Por: Natália Marques:
Quem chega pela primeira vez em Londres
e se depara com suas construções em cinquenta tons de marrom do mais escuro ao
bege ameno, às vezes se encontra um vermelho ou branco, mas todas se
assemelham, de tal forma que se a pessoa não tiver noção de espaço e souber
onde chegar, pode rodar perdido em sua similaridade.
A compensação vem através de seus canais
e seus inúmeros parques verdes e floridos na primavera e verão e sombrios no
outono e inverno, mas sempre aproveitados pela população e visitantes. O som das
conversas alegres de adultos e crianças preenchem os espaços, caminhando,
correndo, brincando ou fazendo piqueniques.
O céu não é tão cinza como se diz, no
verão se mantém um sol persistente, os residentes relatam que mesmo no período
mais frio (que pode ser muito frio), aparece e dá um certo alivio, mas é claro
que não se compara a nenhum país tropical.
Os seus castelos, torres, mercados,
museus e pontes contam histórias de séculos e séculos de uma sociedade. Mas
esta é só uma parte das atrações que esta cidade cosmopolita oferece, as feiras
nos domingos nos parques em um bairro mais afastado do centro, com suas
barracas de alimentos podem propiciar um café da manhã ou um almoço diferente.
Todos os domingos em algum ponto da cidade ocorre uma feira de plantas, muito
bom de se ver, por isso é importante explorar eventos fora do comum.
Um passeio pelo Rio Tamisa é algo imperdível, observar os monumentos sob outros ângulos é no mínimo curioso, mas com certeza há uma fila de espera para entrar no barco. As filas são uma constante nas diversas atrações, mas comprando os tickets antes já melhora um pouco.
Eventos musicais do clássico ao pop ocorrem, mas é necessário acompanhar para não perder uma excelente oportunidade.
Andar no ônibus de dois andares de dia
ou de noite é uma atração a parte.
Se beneficiar da excelente malha férrea
(metrô e trem) é algo que exige do usuário noção de direção, ter um bom mapa da
cidade e um celular com uma internet que não te abandone em nenhum momento.
Andar é a palavra chave, sapatos
confortáveis sempre, o tênis é o eleito número um da maioria dos transeuntes,
que se misturam de todas as cores e raças, uma diversidade infinita.
As opções de cafés, pubs e restaurantes
também são de uma diversidade a parte, para todos os bolsos, gostos e sabores.
Mas não se estendem até tarde, alguns poucos e raros se diferenciam, e oferecem
opções de diversão até a madrugada.
É claro que experimentei o "fish
and chips" e a "pie apple", acredito que hoje é mais mito do que
realidade, pois há uma diversidade de lanches é pratos oferecidos em todos os
cardápios.
Algo que aprendi foi olhar os gastos com
números absolutos, porque se fizer a conversão a todo momento, posso deixar de
ser feliz e não aproveitar o que a cidade oferece. Um exemplo é que um bom café
da manhã tem um valor igual a São Paulo, mas sem conversão.
Depois de dois anos de pandemia, trabalhando muito e respeitando as normas de segurança, o cansaço havia tomado conta de mim.
Poder realizar essa viagem me permitiu
observar uma sociedade mais respeitosa com o seu cidadão onde não faltam
possibilidades para terem uma vida digna.
É claro que existem problemas, o
perfeito não existe, mas o que vi e vivi foi muito bom, e isso justifica a
busca de pessoas de etnias diferentes que vivem nesta cidade, desfrutando de
coisas que não teriam em sua origem.
Em breve volto à minha realidade, mas gratificada com a experiência que vivi aqui, sem dúvida sempre melhor do que cheguei.
Natalia Marques -
Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante
Especialista na
Psicoterapia na Abordagem Resiliente
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e Blog www.nataliamantunes.com.br
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