Hoje vou falar sobre o empreendedorismo e o
medo.
Eu vi, em uma revista bem conhecida a Exame, que
45% dos brasileiros desistem de abrir um negócio próprio por medo de fracassar.
Sendo que na Nigéria este percentual é de16% (olha a discrepância de 16% para
45%). Teria os nigerianos mais coragem de empreender que os brasileiros?
Esta pesquisa sugere que os brasileiros têm
mais medo de empreender.
Por que nós temos medo de empreender?
Possivelmente porque não acreditamos no nosso potencial, na nossa verdade.
Quando você decide abrir um negócio, vender
algo ou fazer alguma coisa por conta própria, no fundo, a base de tudo isso é a
autoconfiança naquilo que você está fazendo, e um pensamento sincero e genuíno, de que aquilo é importante para as
pessoas. Não importa o nicho de pessoas. Se você cozinha bem, alguém pode
pensar: "Ah, mas vender alimentos? Não gosto". Outras pessoas pensam:
"Nossa, é tudo vender comida, ou é importantíssimo vender comida". Então
não importa o que você quer vender, sempre haverá alguém que tenha interesse
neste produto.
Às vezes, por receio ou por medo, ficamos
muito restritos a tudo isso. Então, o que quero dizer é que o medo tem um poder
enorme.
Ele é necessário na nossa vida, porque sem o
medo nós pularíamos do penhasco achando que nada aconteceria, enfrentaríamos um
leão achando que seria "sopa". Então, é bom que tenhamos medo para
que a possamos ter um equilíbrio entre oque é possível, apesar do medo e oque é
perigoso e deve ser evitado. Agora, ter medo demais é um grande problema porque
ele é um mobilizador e nos deixará parados no tempo. Quando a pessoa está muito
imbuída de medo, ela tem vontade, mas não abre seu negócio próprio ou ela já
abriu, mas não se sente tão segura de inovar, de fazer diferenças, reformas,
porque o medo está lá, segurando.
Ouvimos relatos de que muitas empresas fecham
antes de completar cinco anos, isso também vai incutindo o medo, e aí é mais
fácil pensar: "Aí não quero que isso aconteça comigo. Não quero investir
meu tempo. Eu não vou fazer algo de diferente do que eu faço."
E ficamos à mercê das notícias, do nosso medo
exagerado e não fazemos nada. Não criamos, não melhoramos... Vem à ansiedade,
porque a ansiedade é pensar demais no futuro.
"E se eu não tiver clientes?"', "e se acontecer isso e aquilo?", "prefiro não fazer". E aí, falta criatividade, não renova, não faz nada de diferente.
"E se eu não tiver clientes?"', "e se acontecer isso e aquilo?", "prefiro não fazer". E aí, falta criatividade, não renova, não faz nada de diferente.
Nessa reportagem da revista, me chamou à
atenção o que o autor (um professor da Universidade dos Estados Unidos de
Harvard) fala: "Invista na oferta e a demanda virá". Invista naquilo
que você acredita, que acha que realmente faz sentido você vender e servir, que
a demanda virá. Às vezes, as pessoas não sabem que precisam do seu produto, então
cabe a você apresentar e convencê-las da necessidade do seu produto. Não espere
a demanda, não espere as pessoas chegarem "ah, então
tem demanda eu vou fazer tal coisa", não, acredite e vá a luta, faça
aquilo que você acredita. Isso é muito importante e faz a diferença na nossa
vida.
E por último, pensa no otimismo. Por que
otimismo? Porque ele atrai parceiros e sócios capitalistas. Se você tem uma
ideia e quer colocar em frente essa ideia, seja otimista. Atraia pessoas
positivas também para o seu meio, isso é muito importante.
Então a reflexão dessa semana é esta para
você empreendedor.
By Marli Arruda
Psicóloga Empresarial, Master Coach & Palestrante
Quero ajudar você a colorir mais e
melhor os seus negócios.
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