto que fez parte da minha infância, pelo
contrário, quero usá-lo como referência para conjecturar para expor minha
análise.
Acho pouco provável que alguém não conheça
essa obra de arte, mas se for o caso, o autor conta a história de um cisne que
foi criado em meio a patos. É pela sua diferença na fisionomia isso lhe gerou
discriminação e chacotas.
Quero tratar minha analogia como se fosse um
disco de vinil: lado A e lado B. No caso LADO CISNE e LADO PATO.
Muitas vezes na vida estamos do LADO CISNE momentos que nos sentimos deslocados, rejeitados pelos nossos entes e amigos, e não nos identificarmos com o meio onde estamos inseridos (na família, na escola, no emprego, ou outro grupo social)
O que fazer nesses momentos?
É
preciso ter fé em algo! Saber que até o "feio" pode virar um cisne.
Tem uma frase dos Racionais MC'S que eu sempre falo para mim mesmo quando algo não
vai bem... “Tenha fé porque até no lixão nasce flor”.
É preciso ter essa mente de que o período
está difícil mas tem data de validade para acabar. É como essa PANDEMIA, todos
perdemos algo: Seja alguém que faleceu ou seja nossa liberdade. Mas vai passar
e como sairemos dessa? Lembre-se, na
adversidade o “feio” virou cisne! É você?
Inúmeras espécie sofre essa metamorfose
física, para nós homo sapiens essa transformação é mais mental que física.
É mais engajamento do que a estética.
Agora vou falar com seu LADO PATO, eu nos auge
da minha maturidade confesso que já tive sim esses momentos, fui criado em uma
sociedade patriarcal que me deixou sequelas onde luto diariamente para me
limpar.
Nosso lado pato quer fazer acepção de pessoa.
Quer rotular: todos de uma segmento político
diferente do meu não presta;
Só minha religião é boa; Só meu time é bom. Isso
são pensamentos de pato que não consegue enxergar o valor no outro e a riqueza
que um ambiente com diversidade pode produzir.
Então Pato o que fazer? Tente ver o diferente
como uma oportunidade de crescimento para ti. Se desafie a conviver com pessoas
que fazem coisas que tu abomina, mas que você é maduro o suficiente para
respeita-las.
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Ricardo Batista é Professor de Matemática e Gestão
Empresarial.
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Belíssimo texto, simples direto muito esclarecedor, parabéns pelo talento professor Ricardo Batista.
ResponderExcluirGenial. Ótima colocação e excelente lição pra vida.
ResponderExcluirBelo texto! 🤝
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