Por: Natália Marques:
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) o estresse atingi
90% da população, é o grande responsável pelo aumento da incidência de doenças
afetivo emocionais (Depressão, Ansiedade, Fobias, Síndrome do Pânico e Síndrome
de Burnout), físicas (Cardiopatias, Diabetes, Câncer...), bem como
comportamentais (utilização de Álcool e Drogas – licitas e ilícitas).
Esse grande vilão na verdade tem por obrigação proteger o homem
como o sistema imunológico. Desde o tempo das cavernas o homem se deparava com
os elementos estressores. O estresse cumulativo e crônico leva a um
comprometimento neuropsicofisiológico e consequentemente a um rebaixamento do
sistema imunológico.
No decorrer da história da humanidade, o homem ser ilimitado em
suas potencialidades de conhecimento, foi criando sistemas cada vez mais
complexos e rápidos, aos quais se submete, mas nem sempre o seu organismo suporta
a carga advinda deles.
Como não podemos fugir e precisamos enfrentar nossos compromissos
e obrigações, diante dos estressores do dia a dia, que podem ser positivos ou
negativos, o nosso organismo vai disponibilizando cargas de hormônios para nos
manter habilitados para continuarmos a nossa jornada.
Com a Pandemia, o relato de horas trabalhadas além do expediente
normal aumentou e muito, estudos preliminares da OMS (Organização Mundial de
Saúde) considera que no Brasil 4% dos profissionais estão expostos a 55 horas
semanais, alguns países chegam a atingir cerca de 33% de sua população.
Verificou-se também uma ocorrência de risco maior de AVC (acidente vascular
cerebral) e 17% mais de morrer por doenças cárdicas, em comparação com jornada
de 35 a 40 semanais.
Na Pandemia, o número de horas extras aumentou (muitas vezes sem
remuneração), substituindo as oportunidades de lazer, convívio social e
familiar.
O estresse é cumulativo, segundo dados da OIT (Organização
Internacional do Trabalho), os adoecimentos e mortes, podem acontecer na
meia-idade ou mais velhos, ou seja, muito tempo depois dos excessos de horas
trabalhadas.
O auto turnover e afastamentos por motivos de saúde, tem levado
algumas empresas a rever seus protocolos de trabalho, gerando maior
possibilidade de um ambiente mais saudável, mas muitas ainda não se deram conta
do quanto isso prejudica a própria saúde e produtividade dos seus
profissionais.
Não deixe o sinal de alerta acender, seja o protagonista de sua
estória e de sua vida, aprenda a colocar limites, a dizer o “Sim” e o “Não” de
forma assertiva, para não ter consequência mais sérias, prevenir a sua saúde é
menos custoso do que curar.
A atividade física é fundamental para recarregar as energias e
promover a descarga de hormônios positivos; incluir a Meditação tradicional ou
Mindfulness como uma prática diária é uma sugestão.
“O estresse não é o mal do
século. O mal do século é não saber administrá-lo” tenho que concordar com a
Leila Navarro, mas para isso é necessário autoconhecimento e resiliência.
Natalia
Marques - Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante
Especialista
na Psicoterapia na Abordagem Resiliente
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