Por: Natalia Marques:
O que fazer para ter
uma comunicação saudável onde se contemple os interesses de todos?
A nossa comunicação se
dá por meio das palavras e das expressões quando comunicamos os nossos desejos
e necessidades, onde existem um ou mais interlocutores, cada um com sua
história de vida, constituição física, crenças, valores, personalidade e
cognição.
O que se diz é
decodificado pelo outro conforme seus atributos pessoais, lembrando que todo
pensamento gera um sentimento, e nem sempre pode ser aquilo que o interlocutor deseja
transmitir.
Observamos que por
vezes as pessoas têm dificuldade de avaliar entre dizer o “sim” e o “não”. Para
agradar os outros, ser bem visto pela equipe, ou amigos e familiares, dizem o
“sim” para o outro dizendo o “não” para si. Um exemplo claro é estar atribulado
de tarefas urgentes e necessárias e aceitar contribuir com os outros, deixando
seus interesses e objetivos em detrimento de si. Veja, existem momentos em que
isso até é necessário, o problema é sempre fazer isso sem critérios.
Existem pessoas que dizem o “sim” quando não podem, o que se define como um comportamento de passividade, “pode deixar que termino para você, quem faz dez faz mais um”, mesmo que isso lhe cause desgaste físico e emocional.
Existem pessoas que dizem o “sim” quando não podem, o que se define como um comportamento de passividade, “pode deixar que termino para você, quem faz dez faz mais um”, mesmo que isso lhe cause desgaste físico e emocional.
Outras pessoas dizem o
“não”, com agressividade sem
critério e avaliação, “não vê que estou sobrecarregado, não tem a menor chance de
te ajudar, pede para outro”, causando um mal-estar no grupo de convívio.
O ideal é dar uma
resposta com assertividade, onde a
pessoa defende seus interesses, respeitando os outros, sem causar danos a si e
aos outros.
O comportamento
assertivo pode ser aprendido e treinado e se dá em 3 etapas:
1-
Ouvir e decodificar - Ouvir o que o outro
está dizendo ou solicitando e perceber qual o impacto disso em você, seus
sentimentos, sua disponibilidade física, sua condição objetiva para atender o
seu pedido e anseio.
2-
Ser empático – Colocar-se no lugar
do outro, entendendo como ele age e quais os motivos para lhe pedir tal coisa,
como realmente poderia lhe auxiliar.
3-
Responder – Falar de forma clara
e objetiva, ponderando o pedido e desejo do outro e a sua condição e disponibilidade
no momento para lhe apoiar ou ajudar.
Ex.: “Entendi que você está precisando de
ajuda, mas nesse momento estou com algumas prioridades que preciso concluir com
urgência, será que pode ser amanhã pela manhã, ou teria outra pessoa neste
momento com quem pode contar?” Ou “se você fizer de tal forma talvez consiga
terminar antes que eu possa ter possibilidade de te ajudar, o que pensa?”
Ex.: “Recebi a sua
solicitação, gostaria de ajudar, mas o Departamento “X” tem essa resposta,
talvez consiga de uma forma mais rápida, pois terei que acessar vários arquivos
e só conseguirei fazer isso depois que terminar as minhas prioridades”.
Dentro deste conceito, o
Líder que desenvolve uma empatia
assertiva com sua equipe precisa se importar com as pessoas ao mesmo tempo que
as confronta, criando um clima de transparência evitando distorções e
mal-entendidos.
Os feedbacks positivos
e corretivos devem ser feitos constantemente, para criar uma equipe coesa e
para atingir os objetivos e a produtividade.
“Para começar, ouça as
ideias da equipe e construa uma cultura na qual as pessoas ouçam umas às
outras” Kim Scott
A Assertividade é uma ferramenta
através da qual podemos manter um bom clima no trabalho ou na vida pessoal,
para não engolir “sapos”, respeitar e ser respeitado, atingir seus objetivos e ser
saudável e mais feliz.
#coach
#burnout
Natalia Marques
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Psicóloga / Coach /
Palestrante
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